Artigos
Saúde mental assume novo papel estratégico nas empresas
Multimídia
Ex-presidente da CMS, deputado Paulo Câmara defende protagonismo do Legislativo em discussão do PDDU
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
leilao de arroz
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou nesta quarta-feira (3) que o Brasil não deve realizar novos leilões para importar arroz, pelo menos por enquanto. A declaração foi feita em entrevista ao Em Ponto, na Globonews, nesta manhã.
A possibilidade de um possível leilão de arroz chegou durante o mês de maio, quando o Rio Grande do Sul foi devastado por enchentes e o governo federal afirmou que faria leilões para adquirir arroz de outros países, já que o estado responde por 70% da produção.
Na ocasião, o RS já tinha colhido 80% da safra. Segundo publicação do G1, as associações do setor apontaram a necessidade de trazer o produto de fora. Porém, o governo seguiu com a decisão de importar, mas teve suas tentativas frustradas.
O primeiro leilão, marcado para o dia 21 de maio, foi suspenso. Já o último, que aconteceu no dia 6 junho, foi anulado pelo governo federal após indícios de incapacidade técnica e financeira de algumas empresas vencedoras.
Portaria publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (12) traz a exoneração do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller. A saída dele é resultado da crise envolvendo o leilão público para a importação de arroz.
Durante coletiva na terça (11), o titular da pasta, ministro Carlos Fávaro, afirmou que Geller havia colocado o cargo à disposição. Entretanto, o documento publicado hoje diz somente que a Casa Civil resolveu “exonerar”, sem o termo “a pedido”.
De uma forma ou de outra, a suspeita de conflito de interesse fez com que a situação acabasse em demissão. Empresas de um ex-assessor do secretário intermediaram a compra do cereal no leilão, em caso foi revelado pelo portal Agrolink. Além disso, o ex-assessor foi sócio do filho de Geller. As informações são do Metrópoles.
Fávaro, na coletiva, explicou que foi procurado pelo próprio Geller. "Ele fez uma ponderação que quando o filho dele estabeleceu sociedade com esta corretora de Mato Grosso, ele não era secretário de política agrícola e, portanto, não tinha conflito ali", disse.
"Essa empresa não está operando, não participou do leilão, não há fato que desabone ou gere qualquer tipo de suspeita, mas gerou transtorno e ele colocou o cargo à disposição. E eu aceitei. Ele pediu demissão e eu aceitei", continuou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Flávio Bolsonaro
"Uma parte da imprensa, que já tem má vontade com a gente e adora defender traficante de drogas, inventa que eu estou defendendo que se taque bombas na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Eu fico revoltado com essa defesa de traficantes, porque eu sei que é o dinheiro desses caras que é usado para comprar a pistola que vão apontar para a nossa cabeça no sinal de trânsito para ser assaltado no Rio de Janeiro".
Disse o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao reagir às críticas recebidas após publicar, na véspera, uma mensagem no X (antigo Twitter) sugerindo que os Estados Unidos realizassem ataques a barcos de traficantes no Rio de Janeiro.