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leandro almada
O delegado Leandro Almada, superintendente da Polícia Federal na Bahia nas eleições, afirmou em depoimento que o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, solicitou reforço do policiamento nas ruas de municípios da Bahia durante o segundo turno das eleições de 2022. Segundo Almada, Torres realizou a solicitação sob a alegação de que ocorreu uma “anormalidade na compra de votos” no dia 30 de outubro de 2022, no dia da votação.
De acordo com o “O Globo”, o ex-chefe da PF foi questionado pelos investigadores se recebeu alguma orientação quanto às localidades onde deveria reforçar o policiamento. Almada teria respondido que houve uma indicação das cidades que deveriam receber o maior fluxo de efetivos, mas não informou quais seriam durante o depoimento.
O delegado contou também que recebeu uma “sugestão” para que a PF atuasse em conjunto com a PRF na data do segundo turno, o que ele avaliou como “inadequado” e, por isso, acabou não executando.
O delegado Almada foi ouvido no inquérito porque, cinco dias antes do segundo turno, ele recebeu uma visita de última hora de Anderson Torres e do ex-diretor-geral da PF, Márcio Nunes.
A investigação foi aberta após a maior parte das blitzes ter sido registrada na região Nordeste, onde o presidente Luiz Inácio Lula da SIlva (PT) apresentava maior vantagem em relação a Jair Bolsonaro (PL). Na Bahia, o petista teve 69,7% dos votos no primeiro turno, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro ficou com 24,3%.
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Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).