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leandra guedes
A prefeita de Ituiutaba, em Minas Gerais, Leandra Guedes acionou a Justiça contra o ex-namorado, o deputado federal André Janones (Avante-MG), por chantagens envolvendo fotos e vídeos íntimos, tirados sem seu consentimento. O processo, aberto em dezembro de 2024, corre em segredo de Justiça e a gestora alega que ele exigiu a demissão de secretários e mais influência em seu mandato para não vazar o conteúdo.
A informação divulgada pelo jornal Metrópoles. Informações apontam que a prefeita solicitou uma medida protetiva contra o deputado, com quem se relacionou entre 2014 e 2018. A liminar foi concedida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) e conforme o documento, Janones não pode se aproximar de Leandra ou manter contato com ela.
Antes de sua eleição, Leandra chegou a atuar no gabinete do legislador, mesmo após o fim da relação. O cenário pacífico mudou após a prefeita anunciar publicamente que estava com um novo parceiro. Informações apontam que as eleições da prefeita foram marcadas por ameaças de Janones e após sua eleição, ele teria enviado as fotografias íntimas para secretários e exigido demissões de pessoas de sua confiança, alegando que ela só teria sido eleita por conta do capital político dele.
O rompimento veio em dezembro e a notificação judicial chegou no dia do Natal. Na posse, Leandra Guedes discursou sobre o afastamento dos dois, sem citar os motivos.
Conforme informações do jornal O Globo, em fevereiro deste ano, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o arquivamento de uma ação que investigava desvio de emendas parlamentares para Ituiutaba. Antes de Janones fazer um acordo de não persecução penal no caso das rachadinhas, a Polícia Federal afirmou que parte do dinheiro poderia ter sido usado na campanha de sua ex, ainda em 2020.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).