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Artigos

Alex Bastos
O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva
Foto: Acervo pessoal

O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva

Nos últimos anos, tem-se debatido amplamente a suposta redução do número de jumentos no Nordeste brasileiro. Contudo, não há estudos científicos recentes nem levantamentos oficiais capazes de confirmar, com precisão, se essa diminuição realmente ocorreu, tampouco em que proporção. A ausência de estatísticas atualizadas e confiáveis impede afirmar se a população de asininos cresceu, estabilizou-se ou reduziu nos últimos anos, bem como estabelecer uma relação direta entre essa dinâmica e a reabertura dos frigoríficos de abate regulamentado, que seguem a legislação vigente e atendem às exigências do mercado internacional.

Multimídia

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), avaliou as críticas relacionadas a fragilidade do sistema de logística e escoamento de produtos e serviços na Bahia. Durante entrevista no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o gestor afirmou que “toda a crítica é construtiva”, porém destacou que a falta de investimento nacional atrasaram a evolução estadual neste sentido.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

lea t

"Se não abrir as portas, vamos criar outras coisas", diz Lea T sobre diversidade no mundo da moda
Foto: Bahia Notícias

Dona de uma carreira internacional como modelo, mas também de uma trajetória na criação de moda, Lea T comemorou, no último dia 19 de fevereiro, um domingo de Carnaval, 41 anos. Curtindo a folia no Camarote Expresso 2222, no circuito Barra-Ondina, a profissional conversou com o Bahia Notícias e contou detalhes sobre sua trajetória na área. 

 

Nascida em Belo Horizonte (MG), sua primeira incursão, aquela que a introduziu no mundo fashion, foi ao lado do estilista Ricardo Tisci. Junto do italiano, Lea elaborou suas primeiras peças. "Ele foi me ensinando esse trabalho. Depois eu comecei a modelar, a carreira de modelo foi full time e acabei não conseguindo fazer os dois", relembrou.

 

Lea conta que sua entrada nesse espaço não foi tão fácil quanto se pensa e que, no decorrer do percurso, fez muitas concessões e negociações - aos quais ela concordou chamar de "micro-pactos". "[Fiz] micro-pactos e pactos gigantes", admitiu a modelo mineira, revelando também que na época, há 12 anos, o ambiente era muito hostil para aqueles que, assim como ela, divergiam do padrão normativo de sexualidade, raça e gênero.

 

"Era difícil aquela negociação, era muito violenta. A gente tinha realmente que aceitar tudo, não tinha como você dizer não", pontuou, contando que ela teve que elaborar uma visão estratégica, a fim de "tentar hackear aquele sistema". 

 

Na avaliação de Lea, nos dias atuais, "as coisas estão um pouco mais sutis, veladas". "Nós não somos blocos, sabemos que existe, que a mudança não foi tanta, mas hoje a gente consegue ter uma negociação menos violenta. Hoje, inclusive, a gente consegue falar que a gente não quer mais negociar sobre", destacou.

 

O espaço diminuto que tinha, atribuiu a entrevistada, não permitia a ela um sentimento de segurança ou um ambiente de trocas. Segundo ela, não havia naquele contexto travestis, pessoas transgêneras e transsexuais nas passarelas, na criação de moda ou nos outros eixos que compõem o extenso universo do qual faz parte.

 

"Errei muito. Aceitei muitos pactos que hoje, voltando atrás, eu não sei se teria feito. Mas é constante, a gente continua fazendo. É violento falar sobre isso, acho que é porque a gente ainda está nessa elaboração", considerou, afirmando que esse esforço é "cansativo", mas os impedimentos também são estratégicos.

 

Na visão de Lea, existe uma tradição na moda ocidental que é caracterizada pela apropriação do que é produzido por outras culturas, sobretudo as que entendem as vestes e outros produtos como expressão. E essa lógica, no entendimento dela, está relacionada com a maneira como esse espaço é de difícil acesso.

 

O itinerário que tem percorrido, apesar de cansativo, parte de um esforço de elaboração coletiva, interpretou a modelo durante o bate-papo com o Bahia Notícias. "Eu consegui, cansando muitas vezes, errando muitas vezes. Eram matas fechadas. Então a gente foi elaborando junto, não fui sozinha, fomos nós juntos. As que vieram antes me seguravam, principalmente as travestis e as pessoas transsexuais", disse.

 

Tia de quatro crianças, ela afirmou que não vislumbra uma realidade que impunha aos sujeitos, especialmente às crianças, violências como as que viveu. 

 

Embora saiba da importância dos pactos que admitiu ter feito no percurso, Lea T falou sobre como, em algumas instâncias, eles precisam ser desconstruídos e nem sempre são construtivos. "Porque a coisa mais importante é a gente conseguir se permitir ser contraditório. No momento em que a gente puder falar uma coisa e depois de cinco minutos falar outra totalmente diferente, vamos ser livres, seremos pessoas", salientou.

 

Nos momentos finais da entrevista, ela se assumiu pessimista e disse que tem tentado ser positiva ao pensar no que está por vir. "Se a moda não abrir as portas para a gente, vamos criar outras coisas, porque não é mais sobre eles, é sobre a gente", finalizou.

Modelo transexual diz que é discriminada por estilistas gays
Apontada como a grande aposta para 2012, a modelo transexual Carol Marra estampou várias páginas da revista “Quem” e da “Istoé Gente”, da qual foi capa. Em entrevista às publicações, ela fala sobre moda transgênero, que tem dado destaque a nomes como o da brasileira Lea T e do sérvio Andrej Pejic. Segundo Carol, apesar da crescente abertura para transexuais nas passarelas, o mundo da moda ainda não se livrou dos preconceitos. Ela chega a afirmar que a discriminação existe principalmente entre profissionais gays. “Sabe o que acontece e eu não entendo? Tem muitos estilistas que dizem não querer travesti no casting. Por quê? Acho lamentável, ainda mais vindo deles que são, em sua grande maioria, todos gays”, desabafou.
 
“A luta deles é a mesma que a minha. Eles passam por tudo o que eu passei também. É uma pena me virarem as costas ao invés de juntos lutarmos por um mundo sem preconceitos”. 
 
Sobre as comparações com a modelo Lea T, que foi umas das percussoras da moda transgênero, a top diz que não se sente incomodada, mas faz questão ressaltar que a primeira modelo transexual foi Roberta Close, nos anos 80. “Adoro a Lea, ela é incrível, uma referência. Só que ela é mais andrógina, eu sou mais feminina. A pioneira, na verdade, foi a Roberta”, defendeu.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Sabe como os pais fingem que não têm um filho preferido? A mesma coisa acontece com os políticos. E vale tanto do lado do Soberano quanto do Cacique. Mas tem gente que corre o risco de perder o lugar. Fica de olho, DuBicho. Já a equipe do Bonitinho não sei se está muito satisfeita com o chefe. Enquanto isso, o Ferragamo é que parece que não gosta de si mesmo... Ou gosta demais, vai saber. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Jerônimo Rodrigues

Jerônimo Rodrigues
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora". 

 

Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.

Podcast

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia

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O Projeto Prisma recebe, nesta segunda-feira (7), João Roma. Ex-ministro da Cidadania, ex-deputado federal e atual presidente estadual do PL na Bahia, ele será entrevistado ao vivo, a partir das 16h, com transmissão no YouTube do Bahia Notícias.

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