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Artigos

Alex Bastos
O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva
Foto: Acervo pessoal

O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva

Nos últimos anos, tem-se debatido amplamente a suposta redução do número de jumentos no Nordeste brasileiro. Contudo, não há estudos científicos recentes nem levantamentos oficiais capazes de confirmar, com precisão, se essa diminuição realmente ocorreu, tampouco em que proporção. A ausência de estatísticas atualizadas e confiáveis impede afirmar se a população de asininos cresceu, estabilizou-se ou reduziu nos últimos anos, bem como estabelecer uma relação direta entre essa dinâmica e a reabertura dos frigoríficos de abate regulamentado, que seguem a legislação vigente e atendem às exigências do mercado internacional.

Multimídia

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), avaliou as críticas relacionadas a fragilidade do sistema de logística e escoamento de produtos e serviços na Bahia. Durante entrevista no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o gestor afirmou que “toda a crítica é construtiva”, porém destacou que a falta de investimento nacional atrasaram a evolução estadual neste sentido.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

lalesca moreira

Advogada Lalesca Moreira relata desafios e resistência no exercício da profissão
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícas

A presença de símbolos religiosos de matriz africana, como vestes brancas, colares sagrados e cabeça coberta, ainda são alvos de preconceito em muitos espaços sociais, inclusive no campo jurídico. É o que relata a advogada criminalista Lalesca Moreira, baiana, pós-graduada em Direito Penal e Processo Penal, que carrega na sua atuação profissional a força da ancestralidade e da fé no Candomblé.

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, Lalesca contou como sua identidade religiosa impacta sua rotina pessoal e profissional, especialmente após sua iniciação no culto de matriz africana. “Eu já mostrava minha rotina como advogada criminalista. Quando fui iniciada, continuei mostrando, mas os olhares já não eram os mesmos”, relata.

 

Vestir branco, cobrir a cabeça e evitar determinados ambientes faz parte das restrições de seu resguardo religioso, um período de um ano após o rito de iniciação. Ainda assim, ela jamais pensou em abrir mão de sua fé para evitar conflitos ou críticas. “A minha fé é algo inegociável. Jamais deixaria de trabalhar por estar no período de resguardo ou deixaria de cumprir o resguardo por conta do trabalho.”

 

Clique aqui e leia a entrevista completa.

Advogada rebate racismo religioso por visual adotado em audiências
Foto: Reprodução / Redes Sociais

A advogada Lalesca Moreira passou pela iniciação religiosa no candomblé em julho de 2024 e, desde então, este branco todos os dias e usa um ojá, turbante feito com tecido branco para cobrir sua cabeça, inclusive em compromissos profissionais, como audiências e visitas a delegacias.

 

Os trajes religiosos da advogada foram alvo de críticas nas redes sociais. Ela compartilha informações sobre direito criminal, área de atuação. 

 

De acordo com a Marie Clarie, Lalesca foi comparada a uma “baiana do acarajé” e teve seu ojá chamado de “lençol na cabeça”. Muitas pessoas perguntaram porque ela estava vestida daquele jeito e algumas chegaram a dizer que ela estava fantasiada.

 

 

 

No começo ela respondia normalmente e explicava que estava em um período de resguardo religioso, mas logo começou a perceber que alguns desses comentários tinham um tom maldoso e, por esse motivo, decidiu rebater estes comentários por sugestão de seu sócio.

 

Além das roupas brancas e do ojá, Lalesca usa diariamente outros itens religiosos, como a umbigueira, o contra-egum e o fio de contas. 

 

A advogada contou que já enfrentou situações de racismo religioso fora das redes sociais também. Ela lembra um dia que foi a uma delegacia de homicídios atender um cliente. Chegando lá, ela e o sócio se apresentaram como advogados e aguardaram a liberação, mas quando o investigador disse que os advogados poderiam entrar, foi barrada. Mesmo já tendo comprovado que era advogada, enquanto seu sócio não foi parado.

 

De acordo com Lalesca, antes de sua iniciação, quando não usava branco e nem adereços religiosos no dia a dia, sofria preconceito por ser uma mulher negra e jovem atuando no direito criminal, porém este preconceito era mais velado.

 

Aos que questionam nas redes sociais se as vestimentas são permitidas em audiências, a advogada explica que OAB da Bahia diz apenas que, quando em audiência, advogados poderão falar na tribuna usando “traje civil completo” e as vestes talares, ou seja, a beca preta própria para audiências.

 

Em abril de 2024, o Supremo Tribunal Federal decidiu que é constitucional o uso de vestuário religioso em fotos de documentos oficiais, desde que não impeça a identificação individual.

 

Também no ano passado, a Comissão de Educação e Cultura do Senado analisou um projeto de lei que propõe incluir no Estatuto da Advocacia e no Código de Processo Civil normas específicas que deixem claro que advogados adeptos de religiões de matriz africana, afro-ameríndia ou judaica possam exercer suas funções usando trajes religiosos.

 

A proposta surgiu depois que o advogado Gustavo Coutinho foi impedido de fazer uma sustentação oral no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), em Brasília, por usar trajes típicos do candomblé.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Sabe como os pais fingem que não têm um filho preferido? A mesma coisa acontece com os políticos. E vale tanto do lado do Soberano quanto do Cacique. Mas tem gente que corre o risco de perder o lugar. Fica de olho, DuBicho. Já a equipe do Bonitinho não sei se está muito satisfeita com o chefe. Enquanto isso, o Ferragamo é que parece que não gosta de si mesmo... Ou gosta demais, vai saber. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Jerônimo Rodrigues

Jerônimo Rodrigues
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora". 

 

Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.

Podcast

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia
O Projeto Prisma recebe, nesta segunda-feira (7), João Roma. Ex-ministro da Cidadania, ex-deputado federal e atual presidente estadual do PL na Bahia, ele será entrevistado ao vivo, a partir das 16h, com transmissão no YouTube do Bahia Notícias.

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