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O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, voltou a declarar neste sábado (7) que o partido está pronto para apoiar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em uma possível candidatura ao Palácio do Planalto em 2026. A afirmação foi feita durante um evento realizado pelo grupo Esfera Brasil, no Guarujá (SP).
"Todos sabem que Tarcísio é candidato à reeleição. Se não fosse, teria o apoio do PSD para a Presidência da República", disse Kassab, que atualmente ocupa o cargo de secretário de Governo e Relações Institucionais da gestão paulista.
A sinalização de apoio ao governador não é inédita. Em abril, Kassab já havia destacado que Tarcísio é o nome preferencial da legenda para disputar o comando do Executivo federal. Na ocasião, chegou a afirmar que, caso ele entre na corrida presidencial, a centro-direita não deve lançar outro nome.
Apesar da preferência por Tarcísio, Kassab mencionou que o PSD mantém outras opções caso o governador decida disputar a reeleição em São Paulo. Entre os cotados, estão os governadores Ratinho Junior (Paraná), que já atua como pré-candidato, e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), citado como alternativa mais recente dentro da legenda.
O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), negocia uma estratégia para garantir o apoio formal do PSD, partido comandado por Gilberto Kassab, ao requerimento de urgência do projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
A articulação, conduzida por Sóstenes em conjunto com o líder do PSD na Casa, o deputado baiano Antonio Brito, prevê que um dos vice-líderes do partido, com inclinação bolsonarista, assine o pedido de urgência.
O nome escolhido para essa tarefa é o do deputado Reinhold Stephanes Junior (PR), considerado um dos mais alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro dentro da legenda.
A movimentação busca reduzir a pressão que Kassab vem sofrendo tanto do Palácio do Planalto quanto do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o PSD não apoie iniciativas ligadas ao projeto de anistia.
O ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito que investiga a tentativa de golpe, passou a ter um novo elemento para pressionar Kassab. No último dia 19 de março, Moraes determinou que uma investigação contra o presidente do PSD, por suspeitas de corrupção passiva, caixa dois e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato, fosse remetida da primeira instância de volta ao Supremo.
As informações são do Metrópoles.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve um almoço, na última segunda-feira (14), com Gilberto Kassab, presidente do PSD, partido com mais cadeiras no Senado, para discutir projeto de lei para anistia aos presos do ato antidemocrático do 8 de janeiro. O encontro entre os dois aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
Os apoiadores do ex-presidente têm acreditado em uma possibilidade de aprovação da PL, após declaração de Hugo Motta (Republicanos-PB) que atos de 8 de janeiro foram apenas "graves", mas não eram "criminosos". Com o apoio do presidente do PSD e seus aliados na Câmara, o Projeto de Lei da Anistia, caso pautado, haveria maior chance de aprovação.
Por outro lado, Gilberto Kassab também necessita do apoio de Bolsonaro, para que ele possa ser vice-governador de São Paulo, em uma chapa de reeleição encabeçada por Tarcísio de Freitas (Republicanos), nas eleições de 2026.
Segundo informações, Kassab deu ouvidos às argumentações de Bolsonaro, mas o presidente do PSD optou por esperar até o último momento para fazer um possível posicionamento sobre o tema, devido a uma possível formalização de uma denúncia que será feita pela Procuradoria-Geral da República contra Jair Bolsonaro, por conta da tentativa de golpe em 2022.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não decidiu se vai realizar uma reforma ministerial em seu governo, e não conversou ainda com a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), sobre eventual entrada dela em alguma pasta na Esplanada. A certeza foi dada pelo próprio presidente Lula, durante entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (30) no Palácio do Planalto.
Lula respondeu a uma pergunta da imprensa sobre mudanças em seu ministério a partir do mês de fevereiro, e quem ele poderia tirar para possíveis entradas de Gleisi Hoffmann, além do deputado Arthur Lira (PP-AL) e do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
O presidente não confirmou qualquer mudança, elogiou o seu ministério atual, e disse que a imprensa será a primeira a saber caso ele promova alguma troca de ministro, como, por exemplo, da deputada Gleisi, cotada para assumir a secretaria-geral da Presidência da República.
“A companheira Gleisi já foi chefe da Casa Civil do governo Dilma. Eu estava preso e fui um dos responsáveis que ela virasse presidente do nosso partido. A Gleisi é um quadro muito refinado, politicamente tem pouca gente nesse país mais refinado que a Gleisi. O pessoal dizia que ela era muito radical para ser presidente do PT, mas pra ser presidente do PT tem que falar a linguagem do PT. Então ela tem condições de ser ministra em muitos cargos. Até agora não tem nada definido, eu não conversei com ela, ela não conversou comigo, eu ainda não sentei pra decidir se vou trocar ou não alguns ministros, agora vocês podem ter certeza que o dia que eu trocar, vocês saberão de primeira mão”, disse Lula.
Em outro momento da entrevista, Lula disse ter dado risadas da declaração do ex-ministro Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, que afirmou que, se a eleição presidencial ocorresse hoje, o petista não seria reeleito.
“Comecei a rir [da crítica]. Ele disse que, se a eleição fosse hoje, eu perderia, mas olhei no calendário e vi que a eleição é só daqui a dois anos, então fiquei despreocupado“, disse Lula aos jornalistas.
Durante participação em um evento empresarial nesta quarta (29), Kassab reconheceu a força política de Lula, mas afirmou que “se fosse hoje, o PT não estaria na condição de favorito. Eles perderiam a eleição”. As críticas mais contundentes de Kassab foram direcionadas à política econômica do governo, personificada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
“Haddad não consegue se impor no governo. Um ministro da economia fraco é sempre um péssimo indicativo”, disse o presidente do PSD.
Para Lula, Kassab foi “injusto” com um “ministro extraordinário”. Para o presidente, não há margem para criticar um trabalho que, diante de um “Congresso desfavorável”, conseguiu aprovar a PEC da Transição, o arcabouço fiscal e a aprovação da reforma tributária.
“Só por isso Haddad deveria ser elogiado pelo Kassab”, concluiu o presidente Lula.
O presidente do PSD e secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou, nesta quarta-feira (29), em São Paulo, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um forte candidato à reeleição em 2026, mas que não sairia vencedor se o pleito ocorresse hoje.
A declaração foi dada em um painel do Latin America Investment Conference, que ocorre na capital paulista. “Se fosse hoje, o PT não estaria na condição de favorito”, afirmou o ex-prefeito da cidade. “Os partidos de centro estão criando uma alternativa para 2026”, completou, fazendo uma referência ao próprio partido.
O PSD, considerado parte do ‘centrão’ tem buscado se mostrar como uma opção forte à recente polarização esquerda-direita. O partido, no entanto, orbita entre ambos espectros políticos com facilidade, compondo o governo Lula, em Ministérios, e o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, apoiado por Jair Bolsonaro (PL).
Kassab salientou a sua preocupação com os rumos da economia do país, criticando a condução do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Não vejo articulação para reverter a piora no cenário. Não vejo hoje uma marca boa”, afirmou o político, completando: “Um ministro da economia fraco é sempre um péssimo indicativo”.
NOMES DO FUTURO
O fundador do PSD ainda afirmou que Tarcísio seria um forte candidato, mas que deve priorizar se reeleger em São Paulo. Kassab ainda mencionou como nomes que considera fortes para o pleito de 2026, o de Ratinho Jr. e o do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).
Kassab ainda apontou nomes que acredita que podem vir a ser grandes na política em um futuro próximo, como o do próprio Tarcísio, o do prefeito de Recife (Pernambuco), João Campos (PSB), o de Florianópolis (Santa Catarina), Topázio Neto (PSD) e o de Belho Horizonte (Minas Gerais), Fuad Noman (PSD).
Lideranças do PSD têm afirmado que o partido só vai apoiar oficialmente a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caso ele apoie o deputado baiano Antonio Brito (PSD) para a presidência da Câmara.
Segundo informações do site Metrópoles, nos últimos dias o Planalto iniciou uma operação para convencer o presidente da sigla, Gilberto Kassab, a endossar o projeto de um eventual "Lula 4".
A cúpula do partido, no entanto, teria apontado "falta de reciprocidade". No entendimento das lideranças, o presidente precisa "oficializar o casamento" e sinalizar apoio a Brito se quiser garantir um apoio de Kassab e seus prefeitos na próxima eleição.
Caso contrário, a sigla deve repetir a postura de 2022 e liberar os filiados para apoiar ou não o petista.
Antes adversários, os baianos Elmar Nascimento e Antonio Brito fecharam uma aliança no momento em que o presidente Arthur Lira (PP) decidiu apoiar o deputado Hugo Motta (Republicanos).
O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, se reuniu com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e manteve a candidatura de Antônio Brito (PSD) à presidência da Câmara dos Deputados. De acordo com informações da Folha de São Paulo, a intenção do petista era criar um consenso em torno do nome do presidente do Republicanos, o deputado Marcos Pereira (Republicanos). O encontro ocorreu nesta terça-feira (3).
No encontro, Kassab repetiu a Lula o que havia dito na semana anterior a Marcos Pereira. Na ocasião, o líder do PSD havia afirmado que não tinha razão para seu deputado sair da briga, já que o considera competitivo.
A conversa de Kassab com Lula ocorreu num contexto em que petistas avaliam que a melhor costura para a sucessão na Câmara é em torno de Pereira.
Segundo relatos de duas pessoas próximas de Lira e uma de Lula, Kassab deixou em aberto a possibilidade de abrir mão do candidato para unificar em torno de uma candidatura mais adiante. Essa hipótese animou petistas, que ainda trabalham por um nome de consenso.
A eleição para a presidência da Câmara ocorre em fevereiro de 2025, e Lira não pode se reeleger. Hoje, são candidatos, além de Brito e Pereira, os líderes Elmar Nascimento (União Brasil) e Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.