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karina salles
Os professores da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) declararam o fim da greve da categoria após aceitarem um acordo com o governo do estado. A finalização da paralisação vem após os professores da instituição realizarem uma assembleia-geral nesta quarta-feira (16), aprovando o fim da greve por 97 favoráveis a 17 contrários. A interrupção dos trabalhos durou 20 dias.
Em entrevista ao Bahia Notícias, a coordenadora da Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), Karina Salles afirmou que a categoria aceitou a proposta de reajuste salarial do governo, que anteriormente havia sido recusada, em uma recomposição de 13,83%. Contudo, a professora sinalizou que a categoria também conquistou outros avanços.
Entre os fatores apontados, ela destacou a aprovação da itinerância docente e o avanço da promoção docente. Salles também indicou que as discussões em torno da insalubridade dos professores seguem em discussão com o governo.
“Temos uma lista grande de professores, nesse momento temos 176 professores na lista buscando promoção docente de uma classe para outra. O governo se comprometeu a apresentar os procedimentos para o próximo ano considerando aspectos desse compromisso, que é desvincular vaga e classe. E quais serão os dispositivos para que haja uma diminuição dessa fila."
“A aprovação do pró-itinerante é um fator porque atende uma realidade que é específica da Uneb, é um elemento dessa luta que foi coletiva. Considerando os avanços, o governo afirmou que não conseguiu propor um reajuste maior do que o oferecido, então nós vamos assinar esse reajuste junto com as outras ADs”, completou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).