Artigos
Setembro triste e amarelo
Multimídia
Presidente do TCE-BA explica imbróglio envolvendo vaga de conselheiro aberta após morte de Pedro Lino
Entrevistas
Diretor do FIDA/ONU no Brasil reforça parcerias na Bahia para geração de emprego e renda no campo
jorge guaranho
O assassino do tesoureiro do PT, Jorge Guaranho, é levado para prisão após decisão do desembargador Gamaliel Seme Scaff de "imediata condução" do homem ao Complexo Médico Penal, em Pinhais, onde ele passa a cumprir a pena de 20 anos. O homem se encontrava em prisão domiciliar.
A decisão do desembargador foi tomada após o homem passar por uma reavaliação medica em 27 de fevereiro, após a defesa do assassino argumentar que ele não teria condições de cumprir pena em regime fechado por necessidades médicas.
A avaliação do Instituto Médico-Legal (IML), de Curitiba, deu credibilidade para decisão do desembargador, na última quinta-feira (13), do condenado "possuir totais condições de prestar assistência ao paciente".
Jorge Guaranho, segundo Ministério Público do Paraná (MP-PR), já se encontra no complexo pena, nesta sexta-feira (14).
A decisão cabe recurso e, em nota, segundo o portal G1, a defesa "segue confiante de que o Tribunal de Justiça revisará essa decisão".
O ex-policial penal Jorge Guaranho, de 40 anos, foi condenado pelo assassinato de Marcelo Arruda, em pleno aniversário de 50 anos da vítima, por 20 anos de prisão em regime fechado. o caso aconteceu em Foz do Iguaçu, no Paraná, e, de acordo com as investigações, teve motivações políticas: Guaranho é autodeclarado bolsonaristas e Arruda era ligado ao PT.
Após a decisão tomada por júri popular, formado por quatro mulheres e três homens, a juíza Michelle Pacheco Cintra Stadler, da 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri de Curitiba, confirmou a condenação.
Entre os crimes avaliados pelo júri, o bolsonaristas foi sentenciado por perigo comum, fazendo disparos de uma arma em um ambiente com outras pessoas, e por homicídio duplamente qualificado.
Vale lembrar que o ex-policial invadiu a festa do militante petista, que comemorava 50 anos do homem, em um salão de festa em um clube e foi provocar o aniversariante. A vítima gritou "Bolsonaro na cadeia" e, após acalorada discussão, Arruda teria jogado terra no carro do réu. Guaranho deixou o local, mas voltou logo depois, e acabou sacando a arma e disparando, acertando dois tiros na vítima. O petista foi levado ao hospital, mas acabou falecendo na madrugada do dia seguinte.
Segundo testemunha do assassino, ele teria voltado ao local onde cometeu o crime, pois quando a vítima jogou terra em seu carro, teria sujado seu filho, de apenas 1 mês de vida.
O crime, que aconteceu em meio à bipolaridade política de 2022, acabou sendo o mais emblemático daquela eleição, gerando discussões de âmbito nacional sobre violência política.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
João Roma
"Essa é uma suprema injustiça. Já estava sendo ventilada a todos e ninguém esperava diferente de personagens que ao invés de cumprir o seu papel de julgadores, têm sido personagens da política, justamente descumprindo o seu maior compromisso que é defender a Constituição".
Disse o ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atualmente presidente estadual do PL ao comentar o impacto da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo eleitoral e os planos da legenda para 2026 na Bahia.