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jean wyllys
O ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) defendeu, em entrevista a podcast, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não dispute a reeleição em 2026 e que apoie a candidatura da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). Segundo Wyllys, já passou da hora do Partido dos Trabalhadores deixar o protagonismo.
Segundo o portal Globo, o ex-deputado afirmou que a figura de Lula já perdeu a sua força, mas que ainda pode funcionar como cabo eleitoral. Ao discutir as opções de possíveis candidatos, afirmou que o nome de Haddad, do próprio PT, não é tão popular, e em seguida indicou o nome de Tebet, e afirmou que a ex-senadora deveria contar com o ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, como vice.
Segundo Wyllys, “Simone Tebet tem um diálogo com a centro-direita, com as classes dominantes”. “Ela é ruralista, mas é uma mulher. O PT vai tá com ela e tem o Sílvio que representa a luta contra o racismo”. Nas eleições de 2022, Tebet concorreu à presidência e ficou em terceiro lugar, com 4,16% dos votos. No segundo turno declarou apoio a Lula. Após a eleição, integrou a transição de governo e, desde a posse, está à frente do Ministério do Planejamento.
CRÍTICAS AO GOVERNO
Também no podcast ‘Futeboteco’, Wyllys fez críticas à gestão do atual presidente, caracterizando-a como de centro-direita. Ainda assim, elogiou alguns ministros como Anielle Franco (Igualdade Racial), Sonia Guajajara (Povos Indígenas) e Silvio Almeida (Direitos Humanos), mas disse não acreditar que estes possuam expressão política. “Ele construiu uma frente ampla e para manter a paz, ele não quer problemas”, afirmou o deputado.
Jean Wyllys, no entanto, reconheceu que um governo de centro-direita ainda é um avanço em relação à última gestão, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se enquadra no espectro político da extrema-direita.
Marlene Mattos e Jean Wyllys anunciaram, em uma publicação no Instagram, que serão parceiros de trabalho. Após a notícia ter gerado uma repercussão negativa, a empresária resolveu ressaltar os motivos pelos quais ela gosta do político e decidiu iniciar uma parceria com ele.
“Tenho mil razões para gostar do Jean Wyllys. Ele é inteligente, dedicado, trabalhador, amigo dos seus amigos: Jean não é falso! Eu gosto dele e isso nos basta! Eu nunca quis ou ambicionei ser diferente, eu sou apenas Marlene, ao meu modo, com minhas escolhas e minhas camisas brancas. Há quem acredite que só tenho uma. Paciência!”, começou Marlene.
Em seguida, ela apontou que é ela quem decide o que faz na sua vida e na sua carreira. “Eu não domino a mente das pessoas, mas uma coisa quero lhes dizer: Eu sou dona da minha vida, das minhas percepções e nunca permiti que me dissessem o que fazer, e assim pretendo seguir! À todas essas pessoas que estão falando barbaridades sobre o Jean, posso afirmar que ele não lhes fez nenhum mal, portanto, se alguém não se identifica comigo, não tem mesmo o que fazer aqui!”
“Tenham cuidados redobrados com julgamentos baseados em “ouvi falar”, achismos. Por mais opiniões sinceras, e menos piolhos! Julgar sem conhecer é um ato de covardia, por isso lhes peço: pulem fora do meu barco!”, finalizou Mattos.
O ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) disse não ter "tempo para mau-caratismo" ao ser questionado sobre o Ministério Público do Rio Grande do Sul tê-lo denunciado pelo crime de injúria contra o governador do estado, Eduardo Leite (PSDB).
Em publicação no X (antigo Twitter), Wyllys afirmou que se preocupa com a "desoladora situação dos gaúchos afetados pelo ciclone", que já deixou 47 mortos no estado.
O ex-parlamentar comentou que os cidadãos do estado poderiam ter sofrido menos com os impactos do episódio se "contassem com um governo que se importasse de verdade com os alertas emitidos por cientistas", escreveu Wyllys, declarando prestar "solidariedade" aos gaúchos.
Na publicação, Wyllys também expôs um print de uma conversa no WhatsApp com o jornalista Giovani Gafforelli, da Rádio Guaíba, em que o profissional pede um posicionamento do ex-deputado sobre o caso.
O petista escreveu que não queria se pronunciar e afirmou que deixaria Leite usar essa "litigância de má-fe" (agir com o objetivo de causar dano a um processo).
Ao UOL, a assessoria do governador Eduardo Leite disse que, "em princípio, ele não vai comentar" o caso.
“Deixe o governador usar essa litigância de má-fé para levantar cortina de fumaça, junto com o MP, para esconder a sua incompetência no que diz respeito à proteção dos gaúchos em relação à crise climática. (...) Eu, de minha parte, desejo o melhor para os gaúchos e acho que, no momento, eles precisam de todo apoio e solidariedade”, afirmou Wyllys.
Na peça, o MP diz que Wyllys injuriou Eduardo Leite "ofendendo-lhe a dignidade e o decoro, em razão de sua orientação sexual".
De acordo com a promotora de Justiça Claudia Lenz Rosa, “ao dirigir sua crítica a atributos pessoais da vítima, relacionados à sua orientação sexual, quando poderia limitar-se a crítica do fato, objeto da inconformidade, o denunciado extrapolou a liberdade de expressão e atingiu deliberadamente e com animus injuriandi [intenção de injuriar], a honra subjetiva da vítima”.
O ex-deputado e ex-BBB Jean Wyllys afirmou, durante entrevista ao podcast Bee40tona, que o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, é um "mau-caráter". A declaração ocorreu após o ministro afirmar, no mês de julho, que o presidente Lula nunca prometeu nenhum cargo ao ex-deputado.
“Acho que o Paulo Pimenta não acreditou que eu queria ficar na retaguarda. Ele se sentiu ameaçado e fez um processo de sabotagem em relação à minha ida para o governo. A intenção era parecer que eu era tóxico e radioativo para o governo porque eu havia criticado Eduardo Leite”, disse Jean Wyllys. Na ocasião, o ex-deputado havia atacado o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), por sua decisão de manter as escolas cívico-militares em seu estado.
“Eu digo, sem medo: Paulo Pimenta é um mau-caráter. Quando isso aconteceu, eu pensei: não é isso. Se para estar no governo eu tenho que me silenciar, não posso criticar o Eduardo Leite nem apontar os equívocos do próprio Lula, eu não quero estar!”, concluiu.
“Os Desafios da Democracia Brasileira na Atualidade” é o tema da roda de conversa promovida pela Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) e sua Ouvidoria Cidadã, nesta sexta-feira (4), às 15h, na Biblioteca Central da Bahia, bairro dos Barris, em Salvador. A entrada é gratuita.
Um dos escritores presentes é o baiano Jean Wyllys, ex-deputado federal, que dividirá com o público os relatos sobre os anos em que esteve exilado do Brasil, por conta do cenário de perseguição política. Durante o encontro também será lançado o livro “O que não se pode dizer: Experiências do exílio”. A mesa será mediada pela coordenadora da Especializada de Direitos Humanos da DP-BA, Lívia Almeida.
“O que mais nos levou ao exílio foram justamente as questões democráticas e é muito importante que vocês venham e venham de bonde, pois nós precisamos fazer recuar o fascismo. A Defensoria é a instituição do Sistema de Justiça mais democrática e a que mais está a favor dos direitos”, disse Jean Wyllys.
A defensora pública geral, Firmiane Venâncio, vê o momento também como a possibilidade de reflexão e celebração de ações realizadas pela Defensoria Pública da Bahia na garantia da democracia brasileira.
“Nesse momento a gente celebra também a atuação da Defensoria Pública do Estado da Bahia para o resgate da democracia brasileira através de ações que conseguiram assegurar, por exemplo, que baianos votassem no segundo turno das eleições de 2022, na ação ‘Democracia vai de Buzu’. Então, a gente tem o prazer de anunciar a presença de Jean aqui na Bahia, em Salvador. Queremos fazer um momento bonito e lotar a biblioteca”, convida.
O evento conta com apoio da Biblioteca Central da Bahia, por meio da Fundação Pedro Calmon.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou em suas redes sociais, nesta quinta-feira (20), que ingressou com denúncia o Ministério Público contra o ex-deputado Jean Wyllys, por declarações homofóbicas. Leite divulgou um vídeo explicando sua motivação para denunciar o ex-deputado, e disse que decidiu pela mesma medida que tomou quando foi vítima de ataques homofóbicos e preconceituosos por Roberto Jefferson e o ex-presidente Jair Bolsonaro.
"Não interessa se é da direita ou da esquerda. Não interessa a cor da bandeira que carrega. O que importa é que homofobia, preconceito, discriminação não podem ser tolerados. A sociedade que a gente defende é uma sociedade de respeito, de tolerância, em que as pessoas sejam julgadas pelo seu caráter, pela sua capacidade, pela sua honestidade, não pela cor da pele, não pela crença religiosa, não pela orientação sexual. Homofobia, venha do lado que vier, preconceito e discriminação, venha do lado que vier, da cor da bandeira que cada um segurar, não pode ser tolerado e por isso eu faço essa representação junto ao Ministério Público", disse o governador gaúcho no vídeo.
A declaração de Jean Wyllys que motivou a representação foi dada no Twitter, na última sexta (14), após Eduardo Leite anunciar que iria manter em seu estado o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Wyllys disse na ocasião que não esperava essa atitude especialmente de um governador homossexual, e insinuou que Leite teria uma “homofobia internalizada”.
“Que governadores heteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então… Tá feio, bee!”, escreveu o ex-deputado.
Na própria sexta-feira, o governador gaúcho lamentou, em postagem no Twitter, o comentário feito por Jean Wyllys. “Manifestação deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções… e que em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância. Jean Wyllys, eu lamento a sua ignorância”, afirmou.
O processo citado por Eduardo Leite em referência às agressões que sofreu do ex-deputado e ex-presidente do PTB Roberto Jefferson gerou uma condenação pela Justiça do Rio Grande do Sul. O governador gaúcho processou Jefferson por declarações homofóbicas dadas em uma entrevista na Rádio Bandeirantes, em março de 2021.
Na ocasião, ao criticar medidas preventivas contra a Covid-19 tomadas por Leite, Jefferson afirmou que o comportamento dele era “típico de viado”.
“Não sei como é o comportamento dele, mas eu diria que é um típico papel de viado, não é um papel de homem, esse ódio ao povo, ódio à família”, disse o ex-deputado.
A ação foi ajuizada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul após a promotoria receber uma representação do governador contra Jefferson, na qual ele acusava o ex-deputado de injúria, homofobia e preconceito.
Em setembro de 2021, a Justiça do Rio Grande do Sul condenou Roberto Jefferson por homofobia e determinou ao réu o pagamento de R$ 300 mil ao Fundo de Reconstituição dos Bens Lesados. Na decisão, o juiz argumenta que não há direito à liberdade de expressão absoluto se as falas ultrapassam “limites extrínsecos em outros princípios constitucionais, como a igualdade jurídica de tratamento e o princípio da dignidade da pessoa humana”.
Em relação a Jair Bolsonaro, o governador do Rio Grande do Sul ingressou, em abril de 2021, com uma interpelação judicial contra o então presidente, cobrando respostas sobre falas dele a respeito do uso de verba pública pelo governo na área da saúde. Na época, em entrevista à Rede Bandeirantes, Bolsonaro questionou: "Onde ele (Eduardo Leite) enfiou essa grana? Eu não vou responder pra ele né… Mas eu acho que é feio onde ele botou essa grana toda aí”.
Na ação movida contra Bolsonaro, o documento citava a busca por “afastar a prática de crimes de calúnia e difamação, extinguindo as ambiguidades e equivocidades verificadas na entrevista televisiva”.
Como Bolsonaro não respondeu à ação, Eduardo Leite, em junho de 2021, interpelou o então presidente no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Gilmar Mendes chegou a estipular prazo de cinco dias para que Bolsonaro explicasse a declaração ambígua na qual teria sugerido possível desvio de recursos federais pelo governo do Estado.
Em resposta ao STF, enviada pela Advocacia Geral da União, Bolsonaro afirmou que “ao comentar sobre gestão dos recursos públicos pelo governador, que teria recorrido às verbas destinadas à saúde para adimplir a folha do funcionalismo local, não atribuí ao interpelante a prática de qualquer crime, mas apenas sugeri uma má escolha de ordem política, o que é perfeitamente compatível com o debate público. De fato, em nenhum momento acusei-o de crime, mas de má-gestão”.
Ex-candidata ao governo do Rio de Janeiro pelo PT e autora de “Como Conversar com Um Fascista - Reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro” (2015), a filósofa Marcia Tiburi prepara mais um livro sobre o tema.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a escritora lança “Como Derrotar o TurboTecnoMachoNaziFascismo” no dia 3 de novembro, durante uma live do professor e ex-deputado Jean Wyllys (Psol). Ambos se exilaram no exterior após sofrer ameaças de morte.
“Este livro busca dar nome ao inominável tendo em vista que qualquer projeto de transformação exige a compreensão do fenômeno a ser superado. Transformar o atual estado de violência e injustiça é o seu objetivo prático”, diz trecho da sinopse, que traz um alerta para o “limiar bastante perigoso” da barbárie.
“Fundamentalista e obscurantista, marcado pelo ódio mais extremo às minorias políticas e aos direitos da humanidade, o autoritarismo se renova e se encaminha para a dominação total. Ele assume a forma monstruosa de ‘turbotecnomachonazifascismo’”, resume.
A segunda edição do Sarau na Casa da Borracha, evento que surgiu em 2019 na sede da Fazenda São Sebastião, situada na comunidade do Peixe, entre as cidades de Maracás e Lajedo do Tabocal, será realizada nos dias 14 de agosto a 6 de setembro de forma totalmente virtual. Reunindo mais de cinquenta colaboradores, entre pesquisadores e artistas de todo o país, em torno de lives musicais e mesas temáticas o evento tem como tema o “Sertão dos Maracás”.
Dentre os nomes já confirmados estão o ex-deputado federal Jean Wyllys, a ex-presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE) Marianna Dias, os artistas Ana Barroso, Bruna Barreto, Conrado Pera, João Mendes, Geslaney Brito e Iara Assessú, Ana Paula Albuquerque, Luiza Audaz, Coral, Carlos Barros e o grupo teatral Candeeiro Encantado.
As mesas temáticas contam ainda com a participação de pesquisadores como o Prof. Ms. Friedrish Camera Siering (UESC), Prof. Dr. Marcos Lopes (UESB), Profa. Dra. Marina Chaves (UESB) e a antropóloga Ivana Karolina.
Em 2020, a programação resgata importantes pesquisas sobre a cultura e memória do território de identidade, que compreendia, em meados do século XVII, a área denominada “Sertão dos Maracás”. Atualmente chamado de Vale do Jiquiriçá, o território teria sido ocupado pelos povos indígenas Maracás, o que pode ter dado origem ao nome da atual cidade do interior baiano, localizada a pouco mais de 370 km de Salvador.
De acordo com o idealizador, o cantor e compositor maracaense Achiles, a oportunidade de uma edição online permite a propagação do evento para além da Casa da Borracha. “Todas as temáticas que serão abordadas são ligadas ao município. Nesta perspectiva, o Sarau se apresenta como uma oportunidade para os jovens por facilitar o acesso ao conhecimento e, sem dúvidas, também para os antigos moradores da cidade, por resgatar a memória do lugar onde vivem”, descreve. As lives serão transmitidas ao longo de um mês, durante quatro finais de semana consecutivos.
Além da programação oficial, a produção do Sarau na Casa da Borracha abrirá inscrições gratuitas para que artistas interessados em participar possam submeter seus trabalhos e criações. As produções inscritas serão divulgadas no canal da produtora Por Um Triz no YouTube.
SERVIÇO
O QUÊ: Sarau na Casa da Borracha no Sertão dos Maracás
QUANDO: 14 de agosto a 6 de setembro de 2020
ONDE: Canal Por Um Triz, no Youtube
A atriz Cyria Coentro e os jornalistas Jean Wyllys e Rita Batista são os convidados da 2ª edição do bate-papo online “Loucura Pouca É Bobagem”, projeto que integra o TCA de Braços Abertos. O encontro será na próxima sexta-feira (24), a partir das 16 horas, no canal oficial do Teatro Castro Alves, no YouTube (clique aqui).
O tema da ocasião será “O afeto e as transformações impostas pela pandemia”, com a mediação da apresentadora Vânia Dias. O projeto “Loucura Pouca É Bobagem” é uma realização da Baião de Dois e conta com o roteiro de Luciana Queiroz, Priscilla Andreata e Thaís Alves. A 2ª edição do encontro terá também a participação dos atores esquete de ficção Diogo Lopes Filho e Márcia Andrade.
Após o cineasta José Padilha publicar um artigo no qual diz estar sofrendo um “linchamento moral” por ter sido escolhido para dirigir uma série sobre Marielle Franco (clique aqui e entenda o caso), o ex-deputado Jean Wyllys, que era amigo da vereadora carioca cobrou um posicionamento “honesto” dele.
“O mínimo que ele poderia fazer é um mea culpa honesto”, disse o baiano à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. “A raiva passaria se Padilha falasse: eu errei, eu mistifiquei”, acrescentou Jean, em referência ao trabalho do cineasta na série “O Mecanismo”, na qual o ex-juíz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, era retratado como herói. “Ele não pode falar de linchamentos se botou pedras nas mãos de quem linchava”, avaliou o ex-deputado.
Padilha, por sua vez, questionou as críticas da esquerda e afirmou que “os linchadores reduziram tudo à cor da minha pele”. A frase, inclusive já foi recebida de forma negativa, por ser vista como vitimismo e alegação de “racismo reverso”.
O cantor e compositor Chico Buarque, a atriz Maria Ribeiro, o argentino Nobel da Paz Adolfo Peres Esquivel e o ex-deputado Jean Wyllys assinaram uma carta em apoio a uma ação movida por vítimas da ditadura militar para que o Supremo Tribunal Federal (STF) proíba a comemoração do golpe de 1964 nos quarteis, sugerida por Jair Bolsonaro (PSL).
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o documento é assinado por cerca de cem nomes, que repudiam o incentivo do presidente à comemoração da ditadura. “Um governo constitucional não festeja golpe ou tortura”, diz a carta.
Com o nome parecido ao de um grande desafeto do presidente eleito Jair Bolsonaro, o tenor Jean William foi anunciado de maneira diferente na cerimônia dos 30 anos da Constituição Federal, nesta terça-feira (6), no Congresso Nacional. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o artista, que cantou o hino nacional, foi apresentado na casa como Jean Silva, para não desagradar Bolsonaro, que podia confundi-lo com o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). Ainda segundo a publicação, a questão foi discutida pelos organizadores, que decidiram pela mudança para evitar problemas com o presidente eleito.
Já o cantor, que se chama Jean William Silva, foi surpreendido pela mudança. “Não recebi nenhuma informação, não sei dizer”, afirmou o artista, que é conhecido, de fato, como Jean William. A assessoria de imprensa do Senado alega que a secretaria-geral da mesa “optou pela praxe de usar o primeiro e o último nomes de autoridades e convidados”.
Depois do boicote às escolas de samba (clique aqui e saiba mais), o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, que é bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, se envolveu em mais uma tensão com a classe artística. Desta vez ele é acusado de censurar a mostra “Corpos Visíveis”, voltada para o público LGBTQIA e feminista. “Nos dias 08, 09 e 10 de junho, a Mostra Corpos Visíveis iria acontecer em 4 espaços diferentes dentro do Parque Madureira (Arena Carioca Fernando Torres, Portão 3, Quadras Poliesportivas e Nave do Conhecimento). Em um ato de censura do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, toda a programação que aconteceria dentro da Arena Carioca Fernando Torres foi suspensa”, disse a produção do evento, em nota oficial. A organização do evento conta que, após reunião com a Comissão de Cultura da Câmara dos Vereadores, a Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro e a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual ficou definido que parte do evento poderia acontecer, mas agora eles se mobilizam para pressionar o poder público e garantir a realização da grade completa. “Convocamos a sociedade civil, artistas e produtores culturais a estarem às 11 horas em frente à Câmara Municipal. Seguimos em movimento para garantir que toda a programação da Mostra seja realizada. Agradecemos o apoio recebido até aqui”, diz o comunicado da mostra “Corpos Visíveis”, que tem como proposta discutir transgeneridade, feminismo e diversidade sexual na periferia do Rio de Janeiro. Entre as atividades censurada, segundo a organização, estão uma mesa de debate com a participação de Jean Wyllys, além de shows musicais com drags e oficinas.
Artistas de Ipiaú, no sul da Bahia, organizam uma campanha com o objetivo de revitalizar o Cine Teatro Éden, cuja fachada é tombada como Patrimônio Histórico Cultural da cidade desde 1991. O espaço, que foi aberto em 1927 e abrigou apresentações de nomes como Orlando Silva, Nelson Gonçalves, Ângela Maria, Wanderley Cardoso, Jerry Adriane e Raulzito e seus Panteras, fechou as portas no início dos anos 1980, dando lugar a uma loja de móveis e eletrodomésticos. Segundo os organizadores da campanha “#PorUmNovoCineEden”, na década de 80 houve esforços da prefeitura para comprar o espaço, mas “o proprietário pediu pelo prédio a exorbitante quantia de R$ 300 milhões”. Hoje, com o imóvel vazio, artistas e sociedade civil pleiteiam a reestruturação do espaço cultural.
Dentre os caminhos para garantir a revitalização, o movimento aponta duas possibilidades: através de parceria entre a Ancine e a prefeitura ou governo estadual, ou por meio de emenda parlamentar de algum deputado federal. À frente da mobilização, o cineasta ipiauense Edson Bastos conta que já conseguiu a adesão de Jean Wyllys (PSOL). “Entrei em contato com ele pelo Facebook. Expliquei o movimento e a intenção. E de imediato ele respondeu. Na sequência a assessoria jurídica entrou em contato para mostra como pode ser feita a revitalização através de apoio dos parlamentares”, conta. A adesão do deputado, no entanto, não garante sozinha a reforma do espaço, por isto a mobilização pretende sensibilizar o poder público. “Esse movimento existe há anos, desde que o cinema foi fechado. Mas agora, assim que eu liguei para a prefeitura e falei da possibilidade da reestruturação, eles agendaram a reunião. Vou dialogar com a prefeitura na sexta-feira (7). Com o governo do Estado ainda não conseguimos agendar. O imóvel é tombado, o primeiro passo é desapropriá-lo. A conversa com a prefeitura vai ser nesse sentido”, explica Bastos, que é idealizador do Festival de Cinema Baiano (Feciba). Os interessados podem acompanhar o movimento por meio da página no Facebook (acesse aqui).
Serviço
O QUÊ: Lançamento do livro "Tempo Bom, Tempo Ruim", de Jean Wyllys
QUANDO: 23 de maio (sexta), às 19h
ONDE: Livraria Saraiva - Salvador Shopping
QUANTO: Gratuito
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.