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isaura genoveva
A prefeitura de Salvador vai ampliar as ações do Observatório da Discriminação Racial, LGBTfobia e Violência contra a Mulher durante o Carnaval deste ano. A informação foi passada nesta terça-feira (25), pela secretária Municipal de Reparação (Semur), Isaura Genoveva, que destacou a importância de fortalecer as políticas de proteção para grupos historicamente marginalizados.
"Salvador já executa o Carnaval através da Semur há 18 anos, com um observatório voltado para questões raciais, contra a LGBTfobia e a violência contra a mulher em parceria com a Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ). Agora, nossa ideia é ampliar essas políticas com um olhar ainda mais atencioso para a população negra, que é a maioria em Salvador, para a comunidade LGBTQIA+ e para as mulheres", afirmou a secretária.
A equipe de observação estará em campo a partir de quinta-feira (27), o primeiro dia Carnaval e, segundo Isaura, o grupo está em fase de capacitação para garantir a eficiência na coleta de dados e encaminhamento das denúncias.
"Amanhã realizaremos a formação geral com todos os observadores e a equipe técnica para assegurar que estamos prontos para identificar e encaminhar casos de discriminação", explicou.
A nova secretária Municipal da Reparação (Semur) de Salvador, Isaura Genoveva, comentou, nesta segunda-feira (6), sobre o caso de racismo praticado por uma enfermeira em uma loja de veterinária na capital baiana no último sábado (4). A declaração aconteceu durante a posse da titular da pasta.
Em entrevista a imprensa, Isaura apontou que a cidade, uma com mais pessoas pretas fora da África, não pode aceitar e tolerar situações do tipo. A chefe do órgão pediu ainda que o tema seja debatido e enfrentado em Salvador.
“A gente já está dentro a tecnologia do racismo, a pedagogia de nós e percebermos que o enfrentamento ao racismo precisa ser uma prática diária cotidiana. Então, a gente não pode aceitar mais, não pode tolerar mais prática nenhuma de racismo nessa cidade, nem no Brasil. É importante debater mesmo o fato, o enfrentamento e compreender que na cidade de Salvador, que é a cidade mais negra fora de África, o racismo não pode poder morar”, observou Genoveva.
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Antes, a secretária celebrou o convite para assumir a Semur da gestão municipal e afirmou o desejo de ampliar a pauta racial do município.
“Recebo com muita gratidão o convite confiada a mim pleo o prefeito, as expectativas são as melhores possíveis. Queremos ampliar a pauta da questão racial em Salvador, LGBTQIAPN+, fazer mais entregas para o nosso povo que precisa e da certeza de que podem contar com a filha de Salvador para fazer mais pela cidade”, contou Isaura.
Uma das mudanças que devem ser confirmadas pelo prefeito Bruno Reis nos próximos dias está a saída de Ivete Sacramento da Secretaria Municipal da Reparação (Semur). Ex-reitora da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) à época da implantação do sistema de cotas, Sacramento permaneceu no posto durante os dois mandatos de ACM Neto e o primeiro de Bruno Reis. Ela deve ser substituída pela advogada Isaura Genoveva, que já aceitou o convite para assumir a posição.
A futura secretária é especialista em Políticas Públicas de Gênero e Raça pela Universidade Federal da Bahia, além de cursar mestrado em Direitos Fundamentais e Alteridade pela Universidade Católica do Salvador. Isaura Genoveva é ainda ekedi do Ilê Axé Iyá Nassô Oká, conhecido como Terreiro da Casa Branca, em Salvador. A própria Ivete Sacramento teria contribuído com o aval para que a substituta fosse escolhida.
Conforme informações de bastidores, o prefeito Bruno Reis se aproximou dela durante o processo de tombamento do Terreiro da Casa Branca e, desde então, manteve diálogos com a potencial secretária. Até então assessora técnica da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), ela já foi exonerada da função estadual no último dia 12 de dezembro para assumir a Secretaria Municipal da Reparação em Salvador.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.