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insulina
O Ministério da Saúde anunciou a ampliação do acesso a insulinas análogas de ação rápida e prolongada, para pacientes com diabete tipo 2, na Atenção Primária à Saúde. A iniciativa foi pactuada na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), e marca um avanço histórico no tratamento do diabete no Brasil.
Segundo a pasta, a ação visa expandir as opções terapêuticas para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e contribuir para a redução do risco de desabastecimento, principalmente por conta das restrições globais de insulinas humanas NHP e regular.
De acordo com o órgão, a transição para as insulinas análogas vai começar ainda neste ano, com prioridade para pacientes com mais de 70 anos, seguindo orientações de especialistas e estudos que destacam a alta prevalência de diabete nessa faixa etária.
Uma Nota Técnica deve ser divulgada em breve com mais informações sobre a implementação da medida.
Cientistas da Universidade de Zhejiang, em parceria com pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, criaram um tipo de insulina "inteligente" que regula níveis de glicose no sangue por até uma semana, após a aplicação única de uma injeção.
Os estudos foram feitos em modelos de camundongos e miniporcos. De acordo com publicação do O Globo, o estudo foi publicado na revista Nature Biomedical Engineering.
Na pesquisa, o grupo relata como a insulina foi criada e como é o funcionamento dela. Foi informado também como a insulina agiu quando administrada a ratos diabéticos e miniporcos. Foi desenvolvido uma nova espécie de insulina que reage com determinados agentes do organismo, possibilitando o controle automático dos níveis de glicose no sangue durante um longo período de tempo.
A insulina inteligente seria uma ferramenta modificada da insulina já em uso. Foi adicionado ácido glucônico, que quando injetado no corpo se transforma em um complexo ao se ligar a substâncias químicas no sangue. Os complexos fazem com que a insulina fique presa dentro de um polímero natural, resultando em alterações na sinalização.
Os cientistas devem continuar testando a insulina inteligente em animais e, caso os testes sejam aprovados, passarão para testes em humanos.
O Ministério da Saúde iniciou a entrega de de mais de 400 mil unidades de insulina análoga de ação rápida, usada no tratamento de diabetes tipo 1. A expectativa da gestão é de que a distribuição do montante seja concluída até o próximo dia 9 de julho.
De acordo com o governo federal, a compra do medicamento ocorreu após cinco meses de negociação com o setor farmacêutico e depois de duas tentativas frustradas - dois pregões anteriores, em agosto do ano passado e em janeiro deste ano, não receberam propostas.
A antecipação foi uma medida tomada pela Saúde por conta do risco de desabastecimento motivado pela escassez mundial do produto. Essa carga de 400 mil unidades se soma à de um 1,3 milhão de doses compradas emergencialmente e que vão garantir o abastecimento do Sistema Único de Saúde e de mais de 60 mil pessoas que fazem atendimento no SUS.
Conforme alegou o Ministério da Saúde, as insulinas regulares mais consumidas, indicadas para pacientes com diabetes tipo 2 e demais tipos, estão com “estoque adequado”.
As insulinas análogas de ação rápida foram incorporadas ao SUS em 2017 após aprovação da Conitec, Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde. As informações são da Agência Brasil.
O governo federal anunciou, nesta segunda-feira (15), uma série de medidas excepcionais para tentar evitar o desabastecimento de insulina no Brasil. Há meses pacientes e médicos estão denunciando as dificuldades de encontrar o medicamento de ação rápida essencial nos estoques da rede pública.
Atualmente, 67 mil pessoas dependem da distribuição desse medicamento no país. No fim de março, um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) já havia apontado risco de desabastecimento a partir deste mês.
Para evitar que os pacientes fiquem sem a medicação, o Ministério da Saúde anunciou a compra de uma versão do medicamento que não tem registro na Agência Brasileira de Vigilância Sanitária (Anvisa). Um acordo com a empresa GlobalX, da China, prevê a entrega de 1,3 milhão de unidades de insulina asparte, a de ação rápida. A entrega, porém, deve começar a ser feita apenas em 9 de julho.
A compra foi feita, segundo a pasta, por que os laboratórios já credenciados pela Anvisa não fizeram ofertas nas licitações abertas em agosto de 2022 e em janeiro deste ano. Um relatório do TCU aponta que os fabricantes que já forneciam ao governo chegaram a pedir um preço 2,4 vezes mais caro que o da GlobalX.
Segundo o governo, a insulina produzida pela GlobalX respeita regulamentações internacionais do ICH (International Council for Harmonisation) e, portanto, é segura.
Até que cheguem as primeiras doses do medicamento porém, os pacientes enfrentarão quase dois meses de risco de falta da insulina. Para driblar isso, o Ministério da Saúde organizou em sua segunda medida emergencial um remanejamento de estoques entre os Estados até o início de junho.
A insulina rápida é aplicada diretamente na pele do paciente com uma caneta injetora antes ou depois das refeições. Ela é fundamental para manter a saúde controlada dos diabéticos, pois deve ser aplicada sempre que há um episódio de glicemia, agindo em menos de 15 minutos e fazendo com que o açúcar no sangue volte aos níveis adequados. As informações são do portal Metrópoles.
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