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instituto dna
O Instituto DNA, fundado pelo jogador Daniel Alves, voltou a receber verba do governo federal. De acordo com o site Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a ONG do atleta baiano conseguiu um fomento de R$ 690.189 da Secretaria Nacional de Esporte Amador, Educação, Lazer e Inclusão Social, que pertence ao Ministério do Esporte.
O fomento recebido pelo Instituto DNA foi publicado no Diário Oficial no último dia 12 de novembro. A verba é destinada para promover oficinas de iniciação esportiva no basquete 3×3, em Araraquara, no interior de São Paulo.
A ONG de Daniel Alves havia recebido verba do governo federal pela última vez em 13 de dezembro do ano passado. Na época, o lateral assinou a parceria como presidente da entidade. Porém, ele está preso na Espanha desde 20 de janeiro deste ano acusado de estupro. O documento mais recente traz a assinatura de Rodrigo Gomes Valentim à frente da ONG. Antes, ele se apresentava como diretor técnico.
Em março de 2022, o Instituto de Daniel Alves firmou convênio com a Prefeitura de Salvador, para a criação de um espaço dedicado à descoberta de talentos juvenis. Porém, em novembro daquele mesmo ano, o Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito para investigar Daniel Alves e o ex-jogador Emerson Sheik pelo recebimento de R$ 6,2 milhões através de ONGs até então inativas. A suspeita é que as organizações dos atletas tinham como objetivo driblar as exigências legais para o recebimento de verba pública do governo federal, as chamadas "ONGs de prateleira". No entanto, o Tribunal de Contas da União (TCU), decidiu pelo arquivamento da denúncia.
Após a prisão na Espanha, o Instituto DNA retirou o nome de Daniel Alves e a foto do jogador da fachada do galpão onde funcionava em Lauro de Freitas, região metropolitana da Salvador. O espaço agora é identificado como Instituto Liderança e está praticamente desocupado.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).