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influenciador preso
O influenciador digital Darley Felipe, de 29 anos, preso nesta quinta-feira (20) em Feira de Santana, é acusado de associação criminosa e lavagem de dinheiro. O acusado ostentava viagens de luxo para mais de 170 mil seguidores nas redes sociais. A prisão foi realizada pela Polícia Civil, que investiga o influenciador por suspeita de estelionato, exploração ilegal de jogos de azar, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Segundo informações da Polícia Civil para o Bahia Notícias, o influencer foi encontrado e preso em sua casa no bairro Papagaio e levado para o Complexo da Polícia Civil de Feira de Santana, onde prestou depoimento e está à disposição da Justiça.
Segundo as investigações, Darley Felipe foi preso em meio a colaborações com investigações em curso em Juazeiro do Norte, no estado do Ceará, onde outros três influenciadores foram presos pelo mesmo crime. A investigação aponta que o lucro divulgado por Darley e os outros suspeitos nas redes sociais é, na verdade, um comissionamento baseado nas perdas das vítimas no "jogo do tigrinho". Veja imagens de stories divulgando:
Imagem de stories do influenciador divulgando o jogo nesta quarta-feira (19) | Foto: Reprodução / Redes Sociais
Nas redes sociais, Darley Felipe se apresentava como enfermeiro e criador de conteúdo sobre viagens, estilo de vida, rotina e humor. Ele publicava fotos em destinos turísticos como um cruzeiro em Búzios e férias em países como França e Itália e Emirados Árabes Unidos.
A operação que prendeu Darley Felipe investiga a divulgação de jogos de azar, como o "jogo do tigrinho" (Fortune Tiger), promovidos por criminosos chineses em troca de altas quantias. O "jogo do tigrinho" é um caça-níquel para celulares que, apesar de ter sido liberado no Brasil em dezembro de 2023, ainda é considerado fraudulento pelas autoridades.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).