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A Bahia contabilizou 428.019 inscritos confirmados para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025, conforme balanço divulgado nesta quarta-feira (23) pelo Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Dessa vez, o exame contou com a inscrição automática de 136.284 estudantes da rede pública que estão concluindo o ensino médio neste ano. Do total, 103.317 confirmaram a participação, o que representa 75,81% dos concluintes. Entre os candidatos baianos, 319.518 estão isentos da taxa e outros 108.501 realizaram o pagamento.
No cenário nacional, o Enem 2025 alcançou 4,8 milhões de inscritos, um crescimento de 38% em relação a 2022 e de 11,22% na comparação com o ano passado. Segundo o Inep, trata-se do maior número de inscrições desde 2020.
Entre os estados com maior volume de participantes estão São Paulo (751.648), Minas Gerais (464.994) e Bahia (428.019).
Nesta edição, 98.558 inscritos declararam interesse em usar o Enem para fins de certificação do ensino médio ou obtenção de proficiência parcial, medida voltada a candidatos maiores de 18 anos. Para garantir o certificado, é preciso atingir pelo menos 450 pontos em cada área de conhecimento e nota mínima de 500 na redação.
As provas do Enem estão marcadas para os dias 2 e 9 de novembro.
Prefeitura de Arataca responde sobre baixos índices de alfabetização e cita desafios do pós-pandemia
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de Arataca responde ao Bahia Notícias sobre os dados revelados pelo Indicador Criança Alfabetizada, a gestão a frente do município busca esclarecer os recentes dados sobre os índices de alfabetização infantil no município do Sul da Bahia.
Vale lembrar, o Indicador Criança Alfabetizada apontou que apenas 13,1% das crianças de Arataca foram alfabetizadas até o 2 ° ano escolar do ensino fundamental em 2024, um percentual abaixo da meta esperada. O Bahia Notícias realizou um levantamento completo com todos os municípios registrados pela pesquisa do Ministério da Educação (MEC).
Na nota, a Secretaria de Educação explica que esse resultado precisa ser visto em um contexto mais amplo. “Arataca, como diversos municípios do interior baiano, enfrenta desafios significativos relacionados à vulnerabilidade socioeconômica, evasão escolar, dificuldades de deslocamento em áreas rurais e os impactos persistentes da pandemia de COVID-19, que comprometeu o processo de alfabetização de crianças em sua fase mais decisiva”.
A gestão municipal da Educação afirma estar empenhada em superar essas dificuldades e já implementou diversas ações estratégicas. A Secretaria reconhece que os dados, mas ressalta que os investimentos já estão mostrando resultados positivos no dia a dia das escolas.
“A Secretaria reconhece que os desafios ainda são expressivos, mas ressalta que os investimentos realizados já têm apresentado avanços significativos no cotidiano escolar, os quais serão progressivamente refletidos nos indicadores oficiais. O compromisso com a alfabetização na idade certa é absoluto, sendo prioridade estratégica da gestão municipal”, finaliza nota
A nota conclui reafirmando que o trabalho é feito com seriedade, planejamento e foco no "direito de aprendizagem a todas as crianças", e que a melhoria dos índices é um processo contínuo que exige o envolvimento de todos: gestão, profissionais da educação e famílias.
Leia a nota completa na íntegra:
"A Secretaria Municipal de Educação de Arataca, no uso de suas atribuições legais, torna pública esta Nota Técnica com o objetivo de esclarecer os dados recentemente divulgados acerca dos índices de alfabetização infantil no município, especificamente no que se refere ao Indicador Criança Alfabetizada, que apontou um percentual de 13,1%, inferior à meta estabelecida para o ano de 2024.
1. Considerações Contextuais
O resultado apresentado deve ser analisado de forma contextualizada, levando em conta aspectos sociais, históricos e estruturais que influenciam diretamente os resultados educacionais. Arataca, como diversos municípios do interior baiano, enfrenta desafios significativos relacionados à vulnerabilidade socioeconômica, evasão escolar, dificuldades de deslocamento em áreas rurais e os impactos persistentes da pandemia de COVID-19, que comprometeu o processo de alfabetização de crianças em sua fase mais decisiva.
2. Medidas Estruturantes em Execução
A atual gestão da Secretaria de Educação está comprometida com a superação desses desafios, tendo implementado uma série de ações estratégicas e estruturantes, entre as quais se destacam:
Valorização dos Profissionais da Educação: Implementação de políticas de formação continuada, melhoria das condições de trabalho e fortalecimento da carreira docente como eixo estruturante da qualidade do ensino.
Melhoria da Infraestrutura Escolar: Reestruturação e climatização de unidades escolares, com foco na criação de ambientes mais acolhedores e adequados à aprendizagem, especialmente na Educação Infantil.
Fortalecimento do Programa Compromisso Nacional Criança Alfabetizada: Ações de acompanhamento sistemático da aprendizagem, fornecimento de materiais didáticos específicos, reforço escolar e formação de professores alfabetizadores.
Ampliação do Tempo Escolar: Implementação de carga horária estendida em unidades-piloto de tempo integral para alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, com foco na consolidação das competências de leitura e escrita.
Participação da Família: Mobilização das famílias e da comunidade escolar por meio de reuniões periódicas e campanhas de sensibilização, reforçando o papel da corresponsabilidade no processo de alfabetização.
Aproveitamento dos Recursos do FUNDEB (VAAR): Aplicação dos recursos vinculados ao Valor Aluno Ano por Resultado (VAAR) na melhoria da infraestrutura, qualificação do ensino e estabelecimento de metas com base em indicadores de desempenho.
3. Compromisso com a Alfabetização
A Secretaria reconhece que os desafios ainda são expressivos, mas ressalta que os investimentos realizados já têm apresentado avanços significativos no cotidiano escolar, os quais serão progressivamente refletidos nos indicadores oficiais. O compromisso com a alfabetização na idade certa é absoluto, sendo prioridade estratégica da gestão municipal.
Por fim, reafirmamos que o trabalho segue sendo realizado com seriedade, planejamento e foco na garantia do direito de aprendizagem a todas as crianças. A transformação dos índices é um processo contínuo que exige o envolvimento coletivo da gestão, dos profissionais da educação e das famílias" finaliza a gestão.
Em um cenário educacional em que menos da metade das crianças baianas em idade apta está alfabetizada, os dados do Indicador da Criança Alfabetizada, divulgado pelo Instituto Nacional Anísio Teixeira (Inep), na última sexta-feira, 11 de julho, dão indicativos sobre o rendimento dos municípios. A pesquisa do Ministério da Educação (MEC) indica que, em 2024, 84% dos municípios baianos avaliados (352 das 398 cidades) possuem menos da metade das crianças, no segundo ano, alfabetizadas. Isso significa que, de fato, 8 em cada 10 municípios da Bahia enfrentam esse grave desafio na alfabetização infantil.
Apesar de o Brasil ter alcançado em média 59,2% de crianças alfabetizadas na idade certa nas redes públicas em 2024 — um avanço de 3,2 pontos percentuais em relação a 2023 (56%) —, a realidade baiana foi no sentido oposto. Os registros dos municípios resultam em um índice estadual de apenas 36% das crianças baianas no segundo ano do ensino fundamental alfabetizadas. A avaliação baixíssima colocou o estado na lanterna da média nacional nesse quesito.
O Brasil não atingiu a meta esperada, que era de 60% para o ano de 2024, com compromisso de atingir 80% até 2030. O índice é parte do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), que tem o objetivo de atingir a meta de alfabetização de 80% das crianças daqui a 5 anos.
O levantamento do Inep, no entanto, não avaliou dados dos 5.570 municípios brasileiros. Conforme os registros aos quais o Bahia Notícias teve acesso, 216 cidades do país ficaram de fora do levantamento, entre elas 19 municípios baianos. Segundo a observação do Inep, “municípios sem resultados são os que não participaram da avaliação ou que tiveram percentual de participação abaixo de 70%”.
No caso da Bahia, são eles: Buritirama, Cabaceiras do Paraguaçu, Condeúba, Firmino Alves, Ichu, Iramaia, Irará, Itanagra, Itanhém, Jiquiriçá, Jucuruçu, Lagoa Real, Maraú, Nazaré, Piraí do Norte, Presidente Tancredo Neves, Riachão das Neves, Sítio do Mato e Pé de Serra.
Na Bahia, somente 11 municípios avaliados ficaram acima da média nacional. Ou seja, atingiram níveis em que 59,2% dos estudantes foram mais bem classificados. Entre aqueles que conseguiram atingir melhores condições que o ano anterior (2023) somente 73 bateram a meta esperada para o ano de 2024, que era de 43,4% para todo o estado, conforme diretrizes do MEC. Outros 331 municípios ficaram abaixo da média esperada para Bahia; e 23 não possuem dados detalhados sobre o índice de 2023, metas municipais e/ou o próprio dado de 2024.
O PANORAMA BAIANO
Fica claro pelos números que cada estado brasileiro enfrenta seus próprios e sérios desafios. A Bahia, ao que tudo indica, demonstra agravantes entre os municípios.
Veja o Mapa e encontre por município:
Entre os municípios com os piores resultados na alfabetização estão: Macururé com somente (12,5%) Arataca (13,11%), Pedrão (13,33%), Itaju do Colônia (15,25%), Ibiquera e Rio do Pires empatados com 15,62% dos alunos bem avaliados.
O município de Macururé teve o pior resultado do estado: a unidade possui apenas 7.256 habitantes, com 12 escolas de ensino fundamental e cerca de 1.004 matrículas ativas em 2024, conforme o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022 e atualização de 2024.
O Bahia Notícias entrevistou Marcos Alves, secretário de Educação de Macururé, município localizado no norte da Bahia.
Alves destacou os esforços para aprimorar a qualidade do ensino, apesar dos desafios históricos. "Em Macururé, a situação é diferente. Nos últimos anos, temos realizado diversas ações no sentido da melhoria da qualidade do ensino. Infelizmente, ainda sofremos com a má qualidade. Entendemos que são questões que são históricas no nosso município", justificou.
O secretário também mencionou que, embora o último índice de alfabetização não seja o ideal, houve uma melhora de 2023 para 2024. Ele ressaltou as particularidades educacionais de Macururé, revelando que, ao assumir a pasta em 2021, o município "era o único na Bahia sem um plano de carreira para o magistério".
Em nota, a gestão afirma que "foi necessário elaborar um Plano Emergencial, que resultou em dois anos letivos concluídos em um único período, gerando impactos na aprendizagem. [...] Lamentamos profundamente que o nível de Alfabetização ainda esteja aquém do que almejamos para nossas crianças. Enfrentamos dificuldades na execução do Programa entre 2023 e 2024, chegando inclusive a avaliar a retirada do município da iniciativa. Contudo, reafirmamos nosso compromisso com os professores".
Entre os mais bem avaliados, o resultado impressiona. É o caso de Quixabeira, no centro norte baiano, que conseguiu atingir 75,47% dos alunos aprovados. O que parece um valor pequeno, representa a meta projetada para o mesmo município para 2029 - ou seja, os números do indicador na cidade atingiram um resultado melhor que o esperado.
Quixabeira possui 9.461 cidadãos, conforme o Censo de 2022, e um total de 15 escolas de ensino fundamental com 1.140 alunos matriculados em 2024. Segundo o próprio IBGE, a taxa de escolarização entre crianças de 6 a 14 anos é de 100%, ou seja, todas as crianças em idade escolar frequentam uma instituição de ensino.
Ao Bahia Notícias, a secretária de Educação de Quixabeira, Denise Lima, explica como conseguiu alcançar números expressivos nos dados anuais. Esse sucesso deve-se a uma coordenação que verifica a formação dos educadores e analisa a formação continuada em cronogramas com os estudantes.
“Nós investimos na formação continuada para os professores e aumentamos o tempo de aulas também. Temos uma equipe que se dedica a monitorar os problemas de cada uma das escolas. Checamos continuamente o que cada aluno precisa e priorizamos turmas de 18 a 20 alunos. Sempre orientados pela formação continuada, onde o professor compartilha com nossa equipe de coordenação as demandas de suas turmas e buscamos oferecer suporte contínuo", explica a secretária.
Em entrevista, a secretária relata que a especialização dos professores no município seria muito difícil sem o apoio do Executivo, em sua dinâmica com a Câmara Municipal de Vereadores. Ela lembra que a qualificação dos docentes no interior se difere de grandes centros urbanos.
"Assim, podemos focar com cuidado e atenção em cada escola. Agora, nossa meta é tentar manter e melhorar esses números. Tivemos bastante apoio da gestão atual, por exemplo, mandamos em 2023 um projeto à Câmara de Vereadores que garantia a especialização paga dos professores, onde um pedagogo deveria ser especializado. Agora queremos garantir mestrado para o futuro”, detalha a professora.
Além de Quixabeira, a cidade de Novo Horizonte, no sudoeste baiano, também foi bem classificada, com 73,17%, e Malhada de Pedras, na mesma região do interior do estado, com 70,27%. Em medida comparativa com Quixabeira, esses dois municípios atingiram a meta projetada para eles no ano de 2027, enquanto Malhada de Pedras obteve resultados positivos esperados.
O desempenho de outros municípios também chama a atenção, seja pela robustez da estrutura política ou pela queda brusca nos números, como em Salvador e Dom Macedo Costa, respectivamente.
Em Dom Macedo Costa, os números da taxa de alfabetização caíram 33,6% entre 2023 e 2024. Acontece que no primeiro registro do Indicador Criança Alfabetizada, o município chegou a superar a meta nacional de 2030, de 80% das crianças alfabetizadas em idade apta, com uma métrica de 85,9%. No entanto, no ano seguinte, Dom Macedo Costa registrou uma taxa de alfabetização de 52,3%.
O BN entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação do município, para compreender as motivações e o cenário que gerou a queda no índice educacional, mas não obteve resposta até o momento desta publicação. Entre os 4.407 habitantes de Dom Macedo Costa, 528 crianças estão matriculadas no ensino fundamental. Atualmente, existem 4 unidades de ensino fundamental no município.
E SALVADOR?
Já no caso da capital baiana, a taxa de alfabetização de crianças no 2° ano do ensino fundamental era de 39,2% em 2023, número já abaixo da meta anual para o município, definida pelo MEC, que era de 45,5%. Na medição seguinte, Salvador ainda registra uma queda: o índice de alfabetização municipal foi de 36,7%, conforme o Indicador da Criança Alfabetizada.
O Bahia Notícias entrou em contato com a Secretária Municipal de Educação (Smed) para obter informações sobre o planejamento anual de educação no município e o atraso da capital frente a outros municípios. Em nota, a organização aponta que a educação soteropolitana ainda se recupera dos impactos causados pela pandemia.
“A Prefeitura de Salvador informa que a educação municipal vem recebendo investimentos históricos nos últimos anos para recuperar o déficit de aprendizado provocado pela pandemia. Em 2024, por exemplo, a rede municipal de ensino teve o maior orçamento da sua história, com um volume de recursos de R$ 2,8 bilhões”, diz o texto. Dentro do volume de recursos citado, a Secretaria cita a construção de novas unidades escolares, centro de formação e apoio a docentes e parcerias com escolas comunitárias.
A Smed questionou ainda os métodos de avaliação do Indicador nacional. Segundo a Secretaria, “o MEC consolidou em um único indicador nacional dados oriundos de avaliações estaduais com matrizes, metodologias e cronogramas distintos, conduzidas por instituições diferentes”.
A gestão municipal explica que em outros estados a avaliação do Inep foi conduzida pela CAEd (Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação), enquanto na Bahia, a empresa contratada foi a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em que, segundo eles, os “processos foram marcados por atrasos no cronograma, sucessivas remarcações e diversas intercorrências durante a aplicação”. (Confira a nota completa da Secretária Municipal de Educação de Salvador ao final da reportagem.)
É válido ressaltar que o mesmo processo foi utilizado em toda a Bahia e Salvador constou na 182ª posição do ranking estadual. Segundo dados do IBGE, a capital baiana possui cerca de 255.470 alunos matriculados no ensino fundamental, divididos entre 1.159 unidades escolares. A taxa de escolarização entre as crianças entre 6 e 14 anos é 97,47% no município.
Todas as prefeituras e gestões municipais citadas nessa reportagem foram contatadas pela equipe de redação de Bahia Notícias, e as que responderam nossa equipe tiveram espaço aberto, mas, até o momento, não houve respostas de todas as gestões.
COMO É FEITA A AVALIAÇÃO?
A avaliação do nível de alfabetização de crianças do segundo ano do ensino fundamental nas escolas e redes municipais do país foi realizada em mais de 42 mil escolas durante o ano de 2024.
A prova é estruturada para traçar um perfil do estudante, com base na pesquisa "Alfabetiza Brasil", desenvolvida com a colaboração de professores alfabetizadores e especialistas. As habilidades avaliadas incluem:
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Ler palavras, frases e textos curtos.
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Localizar informações explícitas em textos curtos (até seis linhas), como em bilhetes, crônicas e fragmentos de contos infantis.
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Inferir informações em textos que articulam linguagem verbal e não verbal, como em tirinhas e cartazes.
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Escrever ortograficamente palavras com regularidades diretas entre fonemas e letras.
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Escrever textos que circulam na vida cotidiana, mesmo que apresentem desvios ortográficos ou de segmentação.
Este é um parâmetro fundamental para o desenvolvimento educacional, e a Bahia, infelizmente, ainda demonstra um progresso tardio, com números considerados baixos.
É importante ressaltar que o teste é amplamente aplicado nas escolas da rede municipal, sendo a responsabilidade principal pelo desempenho dessas avaliações dos gestores municipais – ou seja, dos prefeitos e suas equipes eleitas em secretarias municipais. Isso coloca a educação infantil como uma prioridade direta da gestão local.
Confira a nota da Secretária Municipal de Educação de Salvador (Smed):
“A Prefeitura de Salvador informa que a educação municipal vem recebendo investimentos históricos nos últimos anos para recuperar o déficit de aprendizado provocado pela pandemia. Em 2024, por exemplo, a rede municipal de ensino teve o maior orçamento da sua história, com um volume de recursos de R$2,8 bilhões.
Entre os avanços, Salvador conta com dezenas de novas escolas construídas em alto padrão, e foram criados o Centro de Formação Emília Ferreiro, com cursos gratuitos de formação continuada para toda a rede, e o Centro de Acolhimento ao Educador Tereza Cristina Santos, com 50 psicólogos para cuidar da saúde mental dos professores e de outros profissionais do ensino.
A Prefeitura também criou o Programa Dinheiro Direto na Escola Soteropolitana (PDDES), que liberou R$15 milhões diretamente para as mais de 400 unidades da rede municipal de educação, e ampliou a parceria com as escolas comunitárias, que agora recebem uma 13° parcela de repasse do município.
Em relação aos resultados recentemente divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), referentes ao Indicador Criança Alfabetizada, os dados revelaram-se marcados por falta de transparência nos dados, inconsistências metodológicas e formas de aplicação distintas entre os estados. Os resultados deveriam representar um dos avanços mais relevantes na agenda de evidências para a educação — por meio da implantação de uma avaliação nacional censitária da aprendizagem dos estudantes do ciclo de alfabetização.
Grande parte das redes estaduais contratou o CAEd (Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação) para a realização das avaliações que compuseram o indicador. No entanto, algumas redes, como o Estado da Bahia, optaram por contratar a Fundação Getúlio Vargas (FGV), cujos processos foram marcados por atrasos no cronograma, sucessivas remarcações e diversas intercorrências durante a aplicação.
É importante destacar que a Rede Municipal de Salvador possui uma avaliação autônoma, o Programa Salvador Avalia (Prosa), implantado há mais de 10 anos, conduzido pelo CAEd e utilizando a mesma matriz de referência da avaliação estadual. Essa avaliação municipal apontou que 59% dos alunos da rede estão em níveis adequados de alfabetização. Do mesmo modo, os resultados da Avaliação de Fluência Leitora do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA/MEC) reforçam o desempenho positivo da capital baiana, indicando que 56,2% dos estudantes de Salvador encontram-se com fluência leitora no nível esperado para a etapa de escolarização.
O mesmo ocorreu em 2023, quando o CAEd foi contratado para a realização tanto do Prosa, em Salvador, quanto pela avaliação do Sistema de Avaliação Baiano da Educação, do Estado. Os resultados foram de 49% em ambas as avaliações.
Nesse contexto, o MEC consolidou em um único indicador nacional dados oriundos de avaliações estaduais com matrizes, metodologias e cronogramas distintos, conduzidas por instituições diferentes. Essa decisão desconsidera que instrumentos avaliativos distintos produzem resultados distintos, tornando inadequada qualquer tentativa de comparabilidade direta entre as redes. Ao tratar como equivalentes dados que não são homogêneos em sua origem e aplicação, compromete-se a confiabilidade dos resultados apresentados e a credibilidade de uma política pública que deveria se pautar por evidências consistentes e critérios técnicos uniformes”.
Veja a nota completa da prefeitura de Macururé na íntegra:
"A Prefeitura de Macururé-Bahia reconhece os grandes desafios educacionais que, historicamente, afetam nosso município. Ao assumirmos a gestão em 2021, encontramos a Rede Municipal de Educação completamente paralisada devido à Pandemia de COVID-19, sem qualquer atividade pedagógica implementada até então. Foi necessário elaborar um Plano Emergencial e realizar dois anos letivos em um único período. Essa medida, indispensável, naturalmente trouxe impactos significativos para a aprendizagem dos estudantes.
Além disso, Macururé enfrentava problemas estruturais graves: até então, éramos o único município da Bahia sem Plano de Carreira do Magistério. Essa situação gerava grandes desigualdades salariais – inclusive com muitos professores recebendo cerca de R$ 950,00 por mês. Somente em 2024, conseguimos aprovar e implantar o plano supracitado, garantindo, hoje, uma remuneração bruta superior a R$ 4 mil aos docentes, um passo fundamental para valorizar a categoria e qualificar a educação oferecida.
Cabe destacar também que Macururé está entre os municípios mais pobres da Bahia, o que torna o investimento de recursos próprios em Educação um grande desafio. Até recentemente, não contávamos sequer com uma creche digna na sede do município. Construímos um novo prédio e seguimos lutando junto ao FNDE para repactuar e concluir a obra de uma creche padrão FNDE, iniciada em 2016 e paralisada por problemas técnicos.
Quanto ao resultado do Indicador Criança Alfabetizada, lamentamos profundamente que o nível de alfabetização ainda esteja aquém do que almejamos para nossas crianças. Enfrentamos dificuldades na execução do Programa entre 2023 e 2024, chegando inclusive a avaliar a retirada do município da iniciativa.
Contudo, reafirmamos nosso compromisso, promovemos mudanças na coordenação e intensificamos os investimentos na Formação Continuada dos Professores. Recentemente, concluímos um ciclo formativo específico para alfabetização. É importante ressaltar, ainda, que o município vem registrando avanços no IDEB dos anos finais, tendo alcançado nota 4,5 no último resultado.
Temos plena consciência de que ainda há muito a ser feito e reiteramos a importância do apoio cada vez mais consistente dos Governos Federal e Estadual para superar os desafios históricos da Educação em Macururé. Seguiremos firmes nesse compromisso, confiantes de que, nos próximos ciclos, poderemos celebrar conquistas significativas", finaliza a gestão.
Os candidatos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 tem até esta sexta-feira (27) realizarem o pagamento da taxa de inscrição da prova, para que a inscrição seja confirmada. O valor de R$ 85 pode ser pago por Pix ou cartões de crédito e débito
O boleto é gerado na Página do Participante. Conforme o edital do Enem 2025, os estudantes do 3º ano de escolas públicas, que concluem o ensino médio este ano, estão isentos.
Na mesma data, também termina o prazo para os que tiveram as solicitações de atendimento especializado negadas entrarem com recursos. Para solicitar uma nova análise para atendimentos especializados, é necessário enviar documentação que comprove a condição alegada, como pessoa com deficiência ou participante com transtorno funcional específico, entre outras condições. Os resultados dos pedidos estão na Página do Participante.
As provas serão aplicadas pelo Inep, órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC), em 9 e 16 de novembro, nas 27 unidades da federação. Somente as cidades de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, terão o Enem aplicado em 30 de novembro e 7 de dezembro, devido à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) no mesmo período. As informações são da Agência Brasil.
O Ministério da Educação anunciou, neste sábado (7), a prorrogação das inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025. Inicialmente programadas para encerrar na sexta-feira, dia 6 de junho, as inscrições agora podem ser feitas até o dia 13 de junho.
Segundo informações da Agência Brasil, o pagamento da taxa de inscrição pode ser feito até o dia 18 de junho. Já os pedidos de tratamento por nome social e solicitações de atendimento especializado devem ser feitos até o dia 13 de junho, mesma data em que se encerram as inscrições.
Inscrições
Os participantes que tiveram os pedidos de isenção da taxa de inscrição e as justificativas de ausência em 2024 aprovados pelo Inep precisam se inscrever no exame.
Os estudantes do 3º ano do ensino médio em escola pública, mesmo com a inscrição pré-preenchida automaticamente, precisam atualizar os dados solicitados e confirmar a inscrição para garantir a participação nesta edição. Esses candidatos não pagarão a taxa de inscrição. A medida pretende estimular a participação desse público no Enem e facilitar o processo de inscrição. As informações são da Agência Brasil.
Quase um quarto dos estudantes baianos está matriculado no ensino em tempo integral. Os dados do Censo Escolar 2024, divulgado pelo Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), indicam que, considerando todas as etapas, na Bahia houve aumento de 14,2% em 2022 para 23,9% em 2024, a sexta maior taxa entre os estados brasileiros.
Em números, o acesso à educação integral em todas as etapas do ensino da rede pública no estado. O percentual de matrículas em jornada ampliada nas creches da Bahia passou de 62,4% para 66,6% entre 2022 e 2024. Na pré-escola, o salto foi ainda mais significativo: saiu de 12,9% para 20,9% no mesmo período.
Nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º), o percentual era 11,6% em 2022 e foi para 21,7% em 2024. Já nos anos finais (6º ao 9º), o avanço foi de 10,8% para 18,3%. No ensino médio, de 8,6% para 20,9% no mesmo período.
Considerando todas as etapas, na Bahia houve aumento de 14,2% em 2022 para 23,9% em 2024, ficando a frente da média nacional. No Brasil, considerando todas as etapas, o aumento foi de 18,2% em 2022 para 22,9% em 2024.
O Escola em Tempo Integral fomenta a criação de matrículas em tempo integral (igual ou superior a 7h diárias, ou 35h semanais) em todas as etapas e modalidades da educação básica. O programa incentiva a ampliação da jornada na perspectiva da educação integral e a prioriza as escolas que atendem estudantes em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica.
Ao todo, o programa teve 965 mil matrículas de tempo integral declaradas no ciclo 2023-2024, para a educação básica. No segundo ciclo (2024-2025), as redes pactuaram 943 mil matrículas, que ainda estão em fase de declaração até 9 de maio.
Os novos dados do Censo Escolar 2024, divulgados nesta quinta-feira (10), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e referentes ao período de 2020 a 2024, revelam que quase 20% dos professores que atuam no ensino fundamental na Bahia não possuem diploma de ensino superior.
Os indicadores do Inep Data confirmam essa estatística, que varia significativamente conforme a etapa de ensino. Nos anos iniciais do ensino fundamental, o índice de professores sem ensino superior atinge 24%, enquanto nos anos finais essa proporção diminui para 13,7%. A análise sugere que, à medida que os alunos avançam nos anos escolares, a presença de professores com formação superior tende a aumentar.
A distribuição da formação docente no interior baiano demonstra uma acentuada desigualdade entre os municípios. O painel do Inep aponta que Jitaúna registra o alarmante índice de 67% de professores sem qualquer formação em ensino superior. Em contraste, o município de Mirante se destaca por não apresentar nenhum registro de professor sem diploma.
O levantamento também revela uma disparidade entre as áreas urbanas e rurais do estado. Proporcionalmente, a falta de diploma de ensino superior é mais expressiva nas zonas rurais, onde 29,2% dos professores não possuem essa formação, em comparação com 16,3% dos professores atuantes em áreas urbanas.
A situação é ainda mais crítica na Educação de Jovens e Adultos (EJA), onde 49,98% dos professores não possuem diploma de ensino superior. Isso significa que, em quase metade das turmas de EJA na Bahia, os educadores não têm formação de nível superior.
Apesar do panorama preocupante em relação a uma parcela dos docentes, o Censo Escolar 2024 indica que 65% dos professores do ensino fundamental na Bahia possuem formação superior em licenciatura ou bacharelado na área em que lecionam.
Adicionalmente, 25,7% dos professores possuem diploma de ensino superior, mas em áreas distintas daquelas em que atuam, como um professor de matemática com formação em engenharia. Enquanto os professores sem diploma de Bacharelado ou Licenciatura estão representados pelo magistério e formação somente até o ensino médio.
Após a divulgação do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nesta segunda-feira (13), as inscrições para o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), onde instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Enem, estará aberto a partir desta sexta-feira (17) e, assim como em 2024, o programa terá apenas uma edição.
As vagas ficarão abertas até o dia 21 de janeiro. As inscrições estarão abertas no site (clique aqui.), que estará aberto para todos os candidatos que não tiverem realizado a prova do Enem como treineiros.
Este ano o cronograma do Sisu será:
Inscrições: 17 a 21 de janeiro
Resultados da 1° chamada: 26 de janeiro
Matrículas: 27 a 31 de janeiro
Manifestação de Interesse na lista de espera: 26 a 31 de janeiro
Para realizar a inscrição no site, os candidatos devem clicar em "fazer inscrição" e fazer o cadastro ou realizar o login por meio da conta gov.br. No site, os alunos devem confirmar os dados para contato, como e-mail e celular.
Na aba "Minha inscrição", o aluno deve escolher até duas opções de cursos, que podem ser pesquisados pelo município, nome da instituição ou do curso. São disponibilizadas informações como número de vagas, turnos e regras do processo seletivo, que podem ser consultadas.
É necessário confirmar a modalidade do curso antes da confirmação. Ao clicar em "Confirmar minha inscrição", você poderá conferir as informações escolhidas. Todos os dados, como curso, instituição, município e informações de contato podem ser alterados durante todo o período de inscrições.
A partir do segundo dia de inscrição, são liberadas classificações parciais baseadas nas notas de corte dos inscritos em cada curso e modalidade. A nota de corte leva em consideração o número de interessados, as notas desses candidatos e a quantidade de vagas. Quando o prazo de inscrição se encerra, ficam valendo as duas últimas opções salvas.
O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou por unanimidade, nesta quinta-feira (7), a resolução que atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais do Novo Ensino Médio (DCNEMs), conforme lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em julho deste ano Lei 14.945 de 2024.
Segundo a Agência Brasil, a resolução revisada permite que as mudanças na oferta curricular do ensino médio possam ocorrer já em 2025 ou, obrigatoriamente, deverão ser adaptadas no início do ano letivo de 2026, de acordo com as condições de cada rede de ensino.
A nova Política Nacional de Ensino Médio ampliou a carga horária mínima de 2,4 mil para 3 mil horas, sendo 1 mil horas para cada ano desta etapa de ensino. Cada um deles será dividido em 200 dias letivos de cinco horas cada. A intenção é que a educação se torne mais relevante e atrativa para os jovens, assim como reduzir a evasão escolar.
A carga horária dos estudantes passa a ser composta por dois blocos indissociáveis: o primeiro retoma as disciplinas obrigatórias, distribuídas em, no máximo, 1,8 mil horas de disciplinas tradicionais, língua portuguesa, matemática, física, química, inglês, história e geografia, conforme delineado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O segundo bloco tem itinerários formativos que devem ocupar, no mínimo, 1,2 mil horas dos três anos do ensino médio, nos quais há disciplinas opcionais à escolha dos estudantes, conforme seus interesses e necessidades. Cada escola deve oferecer pelo menos dois itinerários.
Ao aprovar a resolução para o ensino médio, o Conselho Nacional de Educação estabelece diretrizes gerais para esses itinerários formativos para possibilitar a escolha das trilhas de aprendizagem/aprofundamento pelos estudantes. A ideia é ampliar os conhecimentos em uma das áreas como linguagens, matemática, ciências da natureza ou ciências humanas e sociais; ou ainda, em uma formação técnica e profissional que poderá ser ofertada pela escola.
Em nota, o Ministério da Educação (MEC) afirmou que mais de 200 técnicos de todas as secretarias de educação estão em processo de formação para desenvolverem os planos de ação para os sistemas de ensino de cada localidade.
Além disso, a resolução trata das mudanças que deverão ser implementadas nas avaliações dessa etapa de ensino — como no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ficará responsável pelos ajustes nas duas avaliações para que se adaptem às novas diretrizes. As informações são da Agência Brasil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou, neste domingo (03), a sala de monitoramento do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), localizada na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em Brasília.
Em um momento de entrevista, o presidente Lula deixou uma mensagem de "Boa sorte!" aos candidatos que farão as provas na tarde de hoje, destacando a importância do ENEM como um caminho para a independência financeira dos jovens.
"A educação é um símbolo de independência, tanto para homens quanto para mulheres. Para os homens, isso significa ter uma profissão e poder cuidar da família. Para as mulheres, a profissão representa autonomia, sem precisar se sujeitar a situações indesejadas", afirmou o presidente.
Este ano, mais de 4,3 milhões de candidatos estão inscritos para o ENEM 2024. A primeira etapa do exame incluirá provas de linguagens, ciências humanas e uma redação. O ministro da Educação, Camilo Santana, também comentou sobre o aumento nas inscrições, que cresceu cerca de 27% em comparação a 2022, atribuindo essa alta ao programa Pé de Meia, do governo federal.
"Temos mais de 60% de mulheres entre os inscritos, e a maioria são jovens. Esse aumento reflete o impacto do programa Pé de Meia, que oferece incentivo financeiro aos alunos que fizerem a prova", disse o ministro. Em relação ao ano passado, houve um crescimento de 12,5% no número de candidatos, que foi de 34.125 em 2023.
O total de inscrições confirmadas para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 superou em 9,95% o número da edição anterior. Com 4.325.960 inscritos, o Enem deste ano possui 391 mil inscritos a mais que em 2023.
As provas serão aplicadas pelo Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nos dias 3 e 10 de novembro. Do total de participantes da edição deste ano, a maior parte já terminou o ensino médio (1,8 milhão) e 1,6 milhão é concluinte dessa etapa de ensino.
Além deles, 19,4% (841.546) das inscrições são de estudantes do primeiro ou do segundo ano do ensino médio e 24.723 (0,6%) de pessoas que não cursam nem completaram o ensino médio, mas farão o Enem para testar seus conhecimentos, na condição de treineiros no exame.
O Inep informou que os dados são baseados nas autodeclarações dos participantes no momento da inscrição. Os percentuais foram estimados com base no Censo Escolar 2023 .
O estado com o maior número de inscrições é São Paulo, com 645.849, seguido de Minas Gerais (393.007) e da Bahia (376.352). Esta edição do exame contará com 140 mil salas de prova, em cerca de 10 mil locais de aplicação, distribuídas em 1.753 municípios por todo o Brasil. As informações são da Agência Brasil.
Em recente divulgação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), diversos cursos de instituições que compõem a Rede UniFTC se destacou ao alcançar o Conceito Preliminar de Curso (CPC) nota 4. O indicador é uma das principais métricas de qualidade do ensino superior brasileiro.
O índice tem como base um cálculo que reflete a avaliação de desempenho dos estudantes, o valor agregado pelo processo formativo, além dos insumos referentes às condições de oferta como o corpo docente, infraestrutura e recursos didático-pedagógicos da instituição.
Em Feira de Santana, no Centro-norte baiano, os cursos de Administração, Ciências Contábeis e Direito receberam o CPC 4. Já em Vitória da Conquista, os cursos de Administração e Direito alcançaram esse mesmo nível de excelência.Na cidade de Jequié, as graduações de Administração, Direito e Psicologia foram reconhecidas com o CPC 4.
Em Itabuna, no Sul baiano, os cursos de Administração, Direito e Psicologia também se destacaram com o mesmo conceito. Em Petrolina, no estado de Pernambuco, o curso de Psicologia completou a lista de cursos avaliados positivamente pelo INEP. Graduações se destacam com os melhores conceitos em suas regiões.
Além disso, alguns cursos possuem particularidades que merecem atenção especial. Em Feira de Santana, o curso de Administração da Unex obteve o maior conceito entre todos na cidade. Já em Petrolina, o curso de Psicologia da UniFTC se destacou como o mais bem avaliado de toda a região do Vale do São Francisco, que inclui as cidades de Petrolina e Juazeiro, no Norte baiano.
Em Vitória da Conquista, no Sudoeste da Bahia, tanto o curso de Administração quanto o de Direito da Unex se sobressaíram, recebendo o maior conceito da cidade. Em Itabuna, os cursos de Psicologia e Direito, também da Unex, obtiveram os maiores conceitos da região, que abrange Itabuna e Ilhéus, enquanto o curso de Administração foi o mais bem avaliado entre as instituições privadas dessas localidades.
O vice-presidente Acadêmico e de Relações Institucionais da Rede UniFTC, Ihanmarck Damasceno, expressou grande satisfação com os resultados obtidos, ressaltando que eles são fruto do comprometimento com a qualidade do ensino e do investimento em suas infraestruturas e corpo docente.
“Os resultados refletem o esforço contínuo das nossas instituições em oferecer uma educação superior de qualidade, que prepare nossos estudantes não apenas para o mercado de trabalho, mas também para serem cidadãos conscientes e ativos na sociedade”, afirmou.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aplica nesta terça-feira (12) e nesta quarta-feira (13) as provas do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob Medida Socioeducativa que Inclua Privação de Liberdade (Enem PPL).
Nesta edição, cerca de 84.169 candidatos estão aptos a fazer as provas, segundo o Inep. No caso do Enem PPL o exame é aplicado dentro das próprias unidades prisionais ou socioeducativas. Os órgãos de administração prisional indicaram as instituições para a realização do exame.
O Enem PPL foi criado em 2010 para avaliar o desempenho do participante que concluiu o ensino médio. A prova segue critérios utilizados pelo Ministério da Educação, possibilitando o acesso ao ensino superior através de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (Prouni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Já a reaplicação do Enem para os candidatos que enfrentaram algum problema de logística ou de saúde para fazer o exame nos dias regulares da prova, que aconteceu no último dia 5 de novembro e no último dia 12.
Outros candidatos que tiveram direito à reaplicação passaram por algum problema no local de prova que ficava mais de 30 quilômetros distante de sua residência. O Inep analisou 9.451 participantes que estão aptos a ter as provas reaplicadas nesta semana.
Os locais de reaplicação do exame podem ser conferidos no site do Inep. Os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h. No primeiro dia, a prova dura das 13h30 às 19h, enquanto no segundo vai das 13h30 às 18h30. Os gabaritos serão divulgados em 27 de dezembro na página do Inep. O resultado sai em 16 de janeiro e poderá ser conferido na página do participante.
Os candidatos inscritos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, que iriam realizar a prova em locais a mais de 30 km de suas residências, terão o direito de participar da avaliação em outra oportunidade. As datas são 12 e 13 de dezembro, em endereços que ainda não foram informados. A decisão foi comunicada nesta segunda-feira (30), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Desde a divulgação dos locais de prova, na última terça-feira, 24, muitos estudantes fizeram reclamações nas redes sociais. As datas originais do Enem 2023 são 5 e 12 de novembro.
O Inep vai disponibilizar, na Página do Participante (enem.inep.gov.br/participante), uma aba específica para que inscritos peçam para participar do Enem na nova data. Segundo o órgão, o sistema analisará as informações no período de 13 a 17 de novembro (ou seja, o primeiro domingo da data original já terá passado).
Os locais de prova onde cada candidato fará o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 estão no cartão de confirmação, na Página do Participante.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), disponibilizará, nesta terça-feira (24), o Cartão de Confirmação de Inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, na Página do Participante.
O documento traz as informações do número de inscrição, data, hora e local de prova, além de registrar se a pessoa deverá contar com atendimento especializado ou tratamento por nome social. As informações são da Agência Brasil.
Apesar de não ser obrigatório, o Inep recomenda levar o cartão nos dias do exame, que será realizado em 5 e 12 de novembro. Para acessá-lo é preciso utilizar o login único da plataforma Gov.br, digitar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e a senha cadastrada.
Há mais de duas décadas, o Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica, no fim do 3º ano do ensino médio. O exame é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni). Instituições de ensino públicas e privadas consideram os resultados objetivos obtidos pelos inscritos no Enem nos processos seletivos para dar acesso ao ensino superior no Brasil.
As notas do Enem também servem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que financia a graduação de estudantes matriculados em cursos presenciais não gratuitos.
Em Portugal também, algumas instituições que têm convênio com o Inep aceitam as notas do exame para o ingresso de estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior no país.
As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terminam nesta sexta-feira (16). Os interessados em participar podem fazer o cadastro na Página do Participante. A taxa de inscrição é R$ 85 e deve ser paga até 21 de junho. A prova será aplicada nos dias 5 e 12 de novembro.
A divulgação do cronograma e das regras para o Enem 2023 foi publicada no início deste mês. Além das datas e os horários, a postagem detalha os documentos necessários e as obrigações do participante, incluindo situações em que o candidato pode ser eliminado.
O edital do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) mostra também os critérios para correção das provas e procedimentos para pessoas que precisam de cuidados especiais durante o concurso.
Os gabaritos das provas objetivas serão publicados no dia 24 de novembro no portal do Inep. Já os resultados individuais serão divulgados no dia 16 de janeiro de 2024 no mesmo site.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.