impedimento semiautomatico

A Confederação Brasileira de Futebol informou aos clubes que haverá a implementação do impedimento semiautomático no Campeonato Brasileiro de 2026. A nova função ficará disponível para as Séries A e B, de acordo com o UOL. 

A entidade do futebol nacional comunicou os dirigentes das equipes que faz parte da comissão nacional de clubes, que se reuniram nesta segunda-feira (28). 

Ainda segundo o portal, o chefe de comissão de arbitragem, Rodrigo Cintra confirmou que o aparato tecnológico começará a funcionar na próxima temporada do Brasileirão. 

Oficialmente, a CBF chegou a sinalizar que a função ainda está em fase de estudos. Caso seja de fato implementado, o impedimento semiautomático será mais uma ferramenta de auxílio para o VAR. Nesse caso, o aparato substituirá a colação de linhas para ajustar os impedimentos durante as partidas.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) trabalha com a possibilidade de implementar o impedimento semiautomático na Série A do Campeonato Brasileiro já a partir da edição de 2026. O projeto, que ainda depende de aprovação final da nova gestão da entidade, está em fase avançada de estudos pela Comissão de Arbitragem. A informação é do jornalista Raphael Zarko, do ge.globo.

O novo presidente da CBF, Samir Xaud, é apontado como um entusiasta da tecnologia, que já foi testada no Brasil pela Federação Paulista de Futebol durante as finais do Campeonato Paulista deste ano, com custo estimado de R$ 1 milhão para a operação.

A expectativa da CBF é de que, uma vez contratada a empresa responsável, o sistema possa ser implementado em um prazo de quatro a seis meses. O custo estimado por jogo gira em torno de R$ 100 mil, valor significativamente mais alto do que o atual sistema do VAR, que custa mais de R$ 20 mil por partida.

A adoção da ferramenta no país exigirá adaptações logísticas, já que o sistema utiliza 12 câmeras especiais e demanda infraestrutura compatível com estádios de diferentes tamanhos e características espalhados pelo Brasil.

Popularizado na Copa do Mundo de 2022, no Catar, o impedimento semiautomático também já foi utilizado em torneios como a Champions League, a Supercopa da UEFA e a Premier League. O sistema gera uma recriação tridimensional do lance, oferecendo suporte mais preciso e rápido às decisões da arbitragem. Atualmente, a tecnologia também é utilizada na Copa do Mundo de Clubes da Fifa.

Nesta sexta-feira (28), o impedimento semiautomático será utilizado pela primeira vez no futebol inglês. A partida entre Aston Villa e Cardiff será a primeira na história a possuir o recurso disponível. 

A Football Association (FA), entidade responsável pelo futebol local, explicou que dos oito jogos da fase de oitavas de final, sete terão o impedimento semiautomático para evitar possíveis erros. Dentre todos, apenas o duelo entre Preston North End e Burnley não terão a ferramenta.

O recurso poderá ser utilizado quando o VAR for ativado. Assim que solicitado, uma animação em 3D será gerada. O futebol espanhol já utiliza da ferramenta em suas competições principais: suas competições principais: La Liga e Copa do Rei. 

Confira todos os próximos jogos das oitavas de final da FA Cup:

Aston Villa x Cardiff - 28/2 - 17h

Crystal Palace x Millwall - 1/3 - 9h15

Preston North End x Burnley - 1/3 - 9h15

Bournemouth x Wolverhampton - 1/3 - 12h

Manchester City x Plymouth Argyle - 1/3 - 14h15

Newcastle x Brighton - 2/3 - 10h45

Manchester United x Fulham - 2/3 - 13h30

Nottingham Forest x Ipswich Town - 3/3 - 16h30

As finais da Copa do Brasil entre Flamengo e Atlético-MG, marcadas para os dias 3 e 10 de novembro, já movimentam os bastidores. Após o Atlético solicitar "jogo limpo" e a utilização do impedimento semiautomático, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que a logística para implementar essa tecnologia não será possível a tempo.

Segundo apuração do jornalista Victor Sérgio Rodrigues, do TNT Sports, a utilização do impedimento semiautomático é "muito improvável". A principal razão é a falta de tempo hábil para solicitar o equipamento da Hawk-Eye, realizar o processo de importação, montagem e calibragem nos estádios em apenas 13 dias.

A viabilização do sistema é considerada uma "operação de guerra". Embora não haja impedimentos financeiros, estruturais ou de preparação do VAR, o grande desafio é retirar o equipamento de outro campeonato onde ele já está sendo utilizado, como a liga saudita ou espanhola, e transportá-lo para o Brasil em tempo recorde.

Diante desse cenário, a final da Copa do Brasil deverá ser arbitrada com o sistema de VAR tradicional, utilizando a linha de impedimento traçada manualmente. Apesar da esperança de alguns, a implementação do impedimento semiautomático para esse confronto específico parece ser inviável.

A Premier League anunciou em comunicado nesta quinta-feira (11) que o Campeonato Inglês contará com a tecnologica denominada de impedimento semiautomático na próxima temporada européia. Um reunião foi realizada ainda nesta quinta, onde todos os clubes que participam da liga concordaram por decisão unânime.

A tecnologia deve estar pronta para ser introduzida entre setembro e novembro de 2024 dadas as previsões. Confira o comunicado emitido pelas mídias digitais da Premier League:

Premier League clubs have unanimously agreed to the introduction of Semi-Automated Offside Technology from next season

It will provide quicker placement of the virtual offside line and high-quality graphics to ensure an enhanced broadcast and stadium experience

— Premier League (@premierleague) April 11, 2024

“A tecnologia fornecerá um posicionamento mais rápido e consistente da linha de impedimento virtual, com base no rastreamento óptico do jogador, e produzirá gráficos de transmissão de alta qualidade para garantir uma experiência aprimorada no estádio e na transmissão para os torcedores”, é o que diz no comunicado.

A ideia do impedimento semiautomático se dá pelo objetivo de reduzir o tempo da checagem do VAR em gols possivelmente irregulares e aumentar o tempo com a bola rolando. A nova tecnologia já foi implantada em grandes torneios, como Copa do Mundo, Mundial de Clubes, Champions League, Campeonato Italiano e outros.

Na última Copa do Mundo, sediada no Catar, a tecnologia funcionou com 12 câmeras de rastreamento, que foram montadas em cima do teto do estádio para rastrear a bola. As câmeras também rastreavam 29 pontos de dados dos jogadores, 50 vezs por segundo, calculando o tempo e a posição exata do atleta dentro do campo.