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O empresário Antônio Dyggs, proprietário do Kabanas, bar e restaurante destruído na tarde de domingo (17), na Avenida Fraga Maia, em Feira de Santana, após um incêndio de grandes proporções, se pronunciou nas redes sociais. Ele declarou que o prejuízo com o ocorrido pode chegar a R$ 1 milhão.
Na manhã desta segunda-feira (18), Dyggs esteve no local do incêndio e afirmou que o momento é de recomeçar. “A frase que está na minha cabeça neste momento é uma só: ‘levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima’”, disse ele em um vídeo publicado nas redes sociais.
“Com a graça de Deus, agradeço a todos pelas mensagens de apoio. Ontem foi um dia muito difícil, mas hoje já estou com outra mentalidade: a de reconstruir tudo. Quem acredita e não para de trabalhar, alcança seus objetivos. Desistir não é uma opção”, declarou o empresário.
Moradores do bairro Mangabeira denunciam buraco, matagal e descaso com transporte público na Avenida Ayrton Sena. Equipe de bombeiros presentes no local foram entrevistas pelo Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, tanto no terreno, onde teve o início do incêndio, assim como fazendo a inspeção no bar.
Imagens da equipe presente no local | Foto: Reprodução / Paulo José/Acorda Cidade
“O nosso objetivo aqui é fazer um relatório, para que se possa ficar registrado como ocorreu este incêndio. A equipe deixou o terreno baldio, porque era menos prioridade, e foi atender o incêndio no Kabanas, ainda conseguimos rapidamente fazer uma atuação salvando a frente do estabelecimento e a edificação que fica na parte dos fundos. O fogo se alastrou de forma rápida por conta do tipo de material que é palha e madeira”, explicou um dos membros da equipe.
Confira declaração nas redes sociais:
O Observatório da Economia Criativa da Bahia (Obec-BA) lançou uma nova pesquisa para a coleta de dados sobre o impacto da Covid-19 nos festejos juninos da Bahia. Com o objetivo de analisar e ajudar na implementação estratégias futuras mais precisas em municípios promotores de eventos juninos, o questionário identificará os perfis impactados e também os diferentes enfrentamentos da situação.
Serão realizados, por meio do levantamento, entrevistas com gestores e funcionários públicos, cantores e bandas de forró, entidades de representação do comércio e serviços locais, além de profissionais e organizações artísticas, culturais e criativas, com ou sem fins lucrativos. Os questionários, da pesquisa foram divididos em seis grupos, entre eles, Bandas e Grupos Musicais, Profissionais da Cultura, Festas Privadas, Associações de Comércio e Serviços, Associações de Barraqueiros e, por fim, Municipalidades.
"É importante destacar que os festejos juninos representam a primeira ocorrência de cancelamento no calendário de festas populares de grande porte do país, após as medidas de isolamento. Esperamos que a pesquisa possa gerar subsídios para as medidas que deverão ser executadas nos próximos meses, tendo em vista a possibilidade de cancelamentos no calendário festivo do verão da Bahia", comentou Lúcia Aquino, uma das coordenadoras do levantamento.
A pesquisa “Impactos da Covid-19 nos festejos juninos da Bahia”, tem também a coordenação de Carmem Lima e conta com a União dos Municípios da Bahia (UPB) e o portal “São João na Bahia” como parceiros. Para acessar a página da pesquisa (clique aqui). Dúvidas e demais informações podem ser enviadas para o e-mail [email protected].
O cantor e compositor Jair Oliveira convida o escritor Marcelo Rubens Paiva e o cineasta Tadeu Jungle para um bate-papo, nesta sexta-feira (19), a partir das 18h, com transmissão no canal do podcast NumaNYCe no YouTube (clique aqui).
Durante a live, eles vão discutir os impactos e as oportunidades acentuadas pelo novo coronavírus nos mercados de livros e audiovisual. Criado por Jair Oliveira e Paulo Castilho com produção da S de Samba, o podcast conta entrevistas semanais sobre atualidades, com a participação de personalidades de diversas áreas.
Membros do conselho consultivo do patrimônio cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) se mobilizam para formalizar uma crítica às recentes nomeações para cargos de chefia nas superintendências do órgão em Minas Gerais, Paraíba e Rio de Janeiro.
Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o grupo deve publicar uma carta aberta para este fim, alegando que as nomeações não seguiram os critérios técnicos requeridos para os cargos, previstos em decreto. Além disso, os membros do conselho avalia que as contratações “podem impactar negativamente a preservação do rico e diversificado patrimônio cultural do Brasil”.
Pasta à qual o Iphan está vinculado, o Ministério do Turismo não se manifestou.
A Agência Nacional do Cinema (Ancine) encomendou um estudo para calcular o impacto econômico das meias-entradas nos cinemas do Brasil. Segundo informações levantadas pela coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, a análise tem como objetivo descobrir se há um equilíbrio entre os preços cobrados, as faixas de renda e a atual legislação.
Ainda segundo a publicação, a diretoria da agência acredita que existem distorções nos preços praticados e que isto atrapalha o consumo e prejudica a democratização do acesso ao cinema no país.
Os projetos culturais aprovados a captar recursos por meio da Lei Rouanet geraram um impacto na economia brasileira de mais de R$ 2 bilhões em 2018. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o ex-ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, informou que no último ano foram aprovados 3.197 projetos, que captaram R$ 1,288 bilhão em recursos de pessoas físicas e jurídicas. O valor é o terceiro maior em 27 anos da lei de incentivo, perdendo apenas para 2011 e 2014, quando houve captação de R$ 1,326 bilhão e R$ 1,336 bilhão, respectivamente. O ex-ministro destacou ainda que a Lei Rouanet representa apenas 0,64% do total dos incentivos fiscais concedidos no Brasil e que esta política tem alto impacto na geração de renda e emprego. “Muitas das críticas são baseadas em mitos e desinformação”, afirmou Sá Leitão.
Principal instrumento federal de incentivo à cultura e alvo constante de ataques, a Lei Rouanet tem sua continuidade questionada por expoentes da direita, a exemplo do MBL e o deputado federal eleito Alexandre Frota, alega uma suposta "farra que ocorreu no setor nos últimos anos".
Mas, segundo produtores ouvidos pela Folha de S. Paulo, o fim da Lei de incentivo poderia gerar um apagão na produção artística e acabar com a estrutura da economia cultural, já que o setor gera empregos e circulação de capital. "Se a Lei Rouanet deixar de existir, importantes instituições vão ter problemas: Masp, Osesp, Filarmônica de Minas Gerais, Grupo Corpo, além de iniciativas de restauro de patrimônio histórico. Significa uma situação de paralisação na cultura brasileira", diz Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural e vice-presidente da Fundação Bienal de São Paulo.
Boa parte do orçamento de museus, espetáculos teatrais, musicais e até a manutenção do patrimônio é obtido através da lei, que possibilita o patrocínio por empresas privadas, em troca de renúncia fiscal. De acordo com a publicação, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, por exemplo, obtém 40% de sua verba anual pela Rouanet.
Com os musicais, que desde 2000 vêm crescendo e gerando um mercado no país, aconteceria o mesmo, já que a atividade emprega em média 100 pessoas por espetáculo. "Houve uma profissionalização enorme do setor, mas sem o incentivo a economia dele acaba", comenta Eduardo Barata, presidente da APTR (Associação dos Produtores de Teatro). O setor das artes cênicas representam hoje a maior fatia de valores captados via Lei Rouanet, 37,93%, seguido de música (21,54%), artes visuais (13,49%) e patrimônio cultural (12,73%).
Apesar dos críticos falarem de rombos nos cofres públicos, um estudo coordenado há dois anos por Henilton Menezes, ex-secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, mostrou que 70% dos projetos realizados são de pequeno porte, de até R$ 500 mil. Além disso, as atividades culturais costumam dar retorno financeiro. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas sobre a última Flip, por exemplo, mostrou que os impostos recolhidos pelo governo no evento, R$ 4,7 milhões, foram superiores aos R$ 3 milhões de isenção fiscal que patrocinadores da festa obtiveram pela Rouanet. Além disso, o evento gerou movimentação econômica de R$ 46,9 milhões com turismo.
Comparando com outras atividades, inclusive, a renúncia fiscal representa 0,5% do que o Brasil deixa de arrecadar em impostos, enquanto o setor comércio é responsável por 27,63% de todas as renúncias fiscais.
Um levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro mostra que os setores econômicos ligados à cultura recebem investimento anual de cerca de R$ 1,4 bilhão, e dão um retorno de 2,64% do PIB. O retorno é proporcionalmente maior que a indústria automobilística, que recebe em média R$ 7 bilhões ao ano em incentivos fiscais e representa 4% do PIB.
Gisele comercializa as peças da marca 'Quilombelas' | Foto: Ailma Teixeira / Bahia Notícias
Cyntia, à direita, celebra aumento de vendas e divulgação do Centro Espírita | Foto: Ailma Teixeira / Bahia Notícias
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.