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A confiança do empresariado baiano registrou nova alta em outubro, o que marca o segundo avanço consecutivo. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (31) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (Iceb) alcançou -80 pontos, em uma escala que vai de -1 mil a 1 mil, o que representa um cenário de pessimismo moderado, mas com melhora significativa em relação a setembro, quando o índice foi de -149 pontos.
Mesmo ainda abaixo de zero [o que indica desconfiança] o resultado de outubro foi o melhor dos últimos 12 meses, com aumento de 69 pontos em comparação ao mês anterior. De acordo com Luiz Fernando Lobo, especialista da SEI, a melhora reflete uma percepção mais otimista sobre o futuro.
“Apesar da ausência de uma tendência clara de crescimento e do patamar ainda adverso, a percepção do empresariado baiano quanto ao futuro se encontra melhor agora do que no início de 2025, já que o saldo líquido do ICEB no intervalo de janeiro a outubro se mostra positivo”, afirmou.
Ainda segundo a SEI, o crescimento da confiança foi generalizado entre os setores, sem recuo em nenhum dos quatro grupamentos analisados. O setor de Serviços apresentou o maior avanço, enquanto o de Indústria teve o menor. Mesmo assim, nenhum segmento ultrapassou o nível positivo. Os resultados de outubro foram: Agropecuária: -35 pontos; Indústria: -122 pontos; Serviços: -87 pontos; e Comércio: 0 ponto.
O Comércio foi o setor com melhor desempenho, enquanto a Indústria registrou o menor nível de confiança no estado. Entre os temas avaliados, os que mais pesaram negativamente nas expectativas do empresariado foram crédito, situação financeira e capacidade produtiva.
Por outro lado, houve melhora nas perspectivas sobre inflação, câmbio e PIB nacional, que apresentaram os indicadores mais favoráveis do mês.
O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (Iceb), calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apresentou uma queda em novembro, registrando -90 pontos.
A escala do Iceb varia de -1.000 a 1.000 pontos, e o valor atual indica um cenário de Pessimismo Moderado (intervalo de -250 a 0 pontos), o que representa a décima pontuação consecutiva abaixo de zero e o menor nível desde julho deste ano.
O recuo registrado em novembro é de 40 pontos em comparação a outubro, quando o indicador marcou -50 pontos. Esse é o segundo encolhimento consecutivo do ICEB, mas, apesar disso, as quedas observadas nos últimos dois meses não revertem as altas verificadas em agosto e setembro.
Luiz Fernando Lobo, especialista da SEI, comentou que, “apesar da segunda queda em sequência, ainda é cedo para afirmar que se trata do início de uma nova tendência, já que o que houve foi apenas uma reversão parcial do avanço da confiança nos meses de agosto e setembro”.
A retração da confiança entre outubro e novembro não foi uniforme entre todos os setores. O setor de Comércio teve a maior alta, enquanto o setor de Serviços apresentou a maior queda. Em novembro, a Agropecuária (38 pontos) e o Comércio (9 pontos) foram os únicos setores com pontuação positiva. Por outro lado, a Indústria (-61 pontos) e os Serviços (-145 pontos) registraram quedas acentuadas. O setor de Agropecuária, com a maior pontuação, manteve a liderança pela quinta vez consecutiva, enquanto os Serviços atingiram o menor nível de confiança pela segunda vez seguida.
Entre os temas avaliados, as expectativas mais negativas do empresariado baiano recaíram sobre os indicadores de crédito, juros e câmbio. Por outro lado, os temas relacionados ao PIB nacional, exportação e vendas apresentaram as melhores expectativas no mês.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.