Artigos
Mercado de cotas náuticas e a democratização do acesso à Baía de Todos-os-Santos
Multimídia
André Fraga destaca importância da COP30 e explica papel do Brasil no debate climático global
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
homem persegue ex
Um homem de 45 anos foi preso pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (23), no município de Tucano, na região sisaleira, acusado de manter uma rotina de terror contra sua ex-companheira. A prisão preventiva foi motivada pelo descumprimento sistemático de medidas protetivas de urgência e por um histórico de violência psicológica e patrimonial que já durava cerca de três anos.
A captura foi realizada por agentes da Delegacia Territorial (DT/Tucano) no distrito turístico de Caldas do Jorro. Os policiais localizaram o suspeito nas primeiras horas do dia, cumprindo o mandado judicial expedido após ficar comprovado que o homem ignorava as ordens de afastamento impostas pela Justiça para proteger a vítima.
Segundo as investigações, o agressor nunca aceitou o término da relação. O comportamento obsessivo se agravava sempre que a ex-companheira tentava reconstruir sua vida afetiva. Entre as provas colhidas pela polícia, constam relatos e relatórios de:
-
Perseguição física: O homem rondava constantemente a residência da vítima.
-
Ameaças de morte: Mensagens e abordagens diretas com promessas de violência fatal.
-
Dano patrimonial: O suspeito chegou a depredar o caminhão do atual parceiro da mulher, quebrando os vidros do veículo.
-
Injúria Racial: A investigação anexou áudios onde o agressor proferia ofensas racistas contra o novo namorado da ex-companheira.
O delegado responsável pelo caso destacou que a prisão era necessária para garantir a integridade física das vítimas, dado o aumento na intensidade das agressões. Após ser conduzido à delegacia e passar pelos procedimentos de praxe, o investigado foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece custodiado e à disposição do Poder Judiciário.
Ele responderá pelos crimes de perseguição (stalking), ameaça, dano, injúria racial e descumprimento de medida protetiva.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).