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Um princípio de incêndio foi registrado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Roberto Santos, na madrugada desta terça-feira (18), no Cabula. O acidente foi registrado na UTI de Neuro da unidade.
De acordo com a nota divulgada pela Sesab, não houve registro de vítimas e a situação foi rapidamente controlada pelo Corpo de Bombeiros.“Por segurança, o Corpo de Bombeiros foi acionado, e os 9 pacientes foram transferidos para outras alas do hospital, onde seguem em atendimento. A causa do princípio de incêndio será confirmada após perícia”
Até o momento, não há dados sobre o que causou o incêndio.
O Banco de Leite Humano do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, está enfrentando uma situação alarmante.
Com um estoque em estado crítico, a unidade tem distribuído apenas um litro de leite materno por dia, enquanto a necessidade diária é de pelo menos 3,5 litros para atender os bebês internados. Atualmente, o hospital tem 50 recém-nascidos internados, mas apenas 10, que estão em condições mais críticas de saúde, estão recebendo o leite materno, considerado essencial para a recuperação e o desenvolvimento saudável.
A situação se agravou com a queda significativa no número de doadoras. Nos últimos meses, o total de mães que contribuíam caiu regularmente de 45 para 22.
APELO POR DOAÇÕES
A coordenação do banco de leite tem reforçado a importância das doações para reverter o cenário crítico.
"O leite materno é vital para os nossos pequenos pacientes, principalmente para os prematuros e os que estão em condições mais frágeis. Cada doação faz a diferença na vida desses bebês", destaca a enfermeira Ana Carolina Meireles, responsável pelo banco de leite.
As mães lactantes interessadas em doar podem entrar em contato através do telefone (71) 3117-7532 ou do WhatsApp (71) 98225-5493 para obter todas as orientações. Além de ajudar a salvar vidas, as doadoras contam com apoio e assistência técnica para garantir o bem-estar durante o processo da doação.
COMO DOAR
Para ser uma doadora, é necessário estar saudável, não fazer uso de medicamentos que contraindiquem a amamentação e ter excesso de leite. O banco de leite disponibiliza informações detalhadas, dão todo o suporte para as mães que desejam doar e realiza coletas domiciliares
A doação de leite materno é um ato de solidariedade que pode transformar realidades. Com o apoio da comunidade, o Hospital Geral Roberto Santos espera recuperar a capacidade de atender de forma plena as necessidades dos bebês internados.
O Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) realizou a primeira trombectomia mecânica para Acidente Vascular Cerebral (AVC) da rede pública do Estado da Bahia. Ocorrido no final de agosto, o procedimento foi um sucesso e o paciente já recebeu alta médica.
A trombectomia mecânica, que representa um avanço no tratamento de pacientes com AVC, é uma técnica que permite a remoção do trombo responsável pelo bloqueio do fluxo sanguíneo no cérebro de forma minimamente invasiva. Realizado na Hemodinâmica, o procedimento pode reduzir o tempo de recuperação e as chances do paciente ter sequelas.
Coordenador da unidade de AVC, o neurocirurgião Pedro de Jesus explica que a técnica consiste na utilização de um dispositivo mecânico inserido através de um catéter para desobstruir o vaso, permitindo que o sangue circule normalmente no cérebro. O médico informou ainda que o tratamento foi recém inserido no Sistema Único de Saúde (SUS) e destacou que o HGRS já está dando os primeiros passos para oferecer um serviço inovador no tratamento do paciente com a doença.
TREINAMENTO
Após a realização das primeiras trombectomias na Unidade, a equipe de neurocirurgia do HGRS promoveu, nesta terça-feira (17), um treinamento sobre Perfusão no Acidente Vascular Cerebral Isquêmico. A formação tem como objetivo capacitar a equipe multiprofissional do hospital responsável pelo serviço de trombectomia, grupo que inclui médicos, enfermeiros, residentes e profissionais da Hemodinâmica.
Presente no evento, o subsecretário da Saúde, Paulo Barbosa, lembrou que o HGRS é pioneiro no tratamento do Acidente Vascular Cerebral, pois foi o primeiro a implantar uma Unidade de AVC na rede pública do Estado. Ele pontuou ainda que a realização da primeira trombectomia mecânica no HGRS reforça o compromisso da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) com a inovação e a excelência no atendimento, consolidando a posição do HGRS como referência em alta complexidade de neurologia no estado.
"No nosso esforço de melhorar a realidade do tratamento de AVC no Estado, a gente imagina que o Roberto Santos tem papel especial, pelo amadurecimento do projeto daqui, que já possui 12 anos. É uma unidade que tem um corpo de pessoas que pode nos ajudar no sentido não só da elaboração de protocolos, mas também da capacitação de pessoas, de toda equipe multiprofissional necessária para os casos de AVC", afirmou.
A diretora geral do Hospital Roberto Santos, Lucrécia Savernini, salientou que a implantação do serviço é resultado de um trabalho conjunto. “Contamos com o apoio e o incentivo da Sesab para implementar estas inovações tecnológicas, sempre pensando em oferecer um melhor atendimento ao paciente”, pontuou.
“Sem doação não há transplante, e sem o consentimento familiar não há doação”, esta fala da enfermeira da Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Maringá, Gislaine Fusco Duarte, foi durante sua palestra sobre “redução dos índices de negativa familiar”, que ocorreu no encontro dos profissionais do Programa de Doação e Transplantes da Bahia.
O evento, organizado pela Coordenação Estadual de Transplantes, aconteceu no Hospital Geral Roberto Santos(HGRS), na última sexta-feira (01), com o objetivo de apresentar os indicadores de 2023, propostas para 2024, além de debaterem ações que possam impulsionar as doações e falar da importância das notificações, dentre outros.
O encontro reuniu profissionais da capital e do interior, que trabalham nos hospitais à frente da captação de órgãos com vistas a ouvirem suas experiências e suas necessidades para que, juntos, possam encontrar soluções.
O médico Eraldo Moura, coordenador estadual de transplantes, destacou que a Bahia tem uma das maiores negativas familiar, variando entre 60 a 70%, a depender do mês, impactando diretamente na vida das pessoas que hoje precisam de um transplante. Na Bahia, são mais de 3 mil pessoas à espera por um órgão ou um tecido.
Carolina Sodré, enfermeira da Central Estadual de Transplantes, explicou os motivos mais alegados para não doar: a pessoa não se declarar doadora em vida, desejo do corpo íntegro, falta de consenso familiar, dentre outros.
Regina Vasconcelos, coordenadora da Central de Transplantes, trouxe os números de transplantes realizados no estado no período de janeiro a novembro de 2023. De acordo com ela, neste período 825 tiveram suas vidas transformadas para melhor com a realização de um transplante, seja ele de córnea, rim, fígado ou coração (reativado recentemente). O número é superior ao ano de 2022, que de janeiro a dezembro realizou 781.
No entanto, vale destacar que também cresceu a lista de espera por um órgão. Para se ter ideia, em 2022 a média mensal de pessoas aguardando por um rim foi de 1525. Este ano, a média foi superior a 1650 pacientes, com meses superando 1800 pessoas na fila, como ocorreu em novembro. “Por isso este tema tem que estar constantemente em evidência tanto dentro das nossas unidades de saúde, quanto na mídia”, destacou Eraldo Moura, coordenador do sistema de transplantes na Bahia.
A segunda etapa de implantação do Hospital do Homem foi inaugurada, nesta quinta-feira (6), pelo governo do estado. A unidade, instalada no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, funciona há seis meses e tem capacidade para realizar mais de quatro mil consultas ambulatoriais e quase 500 cirurgias por mês, em adultos e crianças.
São seis novas salas para a realização de novos exames, como urodinâmica e biópsia guiada por ultrassonografia, além de local para observação pós-procedimentos. O investimento nesta etapa, de acordo com a gestão, foi de R$ 3,6 milhões.
Referência no atendimento especializado, o Hospital do Homem é equipado para atendimento a pacientes com doenças do aparelho urinário 24 horas por dia, sete dias por semana. A secretária da Saúde Roberta Santana detalhou como se dá a assistência. “O atendimento oferecido atende demandas eletivas e de emergência. Os pacientes que tiverem necessidade podem acessar o serviço pela central de regulação e também de forma eletiva com base na lista única do SUS, onde o cidadão inscrito pode realizar procedimento ambulatorial e também os procedimentos cirúrgicos”, pontuou a gestora da pasta.
Após a implantação do novo serviço, o HGRS ampliou o número de procedimentos em Urologia, conforme afirma o coordenador do Hospital do Homem, Joabe Carneiro. "A inauguração da primeira etapa, no ano passado, permitiu que a Urologia dobrasse o número de procedimentos. Ano passado tivemos uma média de cem procedimentos, já neste mês de março, nós tivemos duzentos”, enfatizou o médico.
A entrega da segunda etapa de implantação do Hospital do Homem expande a unidade com novas salas para litotripsia extracorpórea, urodinâmica, cistoscopia, observação pós-procedimento e laudos, além de sala de biópsia guiada por ultrassonografia.
Na área de diagnóstico, a unidade de saúde especializada passa a contar com serviços de coleta de material por meio de punção e biopsia, além de exames anatomopatológicos, ultrassonografia com dopller, ultrassonografia do aparelho urinário, bolsa escrotal e próstata. O Hospital do Homem também oferece endoscopia do aparelho urinário, diagnóstico em urologia e atendimento ambulatorial, tratamento clínico e cirúrgico.
Eu convivo com essas dores desde 1998, mas você sabe, a vida difícil, tendo que trabalhar, criar filho, então a gente vai levando como pode, mas neste período as dores só foram piorando. Hoje, ando assim, como você está vendo e à base de remédios”.
O desabafo é da aposentada de 67 anos, Dirani Alves dos Santos, primeira paciente a ser submetida ao bloqueio peridural na Clínica da Dor, que fica no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) e que chegou ao local do procedimento nesta quarta-feira(29) com muita dificuldade de locomoção, pernas trêmulas, sendo necessária a utilização de moletas para andar.
O procedimento, conforme explicou o especialista em dor, médico anestesista Túlio Alves, é minimamente invasivo e consiste na aplicação do medicamento no espaço peridural, com vistas a ampliar o diâmetro do canal, onde ocorre o estreitamento para diminuir a compressão e, consequentemente, diminuir as dores.
Ele acrescenta que, embora não seja a cura definitiva, o tratamento vai proporcionar uma melhor qualidade de vida para a paciente, aliviando as dores e melhorando os movimentos das pernas.
Túlio, que é coordenador do serviço implantado no HGRS em janeiro deste ano, explica que “clínica da dor” é um termo genérico, utilizado para designar serviços que se organizam em torno do diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com queixas de dor aguda e crônica. O serviço prestado no HGRS oferece assistência aos pacientes que sofrem com dores agudas e crônicas, através de uma abordagem multidisciplinar.
Ele ressalta que o tratamento da dor crônica deve ser encarado como parte importante na melhoria da qualidade de vida dos pacientes que são portadores desse mal. Para isso, propõe-se medidas de tratamento adequadas, iniciando por modalidades simples até as mais complexas, conforme a resposta clínica e a necessidade.
A equipe de Proctologia do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) realizou, nesta segunda-feira (27), campanha de “Conscientização e prevenção do câncer do intestino” direcionada para colaboradores, acompanhantes de pacientes e visitantes.
Durante todo o dia, os integrantes do programa de residência médica em coloproctologia do HGRS fizeram triagem para colonoscopia, solicitaram exames de rastreio, orientaram sobre a prevenção e ainda encaminharam os pacientes de acordo com suas necessidades.
O câncer do intestino é o segundo que mais mata no Brasil, atingindo mais de 40 mil pessoas por ano, sendo mais frequente entre homens e mulheres com mais de 45 anos, especialmente se já tiver algum caso na família. No entanto, a boa notícia é a cura da doença quando identificada precocemente, que chega a 90% dos casos.
De acordo com o supervisor do programa de residência de coloproctologia do HGRS, o médico Marcus Vinícius, “para todo câncer, a principal ferramenta é a prevenção, pois é uma doença que muitas vezes não dá sinal e, geralmente, quando é descoberto, a pessoa já se encontra em um estágio avançado”.
No caso específico do câncer do intestino (colorretal), o instituto Nacional do Câncer relaciona os sintomas para as pessoas ficarem atentas: presença de sangue nas fezes; alteração do funcionamento do intestino; diarreia por mais de 30 dias; desconforto abdominal persistente; perda de peso sem explicação; anemia ou fraqueza sem causa aparente.
O maior risco de ocorrer a doença é entre pacientes com idade superior a 45 anos, que tenham pólipos no intestino; retocolite ulcerativa ou doença de Crohn ou ainda aqueles que tenham histórico familiar da doença.
Para evitar este tipo de câncer é necessário realizar exame de colonoscopia após 45 anos, independente de qualquer histórico ou sintoma; manter hábitos de vida saudáveis; reduzir o consumo excessivo de carnes vermelhas; evitar alimentos processados/embutidos e defumados, além de manter o peso sob controle.
O 27 de março foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao câncer do intestino pela Organização Mundial da Saúde, mas a campanha de conscientização e prevenção à doença ocorre durante todo o mês, intitulada de Março Azul.
De acordo com a médica Danilla Augusto Queiroz Azevedo, que organizou a ação juntamente com outras residentes, o objetivo é conscientizar as pessoas sobre a doença e alertar sobre a necessidade do diagnóstico precoce, que resulta na cura de 90% dos casos.
O Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) realizou, na última sexta feira(17), a formatura de 44 residentes, que participaram de nove programas que compreendem cinco categorias profissionais no hospital, sendo elas enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição e psicologia. A solenidade aconteceu no auditório da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB).
Em depoimento, a coordenadora de enfermagem, Indaiane Abade relatou, “O Hospital Geral Roberto Santos tem aproveitado bastante quem sai do programa de residência. É muito importante que os residentes tenham consciência desse espaço de formação, é um local importante, um hospital que atende toda a rede. É uma satisfação enorme participar da formação de vocês”.
Dos nove programas participantes da formatura, dois são da multiprofissional (Neurologia e Hospitalar) e sete área profissional de saúde, enfermagem (terapia intensiva, centro cirúrgico e centro de material e esterilização, obstetrícia e neonatologia), fisioterapia (intensiva e em reabilitação em Neurofuncional) e fonoaudiologia com ênfase em neonatal.
Em relato, Lorena Oliveira, formanda do programa de residência de fisioterapia e reabilitação em Neurofuncional contou, “que participar do programa de residência no HGRS foi algo que mudou a minha vida profissionalmente e pessoal, consegui ajudar muita gente e evoluir bastante. Viver a experiência da residência no hospital foi algo que mudou a minha carreira. Obrigado Hospital Geral Roberto Santos, você é a nossa casa”, conclui a formanda que destacou a importância desses dois anos de formação no Roberto Santos.
Os médicos do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) conseguiram salvar a vida de dois bebês, ainda na barriga da mãe, após realizarem o procedimento de bloqueio placentário na última quarta-feira (22). De acordo com o hospital é a primeira vez na história que a cirurgia foi realizada na rede pública do Estado.
A gestante Aline Muniz, 28 anos, natural de Uruçuca, na região do Litoral Sul, foi diagnosticada com um episódio raro que acontece na gestação gemelar, em que um dos fetos recebe mais sangue e suprimentos da paciente do que o outro, comprometendo seu desenvolvimento, podendo levá-lo à morte.
A paciente estava fazendo o pré-natal da sua quinta gestação, em Itabuna, quando seu diagnóstico foi revelado. A partir daí, ela foi encaminhada ao Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador, para que fosse realizado o bloqueio placentário, impedindo que o sangue de um dos fetos passasse para o outro.
A preceptora da residência em ginecologia e obstetrícia do HGRS, Dinah Leão Marques, responsável por viabilizar a intervenção na paciente, explicou que a gestante foi submetida a um procedimento através de vídeo laser, que durou cerca de 40 minutos e envolveu mais de 10 profissionais.
Foto: Divulgação
A incidência de casos similares aos de Aline Muniz é de um em cada 80 gestações de gêmeos. “Eu tive muita sorte, pois ocorreu tudo bem comigo e fui muito bem atendida aqui no hospital”, afirmou a gestante.
Com quadro de pneumonia, o cantor Zelito Miranda foi internado no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador. A assessoria de comunicação da unidade de saúde confirmou ao Bahia Notícias que ele deu entrada no hospital na noite dessa segunda-feira (21).
Já a assessoria do forrozeiro acrescentou que ele está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas ressaltou que a medida é por precaução. De acordo com eles, o quadro de Miranda é estável e consciente.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Tiago Correia
"Na verdade o medo deles é que Neto seja o candidato. Ele é o mais competitivo e que lidera as pesquisas. Na eleição passada eles fizeram o mesmo".
Disse o deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Tiago Correia (PSDB) ao comentar os rumores de que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), poderia desistir de disputar o governo da Bahia em 2026.