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No segundo dia de cessar-fogo no sul do Líbano entre Israel e o grupo terrorista Hezbollah, ambas as partes se acusaram de violação do acordo de trégua. Tanques israelenses teriam feito duas rodadas de disparos na cidade libanesa de Markaba, durante a manhã desta quinta-feira (28), em resposta, segundo Israel, à movimentação de veículos com suspeitos.
O acordo firmado entre ambas as partes prevê que elas interrompam os conflitos por 60 dias e se retirem do sul do Líbano, onde os confrontos ocorrem. O exército de Israel afirmou que os disparos foram apenas uma reação à descoberta de veículos com suspeitos transitando em diversas áreas do sul do Líbano, o que configuraria uma violação do acordo.
Israel admitiu, também, ter realizado ataques aéreos contra um suposto depósito de foguetes do Hezbollah na região. Ademais, na noite de quarta-feira (27), Israel ainda impôes um toque de recolher a moradores da região, a fim de controlar uma possível movimentação de tropas do grupo terrorista.
CONFLITOS NA REGIÃO
A guerra entre Israel e o Hezbollah ocorre desde setembro deste ano e estourou após as tensões entre as partes aumentarem. A ideia do cessar-fogo é dar um fim gradual ao conflito que, de acordo com o Ministério da Saúde Libanês, já deixou mais de 3.500 civis mortos, a maioria durante os bombardeios de Israel ao sul do país e à capital, Beirute.
Por outro lado, a guerra na Faixa de Gaza, contra forças Palestinas e o grupo terrorista Hamas continua. Na manhã desta quinta-feira, Israel bombou diversas áreas do território ocupadas pelo grupo, deixando 17 mortos, segundo o Ministério da Saúde Local. Na quinta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que faria uma nova tentativa de acordo para a região.
O Ministério da Saúde do Líbano afirmou que ao menos 356 pessoas foram mortas e mais de 1.246 ficaram feridas nesta segunda-feira (23) após Israel lançar um ataque aéreo amplo contra o país.
Pouco antes dos ataques, as forças de defesa de Israel enviaram alerta à população civil do Líbano para que se afastassem imediatamente de posições e depósitos de armas do grupo extremista Hezbollah.
Ainda conforme a pasta, entre as vítimas dos ataques estão 24 crianças, 42 mulheres e diversos profissionais de saúde. Segundo o governo de Israel, entre as vítimas estava um comandante do alto escalão do Hezbollah, Ali Karaki.
CRONOLOGIA DOS ATAQUES
Durante a manhã, Israel atacou regiões do sul e do leste do Líbano, e mais tarde voltou a bombardear a capital do país, Beirute, que já havia sido alvo de ataques na última sexta-feira, que deixaram 14 mortos.
Com os bombardeios, esta segunda-feira se tornou o dia mais sangrento do país em mais de 18 anos, desde a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah. Segundo os israelenses, cerca de 800 alvos do grupo foram atacados nesta segunda-feira.
O primeiro-ministro libanês Najib Mikati denunciou um suposto “plano de destruição” executado por Israel. “A agressão persistente de Israel contra o Líbano é uma guerra de extermínio em todos os aspectos de um plano de destruição que pretende pulverizar os vilarejos e cidades libanesas”, afirmou Mikati, em comunicado no qual pede à ONU e a países influentes que tentem dissuadir a agressão.
O Ministério do Interior do Líbano afirmou que o país converterá escolas em abrigos nas cidades afetadas. Já o Ministério da Saúde ordenou que as cirurgias eletivas sejam canceladas, para que as unidades de saúde tenham espaço para receber os feridos nos bombardeios.
A Justiça Federal liberou dois homens presos por suspeita de ligação com o grupo extremista Hezbollah, que foram alvos da Operação Trapiche, deflagrada no dia 8 de novembro.
A decisão, publicada na noite da última terça-feira (5), foi tomada pela juíza Raquel Vasconcelos Alves de Lima, da 2ª Vara Criminal Federal de Belo Horizonte.
A Operação Trapiche tinha como objetivo investigar pessoas suspeitas de envolvimento com grupos extremistas. À época, mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos em três estados. Parte da investigação se baseava em um documento do FBI, serviço de inteligência do governo dos Estados Unidos.
De acordo da Polícia Federal (PF) à Carta Capital, os dois indivíduos presos cumpriram o prazo de 30 dias da prisão temporária. A corporação informou que não pediu a prorrogação da prisão porque ambos colaboraram com a investigação. Apesar deles terem admitido que chegaram a ser recrutados pelo grupo, não representam mais perigo, segundo a PF.
Além dos dois brasileiros soltos, os demais investigados que estavam presos tiveram as prisões temporárias convertidas em preventivas.
Mais um suspeito de participar do esquema que visa recrutar brasileiros para o grupo extremista Hezbollah foi preso. O homem acabou detido na noite de domingo (12), no âmbito da Operação Trapiche, da Polícia Federal (PF), deflagrada na última quarta-feira (8).
Ele foi identificado como Michael Messias, músico que estava de passagem no Rio de Janeiro. Ele confirmou ter sido procurado por Mohhamad Akhir, principal investigado da PF, para fazer um show de pagode no Líbano, país onde já esteve duas vezes.
Outros dois suspeitos foram presos na última quarta, em São Paulo. O objetivo da operação é interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de um possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país.
Os policiais cumpriram mandados no Distrito Federal e nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, três em Brasília e um em Goiás pela PF. Em São Paulo, além das buscas, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária. Já no domingo (12), por volta das 18h, foi preso mais um investigado na cidade do Rio de Janeiro.
Mohhamad Akhir é procurado pela Interpol. De acordo com os investigadores, existem fortes indícios de que ele seja “integrante, de fato”, do Hezbollah. A PF desconfia de que haja cooptação de brasileiros pelo grupo.
Os envolvidos devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo. As penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.
Presos na manhã desta quarta-feira (8), os brasileiros recrutados pelo grupo radical libanês Hezbollah planejavam atacar prédios da comunidade judaica do Brasil.
A Polícia Federal (PF), no âmbito da Operação Trapiche, cumpriu dois mandados de prisão temporária em São Paulo e 11 de busca e apreensão, expedidos pela Subseção Judiciária de Belo Horizonte, em Minas Gerais e no Distrito Federal. Um dos alvos foi preso no Aeroporto de Guarulhos.
A ação visa interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país. Os alvos são terroristas ligados ao Hezbollah e que planejavam ataques em diversos estados do Brasil. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Recrutadores e recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terrorista e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.
Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto. O cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.
O QUE É O HEZBOLLAH
O Hezbollah é uma organização libanesa que surgiu durante a guerra civil naquele país, na década de 1980. Influenciado pelo Irã e apoiado pela Síria, o grupo concentra-se na resistência contra Israel e na promoção da influência xiita no Oriente Médio.
A organização surgiu em resposta à ocupação israelense do sul do território libanês. Apoiado pelo Irã, o Hezbollah se tornou uma força de resistência contra Israel. Sua ala militar é considerada uma das mais poderosas da região e lançou ataques contra alvos israelenses.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.