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Após desabamento, Superintendência do Iphan diz que Igreja Católica era responsável por fiscalização
Após o desabamento da Igreja de São Francisco de Assis, nesta quarta-feira (5) em Salvador, o Superintendente estadual do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Hermano Queiroz, afirma que a Igreja Católica e o Vaticano, são os responsáveis por garantir as fiscalizações e notificar os possíveis riscos envolvendo os prédios tombados da entidade.
“Esses templos todos, eles são da própria igreja. Então é a própria igreja, não é o poder público, quem vai alimentar essas ações de fiscalização o tempo inteiro, porque cada proprietário é que cuida do seu [patrimônio]”, afirma. Ele reafirma que as vistorias, sejam do Iphan ou da Defesa Civil, só ocorrem a partir de uma denúncia ou notificação. “É um procedimento que, de acordo com algum tipo de problemática, é que acontece. A vistoria [ocorre] a partir de quando é chamado, quando é convocado”, delimita.
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Sobre o que teria motivado o acidente, Queroz explica: “Pelo visto, é um risco iminente, ele não é aparente, então como qualquer tipo de acidente, você não prevê. Então eles não tinham ciência, pelo visto, de que havia um problema relacionado ao forro especificamente, porque foi um desabamento de parte do forro que acaba levando a outra parte maior”, detalha.
Em depoimento a jornalistas, o gestor afirma que a igreja em questão foi tombada em 1938, um ano após a fundação do próprio Instituto. “Sistematicamente o Iphan aporta recursos nessa igreja. A igreja de São Francisco, com a restauração de vários elementos aos poucos. Porque é isso, o processo de preservação é um processo coletivo. Então diversos agentes do poder público, estadual, municipal, da própria sociedade se juntam com a própria igreja para poder manter e para restaurar sempre. Então, se você for analisar, desde 1938 para cá, o Iphan sistematicamente investiu recursos nessa igreja. Ainda que outras dependam também e precisem”, concluiu. (Atualizada às 17h47)
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Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.