Artigos
Adeus ao passarinheiro do Rio Almada
Multimídia
André Fraga destaca importância da COP30 e explica papel do Brasil no debate climático global
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
hamdan ballal
O desaparecimento do cineasta palestino Hamdan Ballal, vencedor do Oscar de melhor documentário de 2025 pelo filme “Sem Chão”, ganhou a mídia na última segunda-feira (24).
Em uma denúncia feita pelo co-diretor da obra, Yuval Abraham, foi revelado que colonos israelenses espancaram Ballal e que soldados de Israel entraram na ambulância chamada até o local e levaram o cineasta.
Segundo Yuval, Hadman teve a casa invadida e as agressões causaram ferimentos no estômago e na cabeça. Desde então, o paradeiro do cineasta é desconhecido.
"Um grupo de colonos acabou de linchar Hamdan Ballal, codiretor do nosso filme Sem Chão. Eles o espancaram e ele tem ferimentos na cabeça e no estômago, sangrando. Soldados invadiram a ambulância que ele chamou e o levaram. Nenhum sinal dele desde então", publicou.
Ao conquistar o Oscar de Melhor Documentário, o diretor Basel Adra, que divide a direção do longa com Hadman, Yuval e Rachel Szor, subiu ao palco e pediu o fim do genocídio do povo palestino em seu discurso.
"Sem Chão reflete a dura realidade que temos suportado por décadas e ainda resistimos enquanto apelamos ao mundo para tomar medidas sérias para parar a injustiça e parar a limpeza étnica do povo palestino", declarou.
Yuval também fez um protesto em cima do palco. "Fizemos esse filme, palestinos e israelenses, porque, juntos, nossas vidas são mais fortes. Estamos vendo a destruição de Gaza e seu povo, e isso precisa parar. Israel foi atacada em 7 de outubro, mas quando vejo Gaza, vejo meus irmãos, mas não somos iguais. Vivemos em um regime em que eu tenho liberdade sob a lei civil, e ele [Basel] atende à lei militar, que destrói a vida dele e ele não consegue controlar a sua vida".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).