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No auge no último semestre com produções nacionais como ‘Ainda Estou Aqui’ e ‘Motel Destino’, o cinema brasileiro vem alcançado cada vez mais os gostos da população. Clássicos como Central do Brasil e Cidade de Deus estão presentes em catálogos diversos para apreciadores e novos espectadores. Cerca de 86% dos brasileiros possuem acesso a streaming, 18% a mais do que em 2023. De todas a população, os nordestinos são os que mais consomem filmes nacionais nessas plataformas.
Os dados são do levantamento ‘Hábitos Culturais’, realizado pelo Observatório Fundação Itaú e Datafolha, e divulgado nesta quinta-feira (28). A pesquisa entrevistou 2.494, entre 16 a 65 anos, nas cinco regiões brasileiras.
Dentre os produtos mais assistidos no streaming, os filmes estrangeiros são os mais consumidos pelos brasileiros. Entretanto, no Nordeste, 42% dos entrevistados pelo levantamento consomem produções nacionais, liderando entre as regiões.
31% dos nordestinos consomem documentários, 30%, séries nacionais e 27%, séries estrangeiras. As animações adultas e infantis, programas infantis e desenhos, e filmes de arte são os menos assistidos na região.
Assistir filmes em plataformas de streaming (72%) é a terceira atividade online mais praticada pelos nordestinos. Seguindo a linha de acompanhar audiovisuais nacionais, assistir novelas (87%) é a atividade online favorita na região. Ouvir música online (83%) é a segunda prática mais realizada pela população do Nordeste.
Ler livros impressos, ebooks, assistir séries on-line, jogar jogos eletrônicos online e ouvir podcast são as atividades realizadas em casa menos realizadas pelos nordestinos. No clima de acompanhar mais filmes nacionais disponíveis em plataformas de streaming, o Bahia Notícias preparou uma lista com alguns longa-metragens dirigidos por cineastas baianos. Entre as produções foram relacionadas ‘Marighella’ (2019), ‘Café com Canela’ (2017), ‘Cidade Baixa’ (2005).
O clima de insegurança com a violência e aspectos financeiros, como o valor do ingresso e gastos com deslocamento, são os principais motivos para os nordestinos não realizarem atividades culturais presenciais. As igrejas e espaços religiosos são os locais que mais realizam programas culturais na região. Já entre as atividades culturais, cinema e espetáculos de teatro são as atividades menos frequentadas por nordestinos.
Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira (28), pelo levantamento ‘Hábitos Culturais’, realizado pelo Observatório Fundação Itaú e Datafolha. A pesquisa entrevistou 2.494, entre 16 a 65 anos, nas cinco regiões brasileiras.
Conforme dados, 37% dos nordestinos são desmotivados a frequentar atividades presenciais referentes a culturas por insegurança e violência, 29% por aspectos financeiros, 26% por cansaço e 25% por disponibilidade horários. O deslocamento entre os equipamentos culturais e a lotação de espaços também foram citados como motivos.
As igrejas ou espaços religiosos, com 59%, praças ou ruas, com 57%, parques, 38%, escolas, 39%, e shoppings, 31%, são os locais que realizam mais atividades ou programas culturais. Os clubes, projetos culturais (ONGs) e as universidades seguem logo atrás na lista.
Entre as atividades culturais presenciais menos frequentes entre os nordestinos estão os festivais de música, com 20%, saraus de poesia, 27%, e festivais literários, 34%. Em relação às populações de outras regiões brasileiras, os nordestinos são os que menos frequentam espetáculos teatrais e cinemas. Eventos em espaços públicos, shows de música, festas populares, como o Carnaval, e circo são as atividades presenciais mais realizadas na região.
Uma pesquisa feita pelo Itaú Cultural e o Instituto Datafolha apontou que mais de 60% dos brasileiros querem voltar a fazer alguma atividade cultural após a flexibilização das atividades da área. O índice é maior que os 52% que declararam ter participado de pelo menos uma atividade cultural nos últimos 12 meses.
De acordo com a pesquisa, os mais interessados em retornar às atividades são os solteiros (70%) e pessoas sem filhos (73%). Dentre as atividades que lideram a lista de intenção de retomada estão os cinemas, shows, atividades infantis, biblioteca e centros culturais.
Conforme publicou o Estadão, o levantamento foi feito por telefine com 1521 pessoas com idades entre 16 e 65 anos e abrangeu todas as classes econômicas e regiões do país, sendo 42% do total moradores das regiões metropolitanas e 58% de cidades do interior.
Os indivíduos de 25 a 34 anos (74%) e os jovens de 16 a 24 anos (71%) são as duas faixas que mais querem a retomada da agenda cultural. As pessoas sentiram mais falta de cinema (30%) e de shows musicais (24%). Mas, em compensação, eram essas também as atividades mais realizadas em tempos sem pandemia. Sobre os prejuízos maiores de um mundo sem cultura, elas falam em entretenimento e diversão (38%), interação entre as pessoas (20%), lazer em família (12%) e encontrar amigos (8%). Há ainda os que sentem falta de ampliar os conhecimentos (6%) e os pais querendo a volta das atividades infantis (3%).
Apesar do ensejo pela volta, há um medo de contágio por parte dos entrevistados. No total, 84% dos participantes disseram que só voltariam a consumir cultura se ela ocorressem em locais abertos. Outros 17% disseram que só se sentiam seguros após a descoberta da vacina. Exatos 39% dos entrevistados que indicaram pelo menos uma atividade que pretendem realizar após a reabertura informam que poderiam realizá-la em locais fechados.
O estudo do Itaú Cultural e Datafolha também identificou que há uma tendência maior pela regionalização do consumo cultural: 47% dos entrevistados pretendem realizar atividades culturais no próprio bairro sem uso de transporte.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.