Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
guerra da ucrania
Um homem invadiu o campo do Estádio Olímpico de Sidney durante a final da Copa do Mundo Feminina, na manhã deste domingo (20). Ele protestava contra a guerra na Ucrânia e o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
O torcedor entrou no gramado aos 24 minutos do primeiro tempo da decisão entre Espanha e Inglaterra. Ele estava vestido com uma camisa escrita: "Stop, Putler", que na tradução significa Pare, Putler. A vestimenta continha uma montagem com fotos de Putin e Hitler, que explica o trocadilho do nome. Na parte de trás, estava a frase: "Free Ukraine", Ucrânia Livre, em português. Devido ao conflito entre Rússia e Ucrânia iniciado no final de fevereiro de 2022. Pouco depois da invasão, o homem foi contido por seguranças e retirado do campo. O jogo, que estava 0 a 0, foi reiniciado.
A Espanha venceu a Inglaterra por 1 a 0 e e conquistou seu primeiro título da Copa do Mundo Feminina. O único gol da decisão foi marcado pela lateral Olga Carmona, aos 28 minutos do primeiro tempo.
Assista o vídeo:
Homem invade campo na final da Copa do Mundo Feminina e protesta contra guerra na Ucrânia https://t.co/Q96WOYa8rH pic.twitter.com/WnbyvtiZSf
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) August 20, 2023
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a se manifestar sobre a Guerra da Ucrânia neste sábado (22), durante sua visita a Portugal. O petista afirmou que não quis igualar a Rússia ao país invadido, mas sim defender que a paz precisa ser pautada no debate internacional.
“Eu nunca igualei Rússia e Ucrânia. Eu sei o que é invasão e o que é integridade territorial. Mas agora a guerra já começou e alguém precisa falar em paz”, declarou o presidente da República.
Lula voltou a repetir que a sua guerra é contra a fome no Brasil, relembrando um pedido feito pelo ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, para que os brasileiros o ajudassem no confronto contra o Iraque em 2003.
“Em meu primeiro mandato eu fui aos EUA e o Bush pediu que o Brasil entrasse na guerra contra o Iraque. Eu respondi que minha guerra era contra a fome no Brasil. Hoje, outra vez, temos 33 milhões passando fome em nosso país. Essa é minha guerra”, disse Lula.
Governo dos EUA critica posicionamento de Lula sobre Guerra da Ucrânia: "Profundamente problemático"
O coordenador de comunicação estratégica do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, criticou a postura do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em relação à Guerra da Ucrânia. Kirby afirmou que o petista tem feito uma "repetição automática da propaganda russa e chinesa”. As informações foram divulgadas pela Folha de São Paulo.
"É profundamente problemático como o Brasil abordou essa questão de forma substancial e retórica, sugerindo que os Estados Unidos e a Europa de alguma forma não estão interessados na paz ou que compartilhamos a responsabilidade pela guerra. Francamente, neste caso, o Brasil está repetindo a propaganda da Rússia sem olhar para os fatos", disse Kirby em conversa com jornalistas.
Na semana passada, Lula afirmou que a Ucrânia poderia ceder a Crimeia em nome da paz. Kirby condenou a declaração do presidente da República e afirmou que os comentários do petista têm sido “equivocados”.
"Os comentários mais recentes do Brasil de que a Ucrânia deveria considerar ceder formalmente a Crimeia como uma concessão pela paz são simplesmente equivocados, especialmente para um país como o Brasil que votou para defender os princípios de soberania e integridade territorial na Assembleia-Geral da ONU", disse o estadounidense.
Nesta segunda (17), o chanceler russo Serguei Lavrov, criticado por lideranças das potências ocidentais por ser um dos maiores defensores da invasão russa, desembarcou no Brasil no começo de um giro pela América Latina, que incluirá Venezuela, Nicarágua e Cuba.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.