Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
governador jeronimo rodrigues
Após o senador Angelo Coronel (PSD) indicar que não vai abrir mão de sua candidatura na busca pela reeleição no Senado em 2026, o governador da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT) pregou "unidade" na base política, mas defendeu que o grupo tem que sair mais forte. Segundo o gestor estadual, o projeto com três nomes petistas na chapa majoritária - com três governadores - fortalece os planos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito nacional.
"Coronel é um senador nosso, eu coordenei a campanha num momento pra eleger ele senador. Os nossos partidos da base todos fizeram campanha pra ele. Ele, Otto [Alencar] e [Jaques] Wagner. Ele é um líder, eu não vou me adiantar em nada, vou construir a unidade do grupo, o grupo tem que sair mais forte, tem que ter um ambiente que ajude o projeto nacional do presidente Lula", disse em conversa com jornalistas na manhã desta terça-feira (21).
"Tenho interesse em aumentar a bancada de estaduais e de federais, isso vai em pouco tempo resolver, encontrar uma saída honrosa pra nós, minha palavra de unidade. Estamos construindo, todos têm a liberdade de se pronunciar. Meu papel é construir a unidade assim como vai fazer com a AL-BA, a UPB", acrescentou.
Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, na rádio Antena 1 Salvador, 100.1 FM, Angelo Coronel acredita estar em um cenário diferente do que foi apresentado para a então senadora Lídice da Mata (PSB) em 2018. Na ocasião, Lídice nutria o desejo de disputar a reeleição, mas recuou de sua candidatura para dar espaço a Coronel, que saiu vencedor no pleito.
"Eu não gosto de comentar sobre partido que eu não faço parte. Na vez que nós entramos no partido, disputou a vaga com o meu nome, no lugar de Lídice, ela acatou e saiu. Mas só que sem nenhuma falsa modéstia, é diferente. Eu quero continuar onde eu estou, mas se onde eu estou não me quiser, eu saio da relação sem nenhum problema. Digo aqui com a pureza d'alma da minha família: saio sem problema nenhum, independente da chapa majoritária", disse durante o bate-papo com os apresentadores Mauricio Leiro e Rebeca Menezes.
Ao longo dos últimos meses, o senador deu declarações deixando clara a sua intenção de disputar a reeleição em 2026. Em paralelo a isso, o PT — que comanda a Bahia há 18 anos — já indicou que deseja ocupar os três principais postos da chapa majoritária em 2026. Na equação petista, a composição seria feita da seguinte forma: Jerônimo Rodrigues candidato a reeleição para o governo, tendo Jaques Wagner e Rui Costa como candidatos ao Senado ao seu lado.
Apesar de ainda estar distante, a próxima eleição parece já movimentar os quadros políticos que desejam disputar cargos eletivos mais uma vez em 2026. Em meio a tensionamentos por parte do PT baiano nos bastidores, que deseja garantir as três principais vagas da chapa majoritária, o senador Angelo Coronel (PSD) segue mandando recados aos aliados.
Desta vez, usou as redes sociais em tom descontraído para compartilhar seu exercício diário ao lado esposa, Eleusa Coronel. Na gravação, o senador não cita nomes, mas diz que estão tentando dar uma rasteira nele.
"Chegou o Coronel fitness, estou me preparando. Tem gente querendo me passar rasteira, tenho que estar em forma fisicamente e mentalmente. Vem me proteger gente, ligeiro pelo amor de Deus", comenta Coronel enquanto aparece correndo e é filmado por Eleusa.
Ao longo dos últimos meses, o senador deu declarações deixando clara a sua intenção de disputar a reeleição em 2026. Em paralelo a isso, o PT - que comanda a Bahia há 18 anos - já indicou que deseja ocupar os três principais postos da chapa majoritária em 2026.
Na equação petista, a composição seria feita da seguinte forma: Jerônimo Rodrigues candidato a reeleição para o governo, tendo Jaques Wagner e Rui Costa como candidatos ao Senado ao seu lado.
Se o desenho for confirmado, o PSD de Coronel, que hoje possui dois senadores pela Bahia, ficaria de fora da chapa. Publicamente, o presidente da sigla na Bahia, o senador Otto Alencar, já defendeu a reeleição de Angelo Coronel.
Um dos temas que tem aquecido os bastidores da política baiana é o desenho para a disputa da eleição de 2026. E na manhã desta segunda-feira (25), durante sessão de entrega da Medalha Thomé de Souza ao presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, o senador Angelo Coronel (PSD) analisou a possibilidade de ser candidato à reeleição de forma "separada" do grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
"A candidatura de senador, ela não é atrelada à candidatura de governador. Em vários estados do Brasil não há essa necessidade umbilical do senador, do governador estar no mesmo partido. Esperamos que aqui estejamos todos unidos. O PSD pleiteia o espaço de continuar com a senatoria e vamos trabalhar para isso", comentou Coronel.
Questionado pelo Bahia Notícias qual seria então a "chapa dos sonhos" para seu partido, o senador foi direto: "A chapa do [sonho] do PSD seria Rui [Costa] presidente da República e manter a reeleição dos que estão nos postos".
Além disso, ele também comentou os movimentos que têm feito ao agrupar lideranças e políticos de diversos partidos, inclusive siglas que fazem oposição ao governo. O senador rechaçou qualquer tip de "patrulhamento" nesse sentido.
"Graças a Deus eu tenho amizades em todos os partidos que estão postos aqui na Bahia. Eu acho que você ser cerceado o direito de conversar com alguém que não seja do arco de aliança vira uma barbárie. E eu sou contra as barbáries. Eu estou aqui, graças a Deus, aberto e converso com todo mundo, de União Brasil a PT sem nenhum problema. Não tenho, e não admito nenhum patrulhamento por isso", disse.
O governador Jerônimo Rodrigues autorizou oficialmente a realização da terceira etapa do novo projeto do Teatro Castro Alves. Com a promessa de que ele se torne uma referência na América Latina, o Governo do Estado investiu aproximadamente R$ 162 milhões.
O projeto inclui a Sala Principal, Foyer, Bilheteria, restaurante e o Jardim Suspenso. O planejamento contempla o Centro Técnico do TCA, salas administrativas e melhora nas dependências dos corpos artísticos – Balé Teatro Castro Alves (BTCA) e Orquestra Sinfônica Da Bahia (Osba).
Administrado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2014, o TCA é reconhecido como um dos teatros mais importantes do país, sendo marco também da arquitetura moderna brasileira. Jerônimo Rodrigues ressaltou a importância nacional do equipamento, que já é um símbolo importante da cultura baiana.
“Hoje é um dia importante para a cena cultural da Bahia e do Brasil. Estamos dando um passo fundamental para modernizar um patrimônio histórico do país. O Teatro Castro Alves é uma verdadeira vitrine da vida artística e cultural do povo baiano e brasileiro. A assinatura da ordem de serviço e o início das obras da terceira etapa são importantes para requalificação que esse equipamento e a população merecem”, apontou Jerônimo Rodrigues.
O Teatro está prestes 57 anos. “Fazemos essa obra com a responsabilidade que temos, entendendo que o projeto de valorização da cultura que está em curso pelo Governo do Estado necessita dos equipamentos culturais para a sua plena realização. O TCA, sem dúvida nenhuma, é o nosso mais importante espaço cultural e, portanto, merece essa atenção e prioridade”, destacou o secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro.
A cerimônia contou com a presença de Jerônimo Rodrigues e do vice-governador, Geraldo Júnior. Além deles, o senador Jacques Wagner, as secretárias estaduais de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), Fabya Reis, e de Promoção da Igualdade Racial, ngela Guimarães, os secretários da Cultura, Bruno Monteiro, da Fazenda, Manoel Vitório. Também participaram da solenidade o diretor-presidente da Conder, José Trindade; a diretora-geral da Fundação Cultural do Estado da Bahia, Piti Canella, o diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, Vladimir Pinheiro, a diretora-geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural, Luciana Mandelli; o diretor do Instituto de Radiodifusão da Bahia, Flávio Gonçalves; o coordenador de Políticas para a Juventude, Nivaldo Millet, o diretor do TCA, Moacyr Gramacho e a diretora de Arte do TCA, Rose Lima.
Até o final do ano, o Governo do Estado lançará um novo edital para as disciplinas específicas do teatro, que incluem iluminação, climatização e acústica, por exemplo, com investimento de mais de R$90 milhões.
"Vivemos um momento muito importante de investimento na cultura, investimento público e do reconhecimento da cultura como um eixo fundamental para o desenvolvimento econômico, para a transformação de vidas e para inclusão social. Esses dois processos correm juntos, totalizando em R$ 250 milhões de reais de investimento, e serão concluídos em 2026, quando nós entregaremos o Teatro Castro Alves completamente reformado, concluindo aí esse processo que começou em 2009", declarou o secretário da Cultura Bruno Monteiro.
A alta na pressão da base aliada do governo Jerônimo Rodrigues (PT) e a indefinição sobre o nome para disputar a prefeitura de Salvador pelo grupo têm gerado um impasse para o governador. A "trava" ficaria por conta de como realizar o "ajuste fino" das negociações políticas sem convocar o Conselho Político.
Os encontros da base, envolvendo parte das siglas, a federação do PT, PCdoB e PV, ou até mesmo a totalidade deles, é um ponto analisado por Jerônimo, segundo interlocutores da gestão. A tentativa do governador seria "blindar a base" para possíveis "vazamentos". "Reunião do Conselho dos Partidos não vaza, sai decisão oficial", disse um dos aliados ao BN.
O impasse de Jerônimo se deu após encontros do grupo, entre eles os apartados - com somente algumas legendas -, onde informações teriam sido vazadas, para beneficiar algum nome na disputa pela indicação na capital. Os "vazamentos" recentes, direcionando para a candidatura de Geraldo Jr. (MDB), vice-governador, estaria "isolando" o pré-candidato na capital.
Tanto partidos, vereadores eleitos em Salvador, candidatos do campo de oposição em 2024 já teriam externado o desconforto com as "manobras". "Os pontos que Jerônimo ganhou com aquela reunião na [no bairro] Saúde, Geraldo Júnior gastou com dois domingos de nota 'vazada'", indicou uma das lideranças.
Com a possibilidade de novos "furos", Jerônimo tem enfrentado o impasse de convocar uma nova reunião do Conselho, após a realização da última plenária do PT, que ocorre no próximo sábado (28), e deve reforçar o nome do deputado estadual Robinson Almeida. O governador não gostaria de ter que tomar uma decisão "de ofício", causando uma reação em cadeia.
A avaliação é de que, caso prefira decidir por conta própria o impasse na base, a ação geraria um desejo igual em cada cidade baiana em que o grupo tenha candidatos do mesmo grupo. "Não vai valer nenhum acordo, nenhum entendimento entre partidos ou candidatos. Vai ficar todo mundo esperando a decisão exclusiva, soberana e mega centralizadora do governador. Se fizer assim, batendo na mesa e dizendo que é isso e acabou, a criatura Jerônimo vai superar o criador Rui [Costa]", apontou um aliado.
Para além de, como decidir, as decisões em si também devem ter impacto. Ainda existe a indefinição sobre o nome, e, em caso de escolha por Geraldo Jr, como Jerônimo iria negociar e convencer os demais partidos, principalmente o PT sobre a decisão, questiona uma figura ligada ao grupo.
Entre os nomes com pré-candidatura posta na capital, o deputado estadual Robinson Almeida, afirmou ao Bahia Notícias que a "definição" teria causado surpresa e indignação aos aliados da base. “Eu tive como surpresa o anúncio de uma candidatura em Salvador por um site. Eu nunca tinha visto esse expediente. Confesso que a criatividade tem me surpreendido nesse momento. Não foram confirmadas as pessoas citadas como fonte, no caso, o senador Jaques Wagner e o governador Jerônimo”, declarou o parlamentar.
O tão aguardado encontro do Conselho Político do governo, capitaneado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), deve ocorrer em breve. O encontro está planejado para os últimos dias de julho, antes do retorno das atividades do legislativo, podendo acontecer entre os dias 30 e 31.
Ao Bahia Notícias, integrantes do governo apontaram que os cargos federais do estado já estariam em fase final de ajuste e a reunião poderia ser realizada. O grupo político também já tem sido contactado de forma bilateral, pensando em finalizar pendências com os aliados. O encontro estava sendo aguardado desde o início de junho (veja aqui).
Existe uma expectativa para as discussões sobre as candidaturas nas principais cidades da Bahia, incluindo Salvador. Com a temperatura das discussões eleições subindo na capital baiana, o governador deve ouvir pela primeira vez de forma mais ampla a base de apoio. Grupos tem divergido sobre o nome, apesar da estratégia já estar definida, com a unificação de uma candidatura entre a base.
O grupo é composto pelos pelos presidentes dos partidos da base, tantos os que apoiaram a candidatura de Jerônimo no primeiro turno das eleições de 2022 - PT, PCdoB, PV, PSD, MDB, PSB e Avante -, além dos que chegaram ao arco no segundo turno, como Patriota, PSOL e Podemos. Participam também o Solidariedade e parte do PP, que dá apoio ao grupo na Assembleia Legislativa (AL-BA). Secretários de estado também devem estar presentes no encontro.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) mostrou confiança ao falar dos avanços nas conversas para a instalação da fábrica da empresa chinesa BYD em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Segundo o gestor estadual, apesar de não poder revelar detalhes do processo, por conta de um sigilo entre as empresas envolvidas, a concretização está "muito próxima" de acontecer.
"Como envolve as duas empresas, tem um sigilo entre as duas que eu não posso ser porta-voz disso, mas posso dizer que está muito próximo, inclusive com informações da BYD de outros investimentos que não dependem da relação Ford/BYD, são investimentos deles, mas também nosso e que já queremos iniciar. Tem uma novidade que é a vinda de uma executiva mais forte da BYD, está prevista entre final desse mês e inicio do outro, para fazer alguma mais concreta. A expectativa é essa, o governo federal está ajudando bastante porque a BYD pediu um conjunto de incentivos ao governo do estado. Estudamos e vimos na lei e demos ok para um conjunto de demandas e incentivos. Ao mesmo tempo demandaram ao governo federal e estamos aguardando. Os incentivos saindo já é uma porta aberta para vermos a data de realização da indústria em Camaçari e do VLT [do Subúrbio]", disse ao ser questionado pelo Bahia Notícias nesta quinta-feira (1º).
Na semana passada, o governador Jerônimo Rodrigues se reuniu com o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, com a cônsul-geral no Rio de Janeiro, Tian Min, e demais membros da comitiva chinesa para tratar dos principais projetos baianos em parceria com o País asiático. Entre as diversas iniciativas apresentadas, o governador destacou a urgência das negociações com a indústria automotiva BYD, que pode ocupar o lugar da Ford em Camaçari, e de outros investimentos para a Bahia.
“O que fizemos aqui é um resumo do que nós temos para dialogar com a China. Todos os projetos são estratégicos para a Bahia e para o Brasil”, afirmou Jerônimo. Um dos projetos em andamento apresentado durante a reunião foi o de energia eólica, com a chinesa CGN, no valor de R$ 1,8 bilhão, do qual R$ 1,7 bilhão já foi executado. “Na visita à China, eu percebi muito cuidado com as energias renováveis. O governo brasileiro se comprometeu a realizar o leilão de linhas de transmissões”.
O embaixador se disponibilizou a intermediar a negociação com as empresas chinesas. “Em termos gerais, podemos dizer que a relação bilateral já tem uma base sólida e com resultados exitosos. Nós vamos falar para as empresas chinesas executarem os projetos, conforme a realidade e as regras estabelecidas”, destacou.
O start para o debate sobre as eleições de 2024 no Conselho Político, da base de apoio do governo Jerônimo Rodrigues (PT), deve começar na próxima semana. Informações obtidas pelo Bahia Notícias dão conta que o Conselho deve ser convocado na próxima quarta-feira (6).
A expectativa das lideranças partidárias do grupo é para que seja iniciada, de forma mais "intensa", as discussões sobre as candidaturas nas principais cidades da Bahia, incluindo Salvador. O prazo que teria sido estabelecido pelo governador foi de que "até esta semana os cargos estaduais seriam definidos" entre a base política e as eleições fossem o foco do debate.
Com a temperatura das discussões eleições subindo em Salvador, o governador deve ouvir pela primeira vez de forma mais ampla a base de apoio. Grupos tem divergido sobre o nome, apesar da estratégia já estar definida, com a unificação de uma candidatura entre a base.
No início do mês ocorreu a primeira reunião do conselho, após a posse de Jerônimo Rodrigues à frente da gestão. Na oportunidade, um impasse ficou instalado, justamente sobre a definição dos critérios sobre a distribuição de cargos do Estado no interior.
O grupo é composto pelos pelos presidentes dos partidos da base, tantos os que apoiaram a candidatura de Jerônimo no primeiro turno das eleições de 2022 - PT, PCdoB, PV, PSD, MDB, PSB e Avante -, além dos que chegaram ao arco no segundo turno, como Patriota, PSOL e Podemos. Participam também o Solidariedade e parte do PP, que dá apoio ao grupo na Assembleia Legislativa (AL-BA). Secretários de estado também devem estar presentes no encontro.
Emilson Piau foi exonerado do cargo de diretoria da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) nesta sexta-feira (14). O ato foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) e assinado pelo diretor-geral Vicente Neto.
Militante do PCdoB, Piau havia sido nomeado para o cargo na Sudesb no último dia 20 de março em meio à divulgação de que ele foi condenado por injúria racial em 2021. Depois da nomeação, diversas organizações e associações ligadas ao movimento negro enviaram uma carta aberta ao governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), repudiando e pedindo a suspensão da nomeação.
O documento, enviado no dia 30 de março, também é endereçado ao secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas; à secretária de Promoção da Igualdade Racial, Ãngela Guimarães; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adolfo Menezes e à procuradora Geral de Justiça, Norma Cavalcanti.
No documento, as organizações relembram que o episódio que levou à condenação de Emilson Piau foi registrado em uma repartição pública estadual, em 2015, contra servidores do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).
RELEMBRE O CASO
No último dia 20 de março, o Bahia Notícias publicou que Piau havia sido alocado em uma diretoria esportiva da Sudesb. O caso ganhou repercussão em meio a divulgação de que ele foi condenado por injúria racial em 2021 devido a um caso ocorrido em 2015, quando ele teria dito para servidores do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) que a Coordenação de Interação Social não deveria ser ocupado por pessoas negras, mas sim por brancos.
Militante do PCdoB desde o movimento estudantil, nos anos 1970, Piau é administrador de formação e atua como professor assistente na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia desde 1996. Pouco tempo depois, assumiu secretarias municipais nas gestões petistas em Vitória da Conquista, entre 1998 e 2006.
Após a divulgação da condenação, o presidente do PCdoB na Bahia, Davidson Magalhães, chegou a se manifestar. O mandatário da legenda ressaltou que o militante do partido "não tem histórico de posição racista".
"Como presidente do partido, conheço ele de militância de mais de 30 anos, marcado pelo comprometimento pela luta contra a discriminação. É um militante antigo e destacado. Quanto à gestão, não tínhamos informação sobre esse episódio. Não vou entrar no mérito do episódio, tem muitas versões, mas tem uma decisão judicial. Ele pagou por esse episódio. Podemos cometer um erro, pagar pelo erro. Errou e é excluído de qualquer processo de luta?", questionou Davidson.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.