Artigos
O maior adversário de Lula é ele mesmo
Multimídia
Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
gestao de feira de santana
A primeira audiência pública da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do chamado Shopping Popular, de Feira de Santana, está marcada para o dia 16 de agosto. A Comissão apura supostas fraudes no contrato firmado entre a prefeitura e o consórcio responsável pela obra do local conhecido como Cidade das Compras.
Ao Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, o presidente da CPI, vereador Jhonatas Monteiro (Psol), disse que a Comissão vai apurar questões que passam pela realocação de camelôs, como também à cessão do terreno e a entrega do espaço. Durante a CPI será aguardada a presença de representantes do consórcio responsável pelo empreendimento e da prefeitura.
Do lado da bancada governista, o vereador Pastor Valdemir Santos (PV), declarou que recebeu com surpresa a CPI, mas afirmou que a bancada apoiará o que for benéfico para a população de Feira de Santana.
Feito em uma PPP [Parceria Público-Privada], o Shopping Popular foi erguido para abrigar camelôs instalados há décadas em locais como as ruas Marechal Deodoro e Sales Barbosa, no Centro da cidade. O centro comercial iniciou as atividades em 2021 e tinha como promessa abrigar 1,8 mil unidades de venda destinadas aos camelôs, 250 bancas para agricultura familiar (frutas e verduras), 100 espaços sociais e 500 lojas âncoras, em um total de 3,6 mil espaços.
A área é de 60 metros quadrados e comporta um estacionamento com mais de 600 vagas grátis. Mesmo assim, comerciantes não aprovaram o empreendimento. Houve queixas quanto à cobrança de valor [alto] do aluguel, de taxa de condomínio e até mesmo de previsão de despejo por atraso no pagamento das obrigações.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.