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Cristiano Ronaldo anunciou nesta quarta-feira (27) sua mais nova incursão no mundo dos games. O atacante português será um personagem jogável no jogo de luta Fatal Fury: City of the Wolves, que será lançado no dia 24 de abril. Veja abaixo:
Big news to share with everyone today!
— Cristiano Ronaldo (@Cristiano) March 26, 2025
I'm going to be a character in the new fighting game FATAL FURY: City of the Wolves! @FATALFURY_PR
Let's have some fun on April 24th!
https://t.co/XaIqKFHUIG #SNK #FatalFury #CR7 #AD pic.twitter.com/UX0PhYKKNP
O craque já havia sido incluído no Free Fire, além de ser garoto propaganda do UFL, jogo de futebol que promete competir com o EA FC (antigo Fifa) e EFootball (antigo PES). Ele agora entra no universo dos jogos de luta e em um vídeo promocional, foi apresentado como uma "lenda" e um "ícone", aparecendo ao lado de outros personagens do Fatal Fury. O diferencial do personagem inspirado em Cristiano Ronaldo é o uso de uma bola de futebol em alguns golpes.
"Grandes notícias para compartilhar com todo mundo hoje. Serei um personagem no novo jogo de luta Fatal Fury: City of the Wolves! Vamos nos divertir a partir do dia 24 de abril", anunciou CR7 em suas redes sociais.
De acordo com a desenvolvedora do jogo, o estilo de luta do personagem combina elementos do futebol com artes marciais, tornando-se uma referência ao próprio Cristiano Ronaldo.
A série de jogos de luta da SNK teve início com Fatal Fury: King of Fighters, lançado em 1991 para os arcades. O game se destacou pelo inovador sistema de batalha em dois planos, tornando-se um dos precursores do gênero ao lado de Street Fighter - outro clássico dos fighting games. Ao longo de quase uma década, passou por mudanças no nome e na jogabilidade, com títulos convertidos para diversas plataformas.
O último jogo, Garou: Mark of the Wolves, foi lançado em 1999. Um sucessor chegou a ser anunciado, mas, após um longo período de silêncio, o projeto foi cancelado.
O jogo baiano "Árida: Backland’s Awakening", desenvolvido pela Aoca Game Lab, está agora disponível para PC, dispositivos móveis e consoles, além das versões já lançadas para Switch (Nintendo) e Xbox (Microsoft). A novidade amplia o alcance do game, que já vendeu mais de 250 mil cópias e recebeu reconhecimento nacional e internacional.
Foto: Reprodução / Steam
A narrativa do jogo apresenta Cícera, uma jovem de 13 anos que enfrenta os desafios de uma seca no sertão baiano enquanto busca alcançar Canudos, descrita como uma terra prometida. O título combina aventura e sobrevivência em um cenário inspirado por eventos históricos, como a formação do povoado de Canudos.
Árida é o primeiro de uma trilogia planejada pela Aoca Game Lab, estúdio fundado em 2016. Desde o lançamento inicial em 2019 para PCs, o game conquistou jogadores e educadores, sendo licenciado para uso em livros didáticos e escolas no Brasil. Em junho deste ano, foi lançada a versão para Android, e agora, o jogo chega aos dispositivos iOS, como iPhones e iPads.
Foto: Reprodução / Steam
O estúdio baiano anunciou também os próximos passos: o lançamento de "Árida 1" para PlayStation 5 e a sequência "Árida 2: Rise of the Brave", prevista para 2025.
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O Google retirou de sua loja de aplicativos um jogo chamado “Simulador de Escravidão”. O game que simulava pessoas negras em estado de castigo ao longo das partidas, foi retirado do ar, nesta quarta-feira (24).
A premissa do aplicativo é fazer com que o usuário simule ser um proprietário de escravos. No jogo ainda é possível selecionar duas modalidades, “ tirana” ou “ libertadora”. Na primeira modalidade, a intenção do game é impedir fugas e rebeliões e fazer lucros. Na segunda, a proposta é a abolição e a luta pela liberdade.
Além das modalidades, o aplicativo tem opções de agredir e torturar o “escravo”. O jogo foi desenvolvido pela produtora Magnus Games e já teve mais de mil downloads e 70 avaliações. Na descrição do jogo, a produtora adicionou que o “ jogo foi desenvolvido para fins de entretenimento e que condena a escravidão no mundo real”. O aplicativo tem também classificação livre.
Nos comentários do game, há ainda quem reclame sobre poucas possibilidades de agressão. Mesmo os usuários não conseguindo baixar o jogo, a plataforma ainda aparece no sistema de aplicativos do Google. Porém, quem já tinha o aplicativo no celular, ainda consegue continuar jogando.
Disponível desde o início da semana, a dinâmica passou a viralizar nas redes sociais nesta quarta. Depois da repercussão, o deputado federal Orlando SIlva (PCdoB - SP), apontou que iria entrar com uma representação no Ministério Público por crime de racismo.
Nesta quarta-feira (9), o BaianaSystem vai fazer um show virtual dentro do universo do jogo “Valorant” para celebrar o primeiro aniversário do jogo. A transmissão começará a partir das 18h nos canais oficiais do game no Brasil, Twitch e YouTube.
“Nada mais justo para celebrar esse marco do que termos novamente essa parceria com o BaianaSystem. Se no ano passado contamos com a sonoridade única do grupo para lançar Valorant no Brasil, desta vez contaremos com a própria dentro do jogo comemorando com a gente esse sucesso”, afirmou Priscila Queiroz, head de Publishing da Riot Games no Brasil, em nota.
Segundo o Papel Pop, essa é a segunda vez que o grupo se apresenta para promover o jogo, mas dessa vez a apresentação será inteiramente no formato live-action.
“Valorant” é um jogo eletrônico multiplayer gratuito de tiro, desenvolvido e publicado pela Riot Games. Foi lançado oficialmente em 2 de junho de 2020 para maioria das regiões do mundo. Começou pela Coreia do Sul, Japão e maior parte da região Ásia-Pacífico. Logo após na Europa, Turquia, Oriente Médio, Norte da África e depois, o Brasil, América do Norte e América Latina. Até o momento, o jogo está disponível exclusivamente para a plataforma Microsoft Windows.
Vamos celebrar juntos e fechar com chave de ouro essa semana de lives especiais de Ano Um!
— VALORANT // BRASIL (@VALORANTBrasil) June 9, 2021
Hoje vai rolar um show imperdível do @BaianaSystem nos nossos canais! #VALORANTanoum
Assista ao vivo, a partir das 18h, em:
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O Coato Coletivo, em parceria com o Game Dev Project (GDP-UFRJ), lança em 1º de abril o game "Inimigos". O jogo em realidade alternativa, que mescla a linguagem do espetáculo, será disponibilizado gratuitamente. Na próxima quarta-feira (10), às 19h, uma live sobre as Narrativas para Espetáculo Game, vai fazer uma introdução sobre o tema para o público.
O bate-papo, que será exibido pelo YouTube do coletivo, contará com a mediação de Mirian Fonseca e Marcus Lobo - diretores de Inimigos - e a participação do game designer Igor Carneiro (GDP), o roteirista do jogo Márcio Ventura, a artista do jogo Yasmin Barbosa e a atriz e coordenadora de acessibilidade Natielly Santos. Além da equipe de criação e construção desse game, o público poderá entender a construção dramatúrgica de Inimigos, que parte de uma obra clássica do norueguês Henrik Ibsen, chamada “O inimigo do povo”.
Outro ponto a ser levantado pelos participantes da live são os desafios e os métodos de criação e como está sendo esse diálogo entre as linguagens - teatro, cinema e game - para compor um espetáculo game e o que estimulou o Cato a desenvolvê-lo. A atriz e mestra em estudos do teatro acessível irá trazer os caminhos para possibilitar que surdos, cegos e pessoas com baixa visão.
O coletivo que se dedica a investigar e desenvolver linguagens cênicas híbridas e vem se instrumentalizando em estudos de jogos de realidade alternativa (ARG). Para isso, convidou o GPD, centro multidisciplinar voltado ao desenvolvimento de jogos, com a missão de borrar as barreiras que diferenciam os aspectos reais e ficcionais encontrados no teatro, jogos e narrativas cinematográficas.
"Temos muitos exemplos de jogos educativos e outros que partem de uma literatura, mas ainda é algo novo para nós do campo das artes cênicas, com isso desenvolvemos essa live para mostrar os desafios e diferenças entre as construções narrativas para o teatro e para um game; e, como está sendo pensado e estudado a acessibilidade durante o processo de criação", comenda um dos diretores, Marcus Lobo.
Salvador será destaque durante a transmissão da final latino-americana do game musical Just Dance M.A.C Challenge 2020. A capital baiana, eleita pela segunda vez pela Unesco como Cidade da Música, foi convidada pela Ubisoft, desenvolvedora e divulgadora francesa de jogos eletrônicos, para realizar o pré-show, neste sábado (17), a partir das 18h45.
A transmissão será comandada pela dançarina e influenciadora digital Lore Improta, e contará com show da Banda Olodum. O evento é 100% digital e tem o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), através do canal oficial do turismo da cidade, o Visit Salvador da Bahia. O evento será transmitido pelos canais da Ubisoft no Youtube, Facebook e Twitch.
O destino Salvador será exibido durante a transmissão com cenas aéreas da cidade e divulgação dos filmes das campanhas “Vem, meu amor” e “Follow the music”, que integram a campanha internacional de promoção turística da cidade e são produções da Secult.
Os vencedores dos times feminino e masculino ganharão uma viagem para Salvador com acompanhante, durante cinco dias, onde poderão desfrutar das belezas naturais e de toda a estrutura que a cidade oferece.
“Essa é uma oportunidade de fazer com que a nossa cidade esteja na rota dos principais eventos da América Latina e do mundo. Vamos poder divulgar as belezas e cultura da nossa cidade, além de provocar o interesse dos mais de quatro milhões de seguidores do game mundial”, ressaltou o secretário da Secult, Pablo Barrozo.
Lore Improta também reforçou a representatividade da capital baiana na final do game. “Estou muito feliz em poder apresentar a live da final do Just Dance. Ainda mais direto aqui de Salvador, lugar onde nasci, cresci e que ganhou o título de Cidade da Música por duas vezes pela Unesco. E poder trabalhar ao som do Olodum no Centro Histórico é melhor ainda”.
O presidente do Grupo Olodum, João Jorge Rodrigues, manifestou a satisfação em participar do evento. “Estamos muito felizes em participarmos de um evento internacional como esse, com alcance global, de vários países do mundo estarem assistindo. Música, games, cultura, entretenimento e diversão, tudo isso é Salvador, é Bahia, é Olodum”.
O Just Dance M.A.C Challenge 2020 é o primeiro torneio latino-americano de Just Dance 100% digital que promove disputas do jogo de dança mais famoso do mundo. Na transmissão final, o público acompanhará o desempenho dos 12 competidores sob o comando do ator Felipe Titto e da apresentadora Nyvi Stephan. A disputa conta com a participação de dois brasileiros: Aynne Allana e Tiago Silva.
O estúdio baiano Aoca Game Lab lançou na última quarta-feira (12) um novo trailer do jogo Árida, ainda sem data oficial para lançamento. Inicialmente chamado de “Projeto Sertão”, Árida é um jogo criado por oito desenvolvedores na Bahia. O game passar no sertão nordestino do séc XIX, onde a protagonista Cícera percorre cenários da região inspirada em Canudos para auxiliar o sertanejo em suas missões de exploração e sobrevivência.
A equipe contou com ajuda de historiadores da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) para desenvolver a trama. Também fizeram visitas à Canudos para coletar informações sobre o cenário do jogo. O projeto foi contemplado em um edital da Ancine para desenvolvimento de games (saiba mais). Aoca foi o único estúdio baiano escolhido no edital. O grupo já recebeu prêmios pelo jogo mesmo antes do lançamento. O game será dividido em três episódios, onde os tipos de desafio irão variando conforme o andamento do jogo. Arida: Backland’s Awakening – Parte 1 será lançado via Steam para computadores.
A Mauricio de Sousa produções anunciou, na última semana, o lançamento de “Mônica e a Guarda dos Coelhos”, um jogo para videogame inspirado em seus personagens. A história se passa em um reino muito distante, cheio de desafios e surpresas, onde a Turma da Mônica precisará unir suas forças para derrotar um mal que ameaça a paz de todos os habitantes.
Para superar o desafio a turminha terá que proteger um castelo e, para isso, utilizarão canhões que atiram três tipos de coelhos mágicos de pelúcia: o Sansão, a Dalila e o Hércules. Além das cores, cada um terá um efeito próprio para derrotar o inimigo.
Com design retrô, o jogo é desenvolvido pela empresa brasileira Mad Mimic, vencedora do prêmio do melhor jogo brasileiro de 2018 com o “No Heroes Here”. O roteiro e controle de qualidade são da própria Mauricio de Sousa Produções. O game estará disponível para PlayStation 4, Nintendo Switch e PC e poderá ser jogado individualmente ou em até quatro participantes.
Explorar a Revolta dos Malês, evento histórico em que um grupo de escravos africanos e brasileiros islamizados se rebelou contra a elite senhorial em Salvador, é o objetivo de "Sociedade Nagô - O Início", jogo para celulares que será apresentado ao público durante a Gamepólitan neste fim de semana.
O game é do gênero point and click, que convida o jogador a explorar cenários por meio de cliques na tela do celular. As ações desbloqueiam interações com personagens que, na trama, te contam informações históricas sobre a revolta negra baiana. “O jogador conduz a história para que ele mesmo faça uma imersão e participe da revolta. No jogo você pode lidar com alguns personagens históricos como um dos líderes do movimento, Manuel Calafate”, contou o criador do "Sociedade Nagô", Alexandre Santos.
A ferramenta é indica para estudantes do ensino médio e do fundamental. Na opinião de Santos, a aplicação pode fomentar debates dentro da sala de aula sobre o tema histórico, mas também deve atrair quem deseja saber mais sobre o levante de escravos na capital baiana. “Muitas vezes eu falo da Revolta dos Malês e as pessoas me perguntam ‘onde aconteceu isso?’. O 'Sociedade Nagô' é uma forma de dizer que a revolta aconteceu em Salvador, na Bahia e no Brasil’, ponderou o criador. “Isso ajuda na questão de se posicionar sobre nossos direitos, sobre o que a gente pode reivindicar. Existiram pessoas que lutaram pelos nossos direitos, e por aquilo que eles acreditavam, então de certa forma elas se inspiram para lutar por aquilo que elas querem atualmente”, completou Alexandre.
O game foi lançado no dia 16 de junho para celulares e, de lá para cá, já teve cerca de 750 downloads. “O pessoal do movimento negro gostou muito do jogo. Ele não tem atraído somente a sociedade que curte jogos justamente por ter uma jogabilidade simples”, comentou orgulhoso o inventor. "Sociedade Nagô - O Início" ainda deve ganhar uma sequência em dezembro, chamado "Sociedade Nagô - O Resgate", que dessa vez alterna entre 2018 e 1835 e traz uma personagem principal, chamada AnaLú, junto com perguntas contemporâneas, como qual foi o papel das mulheres na Revolta dos Malês. “Nós procuramos fazer jogos que possam acrescentar para a sociedade, e estamos indo por essa vertente histórica e pedagógica justamente para que as pessoa possam jogar, se divertir e aprender alguma coisa”, complementa Alexandre. O Gamepólitan de jogos ocupa o Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge) neste sábado (28) e domingo (29) das 10h às 19h.
A Revolta dos Malês vai virar jogo. Idealizado pelo designer Alexandre Santos e financiado pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, por meio do edital App pra cultura 2017, o game “Sociedade Nagô - O Início” será lançado neste sábado (16), a partir das 13h30, na Livraria Leitura, situada no Shopping Bela Vista.
O foco do jogo é trazer o conteúdo histórico da luta pela liberdade protagonizada por grupos de negros africanos e brasileiros em 1835, mostrando a Revolta dos Malês de forma mais aprofundada, com um suporte pedagógico, juntamente com o fator lúdico, mini games, mistério, desafio e tarefas que envolvem emitir opiniões, ilustrar, escrever textos e pesquisar. O título “Sociedade Nagô - O Início” faz alusão à sociedade secreta fictícia do jogo, formada pela maioria de libertos africanos da etnia Nagô. Tendo como gênero o point and click (apontar e clicar com exploração dos objetos, cenários e objetos), game teve cinco meses de produção.
SERVIÇO
O QUÊ: Lançamento do Sociedade Nagô - O Início
QUANDO: Sábado, 16 de junho, das 13h30 às 16h
ONDE: Livraria Leitura – Shopping Bela Vista – Salvador (BA)
VALOR: Gratuita
O jogo para celular “Harry Potter: Mistérios de Hogwarts” foi lançado nesta quarta-feira (25). De acordo com o PapelPop, o RPG que leva os jogadores para o dia a dia das aulas de Hogwarts está disponível para download para dispositivos Android e iOS. No game, os jogadores criam um personagem para ser aluno na escola de magia e participam de aulas, aprendem feitiços e depois são escolhidos para uma das quatro casas. “Mistérios de Hogwarts” foi criado pela Portkey Games, selo da Warner Bros. focada na franquia e pela Jam City. Mesmo como título do jogo citando o nome do bruxo Harry Potter, ele não aparece no jogo, pois a história do game se passa nos anos 1980, antes de Harry existir.
A Revolta dos Búzios, cujos 220 anos foram celebrados como tema do Carnaval do governo do Estado este ano, seguirá sendo lembrada ao longo de 2018. Zulu Araújo, diretor geral da Fundação Pedro Calmon (FPC), revelou ao Bahia Notícias que a instituição na qual atua, junto com outras dez entidades culturais e educacionais como Ufba, Uneb e a Secretaria de Cultura, formam uma comissão que organiza uma série de eventos e ações para celebrar o movimento protagonizado pelos baianos entre 1798 e 1799, também conhecido como Conjuração Baiana e Revolta dos Alfaiates. “Primeiro, a gente vai relançar atualizado o dossiê sobre a morte deles quatro [os soldados Luiz Gonzaga e Lucas Dantas e os alfaiates João de Deus e Manoel Faustino, mártires da Revolta dos Búzios]. São dois dossiês absolutamente precisos sobre as atrocidades que foram cometidas”, contou Zulu, lembrando que os heróis foram punidos com a morte, não só pela revolta, mas pelos ideais que pregavam. “Igualdade, liberdade e fraternidade não eram ideais de negros apenas, tanto é que o símbolo da bandeira deles era ‘Apareça, não se esconda’. Ou seja, eles defendiam salários iguais, defendiam a abolição da escravatura, e defendiam a independência do Brasil de Portugal”, contextualizou, lembrando que o lançamento dos dossiês deixará explicita a “crueldade do sistema colonial brasileiro”, já que a punição exemplar incluiu enforcamento, esquartejamento, exposição dos corpos em praça pública durante uma semana, além de amaldiçoar os descendentes dos mártires, até sua terceira geração.
Os heróis da Revolta dos Búzios foram enforcados, esquartejados e expostos em praça pública | Foto: Divulgação
Zulu conta ainda que em agosto haverá uma grande performance na Praça da Piedade, remontando as lutas e seus cenários. “As ruas de nosso Centro Histórico funcionavam como um corredor da morte. Você julgava e prendia na Casa de Câmara e Cadeia, que é a Câmara Municipal; passava pela rua Chile hoje, mas que chamava a rua do Tira Chapéu; entrava na rua do Cabeça, que tinha esse nome porque ali as pessoas iam perder a cabeça, ser degoladas; passavam a noite no Largo dos Aflitos, que era o local onde eles espiavam suas culpas antes de no outro dia de manhã ir para a Praça da Piedade. E passava por onde na Praça da Piedade? Pela rua da Forca, aqueles que iam ser enforcados”, lembra o diretor da Fundação Pedro Calmon, destacando como motivo das ações o “apagamento histórico” de tais acontecimentos. “A colônia portuguesa e a elite baiana fizeram questão de apagar isso da história baiana e do Brasil. Porque na verdade essa luta daqui foi mais importante que a Inconfidência Mineira, que era uma luta de comerciantes com relação ao reino de Portugal. A Revolta dos Búzios não, era uma luta pelos ideais da Revolução Francesa”, argumenta.
Além do relançamento dos dossiês e da performance, o movimento ganhará um memorial na Assembleia Legislativa da Bahia. “Eles [os heróis da Revolta dos Búzios] na verdade representaram os primeiros deputados da Bahia, os primeiros representantes do nosso povo. Naquela época eles já falavam como parlamentares”, explica Zulu. E para atrair os mais jovens e as crianças para conhecer sua história, será lançado ainda um game sobre esta temática. “Através dessa forma lúdica, eles vão poder identificar, saber, conhecer, aquilo que significou a Revolta dos Búzios”, avalia ele, destacando que proposta das entidades envolvidas nestas ações não é apenas falar do passado. “Nós queremos deixar muito claro que não somos saudosistas, não estamos querendo celebrar a dor e o sofrimento, isso aí é parte da nossa história. Nós queremos celebrar o presente. E o presente diz o seguinte: se assassina no Brasil hoje mais de 30 mil jovens negros. Ou seja, a falta de respeito pela vida continua presente e a gente mata mais gente hoje no Brasil do que em uma guerra - e mais negros, sem dúvida nenhuma. São 77,8%”, denuncia Zulu, criticando a naturalização do assassinato de negros e a comoção seletiva diante da morte, que é diferente para vítimas brancas e de classe média. “Se morre na favela todo final de semana 30, e não há nenhuma comoção. É como se não fosse gente. Então o que nós estamos querendo chamar a atenção é disso, a revalorização da vida. É preciso que a gente entenda que os seres humanos, independente da cor da pele, todos eles são seres humanos e esses garotos são nosso futuro”, pontua, lembrando que após muita luta os quatro jovens, Luiz Gonzaga e Lucas Dantas, João de Deus e Manoel Faustino, foram reconhecidos e estão hoje no panteão dos heróis nacionais, como mártires da Revolta dos Búzios.
O game, que traz influências do survival "The Flame in the Flood” e do aclamado "The Legend of Zelda", é protagonizado por Cícera, uma garota de 13 anos que vive com seu avô Tião, um ex-vaqueiro idoso. “A ideia é fazer com que o jogador execute missões que uma criança daquela idade poderia explorar e fazer naquele ambiente e contexto”, explica. Dessa forma, Cícera caminha por povoados vizinhos, ajudando o avô através de quests que misturam características de games de ação e sobrevivência. Assim, a exploração dos cenários torna-se essencial para o desenvolvimento da trama e de habilidades específicas e essenciais para a personagem. Em entrevista ao Bahia Notícias, Pereira explica que a versão atual deve passar por mais uma sessão de teste, antes de uma versão Beta ser entregue entre março e abril.
Foto: Reprodução / Facebook
Também formado em História, o Lead Game Designer salienta que seu passado na realização de pesquisas históricas em arquivo colaborou para o viés histórico do projeto. Além disso, também foi importante no desenvolvimento do processo de levantamento de informações sobre o conflito de cunho social e religioso ocorrido no País entre a queda da monarquia e a instalação do regime republicano no interior do estado da Bahia. “Antes mesmo de começar, eu já estava pesquisando há dois ou três meses, levantando material bibliográfico, histórias em quadrinhos, documentários, filmes e tudo que tivesse uma ligação não só com Canudos, mas com o sertão”, afirma. Outra figura importante nesse processo é o professor Manuel Neto, um dos maiores especialistas vivos sobre o confronto que catapultou a figura messiânica de Antônio Conselheiro, e que integra o Centro Euclides da Cunha, também na Uneb.
Foto: Reprodução / Tumblr
“Não temos intenção de fazer um documento histórico, mas a gente sabe que daqui a dez ou quinze anos esse jogo pode ser sim uma referência histórica sobre o tema. Assim como nós pesquisamos outros jogos que tem mais precisamente o cangaço e sertão como temática”, destaca. Além disso, a equipe de desenvolvimento realizou uma trilha pelo município de Canudos para captar referências visuais da região, trejeitos, modo de falar do povo sertanejo e observar outros aspectos do cotidiano daquele lugar. “Estamos tentando desenvolver uma perspectiva da leitura de imagens que de certa maneira se distancie dos estereótipos do sertão como um lugar cinza, como um lugar bárbaro e inóspito. Você pode notar que o nosso jogo tem muitas cores”, salienta. Ele destaca a intenção de voltar à região para apresentar uma versão jogável do game para testar com os nativos.Pereira salienta que o “Projeto Sertão”, que deve ganhar um título definitivo em breve, poderá iniciar uma franquia composta por outras três continuações. De acordo com ele, existe a intenção de trabalhar e aprofundar as narrativas do universo do game paralelamente, através de outras mídias, como HQ’s e animações. “A gente quer focar nesse primeiro momento no lançamento da primeira versão, que deve estar saindo no final do primeiro semestre de 2017. E a partir deste lançamento a gente vai focar na parte técnica, no universo ficcional e no modelo de negócio. Fazer com que a gente possa expandir esse universo para mais jogos”, pondera.
Veja o universo GTA soteropolitano criado pelo Circo de Marvin:
Segundo nota oficial da Televisa, durante a Mipcom em Cannes, na França, o game funcionará exclusivamente em plataforma Wii. No jogo, Chaves e seus amigos da vizinhança viajarão através de um povoado mágico.
O game é desenvolvido pelo estúdio mexicano Kaxan Games, criador de Taco Master, e publicado por Slan, que lançou há alguns meses Luta Livre AAA: Heróis do Ring, e Se Atreva a Sonhar, em conjunto com a Televisa.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.