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O empresário Gabriel Mascarenhas Figueiredo Sobral, citado pela Polícia Federal (PF) como peça-chave em um suposto esquema formado para fraudar licitações e desviar emendas parlamentares, fez ao menos três visitas ao Ministério da Agricultura entre 2023 e 2024. Ele é investigado no âmbito da Operação Overclean, que aponta o empresário baiano Marcos Moura como membro do mesmo grupo.
Segundo a Polícia Federal, Sobral atuava como intermédio entre agentes públicos e empresas provadas para que as emendas fossem liberadas e convênios com ministérios fossem assinados. Conforme publicação do O Globo, o empresário, ao se identificar na portaria do Ministério da Agricultura, o empresário informou que seu destino era gabinete do então secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, que deixou a pasta em outubro do ano passado.
O ex-secretário negou conhecer Sobral e sugeriu que ele pode ter informado que o visitaria para acessar outras áreas do ministério: “Não tenho a menor ideia de quem seja, nem sei quem é. Pode ter entrado lá falando que (a visita) era no meu gabinete, mas não foi, porque eu não sei quem é.”
De acordo com relatório da PF, Sobral operava o esquema em nome de empresas ligadas ao grupo criminoso. Em decisão que autorizou buscas e apreensões na Operação Overclean, o ministro Kássio Nunes Marques, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), destaca que sua atuação, além do Ministério da Agricultura, também se dava na pasta da Integração e Desenvolvimento Regional.
Marcos Moura também é citado circulando na Praça dos Três Poderes em Brasília. No caso do empresário baiano, ele visitou gabinetes na Câmara dos Deputados entre junho de 2022 e julho do ano passado. Ao todo, foram 27 visitas, sendo mais da metade delas (15) para reuniões na liderança do União Brasil.
Segundo relatórios da investigação, Moura atuava como articulador político do suposto esquema. Ele chegou a ser preso em dezembro, durante a Operação Overclean, e solto uma semana depois.
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"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.