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A Federação Única dos Petroleiros (FUP), na tarde desta quarta-feira (15), informou que fontes da Petrobras disseram que a nova direção da estatal pretende abrir investigação interna, a partir de abril, para apurar possível relação entre a venda da refinaria Landulpho Alves (Rlam), atual refinaria Mataripe, na Bahia, ao fundo árabe Mubadala, e as joias dadas de presente pelo governo da Arábia Saudita ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).
Ainda de acordo com a FUP, fontes também confirmaram que a Petrobras fará a contestação do Termo de Compromisso de Cessação (TCC), acordo firmado entre o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a estatal em 2019, durante o governo Bolsonaro, determinando a venda de oito refinarias de petróleo, incluindo os ativos relacionados a transporte de combustível, e a e da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG).
“A intenção do novo comando da Petrobrás de apurar o caso da venda da Rlam vai ao encontro de demanda da FUP, que, na semana passada, encaminhou denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) para que investigue possível favorecimento ao Mubadala em troca de diamantes”, disse o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.
Bacelar ainda pontuou que a denúncia do acordo com o Cade faz parte do pleito dos petroleiros ao novo governo e que já houve, por parte do Ministério de Minas e Energia, solicitação de entrega de documentos e de suspensão do processo de privatização de ativos da Petrobras, para avaliação pela nova administração da estatal.
Três refinarias tiveram a venda concluída, Rlam, Six (Unidade de Industrialização do Xisto) e Reman (Refinaria do Amazonas).
Em novembro de 2021, a Rlam, localizada em São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), foi adquirida pelo fundo Mubadala por US? 1,8 bilhão, até 50% abaixo do preço de mercado, conforme avaliações do Instituto de Estudos Estratégicos de Energia, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) e de bancos de investimento, como o BTG Pactual.
“A operação é suspeita, a começar pela proximidade das datas do recebimento do presente (26 de outubro de 2021) e a venda da refinaria subavaliada (negócio anunciado no dia 30 de novembro de 2021)”, acrescentou o dirigente da FUP.
Petroleiros pediram a redução do preço dos combustíveis, na segunda (20) de Carnaval, na Mudança do Garcia. O diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Paulo César Martin, na ocasião, pontuou que é necessário “abrasileirar” o preço do combustível.
“Setenta por cento do preço dos combustíveis o refino é da Petrobras. Hoje, o combustível mais caro é da Reman [Refinaria Isaac Sabbá], no Amazonas, e depois o da (RLAM) [Refinaria Landulpho Alves], na Bahia, todas as duas refinarias privatizadas. Isso demonstra que a privatização é só para aumentar o lucro de quem vai comprar e garantir aos importadores que eles coloquem o preço do combustível que querem. A melhor proposta é abrasileirar o preço do combustível”, disse.
Martin ainda defendeu que a composição do valor cobrado pelo combustível observe que “setenta por cento de todos os custos do refino em produção de petróleo é nacional”.
“O trabalhador recebe em moeda nacional. Somente trinta por cento é custo internacional, atrelado ao dólar. Então o que você tinha que ter era uma composição de preços que representasse essa condição”, completou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.