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O cantor Leandro Rogério, conhecido como Leandro Abusado, um dos nomes populares do funk nos anos 2000 e dono do hit 'Aqui no Baile do Egito', teve a morte confirmada na segunda-feira (28), em decorrência da síndrome de fournier, uma infecção rara.
De acordo com o site Splash, do UOL, o artista estava internado no Posto de Assistência Média (PAM), de Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro, com o quadro da infecção, que atinge os tecidos moles da região perineal, entre o ânus e os órgãos genitais.
O diagnóstico da doença foi dado a Leandro em março, quando ele passou duas semanas internado com as partes íntimas inchadas e algumas partes necrosadas. Na época, o artista chegou a iniciar uma vaquinha para custear o tratamento e comprar fraldas geriátricas.
"Isso tudo é causado por uma bactéria que penetra pela pelo e se espalha pelo corpo. Se não se tratar e se cuidar, vai inchar tudo e a bactéria vai comer a comer os pedaços de carne. Foi o que aconteceu comigo, minhas partes íntimas começaram a inchar, eu não sabia o que era."
Leandro tentava surfar na onda da música dos anos 2000 ter se tornado um hit nas redes sociais, especialmente no TikTok, no entanto, a fama na plataforma não conseguiu ajudar o artista com os custos para tratar a doença.
Por meio das redes sociais, a equipe do artista publicou a nota lamentando o falecimento. "É com profundo pesar que anunciamos o falecimento do nosso amigo. Nossas condolências aos familiares e amigos por essa perda irreparável".
Eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Jair Bolsonaro têm um gosto em comum: consideram como seu gênero musical mais apreciado o sertanejo. Essa conclusão pode ser apurada na pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (16).
De acordo com os resultados, para 28% dos entrevistados que dizem ter votado em Lula ou no PT, o sertanejo é o tipo de música mais ouvida. Esse número chega a 30% entre os bolsonaristas.
Entre os eleitores dos dois políticos, há também uma igualdade de gostos no estilo musical que ficou em segundo lugar como o mais apreciado. Enquanto 15% dos que dizem ter votado em Lula têm como segundo gênero mais ouvido a música religiosa, cristã ou gospel, o percentual chega a 23% em meio aos bolsonaristas.
Para os seguidores do líder petista, o forró/piseiro/arrocha empata com o gospel (15% de citações). Já para 9% dos eleitores de Jair Bolsonaro, o gênero forró/piseiro/arrocha teve apenas 9% de menções, mesmo percentual do samba/pagode (que vem em quarto lugar na avaliação de quem diz ter votado em Lula, com 12%).
Na pesquisa agregada, sem distinção de eleitorados específicos de líderes políticos, 26% dos entrevistados afirmam que o sertanejo é o seu gênero musical preferido. Em segundo lugar na lista aparece a música religiosa/golspel/cristã, com 19% das menções.
Em ordem, do terceiro lugar em diante, aparecem os seguintes gêneros musicais: forró/piseiro/arrocha - 9%; samba/pagode - 9%; MPB - 6%; Rock internacional - 4%; Funk - 4%; Pop internacional - 4%; Rock Nacional - 3%; Rap/Hip Hop - 3%; Pop nacional - 3%; Clássica/Erudita - 2%; Outro - 8%.
A pesquisa da Genial/Quaest foi realizada de 27 a 31 de março, com 2.004 pessoas entrevistadas. A margem de erro estimada do levantamento é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Na mesma linha do que foi proposto em São Paulo pela vereadora Amanda Vettorazzo (União-SP), o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) anunciou que pretende protocolar nos próximos dias, na Câmara, um projeto de lei apelidado de “anti-Oruam”. O projeto de Kataguiri tem como objetivo impedir o uso de recursos públicos para financiar shows de artistas que promovam apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas ilícitas.
A iniciativa do deputado, da mesma forma que foi apresentado na cidade de São Paulo, faz referência ao rapper Oruam, do Rio de Janeiro. O músico é filho de Marcinho VP, apontado como líder do Comando Vermelho e que está preso desde 1996, para cumprir condenação de 44 anos por tráfico de drogas e participação em homicídios.
Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, tem 23 anos e em 2022, chamou atenção ao se apresentar no festival Lollapalooza vestindo uma camiseta com a foto do pai e a palavra “liberdade”. O artista cresceu no Morro do Alemão, na comunidade em que seu pai construiu um império liderando o Comando Vermelho. A facção criminosa é uma das maiores do Rio de Janeiro, descrita por profissionais de segurança pública como uma das mais violentas do país.
“É dever do poder público assegurar que crianças e adolescentes sejam protegidos de conteúdos que promovam práticas criminosas ou que possam influenciá-los negativamente. Precisamos garantir que os eventos financiados com dinheiro público respeitem os princípios de proteção à infância e adolescência, incentivando um ambiente cultural responsável”, declarou Kataguiri.
O deputado Kim Kataguiri é egresso do Movimento Brasil Livre (MBL), assim como a vereadora Amanda Vettorazzo. A vereadora apresentou seu projeto na semana passada, e disse que músicas como as de Oruam "abriram as porteiras para que rappers e funkeiros começassem a produzir músicas endeusando criminosos e líderes de facções".
Depois da apresentação do projeto, o cantor Oruam se revoltou contra a vereadora, e postou vídeo nos stories do Instagram, chamou-a de “doente mental ” por propor a lei e usá-lo como exemplo:
“Tu vai proibir é o c**. É só não falar meu nome, se não, você vai conhecer o capeta. Quando é um playboy cantando, ninguém fala nada”, disse o músico, que divulgou o perfil dela em seu Instagram e escreveu: “Tropa do 22, vamos dar fama pra ela”.
A mensagem postada por Oruam foi o suficiente para os seguidores dele enviarem ameaças à vereadora, incluindo falas sobre estupro e até assassinato. Alguns chamaram Amanda de “futura Marielle paulista”.
A vereadora do União Brasil registrou Boletim de Ocorrência por conta das ameaças que vem sofrendo. A Câmara Municipal de São Paulo ofereceu segurança à vereadora, que agora andará escoltada 24h por dia por guardas municipais.
Segundo disse Kim Kataguiri em vídeo postado nas suas redes, o projeto que será protocolado na Câmara conterá a previsão de que apresentações artísticas que desrespeitem a regra estarão sujeitas à rescisão contratual imediata e à aplicação de multas, que poderão ser destinadas a programas de educação infantil e adolescente. O projeto também prevê a criação de um mecanismo de denúncia, permitindo que cidadãos e órgãos públicos relatem infrações, com fiscalização a cargo de auditorias da Administração Pública e do Ministério Público.
“Vou apresentar esse projeto em nível nacional e deixo aqui o recado para o Oruam: não tenho medo de vagabundo. Não tenho medo de criminoso. Eu comecei a minha vida de militante político com 17 anos de idade enfrentando a quadrilha petista, com o governo colocando o Ministério da Justiça para revirar a minha vida. Com o governo colocando o Coaf para analisar as minhas movimentações financeiras. Então não tenho medo de criminoso. Nós vamos apresentar o nosso projeto e você pode mandar os seus acólitos nos atacarem o quanto você quiser”, disse Kataguiri em mensagem direta ao cantor Oruam.
Recentemente, o música carioca se envolveu em outra polêmica após ter sido confirmado como atração de um bloco no Carnaval de Salvador. O rapper se revoltou em suas redes sociais com notícias que o associaram a seu pai, Marcinho VP. Em publicações no Instagram na semana passada, Oruam atacou jornais baianos e chegou a afirmar que tem "nojo da mídia".
"Eu tenho nojo da mídia. Invés de falar coisa boa da gente ela quer falar de meu pai. Falar de meu pai vende. Falar da minha vida dá mídia, curtidas e comentários. Vocês podem falar, mas várias coisas que vocês poderiam falar não falam", disse Oruam.
Nesta terça-feira (28), a mãe do cantor, Marcia Gama, fez postagem em seus stories no Instagram citando a iniciativa do deputado Kim Kataguiri. A mãe do artista disse: "Que obsessão é essa com meu filho gente? O garoto trilhou um caminho totalmente diferente para ele. Tão grande foi a minha luta para criá-los, Fiz dois papéis sozinha, E juro que tentei mudar a história deles, ainda falta muito, mas estamos tentando. Sei que essa luta, só em Deus seremos capazes de vencer! E logo agora que o garoto conseguiu o espaço dele, vem vocês achando que vão mudar o mundo fazendo isso. Não, só vão gerar mais revolta em um jovem que passou a vida toda órfão de um pai vivo, ele não escolheu o pai que tem!".
Em suas redes, Oruam reproduziu o comentário de sua mãe, e comentou abaixo da postagem: "Mãe, não se preocupa comigo. Você não precisa me defender. Deixa que eu me resolvo com eles".
O jeito único de se dançar nas comunidades do Rio de Janeiro que ganhou o Brasil, o 'Passinho Carioca', foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do estado. A lei 10.289/2024 foi sancionada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.
A lei, uma proposta da deputada estadual Verônica Lima (PT), foi sancionada no dia 13 de março, na última semana. Por meio das redes, a política celebrou a conquista e o reconhecimento da dança.
"Transformar o passinho em patrimônio é dar visibilidade a esse movimento cultural tão importante, além de colaborar na descriminalização do Funk e das expressões artísticas dos jovens das comunidades, favelas e periferias, fortalecendo a nossa cultura popular. Viva essa manifestação artística tão rica tão relevante para a vida de tantos jovens periféricos", afirmou.
Em 2017, na época vereadora, Verônica, que atuava pelo MDB, apresentou o Projeto de Lei nº 390/2017 na Câmara. Na época, a edil argumentou que o reconhecimento da dança era necessário como forma de incentivo a cultura, além de unir comunidades.
"É preciso que se reconheça e incentive a cultura gerada nas comunidades. Vivemos um momento delicado ... A dança é responsável por amenizar a tensão entre diferentes favelas, uma vez que os dançarinos têm a capacidade de ultrapassar barreiras que separam territórios comandados por traficantes rivais".
SOBRE O PASSINHO
O passinho surge nos bailes do Rio de Janeiro nos anos 2000, de uma mistura de outras formas de expressão, como a capoeira, o break, o frevo e até mesmo o ballet clássico.
A forma de se dançar ganhou outros estados através das redes sociais, conquistando artistas internacionais, como a cantora Beyoncé, que em 2013, quando se apresentou no Rio de Janeiro, fez questão de exaltar a cultura local.
Em 2013 a Batalha do Passinho ganhou o título de Patrimônio Cultural no Rio.
Faleceu neste domingo(13), MC Katia uma das pioneiras do funk carioca. A MC estava internada desde Julho para retirada de um mioma no útero. A informação do falecimento foi confirmada pela filha da funkeira, Michele Marques e também pela Secretaria Municipal de Saúde.
Durante a cirurgia, Katia sofreu complicações. Ela sofreu trombose na perna direita e, inicialmente, precisou amputar parte do pé. Na sequência, o problema exigiu nova amputação, dessa vez na altura do joelho. A funkeira Tati Quebra-Barraco liderou uma campanha nas redes sociais para que fãs fizessem doações para comprar uma prótese para Katia. A campanha ganhou adesão de vários nomes ligados ao funk, como o da agora vereadora, Veronica Costa, e a prótese foi viabilizada.
Na última sexta-feira (11) MIchele Marques fez uma postagem explicando que a mãe tinha contraído uma bactéria e apresentava um quadro de pneumonia. Diante do quadro, os médicos a induziram ao coma, a entubaram e a levaram para o CTI.
A Mc Pipokinha foi parar mais uma vez nos trending topics do Twitter. Desta vez, enquanto a cantora estava no palco, uma fã aproveitou para tirar a roupa e fazer sexo oral na artista, as pessoas presentes no evento filmaram as ações das duas.
O vídeo mostra que enquanto a Mc está deitada, a mulher faz sexo oral. Depois, a cantora se levanta e retribui o carinho nos peitos da fã.
Na última sexta-feira (3), em outro show, a cantora se emocionou e chorou no palco, enquanto era ovacionada pelos fãs: "Primeiramente, eu quero agradecer a Deus, ele me deu tudo. Esse é o meu trabalho, eu não sou uma vagabunda, esse é o meu trabalho. Deus me deu lugar para eu morar, porque eu não tinha”, disse Pipokinha ainda emocionada.
Após a repercussão deste episódio, a funkeira Mc Carol veio dar sua opinião sobre a carreira recente da Mc Pipokinha, e aproveitou para relembrar seu início.
“Comecei a cantar putaria aos 15/16 anos, numa época que na favela a gente só tinha internet na lan house. Resumindo: a gente era atacado ao vivo na rua! Quando eu subia minha favela de manhã, voltando dos shows, a galera descendo pra trabalhar me olhava com NOJO, com desdém!”, revelou Carol.
Mc Carol, contudo, aproveitou para alertar Pipokinha sobre as dificuldades enfrentadas por precursoras do funk proibidão. “Vi notícia que tá com cache de 20/30k e tá chorando??? Poh coleguinha, tu pegou o bagulho mastigado!!!! Quem sofreu foi Tati, Cacau, Os bonde femininos, Valeska, Deise tigrona, que ganhava merreca, às vezes nem o da passagem, que fazia a parada por amor! Tá reclamando de que gata?!”.
A funkeira Mc Dricka foi indicada ao prêmio BET Awards nesta segunda-feira (7), na categoria Melhor novo artista internacional.
Com pouco mais de quatro anos de carreira, a paulistana tem mais de 2 milhões de ouvintes mensais no Spotify e canta letras fortes em "Empurra empurra", "38 carregado", "Vai fazer carão" e "Bate bate". As informações são do G1.
Dricka e Emicida, são os únicos concorrentes brasileiros na edição deste ano a ser indicado na categoria.
BET Awards é uma premiação que foi criada em 2001 pela Black Entertainment Television para premiar artistas afro-americanos da música, atuação, esporte e outras áreas do entretenimento. A cerimônia acontece anualmente e é transmitida ao vivo pelo canal da Black Entertainment Television. Esse ano a premiação será realizada no dia 27 de junho nos Estados Unidos.
Após troca de mensagens pelas redes sociais, Anitta e Cardi B se encontraram pessoalmente em Los Angeles, na Califórnia. A cantora brasileira compartilhou com seus fãs em sua conta do Instagram uma foto do encontro.
"Eu acho que encontrei minha alma gêmea. Oi, Brasil, o bonde das funkeiras vai crescer, bom dia", publicou Anitta. De acordo com o site Capricho, nos stories Anitta mostrou que as duas ficaram no estúdio durante a madrugada trabalhando em canções produzidas por Ryan Tedder, do One Republic.
A conversa entre as artistas começou em julho, quando a rapper respondeu um internauta que questionou sobre um feat com a cantora brasileira. “Eu adoraria”, declarou Cardi B. Anitta se animou com a possibilidade e respondeu: “Ok, Cardi B. Após eu desmaiar ouvindo você dizer que amaria gravar comigo, eu tenho que dizer que eu tenho a música perfeita para nós. Eu tenho visto você ouvir funk brasileiro. A faixa é o melhor funk de todos os tempos. Vamos nessa”, escreveu a funkeira.
A festa Hype realiza sua primeira edição no dia 2 de julho, a partir das 15h, na Área Verde do Othon, no bairro de Ondina, em Salvador. A programação inclui atrações de música eletrônica e funk, tendo confirmadas as participações de nomes como Kvsh, Evokings, Tucho, Maria Zigoni, Costæd e Pedro Chamusca.
Além de música, o público poderá curtir ainda uma espécie de parque de diversões para adultos, com piscina de bolinhas, cama elástica, pista de skate, artistas circenses e brinquedos infláveis.
A festa ainda contará com open bar de água, refrigerante, cerveja, vodka, gin e whisky e ainda algodão doce. O 2º lote de ingressos está à venda no Sympla, pelo valor de R$ 129.
SERVIÇO
O QUÊ: Festa Hype
QUANDO: Terça-feira, 2 de julho, às 15h
ONDE: Área Verde do Othon – Ondina – Salvador (BA)
VALOR: R$ 129 (2º lote)
Nascidos no mesmo dia, os atores Catherine Zeta-Jones, de 49 anos, e Michael Douglas, 74, celebraram seus aniversários ao som do funk “Michael Douglas”, do DJ João Brasil. A atriz divulgou o momento em que o casal aparece dançando e comendo bolo no Instagram, nessa quarta-feira (26).
O curioso é que o funk de João Brasil faz uma referência à droga metilenodioximetanfetamina ou, simplesmente, MD. Em terras tupiniquins, a substância ilícita é popularmente conhecida como "Michael Douglas" pelo uso das iniciais do ator.
Em abril deste ano, o artista parece ter descoberto à "homenagem" feita pelo DJ e até agradeceu pelas redes sociais. "Eu estou honrado", declarou (relembre aqui). Resta saber se ele e a esposa conhecem o real significado da letra.
A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) irá realizar um espetáculo com hits do funk carioca e paulista, no Teatro Eva Herz, no dia 27 de abril, às 18h e 20h. Durante a apresentação, a Osba irá mostrar uma reedição do “Bach Eterno” provando a universalidade e atemporalidade do legado musical de Johann Sebastian Bach, presente em obras de compositores como Villa-Lobos, Arvo Part, Webern, Paulo Costa Lima até chegar no funk “Bumbum Tam Tam”, de MC Fióti. Os ingressos para o evento custam R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia e estão sendo vendidos no site IngressoRápido (acesse aqui).
SERVIÇO
O QUÊ: Osba apresenta hits de funk
QUANDO: Sexta-feira, 27 de abril, às 18h e 20h
ONDE: Teatro Eva Herz, Livraria Cultura, no Salvador Shopping
VALOR: R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia
De passagem pelo Rio de Janeiro para se apresentar no Rio Music Carnival, nesta segunda-feira (12), o produtor, empresário e DJ norteamericano Diplo declarou seu apreço e agradecimento ao Brasil. “O Brasil foi o lugar que me definiu como artista. Desisti de tudo e comecei a vir aqui — desisti do meu emprego, deixei minha casa na Filadélfia, resolvi que queria ser um escritor ou, melhor ainda, um músico/DJ. Hoje, parece que ainda estou nessa mesma onda que começou há tanto tempo. Não fiz uma pausa, apenas continuo aprendendo e tentando coisas novas como produtor”, disse ao jornal O Globo. O artista, que trabalhou com nomes como Beyoncé, Justin Bieber, Madonna, Major Lazer e Pabllo Vittar, falou ainda sobre a evolução e do funk carioca. “É uma loucura ver como, em apenas dez anos, o funk tornou-se quase a língua do Brasil. Músicas como ‘Afronta é guerra’ são algumas das minhas favoritas do ano passado. É ótimo que agora, enquanto o resto do Brasil diz ‘nós temos o funk’, o Rio, onde ele foi inventado, diga ‘pois nós temos algo mais’. Isso mostra o poder dos produtores na favela de se adaptar e evoluir, seguindo como lançadores de modas. Claro que eu me lembro de quando o funk de São Paulo era tido apenas como moda passageira — agora ele é uma indústria completa”, avaliou Diplo. “Lembro das primeiras músicas da MC Beyoncé e de como tudo isso mudou para algo mais polido. Quando eu comecei a tocar funk, lembro-me de que em São Paulo havia apenas algumas pessoas interessadas, mas tudo o que faltava era o rádio e a TV darem uma chance. Os MCs de São Paulo decidiram que o funk era algo em que poderiam entrar para fazer sua própria música. E eles continuam inovando”, acrescentou.
O cantor Agnaldo Timóteo deu uma declaração emocionada ao programa “Sensacional”, da Rede TV!, na última quinta-feira (23), sobre como se sente por nunca ter participado do especial de Roberto Carlos. “Não é mágoa, mas um pouco de constrangimento por ter sido discriminado pela produção do Roberto, porque se eu não fosse um cantor com qualidade, tenho 52 anos de sucesso, 73 discos gravados (…) não sou uma mentira. Sou um cantor romântico, do nível de Cauby Peixoto, Nelson Gonçalves, Benito Di Paula”, desabafou ele, destacando sua admiração por Roberto. “Ele é incomum. Não existe no planeta ninguém que esteja fazendo sucesso há 55 anos ininterruptos, só o Roberto Carlos”.
Durante a entrevista Agnaldo criticou ainda o espaço dado por Raul Gil aos funkeiros em seu programa. “Um dia estava assistindo Raul Gil e ele apresentou cinco funkeiros, e eu falei 'você deve estar dando 15 pontos de Ibope. Tenha piedade’. Leve dois funkeiros, mas leve o Agnaldo Rayol, a Fafá de Belém, abra mais espaço para nós, os cantores de ontem, como você. (…) Acho que o Raul poderia ser um pouco mais generoso com os artistas do seu tempo”, disse o cantor.
Para completar as declarações polêmicas, ele disse ser contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. “Acho que as pessoas têm todo o direito de se amarem, homem com homem, mulher com mulher, apaixonadamente. Casamento, não. Casamento é uma palavra sagrada, que não pode se aplicar a dois homens ou duas mulheres. (…) Pode morar junto, dividir o patrimônio, pode fazer tudo, agora não pode, não se deve usar a expressão casamento. (…) E o Supremo Tribunal Federal, que não tinha o que fazer, oficializou isso. Vocês estavam de brincadeira, senhores magistrados?”, afirmou Agnaldo Timóteo.
O CDR Style, sigla do projeto idealizado por Fall Clássico, acontece originalmente com os Mc’s, Dj’s, Ras Elias (trompete) e Mama Soares (percussão). Sendo assim, o baile se transforma em uma comunhão de gêneros africanos, jamaicanos e baianos. “O nosso ragga dialoga muito com o som da percussão que encontramos no pagode, samba reggae, samba, músicas afro. No nosso trabalho temos o riddim, que é o instrumental jamaicano, tocado pelo selecta e ainda a percussão da Bahia feita por Mama, do Coletivo Di Tambor”, explica Fall. Os ingressos podem ser comprados na bilheteria da Idearium no dia do evento, por R$ 10. As primeiras 100 pessoas pagam R$ 5.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Tiago Correia
"Na verdade o medo deles é que Neto seja o candidato. Ele é o mais competitivo e que lidera as pesquisas. Na eleição passada eles fizeram o mesmo".
Disse o deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Tiago Correia (PSDB) ao comentar os rumores de que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), poderia desistir de disputar o governo da Bahia em 2026.