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A tradicional banda cearense de forró Catuaba com Amendoim, com quase 30 anos de história, chegou ao Pelourinho com muita euforia na noite desta sexta-feira (20). Em entrevista ao Bahia Notícias, os vocalistas Eudim Silva e Lili Fernandes ressaltaram a importância de entender o público, principalmente as crianças e adolescentes que acompanham os shows.
“A gente já sabe que tem a influência dos pais também. A gente vê muita família nos nossos shows. Inclusive, abrimos o camarim para essas famílias virem até a gente, e as crianças vêm… e a gente percebe que elas cantam nossas músicas. Isso é gratificante para quem trabalha nesse segmento”, comenta Eudim.
Confira momentos do show:
Fotos: Waltemy Brandão / Bahia Notícias
Para Eudim e Lili, a energia das festas juninas é um dos grandes marcos emocionais da carreira. Ambos destacaram a conexão do forró com a tradição familiar.
“A memória mais impactante do São João é o calor humano. Vou até fazer uma comparação com o Carnaval… mas o São João, para a gente, com certeza, é muito mais. Apesar de sermos uma banda de forró tradicional, o São João é a energia, a integração da família. É muito gratificante sentir a energia que o público transmite”, complementa os dois vocalistas, animados com a época.
O cantor Danniel Vieira comentou sobre como o arrocha se destaca no mercado baiano, inclusive o do forró e sertanejo, nesta quinta-feira (19). O músico aproveitou a coletiva de imprensa no Parque de Exposições para anunciar um novo lançamento: um projeto de forró para DVD no ano que vem
“Eu acho que essas pessoas estão um pouco acanhadas nesse momento porque o Arrocha tomou conta do mercado, a verdade é essa. Cadê os Backstreet Boys aqui? O Arrocha tomou conta do mercado, muita gente viu o Arrocha, mas tem os fiéis que estão ali seguindo o seu caminho”, brinca o músico.
Em entrevista, o cantor elogiou os compositores de sertanejo que persistem em se manter na ativa com seu gênero. “O discurso que está faltando ali, deve. Está faltando alguém, é pra essa galera que vem, que segue firme, que gosta de cantar, que gosta de fazer assim como eu gosto de cantar. De fato, a música que vem do povo é o Arrocha, o pagode e o Axé na Bahia, isso é indiscutível! Mas o sertanejo é uma realidade, o sertanejo faz parte da realidade”, admite Danniel.
Sobre seus próximos passos musicais, o cantor fez um anúncio empolgante: “Nunca gravei um CD de forró. Vou gravar um CD de forró, um audiovisual de forró, uma coisa acústica. Para que no ano que vem eu tenha um experimento de forró que nunca fiz. Para deixar isso para a eternidade da internet”, anuncia o cantor.
Confira fotos do momento do show:
Fotos: André Carvalho / Bahia Notícias
A programação da noite no Parque de Exposições ainda promete agitar o São João em Salvador, com grandes nomes subindo ao palco nas próximas horas.
Nem só de trio elétrico se vive quem faz o Carnaval. Apaixonado pela cultura nordestina, o cantor Saulo Fernandes decidiu migrar da folia de fevereiro para uma das festas mais características da região e fará uma apresentação especial do show 'Dançando com o Tempo' em Salvador.
Ao lado do músico Daniel Neto, o artista apresenta o projeto no dia 14 de junho, às 19h, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves.
Inspirado no álbum homônimo gravado ao vivo em Fortaleza e lançado na última semana, o projeto propõe um mergulho afetivo nas raízes nordestinas, com um repertório acústico e intimista.
Saulo canta acompanhado apenas de violão e da sanfona de Daniel, que também assina a direção musical. No setlist, releituras de clássicos do forró como 'Timidez', 'Toma Conta de Mim', 'Carta Branca', 'Espumas ao Vento' e 'Noda de Caju', além de faixas autorais.
Os ingressos custam R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia), disponíveis na Bilheteria Digital.
Mesmo sendo um cantor de forró, de renome no cenário nacional, Targino Gondim já faz parte do cenário do carnaval de Salvador há mais de 20 anos. Em entrevista exclusiva ao Bahia Notícias, neste sábado (1) de folia, o músico contou sobre suas parcerias na música baiana e quais cidades do estado se apresentará neste ano.
“Sempre fui apaixonado por sanfona, Luiz Gonzaga, Dominguinhos e tantos outros e também pelo carnaval, que faz parte da minha vida. E isso influencia no meu trabalho. De igual modo, nosso forró influencia os outros artistas. Sou parceiro de Carlinhos Brown, Bel Marques, Ivete Sangalo, Saulo, Durval Lelys, Timbalada, que ano passado gravei duas músicas no trabalho deles “Forrolada”. Eu toco aqui [no carnaval] desde 2001, quando ‘Esperando na Janela' estourou e Gilberto Gil me chamou para tocar com ele", disse.
Ele também abordou a mistura musical que faz na folia momesca. “Tem três anos que venho com meu trio, também no Furdunço. Toco os reggeas de Edson Gomes. O xote e o reggea tem uma similaridade legal, ambos são dançantes, a levada é do mesmo jeito, bem como o galope que é muito parecido com o arrasta pé. Essa ligação é muito boa”, contou o artista.
O forrozeiro falou um pouco como será o ano de 2025. “Para esse ano tem o Conecta Boipeba, na ilha que fica em Cairu, tem o festival de forró de Itacaré, o festival internacional da sanfona que realizo em Juazeiro, o festival de forró da Chapada [Diamantina], feito em Mucugê. E ainda tem o São João, que já posso antecipar que vou me apresentar em Jaguaquara, em Vitória da Conquista, Lençóis. Já tenho uma agenda montada, mas vou deixar passar o carnaval para divulgar”, afirmou.
Os 30 anos da banda Colher de Pau serão celebrados com mudanças a partir do primeiro semestre de 2025. Por meio das redes sociais, o grupo de forró, que se denomina a 'primeira banda de forró da Bahia', anunciou a seleção para definir o novo ou a nova vocalista.
Os interessados em participar da seleção devem enviar o vídeo através das redes sociais ou do WhatsApp da banda (71 98115-3329).
Os sócios Waldo Chamusca e Marcelo Sotero acreditam que a mudança será importante para celebrar em grande estilo os 30 anos da banda. "Estamos muito felizes com mais esse momento na nossa história e cheios de orgulho. A temporada junina de 2025 será muito especial, com muito forró e inovações. Estamos preparando tudo com carinho para levar ao palco muita música, animação e um som totalmente diferenciado", afirmou Marcelo.
SOBRE A COLHER DE PAU
Formada em 95 por um grupo de primos e amigos apaixonados pelo gênero, que animavam festas de família, a banda se tornou profissional após se apresentar em rodeios, vaquejadas e feiras agropecuárias.
O nome surgiu após um dos músicos da banda usar uma colher de pau como uma baqueta improvisada para tocar. De 95 para 2024, a banda já foi reconhecida como a melhor banda da festa de São João de Amargosa, além de lançar diversos CDs com sucessos reconhecidos em todo o Nordeste, como “Quem tá parado é Viado”, “Beijar é bom”, “Janaína”, “Amore Mio”, “Natalie”, dentre outras.
Ao todo, a Colher de Pau gravou onze CDs, sendo três deles gravados “ao vivo” em Salvador, Porto Seguro e Campina Grande.
Em 2018, o grupo inovou e após ter nomes como Kiko Salli, Zay Rios e Lukas Marks como vocalistas da banda, anunciou a cantora Samara Souto, ex-The Voice, como a primeira mulher à frente do projeto. A artista não ficou muito tempo na banda e logo se lançou em carreira solo. Um dos últimos vocalistas da banda foi o cantor Junior Mello.
Um dos períodos mais esperados pelos grupos de forró, o São João, em muitos estados começa com grande antecedência, como em Campina Grande, na Paraíba, que deu início à programação ainda em abril. A movimentação intensa de agendas de shows fica mesmo para o mês de junho, onde as bandas chegam a fazer quase 60 shows em 30 dias.
Dona de um dos shows mais caros do forró, Taty Girl dobra salário dos músicos três vezes ao ano pic.twitter.com/MsnX62LFWo
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) June 24, 2024
Com isso, os cachês das bandas dobram, às vezes triplicam. Mas, como fica a questão dos músicos? Muitos são contratados por valores fixos, recebendo por shows, já os maiores grupos possuem equipes que carregam durante todo o ano, com todos os direitos garantidos e carteira assinada.
É o caso de uma das grandes revelações da autêntica música nordestina nos últimos anos. Se você é fã do autêntico forró, sem dúvidas, já ouviu falar da dona de uma dos “baús” mais famosos, que envolve grandes hits passados e sucessos atuais. Taty Girl, famosa por passar por diversas bandas de renome, como: Rabo de Saia e Gaviões do Forró, começou a “aparecer” nos holofotes da música quando passou a integrar o grupo “Forró Real” e logo após o “Solteirões do Forró”, que foi um grande fenômeno em boa parte Norte/Nordeste.
Em entrevista recente, ela disse que “honra muito quem trabalha com a gente, são muito bem pagos, obviamente que a gente dobra o salário deles, merecem, são a nossa família, não é só no São João, é carnaval, é final de ano, aqui a gente valoriza mesmo e só sai daqui quem quer”, concluiu, dizendo que não manda ninguém embora.
Taty Girl, começou a cantar aos 14 anos e já foi moradora de rua. Hoje é empresariada por Wesley Safadão, possui um dos festivais mais desejados pelos forrozeiros e é conhecida por enaltecer a mulher e seus valores em cada canção, além de valorizar os seus parceiros de palco, os quais chama de família.
Em meio à polêmica envolvendo as declarações de artistas consagrados como Elba Ramalho e Adelmário Coelho sobre a “invasão” do sertanejo nas festas de São João, a dupla Marcos e Belutti defendeu o ritmo que os consagrou.
“Você nunca vai ver uma estrela em cima da outra, Deus é perfeito. Ele dá um espaço para cada um, ninguém nunca toma o espaço de ninguém, Deus tem um espaço para você, Deus tem um espaço para mim, para a dupla Marcos e Bellucci e para os outros artistas, basta a gente ocupar com alegria, felicidade e gratidão”, disse Marcos em coletiva de imprensa antes da apresentação no Parque de Exposições na madrugada desta segunda-feira (24).
“Nós fomos convidados pra tocar aqui hoje, a gente tá muito feliz com isso. A gente jamais vai tocar em lugar algum tendo essa sensação ou buscando isso, buscando tomar o lugar de alguém. Muito pelo contrário, a gente quer abrir portas e fazer com que mais pessoas tenham a oportunidade de chegar a lugares altos. Inclusive, a gente acredita que quanto mais duplas novas estouram, quanto mais duplas novas fazem sucesso, mais o nosso mercado fica forte, mais espaço tem pra gente. Então a gente também torce muito pelas duplas novas. O dia que duplas novas pararem de estourar, o nosso mercado acaba”, continuo Marcos.
Belutti concordou com parceiro musical e acrescentou: “A vontade de todo artista, independente do seu ritmo, do seu gênero, é tocar no Brasil inteiro. Quero poder olhar pra trás e falar com meu filho assim: filho, seu pai cantou em cada canto desse Brasil. O nosso objetivo é levar alegria, levar amor em forma de música”, concluiu.
Xanddy Harmonia marcou presença como uma das atrações deste sábado (22), no Arraiá do Aconchego, o São João de Candeias. Para o Bahia Notícias, o cantor garantiu um repertório que vai agradar ao público.
“Eu acho que é sempre oportuno, a gente homenagear os grandes expoentes do nosso forró, dessa cultura nossa nordestina, tão forte, tão maravilhosa. Quando a gente sobe no palco para tocar as coisinhas dessa época de São João é sempre muito legal”, comentou.
No bate-papo, o pagodeiro também falou sobre a música “Revoadinha”, parceria dele com João Gomes, que também toca no mesmo palco nesta noite. “É uma música justamente de piseiro, com duas versões. Tinha o prazer de cantar com o João nessas duas versões, uma foi no álbum Nascendo de Novo e agora uma releitura nesse remix que a gente fez um piseiro mais a cara dele, sanfonado, que tem tudo a ver com a noite de hoje. Vai ser muito legal, cantar a Revoadinha aqui em Candeias, tá no mesmo palco de João no mesmo dia e botar essa galera toda pra cantar
Xanddy também falou de novidades para o segundo semestre. “Vem música nova por aí. Nesse instante eu tô gravando, montando um monte de coisa boa aí para apresentar a nossa torcida, que com certeza vai gostar pra caramba”, prometeu.
Durante sua participação no São João de Mata, na madrugada deste sábado (22), em Mata do São João, o cantor baiano Adelmario Coelho comentou sobre as falas da cantora e compositora Elba Ramalho, que criticou a escassez de forró das festas juninas no Nordeste do Brasil. Em entrevista ao Bahia Notícias, Adelmario concordou com as críticas proferidas por Elba.
"Eu acho que ela está certa. E eu faço a leitura: cara, eu considero que o anfitrião musical das festas juninas, e aí eu não estou puxando sardinha para mim não, mas é o forró. A gastronomia também é muito bem definida. Então, se você tem o respeito pelo anfitrião, que é o dono da festa, que as pessoas querem curtir naquele momento. São quatro, ou cinco dias, as vezes um mês. Mas um mês em doze. O forró deveria ter essa maioria absoluta de representantes levando a sua arte. Então, as forrozeiras, os forrozeiros cantando o gênero forró em sua maioria. Em alguns momentos e em alguns lugares a gente vê essa inversão, aí sim, me incomoda. Me incomoda muito ver essa inversão. E as pessoas invertem os sentidos das tradições, da música e da comida", disse.
Elba Ramalho fez o comentário durante sua participação na abertura do São João de Pessoa, na Paraíba: “Assume logo que não é São João, que é um festival. Mas deixa o povo, porque eu fui falar uma vez e foi polêmico demais, eu acho que cabe todo mundo”.
Adelmario também falou sobre a esperança de uma melhoria para os próximos anos.
"Espero que a sensibilidade chegue com mais força em quem tem a capacidade de contratar. Artista nenhum vem pedir: 'pô, me bota aqui', não vem... Eles são solicitados, então acho que 90% de forró e 10% de outras coisas harmonizam bem", finalizou.
A cantora Solange Almeida, que se apresentou no segundo dia oficial do São João da Bahia, no Parque de Exposições de Salvador, nesta sexta (14), voltou a falar sobre o que ela chama de “máfia dos empresários”, referindo-se ao cancelamento do seu show na programação dos festejos juninos de Campina Grande - PB, que aconteceria no último dia 9.
Solange Almeida afirma que “Existe uma máfia muito grande”, contra ela e outros artistas
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) June 15, 2024
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Solange foi além e revelou que a prática de cancelamentos a pedido de empresários e produtoras concorrentes não é novidade. Segundo ela, o episódio de Campina Grande foi apenas um dos diversos que já teve que enfrentar. Em nova entrevista durante a sua passagem pela capital baiana, a cantora disse que outros artistas são vítimas e aproveitou para alertar os prefeitos e contratantes.
“O que me deixou muito triste com Campina Grande é que tava tudo certo. Documentação enviada, e do nada soltaram sem meu nome estar na agenda. Eu entendi. Isso já vinha acontecendo há algum tempo comigo. Existem pessoas por trás que já me tiraram de alguns eventos, e ali foi só um que veio à tona, só um que eu consegui dizer, mas se eu for descrever, contar cada um, a turma vai ficar surpreendida. É muito importante que os prefeitos, que as cidades responsáveis, quando ela entregar uma licitação, que elas tenham certeza se as pessoas realmente são idôneas, pois tem muita gente por trás, existe uma máfia muito grande de produtoras com empresários que infelizmente fazem o que fizeram comigo e com outros artistas”, desabafou.
A primeira vez que a cantora falou sobre o assunto, foi quando fez um desabafo durante uma apresentação numa festa particular. Solange foi contratada logo após o cancelamento do seu show na Paraíba. “Tendo quase 38 anos de carreira, para um artista de forró, ficar fora do São João de Campina Grande é meio que frustrante", disse a cantora.
Solange Almeida esteve à frente da banda Aviões do Forró por 14 anos, ao lado do ex-companheiro de palco, Xand Avião. Ao encerrar a parceria, a cantora contou que foi informada que o projeto seguiria sem ela, e desde então, passou a gerir a sua carreira, encerrando tratos e relações com os antigos empresários e o colega de palco. Sobre uma possível volta dos dois ao mesmo grupo, ela descartou a possibilidade, afirmando que é “praticamente impossível”, desmentindo rumores de uma agenda paralela ou de uma turnê comemorativa.
Após pular igual a pipoca atrás do trio no Carnaval, chegou a hora de pular fogueira no São João. E a banda Timbalada embarcou na energia dos festejos juninos com um novo projeto que une o batuque inconfundível do grupo do Candeal ao toque da zabumba e da sanfona do forró, gênero dominante do São João.
Gravado em Salvador na segunda-feira (4), Denny Denan e Buja Ferreira uniram as vozes com o cantor Targino Gondim no projeto 'Forrólada', que traz releituras de clássicos da Timbalada com a pegada do forró.
Vale lembrar que a mistura não é algo inédito para a Timbalada. O grupo já chegou a comandar uma edição do Forró da Timbalada em 2016, além de ter feito o show Forró do Nana.
Na época que a banda era comandada por Buja, Rafa Chagas e Paula Sanffer, a banda gravou a música 'Rei Gonzaga', em 2019, que tinha a temática do São João.
A cantora de forró Marcinha Sousa e o marido da artista, conhecido como Ivan da Van, morreram afogados quanto tentavam atravessar uma ponte sobre um rio na cidade de Jardim, no interior do Ceará.
As vítimas estavam desaparecidas desde domingo (18) e os corpos foram encontrados na noite da segunda-feira (19).
Foto: Instagram
De acordo com o g1 Ceará, os agentes foram chamados para realizar buscas e encontraram o veículo do casal dentro da água, a cerca de 100 metros de distância de uma ponte no distrito de Bom Sucesso, zona rural.
A principal suspeita dos bombeiros é de que o carro tenha sido arrastado com a força das águas, já que a cidade teve uma forte chuva na segunda.
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Marcinha, que era seguida por mais de 500 mil pessoas nas redes sociais, ficou conhecida em novembro de 2023 após lançar a música 'O Mundo Dá Voltas'. A artista é irmã do cantor Fernando Pisadinha.
A ex-participante do reality “A Fazenda” e atual vocalista da banda Cavaleiros do Forró, Kally Fonseca, viralizou mais uma vez nas redes sociais nesta quinta-feira (11), após ter o registro de uma participação no show de Claudia Leitte publicado pelo jornalista Lucas Pasin.
Visivelmente embriagada, Kally foi retirada do palco por ter se recusado a descer para que o show tivesse continuidade, durante a Festa do Gelo, em João Pessoa, na Paraíba. Claudia percebeu que a situação não seria contornada e retirou a cantora pelo braço, pedindo para que as pessoas a conduzissem para que ela não caísse e prometendo que a convidaria para cantar novamente durante o show, o que não aconteceu.
SE PASSOU? ???? Cantora de forró bebe demais e é expulsa do palco por Claudia Leitte
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) January 11, 2024
Saiba mais ?? https://t.co/ylQVlQsOFl pic.twitter.com/sWyO1AccNr
“Eu vou fazer um repertório, e quando chegar nessa música, eu te chamo de novo. Vá!”, pediu Claudia Leitte. “De novo?”, questionou Kally um pouco alterada. “Tu não quer mais cantar comigo não, é? Vai ficar mais bêbada? Já tá no ponto… Venha”, respondeu a cantora levantando a ex-Fazenda para descer do palco.
A cantora de forró já viralizou outras vezes nas redes sociais por este motivo, durante o reality “A Fazenda”, que foi ao ar em 2023 pela Record, ela protagonizou diversos momentos polêmicos e divertidos durante dinâmicas, festas e discussões dentro da casa.
Qual o cenário do forró na Bahia dois anos após o gênero ser reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)?
O título, que foi dado pelo Iphan após doze anos de caminhada independente da Associação Cultural Balaio do Nordeste e do Fórum Forró de Raiz, trouxe uma luz para a data 13 de dezembro, que celebra o 'Dia do Forró', em uma referência ao aniversário de Luiz Gonzaga, mas há quem diga que o holofote para as lutas dos forrozeiros na Bahia têm perdido força.
Em entrevista ao Bahia Notícias, Alessandra Gramacho, coordenadora estadual do Fórum Forró de Raiz na Bahia, informou que desde a data do reconhecimento do Iphan até os dias de hoje, a luta é constante para que o forró seja protegido como o patrimônio ao qual ele recebeu o título.
Foto: Arquivo Pessoal
Segundo a forrozeira, os Detentores da Comunidade Forrozeira, organizada através do Fórum Nacional do Forró de Raiz e de vários fóruns estaduais na Região Nordeste e Sudeste, aguardam o Iphan iniciar os encontros de salvaguarda com o núcleo da Bahia, baseado nas propostas entregues pela classe, já que em outros estados o pontapé foi dado no início do ano.
"Seguimos lutando por Políticas Estruturantes para o Forró: política de estado baseada em leis, cuja execução é realizada permanentemente, apesar do interesse dos governantes em exercício em vez de Políticas de Governo", afirmou.
Um dos pleitos dos forrozeiros é a revisão da Lei da Zabumba, projeto do deputado Zé Neto (PT), aprovado pela Assembleia Legislativa em 2015, que previa uma cota de 60% do total dos recursos destinados a artistas para aqueles que valorizam a cultura regional em festas como o São João e o Carnaval.
"Solicitamos do governo a revisão e a sanção da Lei da Zabumba para fortalecer a inclusão do Forró nos palcos juninos do interior da Bahia e uma lei de fomento ao Forró como a de São Paulo, com edital que contemple as diversas matrizes do forró para além do período junino e julino."
Foto: Instagram
Em junho deste ano, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou em regime de urgência a lei Luiz Gonzaga 3083/2023, que prevê destinar 80% de recursos públicos para festividades juninas em too território nacional, visando a valorização do forró.
A lei, que se assemelha a proposta feita em 2015, foi aprovada a poucos dias do São João. O projeto de autoria do cantor Armandinho, da banda Fulô de Mandacaru, foi apresentado pelo deputado pernambucano Fernando Rodolfo (PL). Na PL, a ideia é que os 20% restantes da verba direcionada para a festa popular, seja destinada a contratação de atrações de outros ritmos musicais, para mostrar a pluralidade da cultura junina.
Para Alessandra, a lei aprovada em junho deste ano é uma forma de reparaãção aos anos que artistas do gênero perderam espaço nas festas. "É mais um instrumento para salvaguardar o bem, que também pode se classificar como lei para reparação, já que perdemos palcos, poder de produção e difusão, e o público também, que perdeu o direito de ouvir e disfrutar de sua cultura", afirma.
A luta pelo reconhecimento estadual passa ainda por um processo inédito apresentado em 2022, durante uma sessão extraordinária realizada em Cachoeira, no recôncavo baiano, para tornar o estado como o primeiro a obter o Registro de Patrimonizalização das Matrizes Tradicionais do Forró.
O processo, que teve a frente o conselheiro e presidente da CPHAAN, do Conselho Estadual de Cultura da Bahia (CEC-BA), Táta Ricardo Tavares, foi aberto junto ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) e segue em andamento até que tenha uma definição para retornar a Assembleia.
Foto: Arquivo Pessoal
Ao Bahia Notícias, Táta, que está em viagem pela África, explicou brevemente quais serão os próximos passos para o reconhecimento. "Foi solicitado a abertura do registro especial pelo presidente da Câmara de Patrimônio do Estado da Bahia. Agora a gente está aguardando o Ipac concluir o processo para devolver a Câmara de Patrimônio, para que a gente emita o parecer e vote no Conselho Estadual de Cultura a aprovação. Uma vez aprovado no Conselho, ele segue para o gabinete do governador para sancionar."
Darlyn Moraes, cantor de forró, morreu após ser picado por uma aranha e o rosto começar a escurecer. Segundo a família do artista, as reações alérgicas começaram na semana passada, mas ele só morreu no início da manhã desta segunda-feira (6).
"Ele sentiu fraqueza pelo corpo e começou a escurecer o rosto na terça-feira da semana passada. Procurou hospital e foi internado neste domingo no HGP", contou Jhullyenny Lisboa Silva, esposa do cantor, ao G1.
A Secretaria de Estado da Saúde de Tocantins confirmou a morte e declarou que as causas ainda estão sendo investigadas. "A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informa que o paciente Darlyn Morais foi acolhido no Hospital Geral de Palmas (HGP), mas infelizmente foi a óbito, por causa ainda em investigação. A SES-TO lamenta o ocorrido e roga a Deus o conforto de todos os familiares e amigos", diz a nota.
O cantor recebeu alta do Hospital Miranorte, nesta sexta-feira (3). Após isso, decidiu, por conta própria, ir até HGP, que é o hospital público de maior complexidade de todo estado.
Além do cantor, a filha dele também foi picada e apresentou alguns sintomas nos pés. Ela foi internada e também deve ser transferida para o HGP. O estado de saúde é estável.
Um dos nomes mais conhecidos na música baiana, o cantor Bell Marques revelou que terá novidades para sua carreira no carnaval do próximo ano, quando completa 10 anos de trajetória solo. O ex vocalista do chiclete com banana, anunciou, nesta quinta-feira (17), que vai realizar o projeto “Ao Bell Prazer”, em teatros de Salvador e outros locais do Brasil.
No projeto, Bell canta canções da música popular brasileira e clássicos de sua carreira, com um arranjo mais acústico e um cenário minimalista. O cantor iniciou o projeto no ano de 2021, quando realizou uma Live no Teatro Castro Alves e cantou músicas do cantor Vando, Fagner, Nelson Gonçalves, entre outros.
“Nós estamos comemorando neste carnaval 10 anos de carreira solo de Bell Marques. Vamos ter vários projetos, inclusive em teatro também. Nós vamos fazer muita coisa para que um tipo de público que gosta de ouvir e conhecer a minha história possa ir em um teatro ou uma casa de shows, onde ele pode estar sentado ouvindo cantar. Vai ser um um bate-papo muito interessante e na comemoração dos dez anos vai ser ao Bell Prazer ao vivo aqui”, revelou o músico.
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Bell anunciou também a gravação de um DVD só cantando forró no próximo ano. O artista que já possui álbuns do ritmo nordestino, grava pela primeira vez um audiovisual em que vai receber grandes nomes da musicalidade no projeto.
“Vamos gravar um DVD só de forró. Tenho vários discos de forró, mas eu não tinha um DVD. Então esse DVD vai ser muito importante para mim, pois adoro cantar forró e tenho vários sucessos, grandes hits do forró brasileiro. Além disso, vou convidar grandes atrações e grandes clássicos do forró brasileiro vão estar nesse DVD, já que amo eles. [...] Tenho certeza que vai ser uma noite maravilhosa”, comentou Bell ao Bahia Notícias.
O DVD de forró do chicleteiro chega após ele afirmar que é um cantor de axé, mas também canta forró.
O cantor de forró Alcymar Monteiro, de 70 anos, passou mal na madrugada deste domingo (2), depois de se apresentar na cidade de Bom Jesus da Lapa, na região do oeste baiano. Em publicação nas redes sociais do cantor, foi divulgada uma nota informando que o artista passa bem após o mal-estar.
Mesmo com a melhora, a agenda dos próximos dois shows que o forrozeiro iria realizar nas cidades baianas de Curaçá neste domingo (2) e em Riachão do Jacuípe amanhã.
De acordo com a nota, após sentir-se mal, Alcymar foi socorrido para o Hospital Municipal Carmela Dutra, em Bom Jesus da Lapa.
Ainda não foi informado quais os sintomas que o artista apresentou e se ele segue internado no hospital. A equipe do cantor explicou também que o artista fez exames de sangue e imagem, mas que nenhum problema foi detectado.
Uma das atrações da noite deste sábado (1º) no São João da Bahia no Parque de Exposições, o cantor Del Feliz defendeu a necessidade de manter a tradição e essência dos festejos juninos, com a presença de artistas que levantam a bandeira do forró do ano inteiro.
Em entrevista antes do show, Del Feliz destacou que este debate sobre a valorização do ritmo musical e dos artistas do gênero vem de longas datas. O cantor pontuou ser natural o aumento do número de apresentações neste período, traduzindo a sazonalidade que ainda é imposta ao forró. Acompanhada da agenda extensa, Del Feliz também indicou a repetição de algumas situações embaraçosas.
“Eu acho que o forró resiste e persiste na identificação da festa junina por muitos anos, mas essa discussão já vem de algum tempo. As polêmicas também que surgiram esse ano, elas retratam uma realidade que se refaz”, disse ao comentar o episódio ocorrido com o cantor Flávio José, quando foi obrigado a diminuir o tempo show no São João de Campina Grande, na Paraíba, por conta da apresentação de Gusttavo Lima.
Foto: André Carvalho / Bahia Notícias
“O Flávio José ser solicitado reduzir o tempo do show para que uma outra atração sertaneja ou de qualquer outro estilo entre no palco, isso é recorrente, não foi a primeira vez”, falou.
Del Feliz se disse a favor da diversidade musical, no entanto defendeu que a realização do São João só continuará viável se mantiver a sua “essência”.
“O problema é que a festa junina tem uma cara e ela só é viável economicamente, não é só uma questão cultural, enquanto guardar alguma originalidade. No dia em que a festa deixar de ser original, vai ser qualquer coisa, não vai ser mais a nossa festa, da alma, do povo nordestino, a festa cultural mais representativa do nosso jeito de ser. E assim sendo, acho que precisa sim a gente ter esse cuidado com essas atrações que inserem essa grade da festa para que ela tenha alguma essência ainda que justifique as pessoas saírem de outro estado, de outro país para conhecer a festa”, avaliou.
Apesar da defesa, Del acredita que a presença de grandes atrações é válida, principalmente se cantassem e tocassem forró: “seria mais interessante para gente, guardaria algum respeito”. “E ao mesmo tempo a discussão é tão complexa, que se você trouxer também vários artistas famosos para tocarem forró só no período junino, a gente também não vai ter originalidade, nem respeito com as pessoas que passam o ano inteiro construindo essa tradição”, contrapôs.
Para o cantor, o debate passa também por identificar o que é e caracteriza o forró. “É difícil, é complexo porque essa polêmica passa também por novidades que aparecem se intitulando como forró, algumas que não têm nada a ver com forró”, frisou. “Quem sou eu pra dizer o que é forró? Eu só posso dizer categoricamente o que é o forró tradicional, é por ele que eu estou lutando”, complementou.
Foto: André Carvalho / Bahia Notícias
Com mais de 15 álbuns gravados e décadas na estrada, Del Feliz atua pela defesa do gênero musical também fora dos palcos, em uma discussão para tornar o forró patrimônio cultural do Brasil e do mundo. Em 2023, a sua música, ‘Meu Dengo’, venceu o Troféu São João da Bahia 2023, da TV Bahia – tendo sido a mais votada pelo público.
O cantor baiano Bell Marques lançou um EP especial para o período junino, batizado de "Forró Romântico". A novidade conta com três faixas - "Já Deu", "Amor Bonito" e "Me Denga" - já estão disponíveis nas principais plataformas digitais.
O artista, como bom nordestino, sempre teve ícones como Luiz Gonzaga como ídolo e, ao longo dos mais de 40 anos de carreira, já gravou diversos álbuns e músicas de Forró.
No mês de junho, Bell vem cumprindo intensa agenda de shows, passando por destinos clássicos da temporada junina, como Caruaru (PE), Campina Grande (PB), Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus e Cachoeira (BA). No dia 2 de julho, Dia da Independência da Bahia, o artista ainda se apresenta em Salvador, dentro da programação do São João do Estado.
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No dia 20 de maio no Wet Salvador vai acontecer a segunda edição do Viiixe, que reúne grandes nomes do forró e do piseiro em uma só noite. Em seu lançamento em 2022 o evento foi um sucesso com direito a ingressos esgotados.
Trazendo em sua programação grandes nomes do forró e piseiro como Xand Avião, Mari Fernandez, Nattan, João Gomes, Vitor Fernandes e Tarcísio do Acordeon. As vendas começam na próxima segunda (6), na loja Bora Tickets no 2 piso do shopping da Bahia ou através do site www.boratickets.com.br.
O domingo (24) foi marcado pelo clima do forró. O Arraiá do Bier levou ao Trapiche Barnabé, no Comércio, em Salvador, as bandas Estakazero, Flor Serena, Trio Anarriê e Forrosound.
O espaço teve como temática uma vila junina, com direito a barracas, brincadeiras e comidas típicas. No local, havia vários rótulos de cervejas, como Spaten e Colorado.
Confira as fotos do evento:
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A banda de forró Estakazero e a banda Agentes do Metrô, formada por agentes de segurança do metrô de Salvador, gravaram três clipes em homenagem ao São João que serão exibidos nas Estação Rodoviária e Aeroporto, entre os dias 23 e 25 de junho.
Segundo o vocalista do Estakazero o convite diferente deixou a banda feliz. “Um encontro com músicos que fazem a diferença no sistema metroviário da nossa cidade e ainda uma oportunidade de tocar para o nosso público, que utiliza diariamente o transporte” disse Léo.
As canções escolhidas foram “Lua Minha”, “Frevo Mulher”, clássico de São João composta por Zé Ramalho, e “Quando a vida voltar”, música nova da Estakazero lançada durante a pandemia.
Os clipes foram produzidos dentro de um dos trens do metrô, o mesmo que é utilizado pelos clientes nas Linhas 1 e 2 do Sistema Metroviário de Salvador. Por conta da pandemia, as gravações foram feitas em um carro vazio, no estacionamento de Pirajá.
A banda Agentes do Metrô foi criada em 2019 e é formada por Agentes de Atendimento e Segurança, que atuam diariamente nas 20 Estações de metrô e 7 terminais de ônibus administrados pela concessionária. “Foi a primeira vez que tocamos com uma banda de forró do porte da Estakazero, uma experiência que mostra como a música pode fazer a diferença na vida de muita gente. Nossa ideia é trazer o sentimento positivo neste período, fazer nossos clientes sorrirem em tempos tão difíceis, através do forró”, explica Josiel Macedo, que é líder de Atendimento, segurança e músico da banda.
O cantor Alcymar Monteiro fará uma live junina no dia 23, véspera de São João, com transmissão a partir das 20h em seu canal no Youtube (www.youtube.com/reidoforro).
“Quem aqui também tá com saudade de passar o fim de semana virado no forró?! Segure só mais um pouquinho aí que dia 23 o forró vai pegar fogo na minha live de São João!”, anunciou o músico, que aproveitou ainda para conscientizar o público da necessidade de manter o isolamento social durante a pandemia. “Estamos construindo um lindo show online para que você possa curtir tudinho da sua casa, em segurança! Não vamos aglomerar, hein?!”, recomendou o cantor.
No repertório da apresentação, que contará com a participação da cantora Nádia Maia e do sanfoneiro Luizinho de Serra, Alcymar Monteiro promete relembrar grandes sucessos de sua carreira e também homenagear importantes nomes da música nordestina.
SERVIÇO
O QUÊ: Alcymar Monteiro - Live junina
QUANDO: Quarta-feira, 23 de junho, às 20h
ONDE: Youtube (www.youtube.com/reidoforro)
VALOR: Grátis
O forrozeiro Targino Gondim faz uma prévia das festas juninas e do Dia dos Namorados em sua “Live do Amor”, realizada nesta sexta-feira (4), a partir das 20h, com transmissão ao vivo em seu canal oficial no Youtube.
O repertório conta com as canções consagradas do artista com uma roupagem mais romântica, arranjos e interpretações especiais, além de sucessos de outros autores. Dentre as faixas incluídas no setlist estão “Esperando na Janela”, de sua autoria, “Leãozinho”, de Caetano Veloso, e “Espelho Cristalino”, de Alceu Valença.
“Sempre apostei em canções românticas. Compus inúmeras nessa linha. Vai ser maravilhoso reunir o clima junino que se aproxima com a paquera e o namoro que toda relação merece. O que importa é a intensidade e é isso que vamos promover na Live do Amor”, comenta Targino.
O evento virtual marca o lançamento oficial da campanha “Festa do Amor” do Salvador Shopping, que decorou a praça central tema junino e receberá barraquinhas de culinária típica, artesanato e produtos religiosos do Centro Público de Economia Solidaria - Bahia (Cesol).
Formado por Daniela Penna, Alexandre Lins e Jelber Oliveira, o Trio Anarriê promove um workshop online e gratuito, no dia 9 de maio, no qual ensina os fundamentos básicos dos ritmos do forró tradicional, a exemplo de baião, xote, xaxado e arrasta pé.
Realizado a partir das 17h, o curso é voltado para o público em geral, desde músicos aos amantes do forró sem qualquer experiência com instrumentos musicais. Os interessados em uma das 30 vagas disponíveis, devem fazer inscrição online (clique aqui).
“Vamos contar as histórias através das músicas de grandes nomes do gênero como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e o Trio Nordestino, mostrando como os ritmos foram se transformando com o passar do tempo. Traremos, por exemplo, a música ‘Baião’, primeiro sucesso que Gonzagão gravou cantando em 1949 e foi composto em parceria com Humberto Teixeira, dando início a toda essa história. Em resumo, é um encontro feito para quem gosta de música, história e uma boa prosa”, explica Jelber, um dos facilitadores.
“Mais arrasadora do que essa situação, somente as mais de 350 mil mortes dos brasileiros”. Com estas palavras Adelmário Coelho classificou o momento vivido pelos forrozeiros na Bahia, diante da pandemia do novo coronavírus, que já se arrasta por mais de um ano e paralisa todo o setor de eventos e entretenimento até os dias de hoje.
A frase clichê de que o setor cultural foi o primeiro a parar e será o último a retomar as atividades já é uma realidade compreendida por todos, tanto artistas quanto pelo poder público, mas os trabalhadores do ramo seguem em busca de soluções, ainda que paliativas.
No caso dos forrozeiros, o drama pode ser ainda mais profundo, pois a perspectiva real é de que as festas juninas sejam canceladas pelo segundo ano consecutivo. Sem vacinação suficiente e com números de mortes e infecções ainda altos, dez prefeituras baianas já anunciaram que não realizarão os festejos, enquanto outras aguardam para bater o martelo (saiba mais).
O governador Rui Costa, por sua vez, também se mostrou pouco otimista com relação ao evento nos moldes convencionais em 2021, mas ainda não descartou a possibilidade da Bahia permitir festas fora de época mais adiante. “Estamos chegando no meio do mês de abril e a essa altura não vejo horizonte de possibilidade de termos a festa de São João no período tradicional da festa. Eventualmente se for fazer alguma coisa fora de época para compensar a ausência do São João pode até ser no segundo semestre. Mas agora em junho acho muito difícil. Não vai ter ambiente sanitário para isso”, justificou (clique aqui).
Em entrevista ao Bahia Notícias, um grupo de forrozeiros comentou o panorama do setor, falou sobre o que tem sido feito para manter viva essa expressão cultural durante a pandemia, deu sugestões para ajudar os artistas e trabalhadores envolvidos na área, além de cobrar “sensibilidade” do poder público na implementação de políticas compensatórias.
ZELITO MIRANDA
Conhecido como o “rei do forró temperado”, Zelito Miranda não tem medo de criar e se adaptar. Apesar do susto e de toda a carga negativa que a pandemia traz consigo, o artista revela que redescobriu o poder das redes, ainda que financeiramente elas não deem um retorno significativo. “O susto em 2020 foi uma coisa meio doida, porque foi abrupto, chegou em cima e a gente teve que se reinventar. E essa reinvenção aconteceu virtualmente”, conta o músico. “Foi compensatório do ponto de vista do prazer de tocar, mas não é a mesma coisa de você estar em um palco”, salienta.
Resignado sobre a impossibilidade da realização das tradicionais festas no período junino, ele revelou que pretende fazer um show de São João online. “Ano passado eu fiz algumas lives, com nome Arraiá do Rei, e eu vou repetir esse ano. Eu quero, inclusive, que isso vire um projeto virtual nosso para o mês de junho. Quando acabar tudo - com fé em Deus tudo acaba logo -, eu quero manter, porque descobri uma coisa interessante que estava alí do nosso lado, as redes sociais e a internet, que a gente usava para divulgação só”, diz o artista.
Zelito lembra que depois do primeiro baque, no ano passado, chegou a acreditar que a pandemia não se estenderia por tanto tempo, mas a esperança foi se desfazendo, ao passo que o vírus se propagava e a vacinação não. “Chegou em outubro e a gente teve aquela baixa da pandemia, até ali a gente ainda estava com uma luz no fundo do túnel que as coisas se transformariam, que a gente resgataria rapidamente essa coisa do mercado do São João. Só que chegou o Carnaval e não teve, aí o olhar já ficou mais embaçado”, relata.
Diante do cenário, em 2020 ele revela que cancelou diversos trabalhos, a exemplo do tradicional Forró do Parque, realizado há 11 anos em Salvador, e que este ano ele pretende fazer uma versão virtual no mês de junho, “só pra não passar em branco”.
Isolado em casa e na incerteza sobre o futuro, Zelito Miranda diz que não nutre mais expectativas sobre haver ou não os festejos juninos em 2021, mas destaca a decepção pela falta de apoio aos artistas, sobretudo aqueles ligados às tradições juninas. “Está havendo um grande descaso com a cultura de todos os lados. Eu não imaginei que os nossos governantes ficassem tão apáticos perante a parte cultural”, diz o músico, destacando a importância do São João, enquanto patrimônio do Nordeste e do Brasil. “Tem raiz, tem um cabedal, tem uma história pra contar. É uma festa completa, tem tudo, comida, bebida, reza, santo, novena... O ciclo junino é muito rico culturalmente”, pontua.
Ainda neste sentido, ele compreende a gravidade da pandemia e a necessidade de obedecer aos protocolos estabelecidos pela comunidade científica, mas cobra ações efetivas para apoiar os profissionais do setor. “Nós vamos torcer e pedir juízo a esses governantes, que eles deem atenção a essa questão, porque, claro e evidente, a gente não pode passar dois anos de São João sem faturamento, sem trabalhar. Tudo bem, a gente segura um ano, um ano e meio, mas acredito que ninguém aguenta mais. A real é essa, está barra pesada”, declara o forrozeiro, que admite uma solução a partir da adaptação das festas para o online. “Eu acho que tem que ter esse mundo virtual e o Estado e as prefeituras não podem mais ficar esperando para entrar nesse mundo virtual, porque é a arma que nós temos nesse momento”, afirma.
Enfático, Zelito lança questionamentos: “Esse ano o bicho já começou a pegar pra todo mundo, porque você já vai para dois anos sem faturamento. Imagine se Deus o livre essa pandemia atravessa 2022, e aí? Vai ser extinta a profissão de ator? Vai ser extinta a profissão de cantor? Vão ser extintas as profissões que mexem com plateia, com o público? É uma coisa que a gente tem que ter um pensamento, está na hora de todo mundo pensar sobre isso”.
TARGINO GONDIM
Targino Gondim, por sua vez, classificou como “aterrador” o cenário, diante do segundo ano de São João cancelado. “Existem muitos, inúmeros artistas no Brasil todo e aqui na Bahia, que já sofrem durante esse tempo todo sem nenhum pouco de receita, só pedindo ajuda e sendo ajudado de diversas formas, mas sem nenhum tipo de dignidade, sem condição de exercer seu trabalho, sua profissão. E agora com essa notícia de cancelamento de São João, isso é horrendo”, avalia o forrozeiro.
O músico conta que durante o período de “zero receita”, as transmissões online têm sido uma alternativa para continuar divulgando suas músicas. “É também uma forma de estar ajudando as pessoas com esse novo formato que se desenhou de ter que ficar mais em casa, de não poder sair, sem aglomeração. A gente vai ajudando para que as pessoas possam também sobreviver a tudo isso”, acrescenta o artista, que planeja para maio, junho e julho alguns shows virtuais com banda, para que possa criar alguma receita. Dentre os eventos online confirmados por ele estão as lives de Dia dos Namorados e de São João.
Um tanto quanto otimista, Targino diz ainda torcer para que a vacinação “venha com toda força” em 2021 e que a vida seja retomada com mais tranquilidade. “O coronavírus veio pra ficar essa certeza de que a gente precisa muito um do outro, que a gente precisa viver pensando sempre no próximo, e que a gente tem que se apegar menos à mesquinhez, a um pensamento único”, pondera.
TRIO NORDESTINO
Nem mesmo o legado de 62 anos de trabalho blindou o Trio Nordestino da crise causada pela pandemia da Covid-19. Sem poder realizar shows, o grupo tem se mantido com os frutos da longa carreira, mas ainda assim precisou apertar os cintos.
“Graças a Deus, a gente tinha outras rendas de composições, de gravações, acessos de Youtube, Spotify, e isso ajudou a gente a chegar até aqui. E a questão da nossa banda, os meninos também souberam se virar em questão de auxílio emergencial, Lei Aldir Blanc, então, claro que ficou ruim, mas deu para segurar. O impacto foi ruim, a gente teve que reduzir os custos ao mínimo possível, e não digo só com relação à banda, mas a questão familiar também. Esse ano que passou realmente foi muito difícil”, conta o empresário do grupo, Carlos Santana, conhecido como Coroneto por ser neto de Coroné, um dos fundadores do Trio Nordestino.
Na avaliação dele, a pandemia, que foi um baque na carreira do trio e chegou a atrapalhar o lançamento de um projeto em homenagem a Gilberto Gil, é o “maior acontecimento negativo na carreira de todo mundo”. Coroneto contou ainda que no início acreditou que o problema não se arrastaria por tanto tempo, mas, ao ver a segunda onda, percebeu estar equivocado. “Entrou a pandemia e a gente ficou ‘ah, daqui a pouco passa’, mas a coisa foi se agravando, e você sabe que o artista, por mais que você tenha reserva, o que tira e não repõe uma hora acaba”, pontua.
Sobre a possibilidade de, neste ano, as tradicionais festas juninas serem realizadas, ele, que já integrou o Trio Nordestino, disse não existir esperança, sobretudo por conta do processo lento de vacinação. “Então eu acho que São João mesmo, presencial, igual a gente costumava fazer, não vai ter”, opina, revelando que apesar do revés, neste ano, diferente de 2020, o Trio Nordestino tem recebido convites para fazer lives para empresas. “Então, alguma movimentação vai ter. Igual ao ano passado, que foi zerado, com certeza não fica”, revela.
“Graças a Deus, a carreira do Trio é cheia de sucessos, eu acho que não existe uma banda de forró que nunca tocou o Trio Nordestino. E isso nos dá uma bagagem musical e cultural muito grande pra que realmente aconteçam coisas bacanas com a gente. Pelo fato da gente ter 62 anos e ter prestígio no meio do forró, pra gente fica um pouco mais fácil, ou menos pior. Mas a luta é diária pra conseguir alguma coisa”, conclui Coroneto, que aposta na esperança de que a vacina chegue e em breve o grupo possa voltar a fazer o que sempre fez: “levar alegria pro povo”.
ADELMARIO COELHO
Para Adelmario Coelho, um dos principais motivos do agravamento da pandemia e a consequente crise que tem abatido o setor cultural é a má gestão do governo Bolsonaro. “Nós estamos aqui, infelizmente, por falta da liderança nacional. Podíamos estar em um outro patamar de imunização. Agora é o mundo que precisa de vacina e o Brasil imaginava que somente fosse ele que podia pegar vacina ali rapidinho. Não vai acontecer isso. São 8 bilhões de pessoas do planeta que precisam de vacina e quem se antecipou a isso, quem correu e acreditou na ciência - que deve ser por aí - evidentemente que está levando vantagem. Nós estamos vendo aí países na frente, quase que com sua população imunizada, e nós estamos chegando agora quase a 10%, com 210 milhões faltando ser vacinadas, é brincadeira isso? Então, o caminho a ser perseguido ainda é com muita luta, não tenha dúvida”, avalia o forrozeiro.
Sensibilizado com a conjuntura sanitária do país e também com a derrocada da economia criativa, ele disse a frase que abre a matéria: “Só mais arrasadora do que essa situação [dos forrozeiros], somente as mais de 350 mil mortes dos brasileiros. Com certeza é uma dor imensurável”. Segundo o músico, além de triste, o cenário de dois anos sem festas juninas é “devastador”.
Na sua visão, é compreensível o cancelamento do evento, pois defende a ciência e vê como “nenhum pouco razoável” fazer aglomerações em um momento crítico. Apesar disso, ele destaca a necessidade de viabilizar alternativas. “Já vi aqui que já temos ratificado pelos prefeitos mais de 10 cidades que já cancelaram [as festas juninas] vendo esse cenário. Isso traz uma tristeza muito grande. Compreendemos, mas, evidentemente, sentimos, porque essa decisão afeta dramaticamente toda essa população que vive essencialmente desse período. O forró, por mais que a gente tente quebrar a sazonalidade, ainda é uma festa sazonal. E as festas juninas - Santo Antônio, São Pedro e São João -, digamos assim, são o ápice da sobrevivência dos seus defensores”, pontua.
Diante da importância desta manifestação cultural, Adelmario diz torcer para que prefeitos e governador viabilizem a realização do evento, ainda que em outro momento. “Esperamos que haja essa sensibilidade da gestão pública de contemplar - pelo motivo justificado do vírus nesses dois anos nas datas tradicionais - um evento fora da época. É preciso que seja feito isso, porque imagine aí você esperar 2022 apenas pra você ter uma festa que lhe dá sustentação financeira para o ano todo, é muito complicado”, diz o músico, salientando, no entanto, que tudo seja feito de forma prudente e responsável. "Pode ter certeza que a classe forrozeira também não quer isso, quer fazer a coisa com segurança”, afirma.
“Mesmo que não seja na dimensão do mês tradicional de junho, com as três festas, que se faça alguma coisa para dar oportunidade e pelo menos um alívio nessa cadeia produtiva, seja em setembro ou outubro. Acho que nada disso vai ferir absolutamente nada. É preciso que seja feita alguma coisa e não esperar 2022, porque tem gente passando fome aí”, reitera o artista, que só em junho de 2020 precisou cancelar mais de 30 shows e atualmente vive de reservas financeiras construídas ao longo de 27 anos de carreira artística, além da poupança adquirida com o trabalho anterior no Polo Petroquímico.
Sem novas receitas, Adelmario Coelho fala da dificuldade de amparar os mais de 40 pais de família que integram sua equipe. “É muito difícil, porque onde você não irriga, a fonte seca”, diz o músico, revelando que tem feito um “esforço muito grande” para, diante do cenário, ajudar seus funcionários. “Evidentemente que fizemos ajustes, tivemos que também tirar pessoas, porque não temos de onde, financeiramente, contrapor uma normalidade. Realmente somos impactados diretamente e aí ficamos impotentes”, conta o forrozeiro, que descarta as apresentações virtuais como alternativa. “Porque as lives não nos trazem rentabilidade, eu tive que investir pra poder fazer, pra poder dialogar com meu público. É muito importante falar com eles [os fãs], mas financeiramente, pelo contrário, eu tive que bancar para que fossem viabilizadas as lives”, lamenta.
Admiradora de alguns representantes da cultura brasileira como Anitta, Ludmilla e Zezé di Camargo e Luciano, Cardi B pode ter se rendido agora ao forró.
Após ter marcada em um vídeo caseiro que mostra duas garotas dançando uma versão de sua música “Wap” no ritmo nordestino, ela compartilhou a publicação, provavelmente incrédula com a brincadeira. “Não é uma versão forró do Wap”, escreveu a rapper, junto com uma série de emojis com carinhas tristes, mas também chorando de rir.
Veja a reação da artista ao ver a versão de "Wap" em ritmo de forró:
Not a forro version of Wap???????????????????????????????????????????????????????????????????? https://t.co/8ENXaMU1qn
— iamcardib (@iamcardib) September 5, 2020
O Cardápios Salvador, que divulga os principais menus de bares e restaurantes de Salvador, promove o “São Pedro em Casa”, com um live show da cantora Tay Lopes, neste domingo (28), a partir das 15h, no Instagram.
No repertório da artista, sucessos do forró, a exemplo de “Eu só quero um xodó” (Dominguinhos), “Anunciação” (Alceu Valença) e “Qui nem jiló” (Luiz Gonzaga), além de canções sugeridas pelo público através de enquete realizada pelo Cardápios Salvador.
A live é gratuita, mas os espectadores poderão colaborar com um "couvert solidário" para a cantora, que trabalha de forma independente e tem feito shows pelo Instagram para se manter durante a pandemia do novo coronavírus.
Depois que forrozeiros baianos criticaram a escalação de Léo Santana para um projeto junino da TV Globo (clique aqui), o cantor e compositor baiano Virgílio alfinetou os músicos, afirmou que eles “se acham as grandes estrelas do forró da Bahia” e os acusou de excluí-lo.
“Eu quero dizer a vocês que estão reclamando da TV Globo, mostrando seus troféus, que vão pra televisão, que vão mostrar que vocês são os melhores do forró. Vocês podem não achar e sempre [estão] querendo me cortar com a tesoura. Porque quando vocês vão pra televisão gravar algum vídeo, o meu nome está sempre fora do meio de vocês”, disse o artista, em um vídeo. “Quero dizer pra vocês que o mundo dá muita volta, que a Globo fez muito bem”, acrescentou Virgílio, pontuando que não pretende defender a emissora ou outra pessoa. “Alguns estão querendo dizer que na Bahia tem forrozeiro, tem mesmo. Tanto você,s como eu, também sou forrozeiro! Tem mesmo forrozeiro, mas cada um tá defendendo a sua parte, porque a Globo só podia botar um e cada um queria ir pra esse lado, cada um queria estar ali no seu lugar”, afirmou.
“Eu quero falar pra vocês que quando vocês começaram a gravar forró, eu já estava fazendo sucesso com várias músicas: 'Dez Litros de Licor', 'Quando Você Chegou', 'Surra de Cacete', 'Banho de Rego', 'Yá Yá Maravilha', 'Ferido de Dor', 'Folha de Papel' e outras músicas que fizeram grande sucesso na minha carreira”, disse Virgílio, afirmando ainda que na Bahia “existe uma panelinha de seis, sete” que sempre quer lhe sabotar. “Eu não tenho medo de vocês, entendeu? Aquele que Deus escolheu para vencer, ninguém consegue derrubar!”, salientou.
Veja o vídeo da bronca:
Virgílio aponta exclusão e alfineta forrozeiros que criticam escolha de Léo Santana em ação da Globo. Saiba mais em: https://t.co/C3nqhqkrY7 pic.twitter.com/CF04kwhCRZ
— BN Cultura (@culturabn) June 19, 2020
O forrozeiro paraibano Genival Lacerda, 89, está internado no Hospital D’Ávila, em Recife, após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral), na madrugada desta terça-feira (26). Ícone do segmento e voz de sucessos como "De quem é esse jegue?", ele se encontra em observação e ficará por cinco dias sob os cuidados médicos.
De acordo com o G1, o filho de Genival, João Lacerda, informou que após ser internado ele dormiu bem, mas apresentou taxas alteradas nos resultados de exames de check up e tomografia.
Ao ser socorrido em casa, no bairro de Boa Viagem, na capital pernambucana, ele foi encaminhado de início para o hospital da Unimed, mas em seguida foi transferido para a o Hospital D’Ávila diante do risco de contaminação pelo no coronavírus.
Com o decreto que antecipa diversos feriados na Bahia (saiba mais), como estratégia para conter o novo coronavírus, o forrozeiro Adelmário Coelho vai realizar uma live junina nesta segunda-feira (25), um mês antes do dia oficial, a partir das 20h, no Youtube (clique aqui).
“Que tal acordar em clima de Festa Junina? Pois então forrozeiro, aquele forro?zinho que todo mundo ama, a gente trouxe ate? voce?. Hoje e? dia de Sa?o Joa?o, então a gente tambe?m adiantou a festa!”, informou o artista, em suas redes sociais. “Prepare a sala, prepare a canjica, prepare o som”, convocou Adelmário.
O projeto Música #EmCasaComSesc contará com a participação de Mariana Aydar nesta terça-feira (26). A cantora e compositora paulista um live show diretamente de sua casa, a partir das 19h, com exibição pelo canal do Youtube do Sesc São Paulo.
O repertório da artista inclui sucessos, o lado B de sua carreira, canções de seu disco mais recente, “Veia Nordestina”, além de versões de composições de outros artistas que influenciam em sua música. Para o público baiano, que teve o São João foi antecipado, é uma ótima oportunidade para ouvir e dançar um forró, ritmo marcante no repertório de Mariana Aydar.
"Gente, olha a Zefa como dança o xaxiado, êita nega da muléstia dão cabelo arrepiado". Quando compôs essa música, Luiz Gonzaga não imaginava que temas como racismo e machismo poderiam estar relacionados aos seus versos. Fora do que é tido como "consciente", a canção não toca, em 2019, no "Particulino à Beira Mar", que acontece mensalmente em espaços públicos da capital baiana. O evento é gratuito.
O "Particulino" é uma festa de forró realizada há cinco anos em diversos pontos de Salvador e que não reproduz canções de cunho racista, machista ou qualquer outra que não cumpra a premissa básica de ser "consciente" - ou se preferir, politicamente correta.
A DJ Preta Oster, responsável pela organização da festa, explica o veto: "São [músicas] de outra época, uma época que se podia falar sobre isso. Hoje não dá mais para ter esse tipo de discurso, muito pelo contrário, a gente tem que incentivar a igualdade e o respeito às diferenças".
Embora "Dona Zefa" não toque no evento organizado por Preta, outras canções do "Rei do Baião" continuam a ser referência para a playlist de Preta. Uma delas é "Asa Branca".
FOMENTO AO FORRÓ
A proposição da festa, segundo a Preta, surge para proporcionar que mais pessoas acessem o forró e que haja uma desmistificação de que o ritmo só tem espaço no período junino. "O forró é um ritmo nordestino, mas que infelizmente enfrenta algumas barreiras, culturalmente falando, e uma delas é a sazonalidade. Ele é um ritmo que as pessoas costumam lembrar no São João ou no aniversário de Luiz Gonzaga", lembra a agitadora cultural.
E se ela pondera a questão da temporalidade musical, é taxativa em dizer que "existem poucos investimentos públicos no forró". "E privados menos ainda", complementa.
O "Particulino" já percorreu pontos de Salvador como a Praça do Farol de Itapuã, a Ponta de Humaitá e o bairro da Barra. Nas redes sociais, mais de 3 mil pessoas acompanham o perfil vinculado ao projeto, o Forró Sound, que tem publicações sobre outras iniciativas da cena "chamegada" da cidade. "É um cenário que é fixo, muita gente dança forró em Salvador", defende.
PRÓXIMA EDIÇÃO
A próxima edição do "Particulino à Beira Mar" já tem data marcada. Em alusão ao Dia Nacional do Forró, comemorado nesta sexta-feira (13), e ao aniversário de "Gonzagão", o forró vai ser no Deck da Praia da Paciência, neste domingo (15), a partir das 16h. A organização, que é composta por Preta e o DJ Terranova, espera cerca de 500 pessoas no local.
Veja a playlist do evento:
O forrozeiro Adelmario Coelho lançou nas plataformas digitais, nesta sexta-feira (19), o clipe da canção “Anjo Querubim”. A música, que faz parte do DVD “Carrossel do Tempo Live Show” contou com a participação da cantora Ivete Sangalo. Produzida pela Macacogordo, o novo projeto de Adelmario apresenta uma nova versão da canção composta por Petrúcio Amorim.
“Palavras não podem descrever o prazer que é poder dividir o palco com Veveta, essa extraordinária cantora. Não só um prazer, como um desejo de fazer essa baiana de Juazeiro, terra bem perto da minha, cantar um forró comigo”, comemora o forrozeiro.
"Sou sua fã e fiquei emocionada! O forró há muito tempo deixou de ser uma música de época, o que me deixa muito feliz porque transcende o tempo do São João, e leva para a gente o forró o ano inteiro" disse Ivete.
Gravado no Forte São Diogo, em Salvador, o DVD “Carrossel do Tempo Live Show” é uma comemoração aos 25 anos de carreira de Adelmario Coelho no forró.
Confira:
O sanfoneiro baiano Júlio César se apresenta no Café-Teatro Rubi, no dia 15 de junho, às 20h30, dentro do projeto "Festival de Forró do Rubi".
No repertório o artista tocará clássicos do baião, xaxado, xote, arrasta-pé, forró e suas ramificações de Dominguinhos, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Luiz Gonzaga, Flávio José, Trio Nordestino, Nando Cordel, além de canções autorais e algumas da MPB.
"Será um show com uma sonoridade um posto mais modernizada. Não é um show somente de sanfona, zabumba e triângulo", conta Júlio. Vai ter músicas também do CD “Espelho Vazio” e do CD ao vivo “Identidade Nordestina”, gravado no São João do ano passado e que será lançado ainda este ano.
SERVIÇO
O QUÊ: Show de Júlio César
QUANDO: Sábado, 15 de junho, às 20h
ONDE: Café-Teatro Rubi, Campo Grande
VALOR: Couvert artístico - R$ 70
Em clima de São João, o tradicional grupo carnavalesco Paroano Sai Milhó diversificou seu repertório para participar do projeto Festival de Forró do Rubi. A banda sobe ao palco do Café-Teatro Rubi, no Wish Hotel da Bahia, no dia 8 de junho, a partir das 20h30.
No repertório especial, xotes, baiões e marchas juninas de Luiz Gonzaga e parceiros, além de canções de compositores baianos, como Waltinho Queiroz, Riachão, Tuzé de Abreu, Giberto Gil e Caetano Veloso.
SERVIÇO
O QUÊ: Paroano Sai Milhó
QUANDO: Sábado, 8 de junho, às 20h30
ONDE: Café-Teatro Rubi - Wish Hotel da Bahia – Salvador (BA)
VALOR: Couvert artístico de R$ 80
A banda Zefa di Zeca já iniciou sua maratona de ensaios para o São João. O grupo, apesar de ser fortemente influenciado pelo forró, não esquece de incluir em seu repertório músicas do reggae, da MPB e do rock.
"Eu acho que o público recebe muito bem. Geralmente as pessoas ficam impressionadas com a mistura, mas depois elas percebem que o triângulo e a sanfona estão ali, e principalmente, a essência do forró está presente. A gente ama e acredita muito no forró, mas também existem outras vertentes musicais que não podemos deixar de tocar", revelou o vocalista da banda, Raffa Meirelles
"É aquela coisa, Luiz Gonzaga deu o ritmo para a gente, ele criou o movimento. Mas nós podemos adaptar com o que gostamos. Pegar o que está acontecendo de bom e adaptar para o forró", completa Rafaela Araújo, que divide os vocais com Raffa.
A inovação da Zefa di Zeca parece estar funcionando. Nos dois últimos anos, o grupo foi premiado durante o São João. Em 2017, a Zefa foi escolhida como banda revelação e em 2018 recebeu o prêmio de melhor banda regional. "Depois das premiações eu acho que as bandas mais antigas começaram a olhar para nós com mais respeito. Os forrozeiros falavam: 'Olha essa banda nova, Zefa di Zeca, com o cantor que vem do axé, a cantora era da MPB'", contou a vocalista.
Nesta temporada pré São João, a banda está testando um novo repertório com o público, dando destaque às suas três músicas de trabalho "Fácil de Ver", "Perto de Mim" e "Neguinho" - a última está prestes a ganhar um videoclipe que será lançado antes das comemorações juninas. O grupo está realizando shows todas as sextas-feiras no Coliseu do Forró, no Rio Vermelho. Nesta semana, a Zefa di Zeca convidou o Trio Nordestino, os Filhos de Jorge e também Adão Negro para se apresentar, às 19h, no Coliseu. Em suas apresentações, a banda conta com a participação de dançarinos do grupo Cabrueira. De acordo com os músicos, o público se diverte com as performances e já se sente em clima junino.
"A gente usa esses shows com a intenção de testar algumas coisas e ao mesmo tempo já sentimos a ansiedade de chegar logo o São João. Nós entramos em um local que o estilo é muito tradicional, e nós apresentamos um pouco de inovação, então a banda está sempre preocupada em fazer um trabalho diferente".
Junto com quatro dançarinos, a Zefa di Zeca, que faz cerca de três shows por noite, irá passar durante o São João por Irecê, Elísio Medrado, Brejões, Pelourinho, Entre Rios, Ubaitaba, Itaquara, Muniz Ferreira, Ilhéus entre outros lugares.
O cantor Del Feliz, natural de Riachão de Jacuípe, há 20 anos tem se dedicado ao forró. Em sua trajetória, o artista além de espalhar o forró pelo Brasil já viajou por cerca de 50 países divulgando o gênero musical nordestino. "É uma experiência da qual eu me orgulho muito. Encontrar com culturas, pessoas e comidas diferentes é enriquecedor. Mas fazer isso e ao mesmo tempo levar um pouco da nossa cultura é ainda mais gratificante", declarou Del ao Bahia Notícias.
A última viagem internacional do cantor foi para o Japão. O forrozeiro realizou sete apresentações em quatro cidades: Tóquio, Yokohama, Guma e Hamamatsu, entre os dias 28 de abril e 5 de maio. "Participei do evento 'Brasil A2 Forró Festival', e lá tinha mais de uma dúzia de países. Tinha japoneses dando aula de forró. É um projeto incrível e eu já saí de lá convidado para voltar em março e em maio do ano que vem. Mas eu conclui que sair de Salvador em maio é muito complexo, porque voltei agora com a agenda bem puxada. Acho que vou manter essa história de voltar para lá, porque a resposta foi muito boa, tinha gente de muitos países e foi legal ver a forma que os japoneses estão se empenhando para aprender português e querendo conhecer o Nordeste por causa do forró", contou Del.
Outra ação realizada pelo artista relacionada ao forró é o apoio que ele tem fornecido ao movimento que luta para que o ritmo seja registrado como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Nesta terça-feira (14), o cantor participou de um fórum na Assembleia Legislativa que abordou a questão do registro. "Tantos outros patrimônios culturais vem se respaldando com esse registro e o forró ainda não. Nos últimos anos eu tenho participado como palestrante atuante dessa história. Viajei por vários estados dando palestra, discutindo e trabalhando com o objetivo de que a gente consiga êxito nessa empreitada toda. Mas hoje nós já temos praticamente certeza que no ano que vem o forró será registrado como Patrimônio Imaterial do Brasil", indicou.
"Existe todo uma formalidade a ser seguida, uma logística até através do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), mas o processo já está em andamento e graças a deus a gente tem uma tranquilidade", completou.
Del foi responsável por criar a música que se tornou símbolo da campanha do movimento. O cantor convidou Elba Ramalho, Flávio José, Alcymar Monteiro, Santanna, Ton Oliveira, Tato (Falamansa) e Nando Cordel para participar da gravação da música que tem sido exibida nos fóruns em que se discute a questão do forró.
"A participação na Assembleia foi uma iniciativa da deputada Fabíola Mansur, que também responde por ciência e tecnologia, educação e cultura. Para nós é muito bacana porque alguns outros deputados também estão envolvidos. E é impossível essa questão do registro caminhar sem os representantes legais desse lado político né? Estamos nos sentindo que a Bahia tem abraçado essa luta. Tivemos um plenário lotado de forrozeiros, e isso é um sinal de que abraçamos direito essa causa que é fundamental".
A partir do dia 26 de maio Del Feliz começa um evento no Mercado Iaô promovendo para o público uma festa com clima junino. A primeira edição da festa contará com shows do grupo pernambucano Fulô de Mandacaru e de Margareth menezes. "Esse projeto Iaô vai marcar um ponto diferenciado do cenário pré junino de Salvador. Vai ser uma festa completa, vamos transformar o espaço em um arraiá, com quadrilha junina, um correto, forró pé de serra, cordel, poesia, comida típica, e brincadeiras. Queremos fazer uma festa completa e por isso estamos convidando muita gente", contou o artista.
Del Feliz está com uma agenda cheia para o São João, o cantor passará por Feira de Santana, Amargosa, Coração de Maria, Caruaru em Pernambuco e outros diversos locais. "Nos últimos anos minha agenda tem sido cada vez mais extensa. Estou sempre ressaltando que o São João da Bahia é uma referência grande para o Brasil. Salvador tinha um histórico de não ter São João nos dias principais. O pessoal resolver fazer e a princípio tinha sempre atrações de vários estilos com o argumento de que o forró não traria um sucesso para o evento e isso foi desmistificado com o passar do tempo, hoje o São João é uma festa praticamente só do forró".
“Eu acho que o São João é de fato uma festa representativa da nossa cultura, eu não diria só baiana, ou nordestina, mas brasileira mesmo. A gente teria talvez no São João uma festa cultural mais completa, que fala de tudo e muito me honra, ter no meu trabalho essa relação com essa festa”, finalizou o cantor.
O forrozeiro baiano Zelito Miranda está celebrando, em 2019, a 10ª edição do Forró no Parque. O evento, que já passou pelo Parque da Cidade e Museu de Arte Moderna, acontece este ano no Pelourinho. A segunda apresentação do cantor será neste domingo (28), no Praça Pedro Arcanjo, às 11h.
O primeiro show do projeto aconteceu no meio das "Águas de Março", com a participação do cantor Alcymar Monteiro. "Estava chovendo muito, mas foi impressionante. Ficamos preocupados com a chuva, imaginando se o show iria mesmo acontecer, mas de repente a praça estava totalmente cheia e foi uma surpresa imensa para a gente", contou Miranda ao Bahia Notícias.
Sobre os eventos no Pelourinho, Zelito destacou a estrutura de show que o local possui. "O Pelô tem todo aquele comercial em suas praças, que são as galerias, os restaurantes, e tudo fica aberto a partir das 10h, fica um negócio muito bonito".
Durante os 10 anos do Forró do Parque, o rei do forró "temperado" já recebeu mais de 70 artistas convidados durante seus shows. Entre eles já passaram o Ilê Aiyê, Olodum, Cortejo Afro, Alberto Mendes, Adelmario Coelho, Targino e até Renato Piaba já participou realizando uma performance. "Sempre foi muito eclético, eu não escuto apenas forró, gosto de todo tipo de música e respeito todos que fazem uma boa música. Então, chamo mais as pessoas que estão ligadas a mim, meus amigos".
No show de domingo, os convidados de Zelito serão o grupo pernambucano Fulô de Mandacaru, vencedor da terceira edição do programa SuperStar, e os baianos da Filomena Bagaceira. O forrozeiro fez questão de elogiar a participação do grupo Fulô no programa musical: "Eles deram uma visibilidade muito positiva ao forró nordestino. A participação deles foi uma dádiva pra gente (do forró). A repercussão da Fulô deu aquela efervescência para o forró e gerou uma agenda positiva de shows para eles, eu espero que cresçam cada vez mais".
Entrando no clima de São João, e questionado sobre a Lei da Zabumba - que determina que 60% das contratações feitas com o dinheiro público no São João precisam ser bandas típicas de forró -, Zelito confessou que a lei iria servir como "um limitador de mercado, para estabelecer algumas normas, porque estavam todas à deriva". O cantor disse que a ideia surgiu com ele, o cantor Del Feliz e com o então deputado estadual Marcelo Nilo, e o objetivo era garantir um direcionamento para o forró.
"Naquela época era limitado, uma coisa muito fechada. Hoje já temos as coisas bem mais amplas. Hoje nosso São João ganha uma dimensão grande no interior com o apoio do governo. A lei nasceu para discutirmos alguns aspectos do mercado, como ele estava naquele momento, há 8, 9 anos. E ela serviu para isso, mas no formato final dela já existia, porque quando uma pessoa contrata alguém de fora para 5 dias de festa, nos outros dias já tem 4, 5, 6 atrações locais, do estado. Então ela perdeu seu objetivo. Ela precisa ser discutida de novo se tiverem pessoas que queiram incorporar essa luta, mas eu acho muito interessante, ela serviu para algumas coisas. Por exemplo, hoje busca-se a imaterialidade do forró feito na Bahia, cada estado tendo seu representante”.
O cantor de forró afirmou ao Bahia Notícias que a “invasão” do sertanejo não tem afetado suas apresentações no São João. Na verdade, Zelito disse que está tendo uma crescente e a cada ano ele tem tocado mais. “É uma coisa impressionante, fico muito feliz em saber que o forró tem hoje uma representação. Com os sertanejos são casos isolados, o produtor bota uma música com estilo diferente ali, mas tem uma outra galera na grade. Pra mim não me afetou, não posso dizer isso. Porque a cada ano eu vejo a gente (os forrozeiros) ser mais solicitado. Mas nós lutamos, hoje você vê uma infinidade de coisa boa rolando na Bahia, diversos ensaios. Então, mesmo que as pessoas errem, um pequeno deslize em uma programação, eu acho que é coisa boba, é só ajuste, nem tudo são flores, a gente constrói essa profissão com muita alegria, porque se você for pela tristeza… vai ser difícil”, admitiu o cantor.
A agenda de São João de Zelito Miranda está prevista para ser divulgada no dia 15 de maio. “Tem muita surpresa boa e muitas cidades”.
SERVIÇO
O QUÊ: Forró no Parque – Zelito Miranda recebe Fulô de Mandacaru e Filomena Bagaceira
QUANDO: Domingo, 28 de abril, às 11h
ONDE: Praça Pedro Arcanjo – Pelourinho – Salvador (BA)
VALOR: Entrada gratuita
O forrozeiro baiano Del Feliz está de viagem marcada para o Japão, nesta quarta-feira (24). Na ocasião, o artista fará sete apresentações em quatro cidades: Tóquio, Yokohama, Guma e Hamamats, entre os dias 28 de abril e 5 de maio.
O show, batizado de “Cordel Feliz”, tem duração de 1h45 e é composto por uma série de clássicos do forró, além de canções mais atuais.
O cantor Alceu Valença chega a Salvador para uma apresentação no dia 13 de abril, a partir da 22 horas ao lado do forrozeiro baiano Adelmário Coelho. Juntos, os dois veteranos vão comandar o projeto “Encontros de São João”, no Armazém Hall, em Vilas do Atlântico.
Os ingressos para o “Encontros de São João” estão custando R$ 50 e poderão ser adquiridos nos Balcões de Ingressos, Balcões Pida! (Salvador Shopping e Shopping Piedade), na Line Bilheteria (Shopping da Bahia), além da loja Armazém Ticket (segundo piso do Salvador Norte Shopping) e do site e bilheteria do Armazém Hall.
SERVIÇO:
O QUE: “Encontros de São João”
QUANDO: 13 de abril, a partir das 22 horas
ONDE: Armazém Hall, Vilas do Atlântico
ATRAÇÕES: Alceu Valença e Adelmário Coelho
VALOR: R$ 50
VENDAS: Balcões de Ingressos, Balcões Pida! (Salvador Shopping e Shopping Piedade), Line Bilheteria (Shopping da Bahia), Armazém Ticket (segundo piso do Salvador Norte Shopping), site e bilheteria do Armazém Hall.
O forrozeiro Adelmario Coelho, durante a coletiva de imprensa em que divulgou a gravação do seu “Live Show”, nesta terça-feira (19) (veja aqui), falou sobre os seus valores e informou que no momento em que precisar mudar suas "convicções" ele irá "pendurar as chuteiras".
"Eu digo: 'não tá valendo a pena mais eu fazer música para falar de putaria para vender', não vai, não tem como, não tem apelo", afirmou o cantor. "Eu não arredo o pé dessa caminhada, tenho sofrido tentações para caramba, as pessoas dizem: ‘essa música é chiclete, é não sei o que’, mas é um lixo de conteúdo", continuou.
Além disso, o músico ainda fez comentários sobre o gênero musical sertanejo e elogiou a "competência" do estilo. "Evidentemente que eu louvo e curto o sertanejo, é um gênero que chegou com muita elegância, muita qualidade, e que o Brasil abraçou com muito carinho. Faço alguns filtros? Sim, faço. Porque se eu não fizesse, era como se eu não quisesse olhar para nada. Mas não a quem está batalhando no dia a dia. Porque se o sertanejo chegou, é porque pôde chegar, teve competência", afirmou Coelho.
"Eu acho que é inegável a grande força do gênero musical como foram vários outros, a bossa nova, o samba... todos tiveram os seus momentos. O forró é uma cultura de um povo, é uma cultura que não fica estabilizada dentro do calendário, dentro de um comércio. Eu não gostaria que fosse sazonalizada, mas ainda tem essa força, tanto quanto sazonalizada. O ideal é que ela fosse muito mais ampla", destaca o cantor.
O cantor de forró Adelmario Coelho irá gravar um "Live Show", chamado "Carrossel do Tempo", no dia 3 de abril no forte São Diogo em Salvador. Durante coletiva de imprensa que aconteceu nesta terça-feira (19), o forrozeiro pontuou que "a equipe de produção está empenhada para fazer um projeto de qualidade".
Adelmario celebra 25 anos de carreira em 2019, e admite que a escolha do repertório para o show "deu um trabalho danado". "É complexo e difícil tentar encaixar e encontrar um ponto ideal para montar o repertório. Mas eu diria que andando pelos 25 anos, está tudo mais ou menos contemplado".
Roberto Lobão, que assina a direção artística do projeto junto com Adelmario, explicou na coletiva que o objetivo do "Live Show" é contar a trajetória do artista e fazer uma associação com o movimento de evolução das matrizes do forró. "Queremos mostrar que esse forró que nasceu nas regiões mais rurais do nosso país, especialmente no nordeste, ele pouco a pouco foi invadindo os grandes centros urbanos e hoje é um movimento a nível mundial", disse.
"Carrossel do Tempo" será gravado durante o dia e acompanhará o pôr do sol. Segundo Lobão, o show contará com três fases. A primeira será a "comemoração dos 25 anos", e terá como cenário a Bahia de Todos os Santos. A segunda fase será a transição entre o dia e a noite, e eles realizarão um "momento especial e poético", que por enquanto preferem não contar os detalhes. Por último, o cenário contará com uma projeção mapeada que irá acompanhar a evolução do processo musical.
Adelmario Coelho convidou alguns artistas para participar do "Live Show". Entre os nomes confirmados estão Flávio José, Carlinhos Brown, Del Feliz, Targino Rodrigues, Leo da Estakazero, Zelito Miranda, Marquinho Café.
"Eminentemente que a Bahia é muito mais ampla do que isso, em talentos, em pessoas extraordinárias, mas pouco importa, vocês compreendem essa representativa dos amigos para celebrar o grande potencial deles e do nosso forró baiano, nordestino e brasileiro. A Bahia é tão rica culturalmente, que ela tem vocações muito fortes em todos os segmentos", destacou Adelmario.
O show será fechado para convidados, porém o diretor artístico informou que "algumas ações" serão pensadas para os fã-clubes. "Temos fãs que seguem Adelmario desde o início da sua carreira, então vamos responder à altura desse carinho deles, mas por enquanto é surpresa".
A banda Os 3 do Nordeste, que celebra em 2019 50 anos de carreira, irá participar da festa Particulino a Beira Mar, no Club Bahnhof SSA, neste domingo (13), às 17h. A abertura do evento será por conta do grupo Raízes Forró Clube e a discotecagem por DJ Preta.
O grupo Os 3 do Nordeste, atualmente formado por Luka (filho do membro fundador Parafuso, na zabumba e voz ) , Curió (voz principal e triângulo) e Pingo (sanfona e voz), foram apadrinhados por Jackson do Pandeiro no início da carreira. Ney Matogrosso e Elba Ramalho regravaram músicas interpretadas por eles, as conhecidas "Homem com H" e “Amor com Café “. A banda busca erguer a bandeira do Forró Pé de Serra estrando presente nas principais festas de São João do país.
Em 2019, o grupo irá realizar um turnê mundial. Todas as capitas brasileiras de Porto Alegre a Salvador receberão a apresentação do trio, e está confirmada a turnê pela Europa e Japão.
Os ingressos antecipados estão à venda pelo Sympla em valor promocional de R$20 no primeiro lote, até dia 20/12.
SERVIÇO
O QUÊ: Particulino a Beira Mar com Os 3 do Nordeste, Raízes Forró CLube e DJ Preta
QUANDO: Domingo, 13 de janeiro de 2019, às 17h
ONDE: Club Bahnhof SSA, Rio Vermelho, Salvador – BA
VALOR: 1º lote até dia 20/12 R$20 | 2º lote até dia 05/01 R$25 | 3º lote R$30
A 8ª edição do Tributo a Gonzaga acontece no dia 13 de dezembro, data, que se estivesse vivo, Luiz Gonzaga completaria 106 anos. O evento que acontece no Coliseu do Forró reúne mesa redonda e show a partir das 19 horas.
Entre os convidados da Flor Serena já foram confirmados nomes como Estakazero, Zelito Miranda, Eugênio Cerqueira, Júlio César e Antônio José, além de outros. O tributo é aberto ao público mediante a capacidade do espaço. No repertório, além das tradicionais do forró, contará com canções dos convidados e clássicos do aniversariante. O evento será um encontro de artistas com DJs, grupos de dança, produtores e admiradores do ritmo.
SERVIÇO
O QUÊ: 8º Tributo a Gonzaga
QUANDO: Quinta-feira, 13 de dezembro, às 19h
ONDE: Coliseu do Forró, Rio Vermelho, Salvador-BA
VALOR: Gratuito
A Deputada Fátima Nunes (PT) sugeriu ao Presidente da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia Angelo Corenol (PSD) a criação de Frente Parlamentar em Defesa do Registro Das Matrizes do Forró Como Patrimônio Cultural Imateral do Brasil no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
No requerimento a Deputada destacou que "a construção da identidade nordestina e nacional perpassa pela importância de se considerar as referências culturais relacionadas as matrizes tradicionais do forró (baião, xote, xaxado, rojão, xamego, balanço, miudinho, forró-samba e quadrilha/arrastapé) que são transmitidas de geração a geração desde o início do século XX, através das suas danças, ritmos e saberes enraizados no cotidiano do povo nordestino e comunidades espalhadas pelo Brasil".
Além disso, Nunes afirmou que o objetivo da Frente Parlamentar é atuar em defesa do registro das matrizes do Forró através de acompanhamento, análise de proposições, encontros, simpósios, seminários, festivais e outros eventos relacionados à temática.
O Forró pode virar Patrimônio Imaterial do Brasil. Para isso, foi eleito um Fórum Permanente na Bahia, no último dia 2 de agosto, quando se comemorou o Dia Do Sanfoneiro. A pauta da reunião foi o direcionamento das ações do Fórum Forró de Raiz Bahia, que, em gestão colegiada, assumirá as atividades de fomento, sustentabilidade, apoio e formação para o registro das matrizes do Forró tradicional a nível estadual, via Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), e apoio ao registro a nível nacional, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A autora da iniciativa do Fórum Forró de Raiz Nacional, Joana Alves, esteve presente na reunião, que contou com a presença de representantes da Secretaria de Estadual de Cultura, músicos, compositores, intérpretes, produtores culturais e professores de dança que ensinam Forró. De acordo com o Regimento Interno do Fórum, cada área cultural ligada ao Forró deve ter um representante.
A CCR Metrô Bahia, administradora do metrô de Salvador, organizou uma programação especial de São João a partir desta terça-feira (19), na Estação Rodoviária. A abertura acontece às 12h, com a apresentação da FitDance, que irá ensinar coreografias juninas. Em seguida o dançarino Dam Fernandes irá animar o público. Já às 13h30, o trio Forró Dendê fará um grande arrasta-pé. Por fim, às 17h Diogo Pretto, do FitDance será o encarregado de ensinar os passos para o público. Durante toda a semana, os usuários também poderão utilizar adereços juninos e registrar os melhores momentos do “arraiá” no painel de fotos que estará no local. A programação junina segue até o dia 21 de junho.
Programação
19/06 | 12h: FitDance com Dam Fernandes
19/06 | 13h30: Trio Nordestino Forró Dendê
19/06 | 17h: FitDance com Diogo Pretto
21/06 | 12h: FitDance com Adriel Torres
21/06 | 13h30: Quadrilha Estrela Dalva
Criado com a bênção de Luiz Gonzaga, por Lindú (voz e sanfona), Coroné (zabumba) e Cobrinha (triângulo), em 1958, na cidade de Salvador – mais especialmente no Pelourinho –, o Trio Nordestino celebra este ano suas seis décadas de tradição. O grupo, que hoje está sua quinta formação, carrega no sangue o DNA do autêntico forró, com Luiz Mário no triângulo e voz (filho de Lindú); Beto Sousa (afilhado de Lindú) na sanfona; e Jonas Santana, na zabumba. Em entrevista ao Bahia Notícias, os músicos contaram um pouco sobre a trajetória, partindo das ruas do Centro Histórico da capital baiana, passando pelo Rio de Janeiro e chegando ao reconhecimento internacional. “Pra você ver, o ano passado acho que a melhor coisa que aconteceu durante a vida do Trio Nordestino toda, fora as outras coisas maravilhosas, foi a indicação ao Grammy Latino. Já imaginou, um grupo que saiu daqui, três garotos saíram da Bahia, amarrando a cachorrinha, pra correr atrás de um sonho e eles conseguirem depois de 60 anos ser reconhecidos pelo maior prêmio da música internacional?”, lembrou Beto Sousa. Apesar do sucesso no exterior, com passagens pela Europa, Estados Unidos e até Japão, o grupo ainda crê que falta espaço para o gênero musical. “Eu não digo no Brasil todo, digo a mídia em si. O problema da mídia é o modismo, mas a gente não esquenta com esse negócio de modismo, porque aquele que faz sucesso hoje, daqui a uns três meses ninguém lembra”, defende Beto, que diz não ter nada contra os sertanejos – gênero que hoje ocupa grande parte da programação nas festas juninas –, mas acredita que o São João deve respeitar as tradições nordestinas, com forró como principal estrela. "E as pessoas têm mania de dizer que o sertanejo cresce porque eles são unidos, mas é porque tem sim o investimento. O que acontece é a falta de investimento dentro do forró, porque se pegar um empresário desse que investe forte aí você vai ver que qualquer estilo estoura", avalia. O grupo falou ainda sobre as homenagens recebidas este ano e os planos de lançar um novo disco em homenagem à MPB e aos artistas nordestinos e também o primeiro DVD oficial do Trio Nordestino. (Clique aqui para conferir a entrevista completa).
O espaço cultural Cidade Picolino, em Pituaçu, recebe no domingo (10), o Esquema Picolino, às 15h. O evento irá realizar uma quermesse junina de interior. Os shows do Trio do Forró de 3 e o Raízes Forró Clube irão animar o público que terá a oportunidade de participar de uma aula de forró que será ministrado pela escola de dança Cabueira. Além disso, o Esquema Picolino contará com barraquinhas de expositores, comercializando comidas juninas, licores, e itens de vestuário e decoração. Haverá uma área de brincadeiras juninas, como Pescaria, Rabo do Burro, Corrida do ovo na colher, Jogo das Argolas, Boca do Palhaço, Corrida de Saco, para todas as idades, com pequenas premiações. Para os adultos, terá o Correio Elegante. Os ingressos individuais custam R$15. Crianças com até 12 anos acompanhadas de responsáveis não pagam ingresso.
SERVIÇO
O QUÊ: Esquema Picolino
QUANDO: Domingo, 10 de junho, às 15h
ONDE: Na Cidade Picolino - Pituaçu - Salvador-BA
VALOR: Ingressos na porta R$15 | Crianças até 12 anos acompanhadas de responsáveis não pagam
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.