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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

fome

Lula declara que nenhum brasileiro passará fome em 2026
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu neste sábado (16) que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

 

"Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa", disse o presidente. "O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome".

 

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda (18) e terça-feira (19), acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

 

"Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão politica. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país", disse o presidente. "Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta".

 

O encerramento do festival teve a participação dos artistas Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê e Lukinhas.

Combate à fome e pobreza no mundo e reforma da ONU e outras entidades estão no documento final da Cúpula do P20
Foto: Geraldo Magela / Agência Senado

Reiterar o papel essencial dos parlamentos na promoção da cooperação internacional e do multilateralismo, por meio da diplomacia parlamentar e de todas as etapas de elaboração, legitimação, financiamento, implementação e fiscalização das políticas públicas. Continuar os esforços conjuntos para oferecer uma contribuição parlamentar eficaz e relevante ao processo do G20, inclusive trabalhando em conjunto com os respectivos governos para cumprir compromissos que impliquem em gerar benefícios para a população mundial.

 

Esses foram alguns dos compromissos firmados pelas delegações de quase 40 países que participaram da 10ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20 (P20), encerrada nesta sexta-feira (8), em Brasília. Os compromissos fazem parte da declaração final do encontro, que só não foi assinada pela delegação da Argentina. 

 

O documento, que está estruturado em três eixos temáticos (combate à fome, pobreza e desigualdade; desenvolvimento sustentável; reforma da governança global), será entregue durante a reunião de cúpula do G20 no Rio de Janeiro, que acontece nos dias 18 e 19 deste mês. O lema do P20 deste ano, sob a presidência do Brasil, foi "Parlamentos por um mundo justo e um planeta sustentável". 

 

Ao final da sessão de encerramento da Cúpula, o presidente da Câmara, Arthur Lira, que preside neste ano o P20, ressaltou a importância dos parlamentos nos acordos que poderão ser feitos entre os países que compõem o G20. Lira lembrou que todas as propostas e acordos estabelecidos no encontro precisarão ser aprovados e homologados pelos parlamentos dos países presentes. 

 

"Nossa expectativa é que os países que compõem o G20, com respeito às instituições, os seus parlamentos estão assinando uma carta de intenções, um documento propositivo para que o que for discutido aqui seja observado lá. Tudo o que for feito em termos de acordo, precisa ser homologado pelos parlamentos. E cada vez mais essa interação entre poderes é importante em nível dos países ou mundial", afirmou o presidente da Câmara.

 

O texto da declaração final conjunta assinada pelos países do P20 propõe o desenvolvimento de instrumentos para garantia da segurança alimentar e nutricional e o estabelecimento de condições adequadas de trabalho em todo o mundo. Também propõe a adoção de medidas que garantam o acesso equitativo a oportunidades e recursos, incluindo água, educação, saúde e saneamento básico para enfrentar a desigualdade socioeconômica.

 

"A erradicação da pobreza é um desafio global fundamental e uma condição sine qua non para o desenvolvimento sustentável", diz o texto do documento.

 

A declaração final também prega o trabalho dos parlamentos para buscar a eliminação de todas as formas de discriminação, assédio e violência, online e offline, com atenção especial para as mulheres e meninas em todos os âmbitos de suas vidas, foram salientadas no texto. O texto reconhece a importância de fortalecer e expandir a cobertura dos programas de proteção social e de promover políticas públicas de inclusão, especialmente em respeito aos direitos das pessoas com deficiência.

 

Em relação ao clima, um dos principais assuntos discutidos nas reuniões de trabalho e conversas bilaterais mantidas desde a última quarta (6), o documento final reforça a urgência da luta contra as mudanças climáticas. Os dirigentes de parlamentos também reforçaram a necessidade de intensificar esforços para manter o aumento da temperatura média global nos níveis definidos no Acordo de Paris de 2015, ou seja, limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

 

No tema da governança global, o texto elaborado pelo P20 cita a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que é uma reivindicação antiga do Brasil. Também estão presentes no documento pedidos de mudanças em outros órgãos da ONU, além de uma mudança no sistema financeiro internacional para garantir mais transparência das instituições financeiras em todos os níveis e atenção aos países em desenvolvimento.

 

Os presidentes de parlamentos também cobram a efetivação de uma reforma na Organização Mundial do Comércio (OMC), para que sejam adotadas regras previsíveis, sem discriminação, equitativas e aptas a promover o desenvolvimento sustentável, com restauração de seu sistema de solução de controvérsia.

 

"Os desafios urgentes que temos de enfrentar exigem que os nossos parlamentos não permaneçam focados apenas nas questões atuais, mas incluam a 'dimensão do futuro' na agenda parlamentar", disseram os congressistas na declaração conjunta.

 

Para Arthur Lira, é preciso revisar o papel das entidades multilaterais que cuidam da governança global.

 

"A geopolítica está mudando e os organismos de contenção que buscam a paz e o equilíbrio de garantir a vida de civis inocentes estão perdendo força", disse o presidente da Câmara.

 

O uso cada vez mais frequente da Inteligência Artificial também está presente no texto da declaração conjunta. O uso dessas novas tecnologias, segundo o documento, deve ter uma abordagem ética, transparente e centrada no ser humano. O tema foi objeto da última reunião do P20 na Índia em 2023.

 

"Concordamos que as tecnologias digitais, incluindo a inteligência artificial, podem ser usadas para enfrentar desafios globais e promover o desenvolvimento social e econômico, como um dos pilares da economia digital. Destacamos nosso compromisso de trabalhar em conjunto para promover a cooperação internacional na capacitação e em novas discussões sobre IA para o desenvolvimento sustentável inclusivo e a redução da desigualdade. Entendemos que, para se beneficiar plenamente dessas oportunidades, é fundamental garantir que todos os países estejam preparados para a transformação digital. Portanto, é fundamental abordar a disparidade digital, tecnológica e de IA", afirma a declaração.

 

O texto também menciona a necessidade de todos os governos e parlamentos promoverem o direito internacional humanitário, com atenção especial aos desafios decorrentes do uso de novas tecnologias em conflitos armados. Os dirigentes de parlamentos afirmam reconhecer o "potencial disruptivo da IA" para ampliar ou reduzir a diferença de produtividade entre os países desenvolvidos, e alerta para a necessidade da tomada de medidas adequadas para o desenvolvimento de uma IA segura, protegida e confiável.

 

"Para fomentar um futuro digital aberto, livre e seguro para todos, incentivamos todos os governos a continuarem a desenvolver padrões internacionais sobre o uso de novas tecnologias digitais, em total respeito aos direitos humanos, com o objetivo de garantir que a economia digital traga benefícios tangíveis para todos, inclusive para os países em desenvolvimento, fortalecendo a confiança na economia digital e promovendo transformações digitais inclusivas", explica o documento oficial.
 

Lula critica bilionários ao falar sobre fome em evento de Bill Gates e é aplaudido
Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi homenageado nesta segunda-feira (23) pela Fundação Bill e Melinda Gates durante evento em Nova Iorque. Em seu discurso, Lula se aproveitou da atenção da plateia de endinheirados e filantropos, incluindo o próprio Gates, para criticar a situação da fome mundial.

 

Em seu discurso, Lula deixou clara a sua posição de que o problema da fome do mundo não é a falta de dinheiro. “Eu não sou contra ninguém ser rico, eu sou contra as pessoas serem pobres”, afirmou o presidente, que continuou dizendo: “Não é possível uma pessoa sozinha ter mais dinheiro do que o Reino Unido. Não é possível que uma pessoa Sozinha tenha mais dinheiro do que o Brasil”.

 

Apesar das críticas contra os bilionários, o presidente foi aplaudido de pé no evento em Nova Iorque. O evento Goalkeepers tinha como um de seus temas principais o combate à fome e à pobreza. Este é um dos principais temas patrocinados pelo Brasil no G20, bloco das maiores economias do mundo, o qual é atualmente liderado pelo Brasil.

 

Entre os planos do governo Lula, está convencer os outros países do bloco a adotar a taxação de grandes fortunas e impedir que bilionários mantenham os seus recursos em paraísos fiscais a fim de driblar impostos.

 

O presidente ainda chamou de louvável a criação da fundação por Gates e as suas expressivas doações, mas afirmou que não acredita serem elas que acabarão com a fome do mundo, mas sim as políticas públicas.

 

“Eu descobri que a fome não leva ninguém à revolução. A fome leva as pessoas à submissão. Então cabe ao estado, seja ele americano, brasileiro, chinês, finlandês ou norueguês, ter como premissa básica atender a necessidade dos mais pobres”, afirmou o presidente durante o seu discurso.

 

O anfitrião, Bill Gates, fundador da Microsoft e um dos homens mais ricos do mundo, não demonstrou desconforto em momento algum, sorrindo e aquiescendo durante toda a fala do presidente brasileiro. Inclusive, ao apresentar o presidente, Gates afirmou que Lula tinha empatia pelos pobres, pois não esqueceu de suas origens, e o qualificou como uma inspiração.

 

O presidente encerrou a sua fala dizendo que o mundo está desgovernado e defendeu reformas tanto na governança global, quando na Organização das Nações Unidas (ONU), para serem cumpridos os acordos e protocolos mundiais.

 

Lula ainda mencionou que, em termos de energia limpa, o Brasil será imbatível. Relembrando que 90% da matriz energética do Brasil é limpa. Ele ainda aproveitou a ocasião para defender a criação do Estado Palestino e afirmou que o montante gasto em armas no ano passado poderia ter acabado com a forme de 733 milhões de pessoas.

Lula abre assembleia da ONU criticando guerras e falta de compromisso com crise climática e dá estocada em Musk
Foto: Ricardo Stuckert / PR

Em um discurso de quase 20 minutos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu a 79ª Assembleia da Organização das Nações Unidas, em Nova York, com críticas à própria entidade, aos países que fomentam guerras e gastam bilhões nos conflitos, aos que não se comprometem com a reversão da emergência climática mundial e até mesmo, de forma indireta ao bilionário Elon Musk. Durante o discurso de Lula, a transmissão mostrou que na comitiva brasileira estavam a primeira-dama Janja, e os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira.

 

Ao abrir a reunião, Lula fez uma saudação especial ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, presente à Assembleia da ONU. O presidente brasileiro falou sobre os confrontos envolvendo Israel, o grupo palestino Hamas e que agora chegaram também ao Hezbollah e ao Líbano. Segundo afirmou Lula, o direito de defesa passou a ser direito de vingança.

 

"Em Gaza e na Cisjordânia, assistimos a uma das maiores crises humanitárias da história recente, e que agora se expande perigosamente para o Líbano. O que começou como ação terrorista de fanáticos contra civis israelenses inocentes, tornou-se punição coletiva de todo o povo palestino. São mais de 40 mil vítimas fatais, em sua maioria mulheres e crianças. O direito de defesa transformou-se no direito de vingança, que impede um acordo para a liberação de reféns e adia o cessar-fogo", afirmou.

 

Lula também citou a guerra entre Ucrânia e Rússia, e falou da dificuldade de se chegar a um acordo que interrompa o conflito. Neste momento da fala do presidente brasileiro, a transmissão mostrou que o presidente da Ucrânia, Zelensky, acompanhava atentamente o discurso. Lula também falou sobre os gastos com armamentos militares em contraposição ao que é investido para a erradicação da fome no mundo.

 

"2023 ostenta o triste recorde do maior número de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial. Os gastos militares globais cresceram pelo nono ano consecutivo e atingiram 2,4 trilhões de dólares. Mais de 90 bilhões de dólares foram mobilizados com arsenais nucleares. Esses recursos poderiam ter sido utilizados para combater a fome e enfrentar a mudança do clima. O que se vê é o aumento das capacidades bélicas. O uso da força, sem amparo no Direito Internacional, está se tornando a regra. Na Ucrânia, é com pesar que vemos a guerra se estender sem perspectiva de paz. O Brasil condenou de maneira firme a invasão do território ucraniano. Já está claro que nenhuma das partes conseguirá atingir todos os seus objetivos pela via militar. Criar condições para a retomada do diálogo direto entre as partes é crucial neste momento", disse.

 

A dificuldade da ONU em se impor na solução de conflitos mundiais também esteve presente no discurso de abertura da Assembleia. Lula lembrou do Pacto para o Futuro assinado por líderes mundiais, mas criticou a falta de força política da ONU para transformar o discurso em medidas efetivas.

 

"Adotamos anteontem, aqui neste mesmo plenário, o Pacto para o Futuro. Sua difícil aprovação demonstra o enfraquecimento de nossa capacidade coletiva de negociação e diálogo. Seu alcance limitado também é a expressão do paradoxo do nosso tempo: andamos em círculos entre compromissos possíveis que levam a resultados insuficientes. Nem mesmo com a tragédia da COVID-19, fomos capazes de nos unir em torno de um Tratado sobre Pandemias na Organização Mundial da Saúde. Precisamos ir muito além e dotar a ONU dos meios necessários para enfrentar as mudanças vertiginosas do panorama internacional", destacou Lula. 

 

Em relação ao problema da emergência climática enfrentada por todo o mundo, o presidente brasileiro cobrou maior compromisso de todos os países no enfrentamento da questão que, segundo ele, já não é mais algo a ser solucionado em um futuro próximo. "O planeta já não espera para cobrar da próxima geração e está farto de acordos climáticos que não são cumpridos. Está cansado de metas de redução de emissão de carbono negligenciadas e do auxílio financeiro aos países pobres que nunca chega", pontuou.

 

O presidente Lula elencou situações em todo o mundo que mostram o drama das mudanças climáticas, e que evidenciam a necessidade de uma ação urgente e conjunta das nações. Lula não deixou de citar acontecimentos recentes no Brasil, e reconheceu que é preciso fazer muito mais para prevenir as catástrofes ambientes.

 

"O negacionismo sucumbe ante às evidências do aquecimento global. 2024 caminha para ser o ano mais quente da história moderna. Furacões no Caribe, tufões na Ásia, seca e inundações na África e chuvas torrenciais na Europa deixam um rastro de morte e destruição. No Sul do Brasil, tivemos a maior enchente desde 1941. A Amazônia está atravessando a pior estiagem em 45 anos. Incêndios florestais se alastraram pelo país e já devoraram 5 milhões de hectares apenas no mês de agosto. O meu governo não terceiriza a responsabilidade e nem abdica da sua soberania. Já fizemos muito, mas sabemos que é preciso fazer muito mais", afirmou o presidente. 

 

Nesse ponto de seu discurso, Lula aproveitou para elencar ações realizadas pelo seu governo para o combate aos crimes ambientais. 

 

"Além de enfrentar o desafio da crise climática, lutamos contra quem lucra com a degradação ambiental. Não transigiremos com ilícitos ambientais, com o garimpo ilegal e como o crime organizado. Reduzimos o desmatamento na Amazônia em 50% no último ano e vamos erradicá-lo até 2030", disse.

 

O presidente também fez críticas veladas ao empresário norte-americano Elon Musk, dono da rede social X. Lula disse que as  plataformas digitais devem se submeter às leis de cada país, e completou dizendo que a liberdade é a primeira vítima de um mundo sem regras".

 

"O futuro de nossa região passa sobretudo por construir estado sustentável, eficiente, inclusivo e enfrente todas as formas de discriminação. Que não se intimida ante indivíduos, corporações e plataformas digitais que se julgam acima da lei. A liberdade é a primeira vítima de um mundo sem regras. Elementos essenciais da soberania incluem o direito de legislar, julgar disputas e fazer cumprir as regras dentro de seu território, incluindo o ambiente digital", colocou o presidente.

 

Na parte final de seu pronunciamento, em nova estocada na ONU, o presidente brasileiro voltou a defender a necessidade de uma reforma no organismo internacional, e destacou que nunca na história uma mulher ocupou o principal cargo de comando das Nações Unidas.

 

"Inexiste equilíbrio de gênero no exercício das mais altas funções. O cargo de Secretário-Geral jamais foi ocupado por uma mulher", criticou Lula.

 

Uma outra crítica feita por Lula às nações se relacionou ao embargo econômico a Cuba. Para o presidente brasileiro, a população do país é que paga o preço desse bloqueio. "É injustificado manter Cuba em uma lista unilateral de Estados que supostamente promovem o terrorismo e impor medidas coercitivas unilaterais, que penalizam indevidamente as populações mais vulneráveis", afirmou o presidente.

 

Ao final de seu discurso, o presidente Lula voltou a defender mudanças no Conselho de Segurança da ONU, que, segundo ele, exclui países da América Latina e da África. Lula pediu que haja espaço para a discussão mais abrangente de reformas na entidade. 

 

"Não tenho ilusões sobre a complexidade de uma reforma como essa, que enfrentará interesses cristalizados de manutenção do status quo. Exigirá enorme esforço de negociação. Mas essa é a nossa responsabilidade. Não podemos esperar por outra tragédia mundial, como a Segunda Grande Guerra, para só então construir sobre os seus escombros uma nova governança global. A vontade da maioria pode persuadir os que se apegam às expressões cruas dos mecanismos do poder. Neste plenário ecoam as aspirações da humanidade. Aqui travamos os grandes debates do mundo. Neste foro buscamos as respostas para os problemas que afligem o planeta. Recai sobre a Assembleia Geral, expressão maior do multilateralismo, a missão de pavimentar o caminho para o futuro", concluiu o presidente brasileiro.
 

Jerônimo diz na COP28 que problemas ambientais e fome são relacionados
Foto: Daniel Senna/GOVBA

Durante a participação na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima - COP28, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) aproveitou a convenção para falar sobre a fome. Segundo o chefe de estado, “Não há perspectiva de resolver o problema ambiental sem tratar da fome”.

 

A conferência acontece em viagem a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e o baiano foi acompanhando a comitiva do presidente Lula (PT). Os encontros abordam o papel dos Estados em temas como a adaptação às mudanças climáticas, transição energética e financiamento da economia verde.

 

“Não há perspectiva de resolver o problema ambiental e a transição energética sem tratar da desigualdade social e da fome. Quem tem fome não preserva, comunidades pobres, muitas vezes, têm como única fonte de renda os recursos naturais, e exploram para matar a fome”, destacou o governador.

 

Os painéis temáticos foram organizados pelo consórcio Brasil Verde, formado por 16 Estados brasileiros, entre eles a Bahia, para promover ações de preservação e sustentabilidade ambiental. Durante seu pronunciamento, o governador Jerônimo destacou as ações que vêm sendo desenvolvidas no Estado e contribuem para a desaceleração do aquecimento global.

 

Jerônimo apresentou detalhes do Bahia+Verde, que, segundo o governo, é o maior programa de transição energética, econômica e social do Brasil, e contempla compromissos prioritários de proteção e conservação da sociobiodiversidade. O objetivo é adotar novos modelos de gestão e governança participativa, ampliando a publicidade e a participação social nos processos de decisão e no avanço das políticas públicas ambientais.

 

Também participam do evento da ONU o ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa, além de outras autoridades brasileiras. A COP segue até o dia 12 de dezembro e reúne chefes de Estado e representantes de quase 200 países para discutir medidas relacionadas às mudanças climáticas e o aquecimento global.

Fome na América Latina atinge mais de 43 milhões de pessoas, aponta ONU
Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

Os países da América Latina e Caribe conseguiram avançar no combate à fome e à insegurança alimentar nos últimos anos, sobretudo em decorrência da melhora nos índices da América do Sul. 

 

Nas duas regiões, o índice de fome passou de 7% em 2021 para 6,5% em 2022, o que representa, em números absolutos, que 43,2 milhões de pessoas se encontravam nessa situação.

 

Apesar do recuo, a taxa ainda ficou 0,9% acima da registrada em 2019, ano imediatamente anterior à pandemia de covid-19. Entre a população mundial, a taxa se manteve estável em 9,2%. As informações são da Agência Brasil.

 

Os dados fazem parte do Panorama Regional de Segurança Alimentar e Nutrição na América Latina e no Caribe 2023, elaborado por cinco agências do sistema da Organização das Nações Unidas (ONU). 

 

O documento foi divulgado nesta quinta-feira (9) e detalha como fatores geopolíticos, a exemplo da guerra da Ucrânia, a crise sanitária da covid-19 e a crise climática afetam os números.

 

A evolução dos índices na região sul-americana foi constatada entre 2021 e 2022, embora, ao mesmo tempo, na mesoamérica – que inclui Belize, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Panamá, além de porções do México –, a proporção da população que ainda convive com a fome ou insegurança alimentar em estágio moderado ou grave aumentou.

 

No ano passado, 247,8 milhões de pessoas da região constituíam a parcela com insegurança alimentar moderada ou grave, total reduzido em 16,5 milhões, na comparação com o registrado em 2021. A projeção para 2022 indica que, do grupo que vive nessa condição, 159 milhões de pessoas são da América do Sul, 61,9 milhões da América Central e 26,9 milhões do Caribe.

 

"As persistentes desigualdades da região têm um impacto significativo na segurança alimentar dos mais vulneráveis. A prevalência da insegurança alimentar moderada ou grave continua afetando mais as mulheres do que os homens", ressaltam as agências da ONU no relatório.

 

BRASIL

Segundo os especialistas que compilaram os dados e elaboraram o documento, a proporção da população com experiência de subalimentação caiu em uma década tanto no Brasil, como na América Latina e no mundo, porém em ritmos distintos.

 

Na América Latina e Caribe o percentual passou de 10,7% no período de 2000 a 2002, para 6,7%, de 2020 a 2022. No Brasil, a variação foi de 10,7% para 4,7%, no mesmo período. Já em termos globais, o índice caiu de 12,9% para 9,2%. O cálculo dos dados de 2020-2022 são projeções da ONU.


 

Em relação à caracterização da parcela com insegurança alimentar grave, os primeiros dados da análise datam de 2014 a 2016. Nesse caso, no mundo, o que se verificou foi um aumento no percentual: de 7,8% no biênio mais antigo, para 11,3% em 2020-2022. Na América Latina e Caribe, a variação foi de 7,9% para 13%, enquanto, no Brasil, passou de 1,9% para 9,9%.

 

Outro dado relevante que consta do relatório diz respeito ao impacto da falta de acesso à alimentação adequada na vida de crianças. Em todos os recortes geográficos, houve redução no índice de atraso no crescimento de crianças menores de 5 anos de idade, quando se comparam dados de 2000 e 2022.

 

No mundo, a porcentagem caiu de 33% e para 22,3%. Na América Latina e Caribe, passou de 17,8% em 2000 para 11,5% em 2022. Já no Brasil, o percentual passou de 9,8% para 7,2%, na mesma base de comparação.

Projeto social de Beyoncé apoia campanha contra fome no Brasil
Foto: Divulgação

Organização social criada por Beyoncé, a “BeyGood” anunciou, neste domingo (13), apoio a um projeto voltado para o combate à fome no Brasil. “Vidas brasileiras importam. Junte-se a nós no auxílio às famílias brasileiras que enfrentam a insegurança alimentar”, diz texto publicado no Twitter. 

 

 

A mensagem inclui um link que redireciona os fãs diva pop para o site da campanha “Tem Gente com Fome, Dá de Comer”, organizada por instituições como Coalizão Negra por Direitos (Black Coalition for Rights), Anistia Internacional Global Movement, Oxfam Brasil Organization, Redes da Maré Institution, ABCD (Brazilian Action to Combat Inequalities), 342 Artes Group, Nossas – Network of Activism, Ethos Institution, Orgânico Solidário Platform e Prerrô Group e Fundo Brasil.

 

Com a proposta de dar suporte humanitário contra a fome, miséria e violência, a campanha em questão tem como meta distribuir comida, artigos de higiene e limpeza para 222.895 famílias em situação de vulnerabilidade de várias regiões do Brasil. 

 

Além de Beyoncé, o projeto conta também com apoio de nomes como Emicida, Camila Pitanga, Antônio Pitanga, Ailton Graça, Zezé Motta, Zeca Pagodinho, Mart'nália, Paula Lima, MV Bill e Djamila Ribeiro.

Aos 82 anos, roqueiro Serguei chega a passar fome, segundo amigos
Foto: Divulgação
Considerados um dos mais antigos roqueiros do Brasil, o músico Serguei tem passado até fome, como amigos relataram ao jornal O Globo. De acordo com a publicação, Sérgio Augusto Bustamante, 82, ganha R$ 880,00 de aposentadoria e uma ajuda de custo de R$ 1.200,00 da Prefeitura de Saquarema (RJ) para manter o Templo do Rock – só os remédios que Serguei consome custam mais de mil reais por mês.

Diante do quadro, amigos do roqueiro fazem um mutirão para recuperar o acervo e o casarão onde ele mora. "Serguei poderia ser garoto-propaganda de motos ou até, quem sabe, de um estimulante sexual. A gente abre a geladeira dele e só tem água", revelou o produtor Rogério Silva ao jornal. Com as arrecadações, Silva espera produzir um filme sobre o cantor que ficou famoso pela amizade com Jimi Hendrix e Janis Joplin. Batizada de "O Último Beatnik", a produção seria estrelada por Eriberto Leão.
Vocalista do Creed publica vídeo onde diz estar falido e passando fome
Foto: Reprodução/Facebook
Scott Stapp, vocalista do grupo Creed, postou na página oficial da banda no Facebook um vídeo em que diz estar passando por graves problemas financeiros. Em um relato de 15 minutos divulgado nesta quarta-feira (26), ele afirma que foi roubado por membros da gravadora e funcionários responsáveis por cuidar de seus direitos autorais. Stapp conta ainda que teve suas contas bancárias congeladas pela receita federal norte-americana, por irregularidades em pagamentos de impostos. Completamente sem dinheiro, teria ficado dois dias sem comer, foi internado por desnutrição e chegou a dormir algumas noites em sua caminhonete. "De repente o IRS congelou minhas contas bancárias duas ou três vezes e me deixou sem nenhum centavo. Eu não entendo porque tudo isso está acontecendo ao mesmo tempo", diz o artista, acrescentando que não quer se fazer de vítima ou que tenham pena dele. “Só digo a verdade sobre o que se passa na minha vida", explica, dizendo ainda que pretende "combater todo mundo que foi responsável por isso".

Confira o vídeo:

Post by Creed.
Projeto Fome de Circo se apresenta neste domingo na Praça Dois de Julho
O Projeto Fome de Circo apresenta na Praça Dois de Julho, no Campo Grande, neste domingo (9), até as 16h, diversos números circense, como malabarismo, acrobacia, palhaços, monociclos standard entre outros. O projeto foi beneficiado pelo edital Arte em Toda Parte, da Fundação Gregório de Matos. As apresentações são conduzidas pelo grupo Gueto Poético/Casa do Teatro Popular. Em 2008, o projeto foi agraciado pelo Prêmio Fura-Fura, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e, em 2010, também recebeu o prêmio Procultura de Estímulo ao Circo, Dança e Teatro da Fundação Nacional das Artes (Funarte).
Peça 'Fome' participa II Festival Curta Cena de Teatro
No próximo sábado (02), às 16h, o espetáculo Fome participa do II Festival Curta Cena de Teatro, no Teatro Gamboa e traz em cena dois personagens que expõem conflitos internos e necessidades humanas, usando como base a fome, situação que desencadeia outros problemas, como criminalidade. Toda ação acontece em um lixão. O lugar e o tempo são indefinidos, provocando uma sensação de instabilidade no público. Por ser um espetáculo “de situação e não de acontecimento”, são usadas imagens no lugar de fatos. O ingresso é um livro de literatura.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia
O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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