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fernando torres
Uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a cassação do vereador feirense Fernando Torres (PSD). A decisão foi tomada pela ministra Isabel Gallotti, relatora do caso.
Conforme a magistrada, o PSD cometeu irregularidade em relação à cota de gênero, que determina o mínimo de 30% para candidaturas do gênero em minoria. A decisão foi tomada a partir de um recurso especial interposto contra uma decisão anterior do Tribunal Regional Eleitoral (TER-BA) que havia mantido a candidatura do vereador.
Com a decisão do TSE, foi decretada a nulidade dos votos do PSD recebidos na eleição de 2020 para a câmara Municipal de Feira de Santana e a consequente cassação do mandato de Fernando Torres, que já foi presidente da Casa.
Após ser agredida verbalmente a vereadora e presidente da câmara de vereadores de Feira de Santana, Eremita Mota esteve na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher DEAM nesta sexta (18) para registrar boletim de ocorrência contra três vereadores. Segundo Eremita, as agressões ocorrem desde o dia 02 de Janeiro quando tomou posse em janeiro deste ano.
A vereadora do PSDB denunciou os vereadores Edvaldo Lima, Fernando Torres e José Carneiro, por violência política de gênero. Após fazer uma denúncia sobre o Instituto de Previdência de Feira de Santana, a presidente foi intimidada pelo vereador e pastor Edvaldo Lima. No dia seguinte, quinta (17), foi xingada pelo deputado Fernando Torres. Em seguida, o vereador José Carneiro sugeriu que Eremita tinha problemas psicológicos ao afirmar que ela esqueceu de tomar medicação.
Além da queixa na DEAM a presidente do legislativo feirense entrará com representação na Corregedoria de Câmara por quebra de decoro parlamentar contra os três vereadores. Em entrevista ao Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, Eremita ressalta que não irá desistir e continuará na presidência da câmara até o fim do mandato.
“Estou aqui na Deam registrando o que já venho fazendo desde o início do ano, eu sou mulher, sou corajosa, criei meus filhos praticamente sozinha, aprendi a me defender. Eu não vou desistir da função a qual fui eleita, eu não quero fugir das minhas atividades, das minhas vitórias, eles precisam entender que [permanecerei] presidência da Câmara até o dia 31 de dezembro de 2024”, concluiu.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).