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feminicidio zero
O Ministério da Mulher firmou, nesta sexta-feira (23), uma parceria com diversos setores da sociedade, com o objetivo de buscar apoio à campanha “Feminicídio Zero - Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada”. A cerimônia, acontecida em Brasília, contou com a presença de diversas autoridades.
Estavam presentes na cerimônias as ministras Cida Gonçalves, do Ministério das Mulheres, Esther Dweck, de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Sonia Guajajara, de Povos Indígenas, Margareth Menezes, da Cultura, além do presidente da Caixa, Carlos Vieira e a representante interina da ONU Mulheres no Brasil, Ana Carolina Querino.
Entre as entidades que já firmaram parceria com a pasta estão as equipes de futebol Flamengo, Botafogo e Vasco do Rio de Janeiro, e o Corinthians, do estado de São Paulo. Segundo a pasta, o documento já foi assinado por mais de cem parceiros e a expectativa é de que o número aumente ainda mais nos próximos meses.
De acordo com o Ministério, as empresas assinaram uma carta compromisso em que se comprometem a realizar ações integradas no ambiente de trabalho e fora dele, além de campanhas de conscientização contínuas voltadas para homens.
18 ANOS DA LEI MARIA DA PENHA
Em 2024, a Lei Maria da Penha completa 18 anos, ao mesmo tempo em que os registros de violência doméstica mostram uma tendência de crescimento. O Ministério da Mulher citou um dado do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) que aponta que a cada seis horas uma mulher é morta vítima de feminicídio no Brasil.
A campanha ‘Feminicídio Zero’ também tem como objetivo estimular que as mulheres realizem denúncias por meio do Ligue 180, serviço do Governo Federal para captar denúncias de violência contra a mulher. A ação é lançada durante o Agosto Lilás, projeto que visa voltar o mês à ações que gerem conscientização sobre o tema.
Em seu discurso, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves afirmou que os desafios são muitos e ressaltou que desde o início do terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em janeiro de 2023, a pasta já investiu cerca de R$ 389 milhões em políticas para enfrentar a violência de gênero no país.
HOMENAGEM A VÍTIMA
Durante a cerimônia, a senadora Leila Barros (PDT-DF) pediu um minuto de silêncio pela morte de Juliana Barboza Soares na noite da terça-feira (20), na região do Gama, no Distrito Federal. Juliana foi morta após ser atropelada três vezes enquanto voltava para casa depois de comemorar o aniversário de 34 anos.
Juliana estava acompanhada pela mãe e pela filha de 5 anos. As duas também foram atropeladas, mas sobreviveram aos impactos e foram levadas ao hospital. O ex-namorado de Juliana, Wallison Felipe de Oliveira, de 29 anos, foi preso sob suspeita de homicídio.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Mário Negromonte Jr
"A PEC da prerrogativa para restabelecer o que foi perdido desde a constituição de 1988 virou a PEC da blindagem e depois a PEC da bandidagem. E isso é uma coisa que dói muito no coração da sociedade. O que deixa meu coração tranquilo é que eu fiz pensando na justiça e na constituição federal".
Disse o deputado federal Mário Negromonte Jr (PP-BA) ao declarar que está arrependido por ter votado a favor da chamada PEC da Blindagem, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados.