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O presidente estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, defendeu a continuidade da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) e reconheceu que ainda há desafios na formação de lideranças que assumam a pauta ambiental no estado. A declaração foi feita durante entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4).
Segundo ele, a federação fortaleceu todos os partidos envolvidos e tem funcionado com base no diálogo e na construção coletiva. “A federação não é uma coligação. Infelizmente, a maioria dos partidos trata como se fosse. Mas a federação é formada por partidos que pensam parecidos, não iguais. Quando você faz uma federação com três ou mais partidos, eu posso eleger parlamentares e posso não eleger, mas sei que os outros partidos vão incorporar em seus mandatos a defesa daquele partido da federação. Em tese, esse é o conceito”, afirmou.
Ivanilson também rebateu críticas à federação e disse que ela foi positiva para as três siglas. Segundo o presidente do PV-BA, a formação trouxe benefícios para as legendas no crescimento no número de filiados eleitos em relação à eleição de 2020.
“A federação foi boa para o PT, foi boa para o PCdoB e foi boa para o PV. Posso trazer números. Se você pegar a eleição passada de 2020 e comparar com agora, verá que o PT ampliou, o PCdoB ampliou e o PV também ampliou. Então acho que foi bom para todo mundo. Ninguém perdeu nesse processo.”
Ele ressaltou que, apesar das dificuldades na convivência entre as legendas, o diálogo prevaleceu. “A construção foi difícil. Trabalhamos muito para que dentro da federação não houvesse o ‘nós contra ele’. Somos três partidos, então não adiantava dois se juntarem para isolar um. Tudo foi feito no diálogo, e quando não havia consenso, íamos até a exaustão. Foi uma experiência nova, mas muito rica.”
O dirigente também alertou para os riscos enfrentados por partidos pequenos caso não cumpram a cláusula de desempenho. “Quando você não atinge a cláusula, perde duas coisas fundamentais: o fundo partidário, que mantém o funcionamento diário dos partidos, e o tempo de televisão. Só não perde o fundo eleitoral. Por isso, a federação é importante para a sobrevivência desses partidos.”
Ao falar sobre a realidade do PV na Bahia, Ivanilson reconheceu a dificuldade de formar quadros no interior que estejam efetivamente comprometidos com as causas ambientais. “No interior, não tem compromisso com a agenda ambiental, com a agenda do partido. Isso é fato. Gostaria que tivesse, e a gente trabalha para que isso aconteça. Sempre que temos reuniões com lideranças, reforçamos que é preciso defender essa pauta. Procuramos mostrar que isso agrega valor ao mandato.”
Para ele, é necessário despertar a consciência política dos representantes locais: “A gente sabe como uma pessoa se elege no interior — atendendo demandas pessoais na área de saúde, por exemplo. Mas sempre digo: ‘você pode defender a saúde e também o meio ambiente. Procure um espaço na sua agenda para isso’. E temos conseguido ampliar esse trabalho em alguns municípios, especialmente com a juventude, que tem a cabeça mais aberta.”
Confira a entrevista:
Os partidos da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) definiram em conjunto que irão defender o modelo de proporcionalidade na próxima eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Ao Bahia Notícias, uma liderança apontou que o conjunto de legendas deve indicar três nomes, sendo um para cada sigla, mantendo a representação que existe hoje. Atualmente, a Federação conta com 17 deputados, sendo nove do PT, quatro do PCdoB e quatro filiados ao PV.
Os partidos se reuniram durante o início da tarde desta terça-feira (12) para ajustar e alinhar as estratégias para a disputa da Mesa. Ficou definido o esperado apoio à reeleição de Adolfo Menezes (PSD) à presidência da Casa e também foi decidido que o PT teria a preferência para escolher o cargo que deseja indicar um nome.
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Segundo a fonte, portanto, ainda não foi debatido quais deputados irão disputar as cadeiras.
Dois articuladores que estiveram nas conversas, no entanto, apontaram ao Bahia Notícias que o deputado Marquinho Viana (PV) se apresentou para a disputar a concorrida primeira vice-presidência da AL-BA. Além dele, correm nos bastidores os nomes de Rosemberg (PT), Junior Muniz (PT) e Vitor Bonfim (PV), mas nenhum dos três teria se manifestado sobre as supostas pretensões durante a reunião desta terça.
Um próximo encontro deve ocorrer entre dezembro e janeiro para a apresentação dos nomes de cada partido. O período seria para dar tempo das siglas discutirem internamente quais devem ser as indicações.
Além disso, ficou definido que os membros da federação só irão votar em candidatos “oficiais” indicados pelos partidos, em respeito à proporcionalidade. Assim, evitando as “candidaturas avulsas” que irão promover os conhecidos “bate-chapas” pelos cargos da Mesa.
Vale lembrar que, na eleição de 2021, a deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) lançou sua candidatura à Mesa Diretora, apesar do bloco PSB, PL e Avante ter indicado o deputado Marcelinho Veiga (Ex-PSB e atualmente no União) para disputar uma cadeira. Logo, não há impedimento regimental para ocorrer novas candidaturas “por fora” das indicações.
Recebendo “carta branca” do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o deputado federal Elmar Nascimento (União) não deve lidar com a resistência de seus conterrâneos “lulistas” da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) da Câmara na disputa pela presidência da Casa. Atualmente, inclusive, o União Brasil atualmente é um dos partidos que compõem a base de Lula na Câmara dos Deputados - ainda que alguns parlamentares se comportem como independentes.
Em conversas com o Bahia Notícias, deputados aliados ao governo avaliaram que enxergam que Elmar pode ser “mais lulista do que nunca” caso assuma a presidência da Casa, podendo destravar projetos de interesse do governo. Nos últimos meses, o candidato tem se aproximado ainda mais da gestão do Executivo nacional, chegando a levar 12 ministros de Estado para sua festa de aniversário em julho.
Uma liderança chegou a destacar a capacidade de articulação de Elmar, conseguindo dialogar tanto com a esquerda quanto com a direita. Segundo ela, o deputado conseguiu firmar aliança com o ex-governador Paulo Souto, na época em que exerceu o mandato, e com o senador Jaques Wagner (PT), também no período em que o petista foi governador da Bahia.
“Elmar já foi aliado de Paulo Souto e também quase foi secretário de Wagner. Ele é assim”, disse a liderança.
Contudo, apesar de “aceitarem” Elmar na presidência da Câmara, isso não indica necessariamente uma preferência. O nome de Antônio Brito (PSD) é um nome que agrada alas mais à esquerda por “de fato se identificar com as políticas do governo”, como discorreu uma outra fonte do Bahia Notícias.
Lira tem prometido anunciar o candidato que terá seu apoio até o final de agosto. No caso, para cumprir a promessa, ele teria de fazer o anúncio até o próximo sábado (31). Ao que tudo indica, Lira escolheu o Elmar Nascimento para apoiar em 2025. Inclusive, os outros candidatos já teriam desistido de conquistar o apoio do atual presidente da Câmara dos Deputados.
Apesar de ter o maior número de vereadores dentro da Federação Brasil da Esperança, o PT não será o partido com mais candidatos à Câmara Municipal de Salvador nas eleições de 2024.
Conforme consta na ata de convenção eleitoral, a qual o Bahia Notícias teve acesso, a legenda com mais nomes lançados ao Legislativo soteropolitano no pleito de outubro pela Federação será o Partido Verde. Dos 44 nomes nas urnas, o PV terá 17 postulantes, enquanto o PT vai com 16 e o PCdoB irá para a disputa com 11 candidatos. Segundo fontes ouvidas pela reportagem, a situação se deu por conta de problemas envolvendo a cota de gênero, o que beneficiou os verdes.
A nominata chama atenção porque o PV tem apenas um vereador na Casa. Além de ser o único representante da sigla, André Fraga ainda compôs durante parte do mandato a base de apoio de Bruno Reis (União), indo na contramão da Federação, que apoia a candidatura de Geraldo Jr. (MDB) à prefeitura de Salvador.
O PT vai tentar a reeleição de Marta Rodrigues, Luiz Carlos Suíca, Tiago Ferreira e Lessa. Este último um suplente que assumiu o mandato após a ida da titular Maria Marighella para a presidência da Fundação Nacional das Artes (Funarte). Já o PCdoB, vai tentar manter as cadeiras de Augusto Vasconcelos e Hélio Ferreira.
ANTIGOS CONHECIDOS E APOSTAS
Nomes conhecidos dos eleitores de Salvador terão os nomes nas urnas. Alguns voltam a tentar um mandato na Câmara de Vereadores, como os casos de Aladilce (PCdoB) e Gilmar Santiago (PT). A comunista exerceu quatro mandatos consecutivos na CMS (2004-2020) e ficou na suplência nas últimas eleições com 5.074 votos. Por sua vez, o petista exerceu a vereança entre os anos de 2004 a 2016. Em 2020 tentou retornar ao Legislativo, mas obteve apenas 3.878 votos e ficou na suplência.
Uma outra aposta da Federação é o ex-presidente do PT em Salvador, Ademário Costa. Figura bastante atuante nos rumos do partido na capital, Costa busca a sorte nas urnas pela primeira vez. Outro nome do Partido dos Trabalhadores que pode surpreender em outubro é o da conselheira tutelar Mianga Gavião, apadrinhada pela vereadora licenciada Maria Marighella.
Lideranças do PV acreditam no potencial de votos de dois nomes. Professora com atuação nos bairros de Santa Cruz e Nordeste de Amaralina e liderança entre os permissionários do Parque da Cidade, Paula Araújo pode surpreender. Com forte apelo ao eleitorado evangélico, Irmã Day é mais uma postulante que pode ter sucesso na eleição. Ela é responsável pelo Projeto Casa de Acolhimento ao Povo Irmã Day, instituto que faz trabalhos sociais com atendimento ao público em vulnerabilidade.
Veja abaixo a lista de candidatos por partido da Federação Brasil da Esperança
PV:
- Aline Santos
- André Fraga
- Arthur Portela
- Irmã Day
- Professora Irmã Dejanira
- Edilson Rocha
- Edmundo Silva
- Elivandro Paraguaçu
- Jajai Da Van
- Xavier Magalhães
- Jusileide
- Marcelo Domingos
- Sol Protetora
- Reginaldo
- Gordo
- Zenildo Correira
- Paula Araújo
PT:
- Professor Ricardo Monteiro
- Professora Marize Carvalho
- Lessa
- Marta Rodrigues
- Petra Da Bancada
- Daiane Burgos
- Mianga Gavião
- Joel Meireles
- Luiz Carlos Suica
- Ademário Costa
- Dejair Santana
- Ana Paula Medrado
- Gilmar Santiago
- Tiago Ferreira
- Nelson Costa
- Pinheiro Do Sindicato
PCdoB:
- Augusto Vasconcelos
- Everaldo Neris
- Helio Ferreira
- Eduardo Alagbedé
- Senhora Mar
- Professor Rodrighy
- Aladilce
- Rose
- Cida Leide
- Sirlene
- Escânio
Em entrevista coletiva, nesta terça-feira (06), o líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Rosemberg Pinto (PT) avaliou a indicação de Fabrício Falcão (PCdoB) para substituir Robinson Almeida (PT) na liderança da Federação Brasil da Esperança - PT, PV e PCdoB - na Casa.
“Houve um debate no PT, porque houve a indicação da CCJ ao PT. A líder Fátima Nunes colocou em pauta o tema e foi aprovado como indicação, o nome do deputado Robson, que levaremos para a Comissão na próxima reunião. O PT também se posicionou, que faz parte da Federação, em relação à sugestão do PT e do nome do deputado Fabrício para liderar a Federação aqui na casa”, explica. Para o líder do governo, o nome do comunista representa uma “mudança positiva” na Federação.
“Acho que é uma mudança positiva, acho que fica dentro da Federação, que as duas lideranças [anteriores] eram do PT, mas nessa confirmação [do nome de Fabrício Falcão] cabe ao PCdoB dirigir a Federação a partir de agora”, afirmou.
Ele reitera que as opções ainda devem ser discutidas após uma reunião da Federação: “Lógico que ainda vamos fazer uma reunião da federação, mas como o PT tem maioria sobre os dois outros partidos, eu acredito que não haverá reversão a essa posição”, declara.
O deputado estadual Roberto Carlos (PV) anunciou, nesta segunda-feira (05), a manutenção da pré-candidatura em Juazeiro, juntamente com a realização da sua convenção, com a homologação da candidatura. O deputado é um dos três candidatos da Federação Brasil Esperança, composta com PV, PCdoB e PT, a disputar a vaga do grupo para pleitear o executivo municipal em Juazeiro.
Ao site Rede GN, parceiro do Bahia Notícias, o parlamentar afirmou que “segue candidato em Juazeiro”. “Vou confirmar minha candidatura, o PV vai homologar. Tenho o apoio do Podemos também, e vou para o páreo. A orientação do partido é que eu seguisse o meu caminho e hoje à tarde nós vamos homologar o nosso nome para prefeito de Juazeiro, a partir daí vamos ver o que vai acontecer. Conversei com Joseph, com Lídice da Mata, com várias pessoas e ainda não temos um cenário resolvido”, explicou. A convenção do parlamentar está marcada para ocorrer nesta segunda, às 17h.
O deputado estadual Zó, também pré-candidato da Federação, retirou, neste domingo (4) a candidatura no município, em prol da chapa do servidor público e empresário, Andrei da Caixa (MDB). Do lado petista, por sua vez, o ex-prefeito de Juazeiro, Isaac de Carvalho, alega ter conseguido um acordo com o Ministério Público estadual (MP-BA) para a manutenção de sua elegibilidade e pleitear as eleições municipais.
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Favorito do PT, Isasc ainda não teve a chapa homologada no Tribunal Superior Eleitoral. A data limite para as convenções vai até esta segunda e o registro pode ser feito até o dia 15 de agosto.
O deputado Roberto Carlos lamentou ainda a turbulência no cenário eleitoral de Juazeiro: “Até agora Isaac não retirou sua candidatura e está acontecendo tudo isso, essa turbulência na política de Juazeiro. De qualquer forma, o PV vai homologar no nosso nome às 17h”, destacou.
O que gera conflito no cenário atual é que após formada a federação, os partidos envolvidos devem registrar apenas uma candidatura na Justiça Eleitoral. Se concretizada, o registro da candidatura do PV deve impedir a candidatura de Isaac de Carvalho em Juazeiro.
O quebra-cabeça para o lançamento das chapas na disputa pela prefeitura de Juazeiro segue sendo montado mesmo com a proximidade das convenções. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, caso tenha candidatura confirmada, o postulante a vice na chapa encabeçada por Isaac Carvalho (PT) não será um membro da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV).
Segundo lideranças do próprio PT, os partidos que aparentam estar mais interessados no cargo são Avante, PSD e Psol-Rede. Fontes do BN informaram que a sigla do governador Jerônimo Rodrigues (PT) recebeu os nomes do vereador Gleidson Andrade (PSD) e do Coronel Anselmo Brandão, que chegou a se apresentar como pré-candidato à prefeitura de Juazeiro pelo Avante, mas acabou declarando apoio a Isaac.
A movimentação de trazer um partido de fora da Federação teria duas razões: A primeira, segundo a liderança, para poder ter uma maior captação de votos em Juazeiro, ampliando o eleitorado de Isaac; enquanto a segunda motivação seria por conta do desgaste do PT com os partidos da federação após discordâncias na escolha do candidato à prefeitura.
“Se Isaac liderou todas as estatísticas, o que nós podemos fazer? Fomos justos e conversamos com todos dentro da Federação”, contou a liderança petista.
Uma outra fonte do Bahia Notícias também contou que, nos bastidores, o PCdoB, com o deputado estadual Zó, e o PV, com Roberto Carlos, que também ocupa uma cadeira na AL-BA, teriam se aproximado do pré-candidato do MDB, Andrei da Caixa, após embates dentro da Federação.
A ELEGIBILIDADE DE ISAAC
De acordo com a assessoria de Isaac, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) reformou decisão do Juiz de Juazeiro, e determinou que o município se manifeste em cinco dias sobre o acordo que garante a candidatura do petista (veja mais aqui).
Após o prazo, o acordo já pode ser homologado, conforme ajustado com o autor da ação, o Ministério Público da Bahia (MP-BA). Portanto, antes da data do registro de candidatura, dia 15 de agosto, Isaac estará livre de qualquer impedimento eleitoral.
BN/Séculus: Dr. Pedrinho atinge 50% das intenções de voto e lidera corrida eleitoral em Encruzilhada
O pré-candidato da Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PCdoB e PV, no município de Encruzilhada, no sudoeste baiano, Pedro Alves Lacerda Sobrinho, o Dr. Pedrinho, atingiu 50,54% das intenções de voto e lidera corrida eleitoral na cidade. É o que indica o levantamento contratado pelo Bahia Notícias junto à empresa Séculus Análise e Pesquisa.
A pesquisa ouviu 463 eleitores entre os dias 26 e 27 de junho de 2024 e tem margem de erro de 4,5% para mais ou para menos e 95% de intervalo de confiança. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob n.° BA-09800/2024.
CENÁRIOS ELEITORAIS
Em entrevista espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos, Dr. Pedrinho, aparece em 47,08% das respostas. O principal candidato da oposição, Edgar Sobrinho, aparece com 12,31%. Luciana de Edélio com 2,81% e Dr. Alcir com 1,08%. Os candidatos Dr. Lei e Irone aparecem igualmente com 0,43%. Aurélio e The Boys surgem com 0,22%. Outros 11,66% dos eleitores responderam “nenhum” e 23,76% não souberam ou não opinaram.
Em cenário estimulado, quando são apresentados os nomes dos candidatos, Dr. Pedrinho aparece com 50,54% das intenções de voto contra 12,53% de Edgar Sobrinho. 2,81% dos encruzilhadenses afirmaram que votariam em Luciana de Edélio e 0,43% em The Boys. 18,57% dos eleitores não votariam em nenhum e 15,12% não opinaram.
Com relação aos índices de rejeição, quando perguntados sobre “quem eles não votariam de jeito nenhum”, 48,38% dos entrevistados responderam “nenhum” e 17,28% não souberam responder. The Boys aparece com 11,23% e Edgar Sobrinho com 12,10%. Dr. Pedrinho com 5,62% e Luciana de Edélio com 5,40%.
Quando perguntados sobre o candidato que deve ganhar a eleição, independente das intenções de voto, 57,02% responderam o nome do candidato governista e outros 10,80% responderam Edgar Sobrinho. Luciana de Edélio aparece com 2,59% e 0,43%, The Boys. 29,16% dos cidadãos não souberam responder.
O fechamento da janela partidária no último sábado (6) confirmou a manutenção de André Fraga no Partido Verde. Apoiador de Bruno Reis (União), o vereador decidiu continuar na legenda que faz parte da federação Brasil da Esperança, que é formada também pelo PT e PCdoB.
Para o Bahia Notícias, o edil garantiu que não há constrangimento em se manter na base do atual prefeito de Salvador e afirmou que não teme nenhum tipo de retaliação por parte dos colegas de federação.
“Vou continuar apoiando Bruno Reis. Eu fui eleito na base do governo, porque que eu vou de repente virar oposição?”, questionou. “Não temo nenhuma represália. Fico até lisonjeado, porque as pessoas ficam preocupadas comigo. Talvez eles queiram dizer que o nosso trabalho está dando resultado, está dando visibilidade. Talvez eles estejam vendo que isso virará resultado eleitoral positivo, então é um pouco lisonjeiro para mim, mas estou trabalhando para isso, então esse é o resultado do trabalho”, ironizou.
“Antes da federação, havia o Partido Verde. A federação é a soma de três partidos, cada partido mantém sua autonomia, independência, bandeiras, ideologia, isso é importante deixar claro. Eu fui eleito no contexto de apoio ao prefeito Bruno Reis, quando o PV fazia parte da base. Esse é o compromisso que me mantém aqui na base do prefeito, na Câmara dos Vereadores. Vou votar com o governo sempre que eu considerar adequado, e eventualmente fazendo uma ou outra crítica do que a gente diverge, o que é natural na democracia”, acrescentou.
ESPECULAÇÕES
A continuidade da filiação de André Fraga no PV era permeada de dúvidas. Segundo informações obtidas pela reportagem, colegas da federação chegaram a tentar inviabilizar a permanência do vereador no grupo. A manutenção de Fraga no partido tem o apoio do presidente dos verdes na Bahia, Ivanilson Gomes.
Apesar de não deixar dúvidas sobre sua aliança com Bruno Reis, o edil não descartou um relacionamento com o governo de Jerônimo Rodrigues. Integrante tradicional do PV, Fraga integra a base de Reis, chegando a ocupar a Secretaria de Sustentabilidade na capital durante a administração do ex-prefeito ACM Neto.
“O prefeito tem feito uma série de iniciativas que são interessantes para a cidade. Eu não vou virar oposição por oposição. E assim como o governo eventualmente fala alguma coisa positiva, a gente também aplaude, quando faz coisa errada a gente critica”, pontuou. (Atualizada às 08h06)
Um dos municípios do interior baiano onde o governador Jerônimo Rodrigues (PT) encontra dificuldade em unir a base aliada em torno de uma única candidatura a prefeito é Juazeiro, no norte do Estado. Lá, somente a Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV, tem três pré-candidatos, um de cada sigla. Nesse grupo, no entanto, o nome do deputado estadual Roberto Carlos (PV) começa a ganhar força por conta dos últimos acontecimentos políticos envolvendo os seus opositores.
O entendimento dos aliados de Jerônimo é que o ex-prefeito de Juazeiro por dois mandatos consecutivos, Isaac Carvalho (PT), embora tenha maior densidade eleitoral, estaria inelegível até 2030. Nesta quarta-feira (20), ele sofreu um novo revés no Tribunal de Contas da União (TCU) que rejeitou recurso de seu advogado no processo 040.610/2019-5, movido pela Caixa Econômica Federal, em relação ao saneamento de bairros da cidade, “em razão da não comprovação da regular aplicação dos recursos repassados pela União”. A Corte julgou que Isaac não informou ao Governo Federal, quando prefeito, como gastou o dinheiro do Ministério das Cidades para realização das obras.
A notícia repercutiu no município. Ao site Rede GN, parceiro do Bahia Notícias, a ex-aliada e hoje adversária, Célia Regina, comemorou a decisão: “Isaac perdeu mais uma no TCU, já pode pedir música no Fantástico”. Já o coordenador da Defesa Civil de Juazeiro festejou: “Segue a saga do vaqueiro inelegível”. Em nota, a assessoria de imprensa esclareceu que “não existe processo que gere inelegibilidade do ex-prefeito de Juazeiro e pré-candidato, Isaac Carvalho. Ao contrário, a decisão reforça a prescrição do processo e garante que Isaac pode ser candidato”.
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E O PCdoB?
A avaliação na base de Jerônimo é que o deputado estadual Zó perdeu força depois que a bancada comunista na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), composta por quatro deputados, se ausentou da eleição para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) deixando de apoiar o então deputado petista Paulo Rangel, que sagrou-se vitorioso e já tomou posse como conselheiro da Corte de Contas. Nos bastidores, o PCdoB acusou o PT de articular para inviabilizar a inscrição do deputado Fabrício Falcão ao TCM, fato que repercutiu muito mal no Palácio de Ondina.
Vale lembrar que a Federação Brasil da Esperança só pode ter um único candidato a prefeito, o que reforça a necessidade de consenso em torno do nome. Em conversa com o Bahia Notícias, Roberto Carlos demonstrou otimismo com a possibilidade de ser escolhido como candidato do grupo. "Tenho conversado com os aliados em busca da unidade, tanto dentro quanto fora da Federação. O diálogo se estende também ao governador e aos nossos senadores Jaques Wagner (PT), Otto Alencar (PSD) e Ângelo Coronel (PSD), além do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Estou confiante de que vou liderar esse processo", declarou.
Para ser pré-candidato, Roberto Carlos rompeu com a prefeita de Juazeiro, Suzana Ramos (PSDB), que é candidata à reeleição. Ele frisou que todos os cargos que tinha na Prefeitura “já foram entregues e retirados, pois acreditamos em um novo projeto para Juazeiro, casado com o governo do Estado", pontuou.
A reportagem do BN entrou em contato por telefone e WhatsApp, ao longo da tarde de ontem, com o deputado estadual Zó para saber como estão as tratativas do PCdoB junto à Federação, mas não obteve retorno.
Os presidentes do PCdoB na Bahia e em Salvador, Geraldo Galindo e Jurandir Júnior, respectivamente, se reuniram nesta sexta-feira (24) com o presidente do PV baiano, Ivanilson Gomes, e o secretário de Organização do mesmo partido, Luiz Araujo, para avaliar o quadro político baiano, alinhar e debater as estratégias para as eleições de 2024.
Na ocasião foi debatida a necessidade da construção da unidade da Federação Brasil da Esperança nos municípios, levando em conta os pleitos legítimos dos partidos que a compõem. Na oportunidade foram tratados os pleitos específicos de cada partido e se concluiu pela compreensão de que o processo decisório sobre eventuais conflitos tenha como base o diálogo entre os partidos.
Os dois partidos voltarão a se reunir brevemente para fazerem um balanço sobre a realidade de cada município e analisar eventuais ações em conjunto.
Se mobilizando para as eleições municipais de 2024, a deputado estadual, Olívia Santana (PCdoB), defendeu que os partidos da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) lancem uma candidatura única ao pleito pela prefeitura de Salvador. Ao Bahia Notícias, a parlamentar também afirmou que tem colocado o próprio nome à disposição, e destacou que o PCdoB “possui direito” de buscar o espaço.
“Nós estamos em um momento de levantamento de debate do grupo, nós do PCdoB sabemos que temos condição de pleitear que o nosso seja o nome a ser apresentado. Nós não queremos entrar nesse pleito da mesma forma que entramos em 2020, queremos colaborar para um programa para a cidade, mas pactuando que no campo do governador Jerônimo apenas um nome possa sair”, disse Olívia.
A deputada estadual reforçou que tem colocado o nome à disposição da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) para encabeçar a chapa pela prefeitura de Salvador. Olívia reforçou que obteve uma votação expressiva na capital baiana durante as eleições de 2022, sendo um nome forte para a disputa.
“Claro que outros nomes vão se colocar, mas o meu é o nome de alguém que teve 56 mil votos para deputada na cidade, muito bem votada em Salvador, na Região Metropolitana. Reeleita com a votação 60% maior do que quando fui candidata em 2018. Portanto, estamos sim com o nome colocado nesse cenário e torcendo para que dê certo. Temos capacidade sim para governar essa cidade”, afirmou Olívia.
A executiva nacional da Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PCdoB e PV, deve se reunir ainda no primeiro semestre deste ano para discutir “regras” visando as eleições municipais de 2024. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, entre as pautas que devem ser abordadas está a “desfiliação partidária pacífica” em casos de rivalidade local entre os membros dos partidos que compõem a federação.
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Segundo lideranças da composição, muitos filiados do interior da Bahia ainda desconhecem o estatuto da federação e as futuras “regras” para as eleições de 2024, o que tem causado intrigas internas dentro da composição. “Obviamente a gente precisa de regras e essas regras ainda não estão efetivamente claras para todo mundo. Isso tem trazido muita inquietação, confusão e a gente ter que explicar não é uma tarefa fácil”, explicou a liderança.
Membros da federação afirmaram que as eleições de 2024 funcionarão como o “verdadeiro teste” da composição, visto que há municípios em que os filiados possuem uma forte rivalidade local. Uma liderança da federação indicou que, com as regras, será possível entrar em acordo com os diretórios municipais do interior do estado, facilitando também as articulações.
“Nós estamos aguardando as regras que ainda não foram definidas. Com as regras a gente consegue conversar com os dirigentes municipais e com os possíveis candidatos. Se a pessoa se sentir desconfortável, ela provavelmente terá a possibilidade de migrar para uma legenda para que sinta tranquilidade. Acredito que no final desse semestre a executiva nacional defina essas regras para a gente aprofundar as conversas”, explicou.
Em março deste ano, durante entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3, o presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, afirmou que a federação visa aumentar o número de prefeitos nas eleições de 2024. A avaliação é de que os últimos pleitos foram “negativos para o campo da esquerda”, sendo necessário um realinhamento nas estratégias.
“Nós entendemos que as últimas eleições de 2016 e 2020 foram muito ruins para o campo da esquerda. Veio o golpe da Dilma [Rousseff], a prisão do Lula. A gente diminuiu de 70 prefeitos para 32, não foram eleições com vento a favor da esquerda e entendemos que essa [2024] será. A federação vai brigar para ser protagonista das eleições municipais, não vou colocar um número simbólico sobre a quantidade de prefeitos que a federação quer eleger, mas podemos dizer que nós queremos brigar pela liderança”, disse Éden (veja mais detalhes aqui).
A Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) já iniciou as articulações em Juazeiro visando as eleições de 2024. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias através dos bastidores, o vice-prefeito Leonardo Bandeira (PSB), filho do ex-deputado federal Joseph Bandeira (PSB), já teria rompido com Suzana Ramos (PSDB) para apoiar o candidato da federação no ano que vem.
Segundo interlocutores, a relação entre o grupo de Bandeira com a atual prefeita se desgastou, principalmente, após as eleições de 2022, quando Leonardo e Joseph participaram da campanha vitoriosa de Jerônimo Rodrigues (PT) na corrida pela gestão estadual, enquanto Suzana declarou apoio a ACM Neto (União).
Os bastidores também apontaram que o rompimento com a prefeita de Juazeiro também ocorreu para apoiar o candidato da federação para as eleições. De acordo com membros da composição, os nomes postos para a disputa são: os deputados estaduais Zó (PCdoB) e Roberto Carlos (PV); e o ex-prefeito do município Isaac Carvalho (PT).
Leonardo se encontrou com os três membros da federação nesta semana, durante o aniversário de Roberto Carlos, realizado em Juazeiro. O vice-prefeito também se reuniu com Zó e Isaac na semana retrasada, para o aniversário do vereador Alex Tanuri (PP). Segundo fontes ligadas ao vice-prefeito, os seguidos encontros estreitaram as relações entre o grupo de Bandeira e a federação.
Foto: Reprodução / RedeGN
A disputa pela candidatura em Juazeiro deve se afunilar entre Zó e Isaac, com o deputado estadual do PCdoB sendo o “favorito” por conta de seu desempenho na região durante as eleições de 2022. A vaga para para a posição de vice, portanto, pode acabar ficando com a indicação do grupo de Bandeira.
No início de fevereiro, o Bahia Notícias antecipou a definição de Zó como o nome do PCdoB para disputar a prefeitura de Juazeiro. Na época, uma das lideranças do partido, o deputado federal Daniel Almeida, afirmou que o nome do parlamentar estadual estava pacificado com a executiva municipal do partido, faltando apenas acertar com as outras legendas da federação (veja mais detalhes aqui).
No período, os interlocutores também afirmaram que ainda não havia diálogos com Leonardo Bandeira para um possível “rompimento” com Suzana.
O presidente do Partido Verde na Bahia, Ivanilson Gomes, afirmou que a Federação Brasil da Esperança (PCdoB, PT e PV) deve ter dificuldades nas montagens das chapas nas eleições municipais do interior do estado. Em ao Bahia Notícias no Ar, na rádio Salvador FM 92,3, o Ivanilson adiantou que existem políticos no interior que, apesar de pertencerem à mesma Federação, se enxergam como “inimigos”, o que dificulta os diálogos dentro da composição.
“Se a gente vai para parte do interior do estado, tem municípios que as pessoas não são adversárias, elas são inimigas. Não dá nem para imaginar essas pessoas juntas discutindo quem será o candidato, é algo que talvez a Federação não conseguiu prever. Nós vamos ter muitas dificuldades para construir essa unidade em um estado gigantesco como a Bahia”, afirmou Ivanilson.
Apesar de uma possível dificuldade no interior do estado, o presidente do PV indicou que as tratativas em Salvador podem ser mais tranquilas. Ivanilson disse que o PT ainda não indicou um nome do partido, endossou Olívia Santana (PCdoB), e comentou que sua legenda deve apresentar o deputado federal João Carlos Bacelar (PV) para uma possível candidatura pela prefeitura de Salvador.
“Aqui em Salvador é mais fácil, aqui você tem um debate já em andamento. Eu não saberia quem que o PT vai apresentar. Eu digo que Olívia é um excelente nome, mas nós temos também um nome que também teve uma votação muito expressiva em Salvador, não esquecendo que, na última eleição, ele foi candidato a prefeito, que é Bacelar”, disse Ivanilson.
Na semana passada, os presidentes estaduais dos partidos que compõem a Federação, Éden Valadares (PT), Davidson Magalhães (PCdoB) e o próprio Ivanilson Gomes (PV), se reuniram para debater a organização e o fortalecimento do grupo nos municípios baianos, com atenção maior a Salvador (veja mais aqui). O grupo ainda deve ter novas reuniões nas próximas semanas para ter uma definição.
ESPAÇO NO GOVERNO
O presidente do PV voltou a criticar o espaço dado ao partido pelo governo de Jerônimo Rodrigues (PT). De acordo com Ivanilson, a falta participação da legenda em decisões do mandato, e o espaço dado para legendas de ideologias opostas, tem causado insatisfações dentro do PV.
“Quando você ajuda a construir uma vitória que parecia impossível, a gente imagina que vamos ser convidados para colocar esse projeto em prática. Não se trata de cargos, se trata de participação, nós queremos ajudar a executar esse projeto. Eu acho que nesse aspecto, o PV está fora. Até agora não entendo o porquê o PV está fora sendo que o governo de Jerônimo tem pessoas da extrema esquerda a extrema direita. Estamos aguardando uma decisão do governador para saber se participamos ou não”, comentou Ivanilson.
Os partidos integrantes da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) já começaram a se mobilizar para lançar o nome para disputar a prefeitura de Salvador em 2024. Entre os possíveis candidatos, a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) é ventilada por conta do bom desempenho da parlamentar nas eleições de 2024.
Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, na rádio Salvador FM 92,3, Olívia se colocou à disposição da Federação para a possível candidatura nas eleições municipais e confirmou que seu nome aparece entre as possibilidades. A deputada foi a parlamentar estadual com melhor desempenho na capital baiana, recebendo mais de 56 mil votos.
“Claro que meu nome é um dos nomes colocados, o partido tem feito também essa discussão. Ainda não formalizou, mas nós temos nomes e eu, particularmente, sempre me coloquei à disposição. Eu acho que nós temos que debater Salvador, sonho e luto para que uma pessoa negra seja prefeita de Salvador, por que não uma mulher negra? Acho que tenho uma trajetória e tenho a capacidade. Se a Federação me convidar para ser prefeita de Salvador, eu estarei lá”, disse Olívia Santana.
Lembrando que a deputada estadual chegou a ser candidata a prefeita de Salvador pelo PCdoB nas eleições de 2020. Na época, Olívia recebeu 54.496 votos, ficando na quinta colocação, atrás do prefeito eleito Bruno Reis (União), Major Denice (PT), Pastor Isidório (Avante) e Cezar Leite (PSC).
Recentemente, o PCdoB definiu o primeiro nome para a disputa das eleições de 2024. O deputado estadual Zó foi escolhido para representar a legenda no pleito municipal de Juazeiro no ano que vem. O parlamentar também foi o mais votado da Federação no município, recebendo quase 14 mil votos (veja mais aqui).
BLOCO MUQUIRANAS
Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, Olívia Santana também comentou sobre o episódio da mulher que foi cercada e alvejada com tiros de pistolas d’água por membros do bloco Muquiranas, durante o Carnaval deste ano. A deputada, inclusive, apresentou na Assembleia Legislativa (AL-BA) um projeto de lei para proibir a entrada das armas de água nas festas de rua.
“Eles falam: ‘Mas oh, é uma brincadeira’. Isso é o chamado machismo recreativo. A brincadeira dela está violando o direito dela. Eu sempre gosto de lembrar, a mamãe sacode parecia indissociada do Carnaval da Bahia. Quando se descobriu que estavam usando o pau do objeto para atacar outras pessoas, saiu do Carnaval e ninguém morreu por causa disso”, disse Olívia Santana.
Os partidos integrantes da federação Brasil da Esperança – PT, PCdoB e PV – se reuniram nesta quarta-feira (1º) tendo as eleições municipais de 2024 como pauta. No encontro, os presidentes estaduais das legendas debateram a organização e o fortalecimento do grupo nos municípios baianos, com atenção maior a Salvador e às 50 maiores cidades do interior da Bahia.
“Nós temos uma responsabilidade enorme por sermos a federação do presidente da República e do governador do estado. Portanto, na Bahia, queremos reafirmar nosso protagonismo, mas sempre em intenso diálogo e consenso com os demais partidos da base. É essa posição que levaremos para o Conselho Político: de buscarmos a maior unidade possível em todas as cidades, inclusive Salvador”, afirmou Éden Valadares, presidente do PT-BA.
Davidson Magalhães, presidente estadual do PCdoB, destacou a força da federação Brasil da Esperança e revelou que os próximos encontros devem contar com outros partidos de esquerda.
“Nossa federação foi muito bem votada em Salvador e sempre exerceu um papel importante na capital. Por isso estamos fazendo essa primeira reunião, depois virão uma série de seminários e encontros, que devem também envolver outros partidos da esquerda e da base”, afirmou Davidson.
Já Ivanilson Gomes, representante do PV na Bahia, apontou que a federação é uma novidade e se coloca como um desafio para os partidos, que buscam dirimir as diferenças para construir soluções em conjunto.
“A federação é uma experiência nova, mas, como é formada por partidos com grande tradição, também é desafiadora”, avaliou Ivanilson.
Além das eleições municipais de 2024, as lideranças partidárias debateram também a composição do governo de Jerônimo Rodrigues (PT), os cargos federais na Bahia e uma próxima reunião do Conselho Político do grupo.
PT, PCdoB e PV pretendem realizar um seminário, a princípio marcado para acontecer no próximo dia 17 de março. A ideia é que sejam promovidos outros encontros, debates e seminários para traçar um panorama político, econômico e eleitoral da capital baiana e de outros grandes municípios do estado.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.