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evo morales
O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, declarou, nesta quinta-feira (20), a sua candidatura à presidência do país, em eleições que ocorrem em agosto de 2025. O ex-presidente, até o momento, está impedido pela justiça de concorrer.
Morales detalhou que concorrerá por outro partido. O partido histórico ligado a ele era o Movimento ao Socialismo (MAS), mas, atualmente, é liderado pelo presidente do país e também seu rival, Luis Arce.
“Já temos o partido para participar das eleições deste ano (…) Agora, com a Frente para a Vitória, vamos ganhar novamente as eleições nacionais” disse o ex-presidente.
Apoiadores do ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, invadiram um quartel militar na região de Cochabamba, armados com bastões de madeira, e fizeram ao menos 10 militares como reféns.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra os militares cercados por camponeses, que carregam bastões pontiagudos feitos de madeira. Segundo a agência estatal de notícias da Bolívia, entre os aprisionados há também trabalhadores de saúde.
No vídeo, um dos militares aparece pedindo o fim da intervenção aos bloqueios dos apoiadores de Morales. “A vida de todos os meus instrutores e dos meus soldados está em perigo”, afirmou. “Por favor, meu general, solicito que considere. Estamos pais, filhos, irmãos, famílias inteiras aqui”, continuou.
À CNN, a presidência boliviana informou que os militares ainda não foram libertos. Além disso, a agência estatal de notícias afirmou que outro quartel, também em Cochabamba, foi cercado por simpatizantes de Morales.
A agência afirma que a invasão vem como respostas às operações do governo de Luís Arce para dissolver os bloqueios de estrada iniciados a 20 dias, por apoiadores e Morales. Nesta sexta-feira (1), o ministro da Defesa, Edmundo Novillo, afirmou que “a paciência e a tolerância têm limites” e que o governo se viu obrigado a “tomar ações institucionais para garantir a livre circulação”.
Os protestos ocorrem por conta de uma possível prisão do ex-presidente por supostas relações sexuais com uma menor de idade e envolvimento no tráfico internacional de pessoas.
Morales afirmou estar sendo perseguido por Arce, ex-aliado, com quem tem confronto aberto atualmente. O ex-presidente chegou a ser intimado a prestar depoimento, mas não compareceu.
No último fim de semana, Morales publicou um vídeo em que seu carro sofre um ataque a tiros. Segundo ele, o governo Arce tentou assassiná-lo. As autoridades bolivianas, no entanto, afirmam que Morales passou por um bloqueio policial e disparou contra agentes.
Na manhã deste domingo (27), o ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, publicou um vídeo nas redes sociais relatando um suposto ataque a tiros ao carro em que viajava. O incidente ocorreu em meio a crescentes tensões políticas no país.
???? El expresidente de Bolivia, Evo Morales (@evoespueblo) sufrió un ataque a balazos la mañana de este domingo 27 de octubre; resultó herido con un impacto en la cabeza el conductor pic.twitter.com/XmGhhmV6ZX
— adn40 (@adn40) October 27, 2024
Nas imagens, Morales é visto ao lado do motorista enquanto fala ao telefone, afirmando: “Estão atirando em nós, estão nos detendo, rapidamente, mobilizem-se”. O vídeo mostra marcas de tiros no veículo, além do motorista ferido, apresentando sangue na cabeça e no peito. De acordo com a Rádio Kawsachun Coca, foram disparados 14 tiros contra o carro de Morales.
O vice-ministro da Segurança, Roberto Rios, declarou a jornalistas que a polícia não conduziu nenhuma operação contra o ex-presidente. “Como autoridades responsáveis pela segurança do Estado, somos obrigados a investigar qualquer relato, seja ele verdadeiro ou falso”, afirmou Rios.
Enquanto isso, agricultores que apoiam Morales continuam bloqueando estradas na Bolívia para impedir sua possível prisão. O ex-presidente está sendo investigado por suposto abuso de uma menor durante seu mandato em 2015. O atual presidente, Luis Arce, está tentando conter os bloqueios. A situação do ataque pode intensificar a agitação no país, que já enfrenta uma crise econômica.
Evo Morales, presidente da Bolívia entre 2006 e 2019, se comparou com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva após um anúncio do Ministério Público Boliviano de que o líder foi intimado a prestar depoimento esta quinta-feira (10) em relação a um suposto crime de estupro de vulnerável.
Morales está sendo investigado por tráfico de pessoas e exploração sexual por supostamente ter tido relações com uma jovem de 15 anos em 2015, com quem teria tido uma filha. A investigação se tornou pública na última quarta-feira (2) após a juíza Sandra Gutiérrez ter denunciado que foi destituída após pedir a prisão do ex-presidente.
O Ministério Público negou que a destituição tivesse aspectos políticos e afirmou que esta ocorreu devido a inconsistências processuais e destinou uma comissão de promotores especializados para investigar o caso.
Após o anúncio de sua intimação, Morales usou a rede social X, antigo Twitter, para se defender. O ex-presidente afirmou que está sendo vítima de “lawfare”, instrumentalização da justiça para fins políticos.
“Já não assassinam com balas, agora promovem assassinatos morais através de sentenças contra os líderes populares. Iniciaram quatro processos judiciais contra nós de forma simultânea, todos com ações forçadas para buscar nossa prisão”, afirmou o ex-mandatário.
Por fim, o ex-presidente se comparou com Lula e Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina, afirmando que o processo contra ele é mais uma tentativa de impedi-lo de retornar ao poder no país nas próximas eleições.
“Assim como com Lula e Cristina [Kirchner], buscaram proibir nossa participação nos processos eleitorais para facilitar o caminho para governos de direita”, escreveu em alusão a prisão do presidente do Brasil que o tirou da corrida eleitoral de 2018 e da sentença de prisão emitida contra a ex-presidente argentina por suposta corrupção na contratação de obras públicas.
O ex-presidente e líder da oposição na Bolívia, Evo Morales, está sendo investigado pelo estupro de uma menor de idade ocorrido há oito anos, quando ainda era presidente do país sul-americano.
O ministro boliviano da Justiça, César Siles, deu a notícia durante uma entrevista coletiva. “Observamos com indignação crimes graves que pretendem ficar na impunidade. Refiro-me concretamente a uma menina estuprada aos 15, 16 anos”.
Conforme o ministro, por conta do estupro, a adolescente teria dado luz a outra menina cujo “pai reconhecido na certidão de nascimento é o senhor Evo Morales Ayma”. Segundo ele, há um processo aberto e o ex-mandatário está sob investigação.
OUTRO ESCÂNDALO
Além desta situação, Morales está também no centro de outro escândalo que veio à tona após a promotora de Justiça Sandra Gutiérrez ter informado que foi destituída de seu cargo por pedir a prisão do ex-presidente em um caso de tráfico de pessoas envolvendo uma menor de idade.
Na resolução de prisão contra Morales, cujos trechos vazaram para a imprensa, consta que, no ano de 2016, o presidente se envolveu com uma jovem de 15 anos com quem teve uma filha.
A prisão do ex-presidente foi anulada após outra juíza acatar um recurso de seus advogados depois que Guitérrez foi destituída por instrução do procurador-geral Juan Lanchipa.
Em suas redes sociais, Morales publicou: “Não me causa estranhamento, nem preocupação. Todos os governos neoliberais, incluído o atual, ameaçaram-me, perseguiram-me, prenderam-me, tentaram me matar. Não tenho medo! Não vou me calar!”
Evo Morales governou a Bolívia entre 2006 e 2019, tendo auxiliado o seu sucessor Luis Arce a se eleger em 2019. Para o pleito do próximo ano, Morales está sendo impedido de concorrer devido a uma mudança na legislação boliviana que impede que um presidente atue por mais do que dois mandatos. Morales, que atuou como presidente por quatro mandatos, estaria impedido de concorrer ao pleito.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Tiago Correia
"Na verdade o medo deles é que Neto seja o candidato. Ele é o mais competitivo e que lidera as pesquisas. Na eleição passada eles fizeram o mesmo".
Disse o deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Tiago Correia (PSDB) ao comentar os rumores de que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), poderia desistir de disputar o governo da Bahia em 2026.