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A desaprovação do governo Lula subiu de 53% em março para 56% no final de maio, e a aprovação caiu de 41% para 39%. É o que mostra uma nova pesquisa PoderData divulgada nesta terça-feira (3) pelo site Poder360.
Os novos números da aprovação do trabalho do presidente Lula mostram uma tendência ininterrupta de alta na visão negativa dos entrevistados. Há um ano, em maio de 2025, pesquisa feita pelo PoderData mostrava a desaprovação a Lula na casa de 45%, e de lá pra cá esse percentual subiu até os atuais 56%.
Em sentido inverso, a aprovação do presidente segue em trajetória de queda no mesmo período. Na pesquisa de maio de 2024, Lula tinha aprovação de 47%, percentual que caiu para os 39% medidas neste levantamento atual.
Na apresentação dos dados estratificados pelo PoderData, é possível perceber que a desaprovação ao trabalho do presidente Lula vem subindo de forma consistente em todas as faixas etárias.
Na faixa de 16 a 24 anos, a desaprovação subiu de 44% em janeiro deste ano para 49% agora em maio; na faixa de 25 a 44 anos, foi de 55% a 58% no mesmo período; entre as pessoas de 45 a 59 anos, foi de 54% a 60%, o maior percentual entre todas as faixas; por fim, na de 60 anos ou mais, passou de 47% em janeiro para 50% agora em maio.
Já no recorte por regiões, o Nordeste segue como sendo o lugar com maior aprovação ao presidente Lula, mas também nessa região há mais pessoas desaprovando do que aprovando o líder petista. A desaprovação chegou a 49% no Nordeste, enquanto a aprovação foi de 47%.
Nas outras regiões, o quadro é o seguinte:
Sudeste - aprovação 38%; desaprovação - 55%
Sul - aprovação 29%; desaprovação 65%
Centro-Oeste - aprovação 34%, desaprovação - 63%
Norte - aprovação 38%; desaprovação 58%.
Em relação ao sexo dos entrevistados, os homens desaprovam mais o trabalho do presidente do que as mulheres. A desaprovação está em 62% entre os homens, e 50% entre as mulheres, e a aprovação ficou em 32% entre os homens, e 44% entre as mulheres.
Onde também cresceu a desaprovação da atuação de Lula como presidente foi entre os entrevistados que se declaram católicos. Nesse grupo, pela primeira vez nas pesquisas PoderData a desaprovação (48%) superou a aprovação (45%).
Já entre os entrevistados que afirmam ser evangélicos, a desaprovação ao líder petista atingiu o seu maior patamar. A desaprovação subiu de 69% na pesquisa de março para 70% agora em maio, e a aprovação caiu de 26% para 25% no mesmo período.
A pesquisa PoderData foi realizada de 31 de maio a 2 de junho de 2025. Foram entrevistadas 2.500 pessoas com 16 anos de idade ou mais em 218 municípios nas 27 unidades da Federação. Foi aplicada uma ponderação paramétrica para compensar desproporcionalidades nas variáveis de sexo, idade, grau de instrução, região e renda. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança do estudo é de 95%.
Subiu de 47% para 50% a desaprovação à participação da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, no governo do seu marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi o que constatou pesquisa realizada pelo Instituto PoderData e divulgada nesta sexta-feira (21).
A pesquisa anterior do PoderData havia sido realizada entre os dias 12 e 14 de outubro do ano passado, e portanto em seis meses, a desaprovação à atuação da primeira-dama cresceu três pontos percentuais. Os números atuais de 50% de desaprovação foram obtidos entre os 83% de eleitores que dizem conhecer Janjan bem ou apenas de ouvir falar. 17% afirmaram não conhecer a esposa do presidente Lula.
Em meio aos que conhecem a primeira-dama, segundo a pesquisa, apenas 29% aprovam o trabalho de Janja, enquanto 21% não sabem avaliar a atuação dela.
Em relação à desaprovação, um dado curioso é que ela é praticamente igual entre homens e mulheres: 51% dos homens desaprovam, e 50% das mulheres tem a mesma opinião sobre a primeira-dama. Já a aprovação é maior na opinião das mulheres (30%) e menos em meio aos homens (27%).
O PoderData também cruzou as informações sobre a aprovação de Janja em relação aos eleitores de Lula e de Jair Bolsonaro no 2º turno de 2022. A pesquisa mostra um dado surpreendente: 55% dos eleitores do líder petista desaprovam a atuação da primeira-dama, contra 45% dos bolsonaristas. A aprovação é praticamente igual, com 29% dos eleitores de Lula e 30% dos seguidores de Bolsonaro favoráveis à atuação de Janja junto ao presidente.
Outros recortes da pesquisa revelam que a desaprovação da primeira-dama é maior na faixa etária de 60 anos ou mais (53%), de entrevistados da região Norte (57%), entre pessoas com até o ensino médio (52%), com faixa de renda de dois a cinco salários mínimo (53%) e que se declaram católicos (52%).
Já a aprovação do trabalho de Janja é maior na faixa de idade de 16 a 24 anos (31%), de pessoas da região Sul (35%), entre estudantes do ensino fundamental (31%), em meio a entrevistados dentro da faixa de renda até dois salários mínimos (31%) e os que se declaram evangélicos (32%).
A pesquisa PoderData foi realizada de 15 a 17 de março de 2025. Foram entrevistadas 2.500 pessoas com 16 anos de idade ou mais em 198 municípios nas 27 unidades da Federação. Foi aplicada uma ponderação paramétrica para compensar desproporcionalidades nas variáveis de sexo, idade, grau de instrução, região e renda.
A margem de erro da pesquisa PoderData é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. As entrevistas foram realizadas por telefone (para linhas fixas e de celulares), por meio do sistema URA (Unidade de Resposta Audível), em que o entrevistado ouve perguntas gravadas e responde por meio do teclado.
Lula perde apoio entre católicos e no Nordeste e desaprovação chega a 51%, revela pesquisa PoderData
Depois do mau resultado verificado na última segunda-feira (27) na pesquisa Genial/Quaest, um novo levantamento divulgado nesta quarta (29) amplia as preocupações do governo federal com a queda acentuada na aprovação do presidente Lula. Desta vez foi o PoderData, instituto de pesquisa do site Poder360, que constatou o aumento da impopularidade da gestão petista.
De acordo com a pesquisa, a desaprovação ao governo Lula aumentou de 48% para 51%, e a aprovação caiu de 45% para 42%. Com isso, se ampliou de três para nove pontos percentuais a distância entre a desaprovação e a aprovação do governo, a maior diferença já apurada neste terceiro mandato.
A comparação com os números da pesquisa PoderData realizada em janeiro de 2023, quando o presidente Lula havia acabado de tomar posse, mostra um quadro ainda mais dramático da quebra de confiança na relação entre o governo e o povo brasileiro. Naquela ocasião, o governo tinha 52% de aprovação e 39% de desaprovação, uma distância de 13 pontos percentuais a favor da administração petista. De lá pra cá, a aprovação caiu 10% e a desaprovação subiu 12%.
Entre os mais pobres, que ganham até dois salários mínimos, a administração presidente Lula é desaprovada por 48% e aprovada por 43%. Em dezembro, as taxas eram de 46% de aprovação e 44% de rejeição.
A região Nordeste também traz más notícias para o presidente. O líder petista ainda segue mais bem aprovado do que rejeitado no Nordeste, entretanto, a conjuntura nessa região começa a ficar menos favorável: 51% aprovam e 43% desaprovam o governo, uma distância de apenas oito pontos percentuais. Há dois anos, a diferença era de 20 pontos.
O presidente Lula também perdeu apoio também entre os católicos, até de maneira mais acentuada do que entre eleitores nordestinos. Dos entrevistados que dizem se identificar com essa religião, 48% aprovam a gestão petista, e 43% desaprovam. Em dezembro, as taxas eram de 52% de aprovação e de 40% de desaprovação.
Dentre os evangélicos, estrato da população com o qual Lula tem mais dificuldade de se relacionar, a rejeição aumentou. A pesquisa mostra que 68% desaprovam seu governo e 26% aprovam (no último levantamento, a desaprovação era de 63% e a aprovação estava em 29%, ou seja, a distância aumentou de 34% para 42%).
A queda na aprovação do governo ocorre até mesmo entre os eleitores que declaram ter votado em Lula na eleição presidencial de 2022. Neste grupo de eleitores do presidente, 23% agora dizem desaprovar a gestão (eram 10% no início do mandato). Nos últimos dois anos, a taxa dos que afirmam aprovar o governo caiu de 87% para 73% no levantamento mais recente.
Os deputados Junior Muniz (PT), Samuel Jr (Republicanos) e Jurailton Santos (Republicanos) se desentenderam durante sessão na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) nesta terça-feira (22). A discussão ocorreu após o parlamentar filiado ao PT acusar a comunidade evangélica de invadir as igrejas de Camaçari para impedir os votos ao candidato à prefeitura do município, Luiz Caetano (PT).
“Não tenho dúvida, Samuel, que o povo também evangélico, o qual você faz parte, quer essa mudança. Caetano tem uma história limpa e bonita em Camaçari”, disse Muniz em discurso no Plenário.
Em resposta, Samuel, que presidiu a sessão desta terça, afirmou que os religiosos os quais ele conhece votam no candidato do União Brasil, Flávio Matos.
“Enquanto presido a sessão, para mim compete a isonomia do discurso político. Mas quando vossa excelência falou ‘Samuel, a questão dos evangélicos’, lá os evangélicos que conheço já declararam apoio ao 44. Só deixando isso claro”, respondeu Samuel.
Muniz solicitou questão de ordem, em direito de resposta ao deputado do Republicanos. O parlamentar petista acusou a comunidade religiosa de Salvador de “invadir as igrejas” em Camaçari para impedi votos a Caetano, causando a discussão no Plenário da AL-BA.
“Os evangélicos de Salvador que foram para lá [Camaçari]. Vossa excelência [Samuel), Jurailton, Débora Regis. Inclusive, para os evangélicos invadirem as igrejas. Você sabe do que estou falando. ‘Vamos invadir, porque lá só está dando 13’. Você está equivocado”, acusou o deputado do PT.
Após ouvir a resposta de Muniz, Samuel exigiu respeito e solicitou que o parlamentar “lave a boca”. Além disso, o presidente da sessão negou que haja qualquer orientação para a “invasão de igrejas” em Camaçari.
“Quando se referir à igreja, não tome como referência o exemplo de seu principal líder. Que vossa excelência [Muniz] deva lavar a boca. Em momento nenhum houve orientação de invadir igreja, quem tem costume de invadir é o seu partido. Respeite as igrejas. Isso é uma falta de respeito”, disse Samuel.
Citado durante a discussão, Jurailton se posicionou e pediu uma retratação de Junior Muniz após as acusações em Plenário. Além disso, o deputado, que é presidente da Frente Parlamentar Evangélica, também negou qualquer orientação de invasão na cidade de Camaçari.
“Em momento algum em falei para o povo de Camaçari invadir as igrejas. Peço aqui, por gentileza, que o senhor se retrate e respeite o segmento evangélico. Em momento algum eu fui lá e pedi para o povo invadir as igrejas. Está gravado. Quando o senhor for falar do segmento evangélico, fale com respeito, fale com carinho”, finalizou.
Veja o momento:
Deputados de desentendem em sessão após Muniz acusar evangélicos de invadirem igrejas em Camaçari
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) October 22, 2024
Confira o vídeo ? pic.twitter.com/yNxNEvEfxJ
Confirmando o cenário que já havia sido mostrado por outras pesquisas, levantamento do PoderData, do site Poder360, divulgado nesta quarta-feira (16), mostra que continua aumentando a desaprovação ao terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com a pesquisa, aumentou de 43% para 46% a quantidade de brasileiros que desaprovam o governo petista.
O resultado atual revela que a desaprovação ao governo Lula chegou ao seu patamar mais alto desde o início do terceiro mandato. Em janeiro de 2023, a quantidade dos que desaprovam o governo era de 39%, número que veio aumentando até chegar aos atuais 46%.
Assim como a curva da desaprovação aumentou desde o início do novo mandato do presidente Lula, caiu quase na mesma proporção a quantidade de eleitores que aprovam o governo petista. Em janeiro do ano passado a aprovação estava em 52%, e ela veio caindo até chegar a 46% neste mais recente pesquisa, empatando com a quantidade de pessoas que desaprovam a atual gestão federal.
Em janeiro de 2023, a diferença entre os que aprovavam o governo para os que desaprovavam estava em 13%. Essa diferença evaporou em 21 meses e não existe mais. Já a quantidade dos que dizem não saber se manteve praticamente estável, mudando de 9% em janeiro de 2023 para 8% neste levantamento recente.
Segundo o PoderData, o governo Lula é mais bem avaliado por jovens de 16 a 24 anos (60%) e por idosos de 60 anos ou mais (55%). Já os percentuais de desaprovação são maiores dentre os que cursaram o ensino superior (54%) e os que ganham mais de cinco salários mínimos (53%).
No recorte por regiões, o Nordeste é a única região em que mais de 50% da população declara aprovar a gestão petista. Entre os nordestinos entrevistados para a sondagem, 53% dizem aprovar o governo, e 39% desaprovam.
A região Sudeste tem a segunda maior taxa de aprovação, com 46%, enquanto 44% afirmam desaprovar o governo Lula. As demais regiões tem números de desaprovação maiores do que a aprovação: Norte 43% aprovam e 52% desaprovam; Centro-Oeste 42% aprovam e 55% desaprovam; Sul 37% aprovam e 54% desaprovam.
O quadro de queda na aprovação e crescimento também é verificado na avaliação do governo feita por católicos e evangélicos. Entre os católicos, a aprovação é de 55% (era de 62% no começo do governo) e a desaprovação chegou a 37% (estava em 31% em janeiro de 2023).
Já entre os evangélicos, a desaprovação chegou a 60%, taxa maior do que os 56% verificados pelo PoderData em janeiro de 2023. A aprovação está em 30%, abaixo dos 31% registrados no começo do governo.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 12 a 14 de outubro de 2024, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 181 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
A comunicação do governo federal, que vem sofrendo duras críticas há algum tempo, fará uma nova mudança para sua próxima campanha publicitária. As novas peças mostrarão ações do governo para melhorar a vida da população, seguidas da frase: "É bom pra todo mundo", avaliado pelos seus criadores como ideal para tentar quebrar a polarização instalada no país.
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As informações são da Coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo. A nova campanha foi criada pela Nacional Comunicação, uma das agências de publicidade que atendem a Presidência da República. A mesma empresa responsável pelo "Fé no Brasil", que agora terá uma participação menos preponderante na comunicação.
Esse último slogan teria sido criado para tentar aproximar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dos evangélicos, porém o governo nega a informação oficialmente. A campanha que deve ser divulgada dentro de dez dias em rádio, TV e redes sociais agregará outro carro-chefe.
Ainda sobre o "Fé no Brasil", houve uma avaliação de que esse slogan não tinha força para melhorar a imagem de Lula entre os evangélicos. O próprio Lula fez restrições. Oficialmente, inclusive, o governo nem admite que o objetivo era esse. Mas era.
A PEC que amplia a imunidade tributária de igrejas e templos de qualquer religião seria uma “chance de ouro” para o presidente Lula se reaproximar dos evangélicos, avaliam lideranças religiosas do Congresso Nacional.
Para esses parlamentares, o eventual apoio do governo à proposta seria um primeiro passo de reaproximação de Lula com as igrejas evangélicas, que já chegaram a apoiar o petista em gestões anteriores dele. As informações são da coluna de Igor Gadelha do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Com base nessa avaliação, lideranças evangélicas vão sugerir a Lula a realização de um ato em apoio à PEC no Palácio do Planalto, com a presença de pastores, padres e líderes de outras religiões.
Há também quem defenda que, caso a proposta seja aprovada, o presidente da República faça um gesto e compareça à sessão de promulgação da PEC.
Desde a campanha eleitoral de 2022, Lula tem sido aconselhado a buscar uma reaproximação com evangélicos, sobretudo diante da proximidade dos professantes dessa religião com Jair Bolsonaro.
O alerta no governo aumentou após o ato em defesa do ex-presidente no domingo (25), quando a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro fez um discurso voltado especialmente aos evangélicos.
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O pastor Paulo Marcelo Schallenberger, que ficou conhecido durante as eleições como o porta-voz de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no mundo evangélico, considera que o governo federal demorou a reconhecer a influência do segmento nas pautas do Congresso Nacional.
Em entrevista à coluna Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Schallenberger afirmou que o recuo na tramitação do PL das Fake News se deu pela pressão de pastores a deputados e senadores e defendeu que o governo tenha uma área específica para lidar com o público evangélico.
O pastor da Assembleia de Deus do Ministério de Belém disse que pastores de todos os lugares do Brasil pressionaram deputados e senadores de seus estados, que não necessariamente fazem parte da bancada evangélica, a votarem contra o PL das Fake News. O motivo seria o falso entendimento de que o projeto restringiria a liberdade religiosa dos cristãos, teoria amplamente espalhada por parlamentares da oposição.
“Eles usam tanto o versículo de João 8:32, que diz ‘conhecereis a verdade e a verdade vos libertará’, mas querem votar a favor da mentira, a favor de João 8:44, que fala sobre o pai da mentira. Eles sabem que o PL das Fake News não vai censurar a religião de ninguém que não use a bíblia para ofender e mentir. O que você vai fazer e falar sobre sua fé não precisa ser de forma agressiva como vem sendo agora”, disse.
Schallenberger considera que a maior preocupação de alguns deputados que endossam a teoria de que o PL das Fake News irá restringir a liberdade religiosa é o medo de “não poder mais espalhar mentiras na bolha”. O pastor pontua que a popularidade e poder desses políticos são alimentados pelo compartilhamento de conteúdos falsos e violentos aos seus apoiadores.
Schallenberger também afirmou que a oposição tem uma grande vantagem sobre Lula: pastores e líderes evangélicos como “porta-vozes” das pautas e vontades de Jair Bolsonaro. Para o pastor, é um erro o PT não reconhecer e investir no diálogo com a comunidade evangélica.
“Pastores estão ligando para deputados e senadores de seus estados e pedindo para eles não apoiarem a PL das Fake News. Deputados e senadores que são muito conhecidos na comunidade evangélica inflam a opinião da comunidade evangélica contra o projeto, que sai enfraquecido. O governo Lula não tem isso, mas precisava, porque são 44 milhões de evangélicos”, disse Schallenberger.
Na última semana, Lula fez a primeira reunião do Conselhão e deixou pastores e líderes evangélicos de fora. Dos 246 nomes, apenas o padre Júlio Lancelotti representava uma religião.
“É preciso que as pessoas de dentro do PT, de dentro do governo, deem espaço para lideranças evangélicas dialogarem com evangélicos e comunicarem as pautas do governo. Existem sete milhões de evangélicos que votaram no Lula, segundo as pesquisas, e eles não têm uma referência no governo. Não estou dizendo que tem que ser eu, mas isso precisa ser feito”, pontuou.
A Polícia Civil do Estado de Goiás cumpriu mandado de prisão preventiva contra um pastor evangélico acusado de abuso sexual mediante fraude contra uma fiel, em Goiânia. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
As investigações apontam que o líder religioso, de 41 anos, se utilizou de fraude religiosa para manter relação sexual com a mulher de 20 anos. O autor do crime a convenceu a acompanhá-lo a um hotel de luxo e praticar conjunção carnal, sob o pretexto da salvação de sua alma e de seu marido.
O pastor, que atuou por 7 anos em uma igreja de Goiânia, dizia ser Deus e utilizava da fé da jovem para aterrorizá-la. Em mensagens de WhatsApp divulgadas pela polícia, ele afirma ser “o senhor dos exércitos” e o “criador dos céus e da Terra”.
Na troca de mensagens, após a mulher recusar acompanhar o pastor novamente ao hotel, ele afirma que o marido seria morto a mando de Deus, e que a vítima e filha não seriam “salvas”.
Após relatar o abuso a familiares, a mulher descobriu que a cunhada também foi alvo das investidas do líder religioso. As duas procuraram a 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Goiânia, onde correm as investigações.
O ex-policial militar baiano André Porciúncula, titular da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), pasta vinculada à Secretaria Especial da Cultura (Secult) responsável pela Lei Rouanet, disse durante uma reunião que os evangélicos são “hereges”, mas “massa útil”. A informação é da coluna de Guilherme Amado, no portal Metrópoles.
Segundo a publicação, a declaração foi feita em uma reunião interna da Secult, na última terça-feira (17), que contou também com a participação do secretário Mario Frias.
Fontes ouvidas pela coluna informaram que o tema surgiu quando Frias e Porciúncula comentavam uma reportagem sobre a admiração do titular da Cultura pelo escritor católico inglês G.K. Chesterton. Neste momento, de acordo com as testemunhas, o chefe da Sefic afirmou que os evangélicos “não têm peso cultural, ao contrário dos católicos”.
Procurado pela coluna, André Porciúncula não quis se manifestar sobre o caso.
Durante um jantar descontraído, a pedido da esposa Paula Lavigne, Caetano Veloso comentou o discurso de Michel Temer (MDB) durante a Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil, realizada em Brasília esta semana (clique aqui). “O que é que foi que aconteceu?”, perguntou sua mulher. “Temer dizendo que é iluminado de Deus...”, respondeu o cantor e compositor baiano. “Não, isso não aconteceu!”, rebateu Paula, incrédula. Em seguida, o pré-candidato à presidência, Guilherme Boulos (Psol), que estava junto com o casal, confirmou o episódio. “Sim, aconteceu, e mais do que isso, ele pediu para as igrejas evangélicas levarem adiante a palavra dele, dele Temer”, disse o psolista. Caetano, então, detalha o caso. “Ele estava em uma reunião dos evangélicos, e ai ele estava agradecendo o ‘grande sucesso das negociações dele’, segundo ele diz”, relatou, em meio a muitos risos, o artista. “Uma porcaria total, sinceramente!”, acrescentou o cantor. Paula Lavigne reagiu estupefata: “Gente, o que é que é isso? O cara virou piada”. Caetano seguiu a história: “E aí, pra coroar tudo, o cara falou 'eu acho que eu sou iluminado de Deus”, disse ele, que em seguida caiu na gargalhada, junto a todos no local.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.