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O Ministério dos Transportes aprovou a elaboração de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para a concessão das rodovias BR-324, entre Feira de Santana e Salvador, e BR-116 entre Feira de Santana e a divisa da Bahia e Minas Gerais. Os trechos são justamente os pontos administrados pela ViaBahia, concessionária que deixará a gestão de estradas baianas em 15 de maio.
Segundo documento obtido pelo Bahia Notícias, o projeto de análise visa a concessão para exploração do sistema rodoviário composto pelos seguintes trechos da BR-116 e da BR-324, com extensão total de 663 km:
I - BR-324/BA - início no acesso do Contorno de Feira de Santana até Salvador;
II - BR-324/BA - início no entroncamento com a BR-324 (Contorno de Feira de Santana) até o entroncamento com a BR-116/BA;
III - BR-116/BA - início no acesso do Contorno de Feira de Santana até a divisa BA/MG;
IV - BR-116/BA - início no entroncamento do Anel Rodoviário em Vitória da Conquista até o viaduto sobre a BR-116/BA.
"Os estudos são considerados de utilidade para futura licitação, ficando vinculados à concessão para exploração da infraestrutura rodoviária", diz o Ministério em parte do texto.
A elaboração dos estudos foi divulgada em meio ao anúncio de que a partir do dia 15 de maio, o Governo Federal irá assumir o trecho das rodovias BR-116, BR-324, BA-526 e BA-528, que atualmente é administrado pela ViaBahia.
De acordo com o ministro, as rodovias voltarão a receber investimentos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e o acordo foi feito após uma longa negociação com o Ministério dos Transportes e o Tribunal de Contas da União (TCU).
O anúncio da saída da ViaBahia na administração das BRs foi feito pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, ex-governador da Bahia, em setembro de 2024. Na época, o gestor afirmou que a decisão, que teve como principal motivação as críticas pelo não cumprimento do contrato que prevê, por exemplo, a duplicação das estradas baianas.
Até que haja um novo leilão, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) será responsável por garantir a operação e a conservação das rodovias, realizando obras no pavimento e assegurando a continuidade dos serviços aos usuários na BR 324.
Natural de Conceição do Coité e cria do Projeto Santo Antônio de Música, ação sociocultural no semiárido baiano (saiba mais), o violoncelista André Alves, de 24 anos, luta para garantir o sonho de dar continuidade à sua formação na Europa, em meio ao caos da pandemia.
Depois de ter participado de eventos importantes como um intercâmbio internacional com a orquestra coiteense e uma apresentação com a Sinfônica Brasileira no palco do programa Caldeirão do Huck, na TV Globo (relembre), o jovem artista confirmou que queria mesmo levar a sério a carreira musical e decidiu que a educação seria o caminho.
André (ao centro) com o Projeto Santo Antônio de Música, em 2012 | Foto: Reprodução / Facebook
Imbuído deste desejo, após morar dois anos em São Paulo – onde estudou no Instituto Baccarelli, com o professor André Micheletti –, o violoncelista saiu do Brasil rumo a Lisboa, em Portugal, no final de 2016. Com a ajuda de uma família brasileira, ele concluiu mais uma fase de sua formação, no Conservatório de Música Metropolitana. “Eles me deram passagem, pagaram meu primeiro ano da escola, me ajudaram com moradia. Foram essenciais”, conta o baiano sobre os Martins, amigos de Michelletti e pais de uma violoncelista, que decidiram financiar parte dos estudos de André.
Após se formar no conservatório, o jovem coiteense decidiu que queria voar ainda mais alto. “Eu resolvi fazer a minha graduação aqui também, aí eu fiz provas e entrei na Academia Nacional Superior de Orquestra. Só que aqui na Europa, tanto as universidades privadas quanto as públicas cobram um certo valor. A universidade que eu estudo tem um valor a pagar, e mediante tudo isso que está acontecendo na pandemia, a falta de trabalho, acabou impossibilitando que eu me sentisse seguro para iniciar esse próximo ano letivo”, explica o artista baiano, que antes da emergência sanitária conseguia se manter dando aulas e tocando em eventos e nas ruas.
“Quando chegou a pandemia, tudo isso se desfez e agora eu estou sentido que estou naquela fase do reconstruir. E pra reconstruir eu preciso de um apoio novamente”, pontua o músico, que ficou sem alunos em virtude da crise econômica que abateu o mundo, viu os turistas desaparecerem de Lisboa e presenciou a proibição dos eventos, por causa dos protocolos para conter a Covid-19. Diante do contexto crítico, o baiano decidiu lançar uma vaquinha online (clique aqui e colabore) para tentar garantir a continuidade dos estudos.
Com a pandemia, as ruas deixaram de ser uma fonte de renda para o músico baiano | Foto: Reprodução / Instagram
“Meu ano letivo se inicia em setembro. Eu terminei agora o primeiro ano da universidade e agora estou partindo para o segundo, são três anos. Só que eu estou naquela coisa de tentar movimentar as redes sociais para tentar conseguir algum patrocinador ou conseguir ajuda. Como eu sei que conseguir um patrocinador seria mais difícil, ontem eu criei uma campanha tipo uma vaquinha, porque talvez seja mais fácil as pessoas irem doando aos pouquinhos”, pondera André Alves. “Toda ajuda que vem é bem-vinda”, garante o músico.
A meta da campanha é arrecadar 3,5 mil euros, valor que cobre mais um ano na Academia Nacional Superior de Orquestra de Lisboa. “Projetei esse ano, porque depois que eu conseguir me reerguer, eu consigo me manter sozinho”, explica o artista, lembrando que em 2020, por um golpe de sorte, conseguiu minimizar um pouco o sufoco. "Quando começou isso, que eu fui perdendo aos pouquinhos [as fontes de renda], eu tinha uma certa reserva, não fui pego de surpresa. Os primeiros meses que eles trancaram todo mundo e não deram apoio nenhum eu consegui me manter e eu tinha uns meses da escola já pagos. Por que o que eu fiz? Parece que foi Deus! Eu tinha feito uns trabalhos e tinha pagado os seis primeiros meses, ou seja, quando aconteceu essa pandemia eu já tava com esse período pago”, lembra o violoncelista, que tem custo mensal de 314 euros, só com a universidade, além de mais 320 euros de moradia, 150 euros de alimentação e 40 euros de transporte. “Você vê que o valor ultrapassa o salário mínimo daqui, que é de 620 euros. Ou seja, só na minha universidade e na minha moradia eu já ultrapasso esse valor, por isso que é uma coisa que é difícil de se manter”, observa.
Cuidadoso, mas também confiante no seu propósito, o músico coiteense conta que vai oficializar a matrícula para seu segundo ano na Academia de Lisboa nesta sexta-feira (30). O próximo pagamento será no dia 1º de setembro, e até lá ele espera sensibilizar apoiadores.
Depois de ser tema de estudos em instituições de ensino superior na Dinamarca e Estados Unidos, Beyoncé virou disciplina em mais uma, desta vez outra americana, a Universidade da Carolina do Norte. De acordo com informações do portal Popline, a disciplina “Beyoncé: performance e cultura popular” será ministrada pela doutora em comunicação Bryanne Young, com o objetivo de “analizar a persona da cantora como um instrumento para investigar a música popular e a cultura das celebridades”. Ainda segundo a publicação, o curso serve como introdução de assuntos como teorias raciais, feministas e análises culturais. A estrela pop já foi tema de estudos na University of Copenhagen, Universidade do Tennessee, Rutgers de Nova Jersey e Universidade do Texas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Ciro Nogueira
"A única pessoa que não pode perder essa próxima eleição é o Bolsonaro, e ele não vai arriscar. Tire as conclusões. O Tarcísio é candidato, se tiver o apoio do Bolsonaro. O Lula nem disputa com o Tarcísio".
Disse o presidente nacional do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI) ao afirmar que Jair Bolsonaro (PL) só deveria anunciar um nome para concorrer às eleições presidenciais de 2026.