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O senador Sérgio Moro (União-PR) está desde a noite desta quarta-feira (13) entre os assuntos mais comentados na rede X (antigo Twitter) por conta de sua posição dúbia tanto na sabatina do ministro da Justiça, Flávio Dino, como em entrevistas que deu nas quais não quis declarar seu voto. E se Moro já vinha recebendo fortes críticas por fotos que circularam com ele abraçando e cochichando ao pé do ouvido de Dino, uma imagem no site do Estadão piorou ainda mais a artilharia para o lado do ex-juiz e ex-ministro do governo Bolsonaro.
O Estadão divulgou imagens feitas pelo fotógrafo Wilton Júnior, que capturou conversas de Moro em seu celular com interlocutores a respeito de seu voto sobre a indicação de Flávio Dino ao STF. Em conversa no WhatsApp, Moro foi alertado por um aliado a não expor seu voto.
Em conversa com um contato identificado por “Mestrão”, o senador Sérgio Moro é alertado de que “o coro está comendo nas redes”, por conta das imagens em que ele conversava alegremente com o ministro Flávio Dino na CCJ. À imprensa, o senador paranaense justificou afirmando que o abraço que deu em Flávio Dino teria sido por “dever de cordialidade e civilidade”.
Feito o alerta, o contato “Mestrão” tentou tranquilizar o senador: “fica frio que ja ja passa”. Na sequência, porém, ele orientou novamente o parlamentar que “não pode ter vídeo de você falando que votou a favor, se não isso vai ficar a vida inteira rodando”.
Na troca de mensagens com Mestrão, Moro estava digitando sua resposta no momento em que teve a conversa flagrada pelo fotógrafo do Estadão: “Blz. Vou manter meu voto secreto, eh um instrumento de proteção contra retaliação”.
Em meio à sabatina de Dino e Paulo Gonet na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Sergio Moro, ao ser abordado por jornalistas no corredor, evitou declarar seu voto. Questionado pela imprensa, ele saiu e deixou os jornalistas falando sozinhos, e sem responder a indagação sobre como votaria em Dino.
O fotógrafo do Estadão também flagrou conversas de Sérgio Moro com seu suplente no Senado, o advogado Luís Felipe Cunha. O suplente diz a Moro que o deputado cassado Deltan Dallagnol estaria “desesperado”, e que teria o procurado e mandado mensagens.
“Amigo, pela estratégia relatada aparentemente, não há o que ser dito. Eu disse ao Deltan que...sabe o que faz e que estarei ao seu lado sempre, por lealdade e por saber que você é um cara correto”, teria digitado Moro em resposta a Luís Felipe Cunha.
A revelação das conversas explodiu nas redes sociais, principalmente por conta das muitas postagens de parlamentares bolsonaristas e perfis de direita. O assunto “Moro” já conta com quase 150 mil postagens nesta manhã de quinta. O senador paranaense é chamado de “traidor”, entre outras críticas mais pesadas.
Em suas redes sociais, até as 11hs da manhã desta quinta, o senador Sérgio Moro ainda não havia se pronunciando sobre as conversas flagradas pelo Estadão.
O Grupo Globo, o Estadão e a Folha de São Paulo anunciaram nesta quarta-feira (5) uma mudança na política de cobertura de massacres.
Anteriormente, essas empresas tinham como política publicar apenas uma vez o nome e a foto de autores de massacres.
Na nova política, não serão mais veiculadas as identidades de autores de ataques, vídeos e fotos das ações também foram proibidas. Ataques frustrados subsequentes também não serão veiculados.
Essas restrições foram implantadas para evitar dar fama aos assassinos e inspirar novos ataques, segundo estudos os autores buscam notoriedade por seus atos.
Na manhã desta quarta-feira (5) , quatro crianças foram mortas em um ataque a uma creche em Blumenau, Santa Catarina.
O artista, que não quis ser importunado por flashes enquanto esteve no palco, também se refugiou durante a tarde que passou na cidade maravilhosa. O refúgio, no entanto, foi em um lugar público: a rua. Dylan que nunca quis ser encontrado, andou pela Avenida Nossa Senhora de Copacabana de touca e casaco escuros. O “achado” foi encontrado pelos repórteres do Estadão, quando já haviam desistido de tentar capturá-lo nos saguões e restaurantes dos hotéis mais requintados da cidade. "Aquele cara de touca e casaco ali parece o Dylan", disse a repórter. O colega, descrente, só pôde virar e conferir o sósia de Bob Dylan. "A máquina! A máquina! A máquina! É ele! É ele MESMO!", disse. Depois de um rápido papo com o ídolo e de umas fotos não autorizadas, Dylan seguiu sua caminhada e eles, os repórteres, pediram o táxi. Confira o texto na íntegra no site do Estadão.

Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.