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esquema de apostas
O meia brasileiro Lucas Paquetá, foi inocentado das acusações de envolvimento em manipulação de apostas esportivas. O anúncio oficial foi feito quinta-feira (31) pelo West Ham, através de um comunicado divulgado nas redes sociais e no site oficial do clube. A decisão põe fim a um processo que se arrastava desde maio de 2024 e teve repercussão internacional.
West Ham United can confirm that an independent Regulatory Commission has cleared Lucas Paquetá of misconduct charges made against him by the Football Association for alleged breaches of FA rule E5.
— West Ham United (@WestHam) July 31, 2025
Paquetá era investigado pela Federação Inglesa (FA) sob a suspeita de ter influenciado propositalmente a própria conduta em campo para favorecer apostas ilegais. O foco da investigação estava em quatro partidas da Premier League: contra Leicester (12/11/2022), Aston Villa (12/03/2023), Leeds United (21/05/2023) e Bournemouth (12/08/2023), nas quais o jogador recebeu cartões amarelos considerados suspeitos.
À época, a FA chegou a alegar que o atleta teria violado quatro vezes a Regra E5.1, que trata de tentativas de influenciar o resultado ou o andamento de partidas em benefício de mercados de apostas. Também pesavam contra o jogador duas acusações de descumprimento da Regra F3, relacionadas à suposta falta de colaboração durante a investigação.
Entretanto, após meses de apuração e defesa apresentada pelos advogados de Paquetá, o caso foi encerrado sem punição. O órgão regulador não encontrou evidências suficientes para manter a acusação, e o jogador foi oficialmente absolvido de qualquer infração.
Em nota, a vice-presidente do West Ham United, Karren Brady, comemorou o desfecho e reiterou sua confiança no atleta.
"Estamos satisfeitos por Lucas ter sido absolvido. Ele manteve sua inocência desde o início, e, como clube, o apoiamos de forma resoluta durante todo o processo. Apesar da enorme pressão sobre ele, Lucas se manteve atuando semana após semana pelo clube, sempre dando o seu máximo. Foi um período difícil para Lucas e sua família, mas ele se manteve absolutamente profissional durante todo o tempo e agora está pronto para encerrar esse episódio, assim como todos no West Ham United."
Lucas Paquetá também se manifestou: "Desde o primeiro dia desta investigação, mantive minha inocência diante dessas acusações extremamente graves. Não posso dizer mais nada neste momento, mas gostaria de expressar minha gratidão a Deus e minha vontade de voltar a jogar futebol com um sorriso no rosto. À minha esposa, que nunca soltou minha mão; ao West Ham United; aos torcedores que sempre me apoiaram; e à minha família, amigos e equipe jurídica que estiveram ao meu lado – obrigado por tudo."
A absolvição de Paquetá deve reaquecer o interesse de grandes clubes europeus, e possivelmente do Flamengo, que tem agido de forma agressiva no mercado e já sinalizou sondagem pelo jogador. Vale lembrar que o Manchester City, chegou a recurar nas negociações, que na época eram dadas como certas, durante o andamento do processo.
Leia o comunicado oficial na íntegra:
"O West Ham United pode confirmar que uma Comissão Reguladora independente inocentou Lucas Paquetá das acusações de má conduta feitas contra ele pela Associação de Futebol por supostas violações da regra E5 da FA."
Karren Brady (vice-presidente do West Ham United): "Estamos satisfeitos por Lucas ter sido absolvido. Ele manteve sua inocência desde o início, e, como clube, o apoiamos de forma resoluta durante todo o processo. Apesar da enorme pressão sobre ele, Lucas se manteve atuando semana após semana pelo clube, sempre dando o seu máximo. Foi um período difícil para Lucas e sua família, mas ele se manteve absolutamente profissional durante todo o tempo e agora está pronto para encerrar esse episódio, assim como todos no West Ham United."
Lucas Paquetá: "Desde o primeiro dia desta investigação, mantive minha inocência diante dessas acusações extremamente graves. Não posso dizer mais nada neste momento, mas gostaria de expressar minha gratidão a Deus e minha vontade de voltar a jogar futebol com um sorriso no rosto. À minha esposa, que nunca soltou minha mão; ao West Ham United; aos torcedores que sempre me apoiaram; e à minha família, amigos e equipe jurídica que estiveram ao meu lado – obrigado por tudo."
Indiciado pela Polícia Federal por envolvimento em esquema de fraude em apostas, o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi alvo de novas revelações da investigação. De acordo com informações do g1, veículadas na última quinta-feira (17) a PF identificou que o jogador poderia ter recebido cartão amarelo em pelo menos quatro momentos distintos na partida contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023, antes de ser advertido nos acréscimos.
A PF aponta que apostadores demonstraram impaciência pela demora na punição ao atleta. Mensagens recuperadas do celular de Wander Nunes Pinto Júnior, irmão de Bruno Henrique, mostram o nervosismo com o desenrolar do jogo. “Que juiz desgraçado”, escreveu um dos suspeitos, Claudinei Bassan, ao ver o cartão não sair. “Já era pra ter dado e tá nessa p… aí”, completou Wander.
Confira os lances apontados pela PF como possíveis momentos para advertência:
- 5'/2ºT: Discussão com o árbitro Rafael Klein ao lado de Gabigol, que foi o único a receber o amarelo.
- 18'/2ºT: Falta dura no lateral João Lucas.
- 22'/2ºT: Reclamação acintosa com o árbitro.
- 35'/2ºT: Após falta cometida, Bruno Henrique chuta a bola para longe.
O atacante só recebeu o cartão amarelo nos acréscimos da partida, o que, segundo a investigação, gerou apreensão entre os apostadores que aguardavam a penalização para garantir o retorno financeiro.
Além do jogador, a PF também indiciou Wander Nunes Pinto Júnior, Ludymilla Araújo Lima (esposa de Wander) e Poliana Ester Nunes Cardoso (prima de Bruno Henrique). Todos teriam apostado em plataformas de jogos prevendo a advertência ao atleta. Os valores apostados variaram entre R$ 380 e R$ 500, com retornos entre R$ 1.180 e R$ 1.425.
O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Distrito Federal, que agora irá avaliar se apresenta denúncia formal contra os envolvidos. Bruno Henrique responde por suspeitas de estelionato e manipulação de resultado esportivo.
O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, deve ser denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) por suspeita de envolvimento em fraude esportiva durante uma partida do Campeonato Brasileiro de 2023. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (16) por integrantes do Grupo de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Gaeco), responsável pela apuração em conjunto com a Polícia Federal.
Segundo a investigação, Bruno Henrique teria forçado um cartão amarelo no jogo entre Flamengo e Santos, disputado no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, com o objetivo de beneficiar apostadores. O lance ocorreu em novembro do ano passado.
A Polícia Federal analisou mais de quatro mil mensagens trocadas entre o atleta e familiares e concluiu que o cartão foi recebido de forma deliberada. Com base nesse material, Bruno Henrique foi indiciado com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que trata de fraude em competição esportiva. A pena prevista é de dois a seis anos de reclusão, além de multa.
Além do jogador, outras nove pessoas também foram indiciadas, incluindo seu irmão, cunhada e uma prima. Embora o MP ainda não tenha formalizado a denúncia, a expectativa é de que isso ocorra em breve.
A Polícia Civil de Goiás deflagrou nesta quarta-feira (9) a operação "Jogada Marcada", que investiga um esquema de manipulação de resultados em partidas de futebol envolvendo jogadores, técnicos e dirigentes. De acordo com a corporação, o grupo teria movimentado ao menos R$ 11 milhões de forma ilegal, com atuação também em plataformas de apostas esportivas.
A ação, coordenada pelo Grupo Antirroubo a Banco (GAB) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), cumpriu sete mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão em diferentes estados.
Entre os detidos está o ex-árbitro Dguerro Batista Xavier, preso em João Pessoa (PB). Ele já havia sido afastado do futebol profissional após a Operação Cartola, em 2018, que investigou irregularidades no futebol da Paraíba. Mesmo assim, seguia atuando como árbitro em partidas amadoras e mantendo ligações com o meio esportivo.
Em entrevista à TV Cabo Branco, Dguerro afirmou desconhecer os motivos da prisão e negou qualquer envolvimento com as práticas ilegais investigadas.
A Polícia Civil ainda não divulgou quais jogos teriam sido manipulados, nem os nomes dos demais envolvidos. Detalhes adicionais sobre a operação devem ser repassados em coletiva de imprensa agendada para esta desta quinta-feira (11).
O Flamengo acompanha de perto as investigações da Polícia Federal, que deflagraram em uma operação nesta terça-feira (5), tendo como alvo o atleta Bruno Henrique, suspeito de envolvimento em um esquema de manipulação de resultados em apostas esportivas.
Segundo informações do jornal O GLOBO, o presidente Rodolfo Landim e os dirigentes do departamento de futebol estão cientes da situação e prestarão todo o suporte necessário ao jogador, sem qualquer possibilidade de rescisão contratual neste momento.
Diante do caráter investigativo do caso, o clube vai aguardar desfecho das apurações para tomar qualquer decisão. Ainda mediante as apurações, Bruno tem o respaldo da diretoria, tendo em vista que sua conduta sempre foi exemplar dentro do grupo.
Em nota oficial, o Flamengo reiterou que Bruno Henrique seguirá treinando normalmente e contará com todo o apoio da instituição para superar esta situação. Confira abaixo:
NOTA OFICIAL:
"O Clube de Regatas do Flamengo tomou conhecimento, nesta data, da existência de uma investigação, ainda em curso, versando sobre eventual prática de manipulação de resultados e apostas esportivas.
O Clube ainda não teve acesso aos autos do inquérito, uma vez que o caso corre em segredo de justiça, mas é importante registrar que, ao mesmo tempo em que apoiará as autoridades, dará total suporte ao atleta Bruno Henrique, que desfruta da nossa confiança e, como qualquer pessoa, goza de presunção de inocência.
O Flamengo esclarece, por fim, que houve uma investigação no âmbito desportivo, perante o STJD, a qual já foi arquivada, mas não tem como afirmar que se trata do mesmo caso e aguardará o desenrolar da investigação.
O atleta segue exercendo suas atividades profissionais normalmente. Treina e viaja com a delegação nesta terça-feira, para Belo Horizonte."
Alef Manga está de volta ao futebol. Após cumprir suspensão de 360 dias por envolvimento em esquema de manipulação de jogos, o atacante foi reintegrado ao elenco do Coritiba e está apto a atuar a partir desta quinta-feira (26).
Manga foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em 23 de agosto, após receber intencionalmente um cartão amarelo na partida contra o América-MG, em 2022. A infração foi identificada pela Operação Penalidade Máxima.
O jogador chegou a solicitar a conversão da pena, mas o STJD negou o recurso, impossibilitando seu retorno antes do prazo estabelecido. Inicialmente, o retorno estava previsto para 26 de julho, mas foi adiado devido à transferência de Alef Manga para o Pafos, do Chipre, visando a internacionalização da pena pela FIFA. Com essa movimentação, o cumprimento da suspensão foi finalizado em 25 de setembro.
Ainda não há uma previsão definida para o retorno de Manga aos gramados. O atacante já treina integralmente com o elenco, que tem Jorginho como técnico. Alef se reuniu com os companheiros para pedir desculpas por sua participação no esquema de manipulação, uma condição imposta pelo técnico do Coxa.
O meia Lucas Paquetá, do West Ham, seguiu programação normal e viajou nesta quarta-feira (29), aos Estados Unidos, para atuar pela Seleção Brasileira nos amistosos de junho e para a disputa da Copa América. O brasileiro é alvo de investigação após acusação da Federação Inglesa (FA), por suposto envolvimento em esquema de apostas esportivas. O camisa 8 do Brasil embarcou junto a Bruno Guimarães, Douglas Luiz e João Gomes, meias que também atuam pela Premier League.
Os jogadores viajaram por volta das 23h (horário de Brasília), em um voo para Miami, pegando um trem na chegada até a base onde ficará alocada a Seleção no período da Data Fifa. Parte da delegação já chegou na cidade da Flórida, em Orlando, com membros da comissão técnica, dirigentes e staff. A estimativa é de que 19 dos 26 convocados estejam apresentados até esta sexta-feira (31).
A decisão da Federação Inglesa pegou todos os membros da CBF, inclusive o próprio atleta, de surpresa. O caso de Paquetá será levado a um Comitê Independente, que vai investigar a acusação feita ao camisa 10 do West Ham. A escolha pela permanência do jogador cabe ao presidente Ednaldo Rodrigues.
''Na terça-feira (28) que a CBF irá tratar (sobre o caso) junto aos diretores jurídicos e de compliance, mas, a princípio, não há uma condenação contra o atleta, só indícios. Vamos ouvir todas as possibilidades'', comentou Ednaldo em entrevista no jogo solidário em prol do Rio Grande do Sul, realizado no último domingo (26), no estádio do Maracanã
O tema parece ter sido por hora encerrado e o meia já se apresentou ao técnico Dorival Júnior, após assistir o jogo do Flamengo na última quarta-feira, pela Copa Libertadores, quando seu ex-clube venceu o Millionarios, da Colômbia, por 3 a 0.
O lateral Diego Porfírio foi banido do futebol nesta quinta-feira (28). A decisão foi do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que julgou, em São Paulo, 12 jogadores denunciados na Operação Penalidade Máxima, que investigou manipulação em jogos do Campeonato Brasileiro de 2022.
Ex-jogador do Guarani, Diego Porfírio ainda foi multado em R$ 60 mil. No primeiro julgamento, ele havia sido condenado a uma suspensão de 360 dias e multa de R$ 70 mil.
Dos outros julgados, o lateral-direito Nino Paraíba, do Paysandu, e o zagueiro Vítor Mendes, emprestado pelo Atlético-MG ao Fluminense, tiveram suas penas aumentadas. Anteriormente, suas penas foram de 480 e 430 dias, respectivamente. Dessa vez, o gancho subiu para 720 dias para cada um, com multas de R$ 100 mil e R$ 70 mil. Enquanto o meia Bryan Garcia, do Independiente del Valle, continuou suspenso por 360 dias, mas a multa subiu para R$ 50 mil, mesmo caso do atacante Alef Manga, do Pafos. Por outro lado, o lateral-esquerdo Igor Cairús, que joga no Sport, teve a suspensão reduzida de 540 para 360 dias e a multa caiu para R$ 40 mil. Assim como o atacante Dadá Belmonte, do Chornomorets, cuja pena caiu para 600 dias de afastamento e R$ 70 mil.
Já o meia Jesus Trindade (atualmente no Barcelona, do Equador), o lateral Sidcley (atualmente no Lamia, da Grécia) e o lateral Pedrinho (revelado pelo Vitória e atualmente no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia) foram absolvidos, repetindo o que já havia ocorrido no primeiro julgamento.
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) denunciou nesta quarta-feira (19) mais sete jogadores por manipulação de resultados nos jogos de futebol, em novo desdobramento da operação Penalidade Máxima. A informação é da revista Veja. A lista tem o atacante Alef Manga, do Coritiba, o meia Dadá Belmonte, do América, Igor Cariús, do Sport, e mais quatro jogadores que estão sem clube: Jesus Trindade, ex-Coritiba, Pedrinho, ex-Athletico, e Sidcley, ex-Cuiabá, e o atacante Thonny Anderson, que tem passagem pelo Bahia e atuou no Coritiba.
O MP-GO aponta que houve mais 13 jogos suspeitos de manipulação de resultados na Série A do Brasileirão do ano passado. A denúncia ainda tem outras oito pessoas, sendo que algumas já vinham sendo investigadas como Bruno Lopez, apontado como chefe da organização de apostadores, Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luis Felipe Rodrigues de Castro, Romário Hugo dos Santos, Victor Yamasaki, Thiago Chambo Andrade e Cleber Vinicius Rocha Antunes, empresário conhecido como Clebinho Fera.
O envolvimento de Thonny Anderson foi no jogo do Coritiba contra o Athletico-PR. O atacante e Jesus Trindade levaram cartão amarelo na partida.
Victor Ramos não é mais jogador da Chapecoense. Réu na Operação Penalidade Máxima, que investiga esquema de apostas esportivas, o zagueiro, de 34 anos, teve a rescisão de contrato publicada no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desta segunda-feira (3).
Em abril deste ano, o nome de Victor Ramos apareceu como alvo na Operação Penalidade Máxima II. Na época, a Chape divulgou nota informando que o atleta seria mantido no time até o julgamento. No mês seguinte, o zagueiro virou réu após a Justiça de Goiás acatar a denúncia do Ministério Público.
Apesar de ter a saída oficializada nesta segunda, Victor Ramos havia sido liberado pelo clube catarinense desde o dia 12 de junho para tratar de assuntos particulares em Salvador. No entanto, ele não tinha previsão de retorno. O zagueiro foi contratado em março deste ano e tinha contrato até o final da Série B. Ele foi titular e capitão do time nas nove primeiras partidas da Segundona, sendo o último no dia 29 de maio, na derrota para o Sampaio Corrêa. Mas após lesão, o defensor não voltou mais a jogar após a demissão do técnico Argel Fucks.
Foto: Reprodução / CBF
Victor Ramos iniciou a temporada de 2023 defendendo a Portuguesa, na disputa do Paulistão. Inclusive, este foi campeonato que o Ministério Público de Goiás na Penalidade Máxima II acusa o atleta de manipulação. Após sete partidas pelo estadual, ele retornou à Chape para a sua terceira passagem. O zagueiro começou a carreira no Vitória e depois teve mais três experiências. Ele também jogou no belga Standar Liège, Vasco, no mexicano Monterrey, Palmeiras,Goiás, Guarani, CRB e Botafogo-SP.
Suspenso pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) por 12 partidas por envolvimento em esquema de apostas, o zagueiro do Santos, Eduardo Bauermann, acertou a sua transferência para o Alanyaspor, da Turquia.
A equipe santista concordou com o acordo e receberá um valor em uma venda futura do atleta, que falta apenas assinar a sua rescisão contratual com o Santos, segundo informação publicada no portal “ge”.
O Peixe não receberá nada agora por entender que não conseguiria vender o jogador ou reintegrá-lo ao elenco. Eduardo Bauermann, que já cumpriu 5 dos 12 jogos da suspensão, na Justiça comum ainda é investigado pela Operação Penalidade Máxima.
Envolvimento em esquema de apostas
De acordo com as investigações do Ministério Público, Eduardo Bauermann aceitou R$ 50 mil para receber um cartão amarelo na partida contra o Avaí, mas não cumpriu a promessa e precisou ser expulso diante do Botafogo, na rodada seguinte da Série A.
Como recebeu o cartão vermelho apenas após o fim do jogo, Bauermann não fez o que havia combinado com os apostadores e precisou devolver os R$ 50 mil, além de recuperar todo o prejuízo dos envolvidos no esquema de apostas.
Na Justiça comum, a defesa de Eduardo Bauermann pediu nulidade do processo por estar sendo conduzido pelo Ministério Público de Goiás.
Prestes a formalizar a venda para o Alanyaspor, o jogador está afastado pela diretoria santista. Contratado pelo Santos em 2022, Eduardo Bauermann disputou 58 partidas na temporada passada. Este ano, o zagueiro fez 20 jogos.
O Guarani anunciou nesta quarta-feira (14) o afastamento do lateral-esquerdo Diego Porfírio, de 23 anos. O jogador confessou ter participado de esquema de apostas na fase dois das investigações da Operação Penalidade Máxima.
"De maneira preventiva, em função dos fatos apresentados na operação "Penalidade Máxima II", o Guarani Futebol Clube afastou dos treinos o atleta Diego Porfírio, que está emprestado ao clube desde abril deste ano", diz o comunicado do clube paulista.
No último dia 19, Porfírio prestou depoimento ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) e admitiu envolvimento no esquema quando atuava pelo Coritiba. O atleta declarou que aceitou receber R$ 50 mil para receber um cartão amarelo, no jogo do Coxa contra o América-MG, pela 25ª rodada do Brasileiro de 2022.
Diego Porfírio está emprestado ao Bugre pelo Desportivo Aliança, de Alagoas. O lateral ficou no banco de reservas nos dois últimos jogos do time paulista pela Série B do Brasileiro. O departamento de futebol vai se reunir com representantes do atleta para discutir os próximos passos e o futuro.
O Guarani volta ao gramado no próximo dia 25, no outro domingo, às 18h, para receber a visita do Vitória, no Brinco de Ouro, pela 13ª rodada da Segundona. O Bugre ocupa a 11ª colocação na tabela de classificação com 16 pontos, nove a menos do que o Leão, que é o vice-líder.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) agendou para a próxima quinta-feira, dia 1º de junho, o julgamento de oito jogadores investigados na Operação Penalidade Máxima II. A sessão ocorrerá no plenário do órgão, no Rio de Janeiro.
Os atletas são: Moraes (Aparecidense-GO), Gabriel Tota (Ypiranga-RS), Paulo Miranda (ex-Náutico e agora sem clube), Eduardo Bauermann (Santos), Igor Cariús (Sport), Fernando Neto (São Bernardo), Matheus Gomes (ex-Sergipe e agora sem clube) e Kevin Lomónaco (Bragantino).
Com risco de suspensão de até 720 dias e banimento, em alguns casos, o julgamento diz respeito somente à justiça desportiva. Todos os jogadores que serão julgados na próxima quinta-feira estão suspensos de forma preventiva pelo presidente do STJD.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.