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Artigos

Augusto Vasconcelos
Com 2º FENABA, Bahia se consolida como referência no artesanato
Foto: Feijão Almeida/ GOVBA

Com 2º FENABA, Bahia se consolida como referência no artesanato

Estamos na reta final dos preparativos para um dos maiores eventos de artesanato do Brasil: o FENABA - Festival Nacional de Artesanato na Bahia, que chega à sua segunda edição ainda mais grandioso. Entre os dias 9 e 12 de outubro, ocuparemos um espaço maior na Arena Fonte Nova, em Salvador, para celebrar a nossa cultura, identidade, ancestralidade e economia criativa. O artesanato é mais do que produtos manuais de grande valor estético: também é um importante gerador de renda e guardião da memória do nosso povo.

Multimídia

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Em entrevista ao Projeto Prisma na última segunda-feira, a vereadora e líder da Oposição na Câmara de Salvador, Aladilce Souza (PCdoB), comentou a situação atual das contas da prefeitura da capital baiana.

Entrevistas

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Ex-dirigente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e militante com forte ligação ao MST, ele falou longamente sobre os desafios da legenda, as eleições de 2026, a importância da base aliada, a presença nos territórios e a renovação partidária.

escola de samba unidos de itapua

Da 'sala de aula' para a rua: Unidos de Itapuã transforma propósito e resgata tradição das escolas de samba em Salvador
Foto: @olhosdepadua

Escola. Palavra de origem latina. Substantivo feminino. Ócio dedicado ao estudo, ocupação literária, lição, curso, lugar onde se ensina.

 

É com esse propósito que a Escola Unidos de Itapuã, primeira escola de samba entrevistada para o especial 'Samba que existe e resiste', do Bahia Notícias, surge. A ideia, em sua criação, era passar adiante os ensinamentos de percussão e funcionar como um espaço para auxílio social da comunidade.

 

Até que, em um momento, é notado o potencial da escola de se transformar em uma agremiação com força suficiente para movimentar o bairro de Itapuã durante as festas populares e resgatar uma tradição antiga do Carnaval de Salvador: o desfile das escolas de samba.

 

Foto: @unidosdeitapuaoficial

 

"A Unidos de Itapuã surgiu em 2007 com o propósito de dar aula, de passar o conhecimento para os outros. Éramos só cinco amigos, músicos, e pensamos nisso de ensinar para as pessoas, e nosso foco era ensinar samba, porque Itapuã é um bairro sambista, a gente passou a nossa infância toda escutando samba. E com isso, pensamos: 'pô, a gente precisa montar uma bateria', e montamos essa bateria de escola de samba", conta Nailton Maia, de 49 anos, gestor da Unidos de Itapuã.

 

Para Nailton, o ensino através da arte sempre foi um fator fundamental na transformação da comunidade. "A gente via os meninos na rua e pensava em uma forma de passar esse conhecimento, de criar essa ligação com o bairro", pontua.

 

O samba, que era para ser miudinho, mas com o propósito de ensinar, ganhou a dimensão de uma grande roda e foi adaptado para o que o público conhece atualmente como uma das escolas de samba da capital baiana, com apresentações em diversos eventos da cidade.

 

Foto: @unidosdeitapuaoficial

 

"A gente não vivenciou a década de 50 a 70, quando existiam as escolas de samba, a gente tinha o conhecimento dos blocos afro, e quando a gente mergulha nesse mundo de escolas de samba e vê esse mundaréu que tinha, o marzão que acontecia em Salvador, entendemos o lugar que tínhamos chegado", conta.

 

Segundo Nailton, pessoas de fora começaram a incentivar o grupo de amigos a investir no conceito de escola de samba, convidar porta-bandeira, criar alegorias, e o apoio da velha guarda no resgate da tradição foi fundamental para que a Unidos de Itapuã migrasse do conceito de apenas um "centro de estudos" para a escola de samba.

 

"Quando começa a chegar a velha guarda, que vivenciou o tempo de ouro, ali a gente mergulha profundamente nesse conceito, e esse processo foi engraçado porque se cruza com o que aconteceu na história, com a ligação do Terno de Reis."

 

 

A história em questão é a semelhança entre a manifestação religiosa, que também é conhecida como Folia de Reis, e o Carnaval, que acontece com um grupo de cantores e músicos visitando as casas e desfilando com estruturas musicais e alegóricas.

 

"Aqui em Itapuã tem o Terno de Reis, aí Pedreira (do Amigos de Pedreira) sugeriu da gente colocar um mestre-sala e uma porta-bandeira para desfilar. Atualmente, essas duas pessoas, que desfilaram com a gente no início, são nossos destaques, e eles conseguiram descobrir a forma deles de dançar, criaram a identidade deles."

 

Foto: @unidosdeitapuaoficial

 

Atualmente, a Unidos de Itapuã conta com pouco mais de 100 pessoas em seus desfiles. O número é uma média e depende, também, de quantas pessoas podem participar da festa. Em projetos como o Carnaval no Pelourinho, por exemplo, o número é reduzido para 50, algo curioso, porém, justificável, devido às adversidades apresentadas pela escola.

 

"Nós participamos de editais. Se a gente não for contemplado no grupo, não tem como tocar na festa. No Pelourinho a gente toca e a velha guarda pergunta como a gente consegue tocar subindo e descendo ladeira. Muita gente optou por sair de lá por não ser um lugar com possibilidade para tocar direito devido a essa questão da mobilidade."

 

Foto: @unidosdeitapuaoficial

 

No cenário atual, onde as cores da folia são determinadas pelos abadás de cada bloco, o brilho das escolas de samba já não consegue reluzir tanto quanto o glitter, que nem sempre é biodegradável.

 

"Não temos espaço nenhum. Tem muita gente que veio do nascimento e do renascimento; eles contam muito o que aconteceu no auge das escolas de samba até agora. E o espaço deles antigamente era como um teatro de rua. Quando veio o trio elétrico, isso foi jogado um pouco para trás, ficou de escanteio, o incentivo público também minou. Muitos artistas das escolas de samba migraram para os Blocos Afro, para os Blocos de Índio."

 

Foto: @olhosdepadua

 

O músico relembrou ao site um dos momentos mais críticos da escola nos mais de 15 anos de existência: sobreviver à pandemia da Covid-19, que foi diretamente prejudicial para o mercado do entretenimento.

 

"Uma das maiores dificuldades nossa foi durante a pandemia e no pós, porque a gente fazia um trabalho de formiguinha, trabalhava no verão para manter a escola durante o ano todo. Além dos editais, fazíamos trabalhos em hotéis. Quando veio a pandemia, a gente ficou zerado. Tivemos que tirar do nosso bolso. Hoje, eu digo para você que a gente conseguiu se reerguer. A gente já estava acostumado com o poder público não investir nessa área, então começamos a nos capacitar e hoje a gente já sabe o caminho que a escola quer a curto e a longo prazo."

 

O PALCO EM CASA
Se falta espaço no circuito tradicional, a Unidos de Itapuã faz a festa em casa, no bairro onde foi fundada e que a partir de 2026 será circuito oficial da folia na Bahia.

 

"Aqui em Itapuã a gente costuma dizer que o nosso Carnaval é a nossa lavagem. Aqui a gente consegue colocar nossa escola para desfilar com as três alas, tudo certinho. No Pelourinho, através do edital que a gente participa, não tem como. Na avenida também não tem como, e eu acredito que ali é um dos carnavais mais culturais que existem, mas não temos esse espaço para que a gente consiga passar a mensagem que a gente quer passar. Os foliões ficam dispersos com tantas informações, palco e trio."

 

Foto: @unidosdeitapuaoficial

 

Festa centenária, a Lavagem de Itapuã se transformou ao longo dos tempos, mas segue com o propósito de homenagear a padroeira do bairro, Nossa Senhora da Conceição de Itapuã, e envolve diversos rituais, entre eles a lavagem das escadarias, um cortejo de Piatã até Itapuã, a famosa baleia rosa, o café da Dona Niçu, servido tradicionalmente pela família da moradora que iniciou a pré-lavagem do evento. E como em Salvador tudo consegue virar festa, após os rituais, a lavagem abre espaço para o desfile de blocos, fanfarras e grupos musicais.

 

Em 2026, o bairro de Itapuã será um dos pontos oficiais do Carnaval de Salvador após a oficialização, por parte do Governo da Bahia, do Circuito das Águas, que faz o percurso entre o Parque Metropolitano do Abaeté e o monumento à Sereia.

 

De acordo com o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, a oficialização do espaço veio com o propósito de dinamizar o Carnaval de Salvador e promover a festa fora dos circuitos tradicionais. Para Celso Di Niçu, organizador da Lavagem de Itapuã, a oficialização do circuito é uma conquista da comunidade e um reconhecimento da potência do bairro.

 

"A efetivação do Circuito das Águas é um anseio já antigo da comunidade de Itapuã. O Circuito das Águas foi inaugurado em 1980, com o primeiro desfile do Bloco Afro Malé de Balê. E ao longo desses anos, a comunidade itapuãzeira sempre vem fazendo as suas celebrações, começando na Lagoa do Abaeté e terminando na Sereia, o que remete ao Circuito das Águas, às águas doces de Oxum, com as águas salgadas de Iemanjá. Nós temos muitas coisas para oferecer à cidade", afirmou ao BN.

 

Foto: @unidosdeitapuaoficial

 

Para o presidente da Unidos de Itapuã, é necessário revitalizar essa aba da cultura carnavalesca baiana. "Eu vejo que a gente precisa de espaço, precisa dessa revitalização, não só das escolas, mas dos blocos também. Hoje em Salvador temos três escolas atuando, e a gente não tem esse espaço onde a gente consiga mostrar a nossa área".

 

Nailton ainda pontua que, em meio ao debate sobre a criação do sambódromo em Salvador, a capital e as escolas de samba precisam de um espaço onde a mensagem consiga ser passada de forma clara, que chegue ao público, algo que, atualmente, foge do conceito participativo do Carnaval de Salvador.

 

"O samba precisa voltar para o lugar onde ele merece aqui em Salvador."

O 4º Festival de Samba Enredo acontece no Sarau de Itapuã
Foto: Divulgação

A próxima edição do Sarau de Itapuã da Casa da Música recebe na próxima segunda-feira (08), às 18h, a final do 4º Festival de Samba Enredo 2018, promovido pela Escola de Samba Unidos de Itapuã. A entrada é gratuita. De acordo com informações da SecultBA, o 4º festival traz o tema Bahia de todos os Santos, Encantos e Axé, e tem como objetivo promover a união dos compositores e intérpretes amantes da música popular brasileira. Desde 2015, o festival, já tradicional no bairro, é promovido pela Escola de Samba Unidos de Itapuã.

 

SERVIÇO
O QUÊ: Sarau de Itapuã da Casa da Música
QUANDO: Segunda-feira, 8 de janeiro, às 18h
ONDE: Centro Cultural Casa da Música - Itapuã
VALOR: Entrada gratuita

Escola de samba Unidos de Itapuã inicia venda de camisas para a Lavagem de Itapuã
Foto: Divulgação
A Escola de samba Unidos de Itapuã iniciou a venda de camisas para o tradicional cortejo da Lavagem de Itapuã, que acontece no dia 16 de fevereiro, a partir das 10h30, com saída em frente ao Habib’s de Piatã. Os foliões interessados em participar do desfile da escola podem adquirir a camisa personalizada pelo valor de R$ 12. Para mais informações, estão disponíveis os telefones: (71) 98709-3916 / 98847-3623 / 98711-1910. Criado em 2007, o projeto da Escola de Samba Unidos de Itapuã tem como objetivo resgatar um dos símbolos dos antigos carnavais na Bahia com proposta inovadora, que ultrapassa os festejos de Momo. “Itapuã nunca teve uma escola, mas tínhamos alguns grupos de samba. Então aproveitamos esse gancho e criamos a entidade. Começamos a ensinar jovens a tocarem instrumentos musicais”, explica o idealizador, Ciro Júnior, mais conhecido como “Cuca”.
Domingo no Parque reúne artistas em apresentações gratuitas no Parque de Pituaçu
Foto: Divulgação
Domingo no Parque reúne artistas em apresentações gratuitas no Parque de Pituaçu
O projeto Domingo no Parque recebe no Parque de Pituaçu nesse domingo (1) a Escola de Samba Unidos de Itapuã. O evento acontece das 14h às 17h e conta com a participação dos cantores Kennessy Mnemossyne e Leo Rocha, interpretando canções carnavalescas. O projeto acontece gratuitamente aos domingos até o dia 8 de fevereiro no quiosque central, com a intenção de promover o encontro de artistas com os freqüentadores do Parque.     
 
Confira a programação deste domingo (01):
Escola de Samba Unidos de Itapuã - Samba enredo
Show #Verão - Com Leo Rocha, acompanhado dos músicos Danilo Santana e Isaac Ribeiro
Kennessy Mnemossyne - Cantando músicas autorais e releituras de músicas carnavalescas.
Cia Pé na Terra – Circo

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
O Correria garantiu que está tudo em paz com Card, mas tenho outra teoria. Enquanto isso, o Soberano jura que é um homem da cachaça, só esqueceu de cortar a careta. Mas se antes cara feia era fome, hoje pode ser também efeito da canetinha. Por outro lado, cara bonita cada vez mais só com IA mesmo... Saiba mais!

Pérolas do Dia

Luiz Inácio Lula da Silva

Luiz Inácio Lula da Silva
Foto: Reprodução / YouTube

"O problema que eu tenho é que eu não gostaria que o Rui deixasse o governo. Mas eu também não tenho o direito de exigir sacrifício do ministro que tem oportunidade de se eleger. Então, quem quiser ser candidato será liberado para ser candidato". 

 

Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao afirmar que não gostaria que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, deixasse o governo federal, mas ressaltou que não pretende impedir que integrantes de sua equipe concorram nas eleições de 2026.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Kiki Bispo, líder do governo na Câmara de Salvador

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O Projeto Prisma recebe nesta segunda-feira (6) o vereador e líder do governo na Câmara de Salvador, Kiki Bispo (União). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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