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Artigos

Júnia Maria Galvão
Lifelong learning: benefícios do desenvolvimento contínuo nas empresas

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Concluir os estudos é a meta de qualquer aluno que se lança numa jornada de ensino. Mas não seria a aprendizagem um processo contínuo? É seguro dizer que sim, já que todo saber adquirido ao longo da vida estudantil é importante. No entanto, no mercado de trabalho, é essencial transformar teoria em prática e conteúdos genéricos em conhecimentos especializados. No cenário ideal dos negócios, essa capacidade torna-se ainda mais eficaz quando promovida internamente, alinhando-se às necessidades das organizações e aos interesses dos colaboradores.  

Multimídia

Vereadora diz que há endividamento crescente nas contas de Salvador

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Em entrevista ao Projeto Prisma na última segunda-feira, a vereadora e líder da Oposição na Câmara de Salvador, Aladilce Souza (PCdoB), comentou a situação atual das contas da prefeitura da capital baiana.

Entrevistas

Tássio Brito projeta eleições 2026, reforça unidade do PT e defende Rui Costa no Senado

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Ex-dirigente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e militante com forte ligação ao MST, ele falou longamente sobre os desafios da legenda, as eleições de 2026, a importância da base aliada, a presença nos territórios e a renovação partidária.

ernesto araujo

IGHB aciona Justiça e acusa governo da Bahia de cortar recursos após palestra com ex-chanceler de Bolsonaro
Foto: Divulgação

Alegando dificuldades financeiras, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) acusou o governo do estado de cortar as verbas da organização por motivações “ideológicas”. Ao Bahia Notícias, o diretor Ricardo Nogueira afirmou que a Secretaria Estadual de Cultura (Secult) teria desqualificado o IGHB do Programa de Apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais do Fundo de Cultura da Bahia, em razão de uma palestra promovida pelo instituto no ano passado, a qual contou com a presença do ex-chanceler de Jair Bolsonaro (PL), Ernesto Araújo.

 

“No ano passado, houve algumas tentativas do governo de criticar a atuação do instituto. O fato principal foi quando houve essa palestra e eles tentaram censurar. Depois disso, poucos meses depois, foi cortado 100% da verba. Uma clara retaliação. Quando recebemos a decisão da Secult nós apresentamos um recurso que deveria ter uma resposta em 5 dias, não aconteceu", reclama.

 

Segundo Nogueira, a retirada do IGHB do edital do Fundo de Cultura da Bahia teria ocorrido como forma de “punição” pela realização do evento com uma personalidade declaradamente bolsonarista. O diretor afirma que o instituto recebe “toda classe intelectual” e citou que já promoveu uma palestra com Aldo Rebelo, ex-ministro de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT).

 

“Recebemos o Aldo Rebelo em abril de 2023 e em novembro recebemos o Ernesto Araújo. Ou seja, dois ministros de Estado, de visões completamente diferentes. São centenas de palestrantes que passam pelo instituto. Um palestrante que o grupo que está gerindo a Secretaria de Cultura não gosta vai gerar motivo para tal coisa? É preciso separar as coisas. O senador Jaques Wagner é sócio benemérito do instituto. O ex-governador Rui Costa, quando veio aqui, ressaltou a importância do instituto”, disse Nogueira.

 

“Fato é que a Secult emitiu nota pública, na ocasião, externando a sua posição. Mas não o fez quando da vinda de outro ministro de Estado, o Aldo Rebelo. Por quê? Enfim, reafirmamos sempre que o IGHB é uma entidade apartidária, concebida para recepcionar toda a sociedade baiana interessada em promover a cultura e, por isso, que mantemos o mais rico acervo de todo o Estado, incluindo hemeroteca, biblioteca, Pinacoteca, museu e outras instalações”, completou.

 

A mesa com o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, foi realizada no dia 15 de novembro de 2023. Na época, a Secult chegou a emitir uma nota suspendendo o apoio financeiro ao evento. Além disso, a pasta solicitou que não fosse envolvida nas divulgações da palestra.

 

Veja:

 

Sobre a retirada do instituto do Programa de Apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais do Fundo de Cultura da Bahia, em resposta ao Bahia Notícias, a Secult afirmou que o IGHB ficou como suplente no edital após avaliação da Comissão Avaliadora. A reportagem pediu uma posição em relação às acusações de retirada das verbas do instituto por motivações políticas, mas a secretaria afirmou que iria se limitar às informações referentes ao edital.

 

Confira a nota na íntegra:

 

“A Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBa) informa que o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) foi apoiado pelo Governo do Estado, via Programa de Apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais do Fundo de Cultura da Bahia, de 2009 até abril de 2024. No Edital de Seleção do Programa, realizado em 2023 e cuja vigência iniciou em 2024, a proposta do IGHB se classificou como suplente, após avaliação técnica da Comissão Avaliadora”.

 

O titular da Secult, Bruno Monteiro, comentou sobre a situação do IGHB durante entrevista ao Linha de Frente, da rádio Antena 1, no programa da última sexta-feira (6). Na oportunidade, o secretário negou que haja uma “perseguição” contra a instituição e afirmou que a destinação de recursos do Estado precisa ser democratizada.

 

“Nós temos uma política que foi se consolidando ao longo dos últimos anos de democratizar o acesso ao recurso público. O recurso público não tem dono. A gente precisa sempre criar condições para as instituições que prestem serviços relevantes ao Estado disputem o acesso ao recurso de forma transparente. É importante que haja esse entendimento, ele precisa ser de acesso a todos. A gente não está perseguindo, não houve uma decisão de cortar essa ou aquela entidade. A gente realiza processos públicos de seleção”, disse Monteiro.

 

JUSTIÇA  ACIONADA
O IGHB apresentou uma minuta de mandado de segurança ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) na última segunda-feira (9), visando assegurar a destinação de verbas do Estado. Segundo o diretor, é obrigação do governo manter as atividades do instituto. Nogueira chegou a citar uma legislação sancionada no governo de Antônio Carlos Magalhães, a Lei Estadual nº. 6575, de 1994.

 

“O ideal era de que isso se resolvesse amistosamente. O que a gente não pode é permitir que o instituto feche as portas. Os empregos de seus funcionários também estão em risco, porque agora a gente tem que fazer uma acomodação do que resta de receita. O Judiciário deve responder rapidamente, pois isso é caso de liminar. Tentamos fazer contato de várias formas, mas parece que sofremos com um enquadramento”, afirmou Nogueira.

 

O instituto recebia o montante R$ 700 mil advindos do Programa de Apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais do Fundo de Cultura da Bahia. O valor corresponde a 85% da receita total do IGHB. Os 15% restantes são de contribuições de associados e imóveis que estavam alugados.

 

“Hoje existe uma dependência de todas as entidades culturais de receber verbas do governo”, discorreu o diretor.

 

OBRAS HISTÓRICAS
Segundo o diretor do IGHB, o instituto é a entidade de cultura mais antiga da Bahia, levando em consideração as organizações em atividade ininterrupta, sendo fundado em 1894.

 

Com acesso gratuito, a entidade conta com a Biblioteca Ruy Barbosa, a qual possui mais de 30 mil volumes. Dentre as coleções se destacam: Coleção Brasiliana, da Editora Nacional; Coleção Theodoro Sampaio, Coleção Viagens ao Brasil; Miniatura de Magni Des. Erasmi publicado em 1642; Miniatura H. Grotti publicado em 1645; Os Lusíadas Camões publicado em 1880; Vida o Apostólico Padre Antônio Vieira da Companhia de Jesus publicado em 1837; A Bíblia publicada em 1579; e O Catálogo de Obras Raras.

 

Dentro das opções de leitura disponibilizadas pelo IGHB, ainda há a Enciclopédia Francesa datada de 1750 dos iluministas d’Alembert e Diderot; e o Dicionário em Tupi, do Padre José de Anchieta.

 

Segundo Nogueira, além disso, há também, a maior pinacoteca aberta ao público da região Nordeste. Presciliano Silva, Lucílio de Albuquerque, Vieira de Campos, Miguel Navarro e Cañizares, José Rodrigues Nunes, Vienot et Morisset, Ernest e Auguste Petit, estão entre os artistas do acervo.

IGHB acusa Secult de censura após retirada de apoio a evento com ex-chanceler de Bolsonaro
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Um evento com participação de Ernesto Araújo, ex-chanceler de Jair Bolsonaro, foi motivo para troca de acusações entre o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) e a Secretaria de Cultura do Estado (Secult-Ba).


O IGHB acusa a Secult de censura após a nota emitida pela pasta informando a retirada de apoio a palestra. A postura foi classificada pelo Instituto como “despropositado” e “ultraje à pessoa humana e ao livre debate intelectual”. Confira os comunicados do IGHB aqui e o da Secult neste link.


De acordo com o IGHB, o evento denominado “A República ontem e hoje: um great reset no Brasil”, se trata de uma série de palestras a serem ministradas, por “notáveis expositores das mais distintas concepções”, por ocasião do aniversário da importante data da Proclamação da República e acontece nesta quinta-feira (9), por transmissão via Youtube.   

 
Por sua vez, a Secult alegou que o IGHB é financiado como Instituição Cultural pelo Edital de Apoio a Ações Continuadas via Fundo de Cultura do Estado da Bahia, e que não foi submetido à avaliação da pasta e não será considerado enquanto meta na prestação de contas da Instituição. A pasta ainda justificou a decisão argumentando que o bolsonarista é um disseminador de desinformação. 


“A Secult e o Governo do Estado da Bahia não pactuam com práticas de fake news e, portanto, não apoia eventos que promovem pessoas envolvidas com tais práticas. A Secretaria enviou comunicado à instituição solicitando que seja retirada da divulgação do evento qualquer vinculação com a SecultBa e com o Governo do Estado da Bahia”, diz um trecho da nota. 


O IGHB rebateu a Secult dizendo que “não há realização de despesas com cachê, transporte, hospedagem ou publicidade, havendo apenas a confecção de card de caráter informativo e transmissão on-line da palestra, via plataforma gratuita do YouTube, não havendo qualquer promoção pessoal, como induziu o pérfido ato de censura”.

 

“Tampouco merece prosperar a solicitação de retirada da marca da pasta e do governo do Estado da Bahia de qualquer divulgação, seja porque o ato de divulgação já está consumado, seja porque tal pedido viola frontalmente o disposto na Cláusula Terceira, II, g, do Termo de Fomento, que impõe ao IGHB a divulgar “obrigatoriamente (...) a participação do Governo do Estado (...) em toda e qualquer ação, promocional ou não, relacionada ao objeto, bem assim apor a marca (...), sob pena de ser considerado inadimplente, respondendo pelas restrições e sanções decorrentes”. 

 

Ernesto Araújo ocupou o cargo de ministro das Relações Exteriores entre 2019 e 2021. Um dos seguidores mais conhecidos do escritor e guru bolsonarista Olavo de Carvalho, Ernesto marcou sua passagem no Itamaraty como chanceler que minou as relações construídas pelo Brasil ao longo dos anos.

Saída de Araújo cessa plano de transformar Museu Nacional em Palácio Imperial
Museu passou por reforma após incêndio | Foto: Tânia Rego / Agência Brasil

Após Ernesto Araújo entregar o cargo de Ministro das Relações Exteriores (clique aqui), o plano de tirar o papel da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na administração do Museu Nacional e transformar o espaço em Palácio Imperial ficou comprometido.

 

De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, o ex-chanceler “era um dos entusiastas” da ideia de transformar o equipamento em um centro turístico dedicado à memória do Império (saiba mais), mesmo já existindo o Museu Imperial, em Petrópolis (RJ). 

 

Segundo a publicação, o ex-ministro chegou a participar de uma reunião com os “conspiradores”, gerando reação da Academia Brasileira de Ciências e a Academia Brasileira de Letras, que manifestaram a poio à UFRJ, por meio de nota. "Trata-se de uma articulação descabida contra uma instituição científica que tem prestado relevantes serviços à sociedade brasileira", diz o documento.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
O Correria garantiu que está tudo em paz com Card, mas tenho outra teoria. Enquanto isso, o Soberano jura que é um homem da cachaça, só esqueceu de cortar a careta. Mas se antes cara feia era fome, hoje pode ser também efeito da canetinha. Por outro lado, cara bonita cada vez mais só com IA mesmo... Saiba mais!

Pérolas do Dia

Jaques Wagner

Jaques Wagner
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

"O Hamas tem que ser exterminado, mas o governo de Israel, não. Hoje é um, amanhã será outro". 

 

Disse o senador Jaques Wagner (PT-BA) ao comentar, durante sessão solene do Senado em homenagem às vítimas dos ataques de 7 de outubro de 2023, em Israel. A declaração foi proferida no plenário durante o ato em memória das vítimas; o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), não compareceu à solenidade.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Kiki Bispo, líder do governo na Câmara de Salvador

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O Projeto Prisma recebe nesta segunda-feira (6) o vereador e líder do governo na Câmara de Salvador, Kiki Bispo (União). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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