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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou que a bandeira tarifária para o mês de julho será novamente a vermelha patamar 1, mantendo o mesmo nível aplicado em junho. Com isso, as faturas de energia elétrica terão acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
De acordo com a Aneel, a continuidade do período de chuvas abaixo da média em diversas regiões do país tem reduzido a geração de energia pelas hidrelétricas, o que obriga o acionamento de fontes mais caras, como as usinas termelétricas.
“O cenário pressiona os custos de geração, tornando necessário o uso de fontes mais onerosas”, informou a Agência, em nota.
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da produção de energia. Quando a sinalização está verde, não há cobrança adicional. Já nas bandeiras amarela e vermelha, o consumidor paga um valor extra por cada 100 kWh utilizados.
A Aneel também reforçou o apelo por consumo consciente: “A economia de energia ajuda a preservar os recursos naturais e fortalece a sustentabilidade do setor elétrico”, destacou o órgão.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para o mês de junho será vermelha, no patamar 1, o que resultará em aumento no valor das contas de luz. Com a decisão anunciada nesta sexta-feira (30), os consumidores terão cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kW/h (quilowatt-hora) consumidos.
A medida foi adotada devido à queda no volume de chuvas e à consequente redução na geração de energia por hidrelétricas. Diante da baixa nas afluências, será necessário acionar usinas termoelétricas, cuja geração tem custo mais elevado. A avaliação foi feita com base nas projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Segundo a Aneel, o cenário atual justifica a adoção da bandeira vermelha e serve também como um alerta para o uso consciente da energia elétrica. No mês de maio, a bandeira tarifária ainda era amarela.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para indicar, de forma transparente, os custos reais da produção de energia no país. Quando o custo sobe, a cobrança extra é aplicada automaticamente nas faturas dos consumidores.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) encaminhou à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) o Projeto de Lei nº 25.826/2025, que autoriza a remissão parcial de créditos tributários de ICMS de empresas dos setores de refino de petróleo, extração e processamento de gás natural. Segundo o governo do estado, a proposta prevê descontos expressivos em débitos fiscais e tem como objetivo pacificar conflitos tributários, reforçar a arrecadação e incentivar investimentos no estado.
Caso seja aprovada, a nova legislação permitirá a remissão de 50% do valor total dos débitos de ICMS referentes a fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2024. Além disso, haverá redução de 90% nas multas e nos juros relacionados aos débitos. Os valores restantes deverão ser quitados em parcela única até o dia 28 de novembro de 2025.
Em suma, pelo texto do projeto, os benefícios fiscais concedidos são:
- Remissão de 50% do valor principal da dívida de ICMS;
- Redução de 90% no valor da multa aplicada;
- Redução de 95% nos juros incidentes sobre os débitos;
- Quitação obrigatória do valor restante em parcela única até 28 de novembro de 2025.
O governador justificou a iniciativa como uma medida estratégica para estabilizar o ambiente fiscal e impulsionar o desenvolvimento econômico da Bahia.
“A proposta busca pacificar conflitos tributários, reforçando o compromisso do Estado com o gerenciamento de recursos e o desenvolvimento econômico”, afirmou Jerônimo Rodrigues, em mensagem anexa ao projeto.
Entre as exigências previstas no texto estão a desistência de ações judiciais e recursos administrativos relacionados aos débitos, além do compromisso com o pagamento integral do valor residual. Não haverá restituição ou compensação de valores já quitados anteriormente.
Segundo a matéria enviada à AL-BA, a iniciativa do governo baiano está em conformidade com os Convênios ICMS nºs 07/2019, 146/2019, 27/2025 e 28/2025 do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que autorizam os estados a adotarem medidas semelhantes voltadas ao setor energético.
A proposta foi enviada para ser apreciada em regime de urgência. A solicitação de tramitação especial será votada em plenário antes da discussão da matéria entre os deputados estaduais.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou que a bandeira verde será aplicada para o mês de fevereiro, devido ao volume de chuvas e às boas condições dos níveis dos reservatórios. Com essa medida, os consumidores não terão custo adicional nas contas de energia em função da previsão favorável para a geração hidrelétrica.
A bandeira verde será válida para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) do país. Este é o terceiro mês consecutivo em que a bandeira verde é acionada.
O sistema de bandeiras tarifárias foi implementado em 2015 para refletir o custo real da energia, levando em consideração fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis e o acionamento de outras fontes de geração.
A ANEEL enfatiza a importância de hábitos de consumo consciente, mesmo com as condições de geração favoráveis, para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico.
A distribuidora de energia elétrica Neoenergia Coelba realizou, neste fim de ano, operações com o intuito de remover ligações irregulares nos locais com maior fluxo de pessoas no período. Ao todo, mais de 6 mil situações de irregularidade foram sanadas na região litorânea do estado.
Segundo a distribuidora, a energia recuperada por esta operação totalizou 5,2 milhões kWh, o suficiente para abastecer cerca de 84 mil residências por 15 dias. Em apenas um dia, nas praias de Lauro de Freitas e de Camaçari, as equipes da distribuidora regularizaram 23 estabelecimentos que estavam com irregularidades. Apenas nesta ação, cerca de 100 mil kWh foram recuperados.
Segundo o gerente da Receita da Neoenergia Coelba, Madson Melo, estas ações fazem parte do planejamento da distribuidora para o verão de 2024 e 2025. “Além de garantir a segurança da população, a remoção das ligações irregulares promove maior confiabilidade ao fornecimento de energia, visto que as irregularidades sobrecarregam o sistema e podem gerar interrupções”, afirmou o gerente.
Ainda de acordo com a empresa, as ações de combate às ligações clandestinas continuarão acontecendo durante todo o verão. No período de ano novo, a distribuidora deverá manter profissionais fiscalizando os locais nos quais haverá festejos e removerá todas as irregularidades encontradas.
Uma tempestade atingiu o estado de São Paulo nesta quinta-feira (24). O Centro de Gerenciamento de Emergências da cidade de São Paulo informou que foram identificados oito pontos de alagamento, todos transitáveis. Todas as regiões da cidade estavam em estado de atenção para alagamentos desde as 20h30. As informações são da Agência Brasil.
Em Ourinhos, no interior paulista, os ventos chegaram aos 126 km/h. Os municípios de Jaborandi, Avaré e Taquaritinga tiveram registros de destelhamento. Na cidade de Gabriel Monteiro, um posto de gasolina perdeu a cobertura.
Em nota, a Defesa Civil de São Paulo explicou que a ventania ocorre "por causa do calor e da grande disponibilidade de umidade existente nessas áreas e também dá acentuada queda de temperatura que está acontecendo entre o Brasil, Paraguai, Argentina e o Uruguai, como parte do processo da formação de um ciclone extratropical que está ocorrendo. Este ciclone está em formação entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai".
Em Pirapora do Bom Jesus, na região metropolitana, a Enel, concessionária de energia, informou que 23% dos clientes estavam sem luz. No total, às 21h, 53 mil imóveis estavam sem abastecimento.
A maioria dos brasileiros se mostra favorável à volta do horário de verão no Brasil, como vem sendo estudado nos últimos dias pelo governo federal. Foi o que revelou um levantamento feito pelo portal Reclame Aqui e pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e divulgado nesta quarta-feira (18).
Segundo informações da Abrasel, a pesquisa mostrou que 54,9% dos entrevistados são favoráveis à mudança nos relógios ainda neste ano. A pesquisa do portal Reclame Aqui foi feita com três mil pessoas em todo o país.
O total de pessoas 54,9% foi atingido por 41,8% de entrevistados que disseram ser totalmente favoráveis ao retorno do horário de verão, somados a 13,1% que revelaram ser parcialmente favoráveis. Outros 25,8% se mostraram totalmente contrários à implementação do horário, enquanto 17% veem com indiferença a mudança e 2,2% afirmarem serem parcialmente contrários.
A medida da volta do horário de verão voltou ao debate em meio à seca recorde que assola o país e à proximidade dos meses mais quentes do ano. A seca diminui o nível dos reservatórios das hidrelétricas, maior fonte da energia elétrica no país. Já o calor aumenta o uso de eletrodomésticos como o ar-condicionado e, em consequência, eleva o consumo de energia.
O horário de verão, que fazia com que os relógios fossem adiantados em uma hora, era adotado anualmente em partes do Brasil para que houvesse um melhor aproveitamento da luz natural do dia, e com isso reduzindo o consumo de energia. Em 2019, entretanto, alegando que era pouco significativa a redução do consumo, o então presidente Jair Bolsonaro extinguiu o horário diferenciado.
Em declarações recentes, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu a volta do horário de verão. O ministro afirma que a adoção da medida tem dois objetivos centrais: garantir a segurança energética no país e a modicidade tarifária, ou seja, que a conta de luz tenha um preço mais justo.
De acordo com a pesquisa do portal Reclame Aqui, os maiores índices de apoio à medida foram observados nas regiões onde o horário de verão era adotado até 2019: Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Sudeste, 56,1% são a favor da mudança, sendo 43,1% favoráveis e 13% parcialmente favoráveis.
No Sul, 60,6% são favoráveis, 52,3% totalmente favoráveis e 8,3% parcialmente favoráveis; e, no Centro-Oeste, 40,9% aprovariam a mudança, com 29,1% se dizendo totalmente favoráveis e 11,8% parcialmente a favor. Nas três regiões somadas, 55,74% são favoráveis ao adiantamento dos relógios em uma hora.
Para 43,6% dos entrevistados pela pesquisa, a mudança no horário ajuda a economizar energia elétrica e outros recursos. Para 39,9%, a medida não traz economia e 16,4% disseram que não sabem ou não têm certeza.
Edu Neves, CEO e cofundador do portal Reclame AQUI, afirmou, ao divulgar o levantamento, que a percepção da população em relação ao horário de verão pode estar sendo mais positiva do que negativa por uma possível mudança de comportamento.
"É perceptível que não há alta preocupação da população com a questão de saúde nem a adequação a um novo ritmo de horário para acordar e dormir, muito compensado pelo nível de satisfação de ter mais luz, um dia claro, mais longo para praticar esportes e socializar, por exemplo. Emocionalmente, o consumidor tem dado mais valor a esse tempo de qualidade do que talvez no passado", diz Neves.
Sobre uma possível economia de energia com a adoção do horário de verão, Edu Neves disse acreditar que a pesquisa mostrou que essa questão é vista de forma relativa pelos entrevistados. Apesar de considerarem que há uma certa economia, não parece ser esse o foco primário principalmente de quem se diz favorável a que os relógios sejam adiantados.
Para 43,6% dos consultados, o horário de verão ajuda a economizar energia elétrica e outros recursos. Para 39,9%, a mudança não traz economia, e 16,4% disseram que não sabem ou não têm certeza. A região Sul também é a que tem a maior parte da população com a percepção de que o adiantamento dos relógios ajuda a economizar recursos, com 47,7%.
Quanto aos benefícios para a economia, a maioria dos entrevistados entende que a mudança traz vantagens: 51,7% apontaram que o horário de verão é benéfico para o comércio e serviços, como lojas, bares e restaurantes. Outros 32,7% não veem vantagem no quesito e 15,4% não sabem/não têm certeza.
A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre um eventual retorno do horário de verão deve ser tomada nos próximos dias. Até se extinto, o horário de verão começava em meados de outubro, e durava pelo menos cinco meses com os relógios funcionando com o alterado, permitindo que os dias fossem mais longos. O método era usado durante parte do período da primavera e grande parte do verão.
O ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira afirmou, nesta quinta-feira (12), em São Paulo, que a segurança energética do país está garantida para 2024. A fala foi proferida após encontro com o ministro italiano de Meio Ambiente e Segurança Energética sobre os apagões em São Paulo no ano passado sob administração da empresa italiana Enel.
De acordo com Silveira, não há previsão de racionamento de energia e o governo discute medidas para tentar reduzir o impacto das tarifas ao consumidor. “Esse ano não teremos problema energético. Não teremos racionamento, nós estamos com segurança energética garantida. O que se discute agora é medidas para que a gente continue tendo essa segurança energética e que ela tenha o menor impacto tarifário para o consumidor”, afirmou.
O ministro, no entanto, vê os cenários dos próximos anos como preocupantes, tendo em vista a crise hidrológica atual. “Quando dizem: 2025 é preocupante? 2026 é preocupante? Diante do cenário climático hidrológico que nós vivemos hoje, sempre o ministro tem que tratar como preocupante”, afirmou.
Estas falas vêm apenas alguns dias após o próprio ministro afirmar que veria o horário de verão como uma solução diante das possíveis consequências da crise hidrológica para a geração de energia no país. A sugestão foi apoiada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin.
Uma fiação de um poste pegou fogo e deixou moradores do bairro de Pau da Lima, em Salvador, assustados na madrugada desta terça-feira (13).
De acordo com as informações, o caso foi registrado por volta das 3h, na rua Pastor Guilherme de Moraes e deixou parte da população do bairro sem energia.
Uma equipe da Coelba está no local para realizar a substituição dos fios e normalizar o fornecimento de energia na região. A concessionária aponta, ainda, que a responsabilidade pela manutenção da fiação é das operadoras.
A Praça do Campo Grande, em Salvador, foi alvo de novos atos de vandalismo. Depois de ter registrado falta de energia por furto de cabos e fios no final do mês de abril, a região ficou sem luz na noite desta segunda-feira (22) após uma subestação subterrânea ter sido violada por criminosos.
A informação foi divulgada pelo diretor de Iluminação Pública da capital baiana, Ângelo Magalhães Neto, em publicação nas redes sociais. De acordo com o gestor municipal, em 2024 a prefeitura já desembolsou R$ 500 mil para reestabelecer a iluminação da praça.
A Coelba também foi acionada para realizar a manutenção da subestação de energia afetada.
Em julho deste ano, a empresa multinacional Pan American Energy (PAE) desembarcou oficialmente na Bahia, para a inauguração do Complexo Eólico Novo Horizonte, em Boninal, na Chapada Diamantina. A chegada da empresa argentina simboliza uma oportunidade crescimento para o setor de energia limpa, assim como para o desenvolvimento econômico no estado.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o diretor de Interiorização do Desenvolvimento e Fomento à Indústria de Energias Renováveis da Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia (SDE), Tarcísio Branco, conta que apesar de fortemente consolidado no país, a produção de energias renováveis ainda precisa de apoio para que as empresas se consolidem no Brasil.
“A inauguração do Parque Eólico, de fato, vai consolidar ainda mais os investimentos de eólica no estado, porque a implantação de um parque é dividida em pelo menos três fases: o desenvolvimento, a construção e a operação. Então, de fato, a ideia é que esses investimentos comecem, terminem e possam fornecer essa energia para a indústria, para os consumidores finais”, afirma.
O diretor da PAE no Brasil, Alejandro Catalano, define que a vontade da empresa é se manter no estado e gerir mais projetos. “A PAE veio para o Brasil visando projetos de longo prazo com grandes investimentos que resultam em geração de emprego e renda, mais oportunidades e, especialmente, qualidade de vida para a população local”, comenta.
E completa: “A PAE implementou 30 programas socioambientais que visam melhorar a qualidade de vida das 52 comunidades próximas ao complexo, beneficiando diretamente mais de 4,7 mil pessoas.”
Inauguração do Complexo Eólica. Foto: PlayP Brasil
INVESTIMENTOS NA ECONOMIA BAIANA
Com a mesma postura que a Pan American, Tarcísio Branco diz que “tem outras grandes empresas que também têm sinalizado a possibilidade de instalar seu parque industrial aqui na Bahia”. “As condições naturais que a Bahia tem, de elevado fator de capacidade, um dos maiores do mundo, fazem da Bahia esse grande hub de investimentos”, pondera o gestor.
Atualmente, o Nordeste é o principal fornecedor de energia limpa do país, entre hidrelétricas, solares e eólicas, sendo a Bahia, o estado com maior potencial energético entre eles. Tarcísio define que os projetos ainda devem aumentar.
“Alguns grupos que protocolaram projetos e estão tendo nosso apoio para implantar investimentos aqui no estado, que vão corresponder a mais de R$ 3 bilhões de investimentos”, revela. No entanto, para garantir a manutenção dessas empresas no Estado, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) conta que há uma movimentação nacional e estadual de incentivos e investimentos.
INCENTIVOS E SUSTENTABILIDADE
O diretor da pasta salienta a criação de marcos legais para a Geração Distribuída (conforme o Marco Legal da Geração Distribuída - Lei 14.300/2022) e Geração Centralizada de energia, que impulsionaram o setor de energia solar.
Foto: José Cruz / Agência Brasil
“Isso deu um boom no setor, aqueceu e nós estamos instituindo o PLS [Plano de Logística Sustentável] Solar, que é um projeto de lei, que instituiu um grupo de trabalho para que a gente possa fomentar ainda mais, criando mais alguns incentivos para alguns nichos de mercado, de repente, que possam vir a gerar emprego e mais investimentos para o nosso estado”, afirma.
Em processo privado de elaboração, a PLS Solar deve ajudar a diminuir os processos burocráticos da implantação de um complexo solar na Bahia, alinhando o mercado às legislações de meio ambiente e sustentabilidade do estado.
No Complexo Novo Horizonte, as ações voltadas para o meio ambiente foram além dos critérios pré-estabelecidos pela legislação. Na comunidade, a Pan American Energy buscou uma integração sustentável e direta com a comunidade.
Associação de Catadores Recicla. Foto: Arquivo pessoal
“Contamos com plano básico ambiental que contempla a execução de mais de 30 programas socioambientais. Entre as iniciativas estão a redução de emissão de particulados, gerenciamento de resíduos sólidos, a exemplo da parceria com a prefeitura de Oliveira dos Brejinhos e a Associação de Catadores Recicla para reaproveitamento do material reciclável do Complexo”, detalha Alejandro. Segundo informações concedidas pela Associação de Catadores, foram coletados um volume de 700 mil kg de resíduos recicláveis e a equipe da associação triplicou.
Ainda em meio ao início das operações do Complexo, o diretor da PAE no Brasil conta que um dos planos da empresa é a instalação de um Parque Eólico. Segundo ele, o projeto já está sendo avaliado pela empresa, no intuito de expandir as ações da empresa no país. Na visão de Tarcísio Branco, o interesse na produção energética baiana se configura como “um momento muito especial na energia, nos investimentos de energia solar”.
O Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou consumo recorde de energia na última quarta-feira (7), com carga total de 101.860 megawatt (MW), sendo 92,4% de fornecimento por fontes renováveis, especialmente usinas hidrelétricas, usinas eólicas, usinas solares e micro e minigeração distribuídas. Os dados são do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Desde novembro do ano passado, houve três picos entre os maiores da história.
A Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Pará, respondeu por 10% da carga. A micro e minigeração distribuída (MGD) contribuíram com 13.953 MW durante o pico. De acordo com o ONS, as altas temperaturas do verão brasileiro e a volta às aulas responderam pela elevação da carga. As informações são da Agência Brasil.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comemorou o fato. “Nosso Sistema Interligado Nacional deu mais uma demonstração de robustez. Podemos nos orgulhar, quase 93% da geração de energia elétrica do país foram atendidos por usinas renováveis. Mas nosso trabalho é contínuo. Por isso, o Ministério de Minas e Energia e as vinculadas continuarão trabalhando para buscar o equilíbrio entre segurança energética e modicidade tarifária às brasileiras e brasileiros”, disse Silveira.
O recorde anterior de consumo foi registrado às 14h20 do dia 14 de novembro de 2023, quando o SIN foi demandado em 101.475 MW. No dia anterior, a carga total ultrapassou pela primeira vez a marca dos 100.000 MW provocada por uma onda de calor no Brasil, que exigiu maior potência das fontes de energia elétrica.
Energia é tec, energia é pop, energia é tudo. O Mercado Livre de Energia é uma modalidade de abastecimento energético que vem ascendendo conforme os incentivos para a transição energética também crescem no país e no mundo. A partir de 2024, novas regras de comercialização permitem que os consumidores de grandes quantidades de energia entre os brasileiros possam comprar energia de qualquer comercializador, é o que explica o diretor da pasta de Interiorização do Desenvolvimento e Fomento à Indústria de Energias Renováveis da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Tarcísio Branco.
“Esse momento representa a segunda fase da inserção do mercado livre. O Mercado Livre de Energia existe no Brasil desde 1995, onde ele dá a condição de acesso a um regime especial, um preço mais barato para os consumidores de alta tensão, com uma conta a partir de R$ 50 mil.” explica o gestor. Em relação a nova regra, ele explica que o funcionamento depende dos gastos dos consumidores: “A nova regra possibilita que um grupo, chamado grupo A, que acessam a alta tensão, que tem uma conta a partir de R$ 5 a R$ 8 mil reais para cima, que dará um desconto, em média 20% a 35% na conta de energia. Isso significa aquecer a economia porque são recursos que sobraram no caixa dessas empresas que pagavam a modalidade cativa”, ressalta.
A chamada “modalidade cativa” é o modelo tradicional de funcionamento do abastecimento energético no Brasil, que funciona a partir do convênio entre concessionárias de energia para o fornecimento e distribuição. No Mercado Livre, Tarcísio conta que a concessionária atua apenas como distribuidora de energia, responsável por garantir o acesso aos consumidores. “A distribuidora faz a gestão da rede, o grid, onde a energia é injetada e chega ao consumidor final. Essa energia é injetada no grid, e a concessionária vinculada ao estado, no caso a Coelba, é responsável pela distribuição da energia. Uma coisa é a energia e outra coisa é a distribuição. Tanto é que hoje você paga pela distribuição e pelo consumo”, explica. “Eles [os consumidores] vão pagar um valor para a distribuidora [a concessionária local, como a Coelba] e escolher de forma livre o fornecimento dessa energia”.
Atualmente, os consumidores residenciais não possuem acesso ao mercado livre, ficando restritos à modalidade cativa. “Em breve, também o grupo B, enquanto consumidores, cidadãos das residências também poderão optar, mas isso é uma fase que vai ser discutida, porque precisa de aprovação legislativa”, afirmou. No entanto, este público tem a opção de gerenciar a própria usina. “Diferente do mercado livre, tem a geração distribuída, que são pequenas usinas de até 5 MW [Megawatt], que eles alcançam esse grupo B, só que o desconto hoje é de 10% a 15%. A diferença é que o valor do Mercado Livre vai ter um desconto em relação à taxa vigente no momento, e essa energia vai ter uma correção e inflação, e quando você coloca sua usina, você vai conseguir uma previsibilidade maior do que no mercado livre”, detalha Tarcísio. Ele defende que a regulamentação do mercado livre deve movimentar uma economia significativa no Brasil e na Bahia.
“Tem um potencial aqui na Bahia de cerca de 10 mil empresas do grupo A, que consomem, em média, uma conta de energia de R$ 50 mil, uns menos e outros mais, haveria, no mínimo, um desconto de R$ 125 milhões na compra dessas empresas [dentro mercado livre de energia]. Isso representa criar um ambiente de logística e custo que naturalmente, vem a aquecer o mercado, porque esse recurso pode ser investido em outras áreas nessas empresas e naturalmente criar uma musculatura maior, e fazer muito bem para a infraestrutura do nosso estado”, ressalta. Atualmente, cada estado possui uma legislação voltada para fomentar a progressão deste mercado. Entre políticas de incentivos fiscais, de importação, exportação ou distribuição, estas medidas devem seguir pelos próximos dois anos.
No que diz respeito ao panorama baiano, Branco afirma que o mercado baiano de fornecimento e distribuição energética possui uma aplicabilidade ainda maior para a fixação das empresas de energia livre e sustentável. “A Bahia é um exemplo porque tem condições naturais que nenhum outro lugar no mundo tem, nós temos uma taxa de capacidade de 78% na energia eólica e uma incidência solar muito boa, dentro da média do Nordeste. Houve então, uma conjunção de fatores, os fatores naturais e houve uma preocupação de criar condições de incentivos fiscais para que estas indústrias pudessem vir para a Bahia. Hoje, a energia eólica [na Bahia] é capaz de beneficiar 56 milhões de habitantes e a energia solar é capaz de beneficiar nove milhões”, destaca o representante do SDE.
Tarcísio completa ainda ressaltando que não existem ônus nesta nova aplicação da modalidade : “No final das contas, é o consumidor final que vai se beneficiar, não haverá perda de arrecadação, nem para o Estado, nem para a concessionária da rede de distribuição. Em 2022, o governo brasileiro elaborou uma consulta pública para a abertura completa do mercado, que nunca foi publicada, no entanto, o tema tramita no Congresso como um Projeto de Lei".
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o mês de dezembro, desta forma, o consumidor não pagará taxa extra sobre a conta de luz.
A conta de luz está sem taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de 2022. De acordo a Aneel, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios.
A agência reguladora informa que o nível de armazenamento dos reservatórios atingiu 87% em média no início do período seco, o que explica o cenário favorável do momento.
Na última sexta-feira (24), diretor-geral Sandoval Feitosa reforçou a importância do acionamento da bandeira verde.
“Com o anúncio do mês dezembro, fica confirmada a previsão feita no início de 2023 de bandeira verde para todo ano. A bandeira permanece assim desde abril de 2022 e, com isso, totalizamos 20 meses sem cobrança de custos adicionais nas contas de energia. A notícia é positiva e indica condições favoráveis de geração em todo o país”, ressaltou Feitosa.
Um caminhão que passava pela Avenida Manoel Dias, no bairro da Pituba, em Salvador, terminou arrastando fios de telefonia e internet de um poste, por volta das 14h da tarde desta segunda-feira (02), fazendo a estrutura pegar fogo. A situação fez com que parte dos moradores da Pituba ficasse sem energia elétrica.
De acordo com a Transalvador, a confusão fez com que fosse necessário fazer um desvio de trânsito para manter a segurança da via. "Todo o tráfego da Rua Rio Grande do Sul está sendo desviado para a Rua Minas Gerais, retornando para Av. Manoel Dias da Silva. Todos os órgãos necessários já foram acionados e estão em deslocamento para atender a ocorrência", informou o órgão.
De acordo com a Coelba, logo após a ocorrência, técnicos da distribuidora foram encaminhados ao local e estão realizando a manutenção necessária. A concessionária informou, ainda, por meio de nota, que normalizou mais de 50% dos consumidores inicialmente afetados através de manobras na rede elétrica.
Em audiência com o presidente da Coelba nesta terça - feira (30), deputados da Comissão Agricultura e Infraestrutura da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), relataram prejuízos bilionários com a deficiência no fornecimento de energia. Na audiência, os parlamentares apresentaram a proposta de criação de um grupo de trabalho para discutir novas soluções para os problemas no fornecimento de energia, que prejudicam diversos setores do estado.
A proposição que ocorreu durante a audiência pública conjunta, foi realizada por ambos os colegiados e contou com a presença do presidente da Coelba, Luiz Antônio Ciarlini, além do secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso, e do chefe de gabinete da Secretaria da Agricultura do Estado, Luiz Rezende.
Na ocasião, os parlamentares relataram problemas causados pelas deficiências no fornecimento de energia em praticamente todas as regiões do estado, causando prejuízos bilionários desde setores industriais até o agronegócio, afetando dos pequenos aos grandes produtores. Além da criação do grupo de trabalho, os deputados das comissões também encaminharam a necessidade de se fazer um "raio-X" das necessidades e dificuldades relacionadas ao fornecimento de energia para buscar resolutividade desses problemas.
Presidente da Comissão de Agricultura, o deputado Manuel Rocha (União Brasil) ressaltou a necessidade de construir o grupo de trabalho para tratar do assunto, com a participação da Alba, do governo do estado, da Coelba, de integrantes do Sistema S, de produtores rurais, da sociedade civil, além de outros segmentos do setor produtivo. A ideia é que o grupo se reuna mensalmente.
"Hoje os problemas são diversos e atingem todo o estado. No caso do setor agropecuário, impacta do pequeno ao grande produtor. Então, nós estamos propondo a criação desse grupo de trabalho para discutir esses gargalos. Precisamos ter uma noção de quais são as demandas em cada um desses segmentos. Não adianta ficarmos apenas no discurso, na conversa, precisamos avançar e trazer resultados, soluções para estes problemas", afirmou Rocha.
O deputado citou como exemplo um projeto da Associação dos Produtores Rurais do Pratudão (Aprup), que inclui os municípios de Jaborandi, Côcos, Coribe e Correntina. A iniciativa já conta com acesso à água e licenças ambientais, numa área de 70 mil hectares, mas ainda não há infraestrutura energética, o que impede o início da operação. Os investimentos no projeto são da ordem de R$ 1 bilhão.
O deputado Eduardo Salles (PP), presidente da Comissão de Infraestrutura, ressaltou que o "raio-X" em torno dos problemas da infraestrutura energética podem servir de base para ajudar na busca por soluções.
Investimentos
Em sua apresentação, o presidente da Coelba, Luiz Antonio Ciarlini, citou dados sobre investimentos realizados pela concessionária. Ele explicou que a empresa atende a 417 municípios, sendo dois de outros estados. Informou que a companhia conta com 368 subestações na Bahia, sendo a terceira maior distribuidora em quantidade de clientes no país (são cerca de 6,5 milhões).
Ciarlini ainda afirmou que a Coelba faz mais de 200 mil novas ligações por ano. Somente em 2022, foram 160 mil em áreas urbanas e 66 mil em áreas rurais. Entre 2018 e 2022, a empresa investiu mais de R$ 10 bilhões em novas subestações ou ampliação daquelas já existentes. O presidente da companhia disse ainda que, do total da tarifa de energia, 32,3% vai para a Coelba, 30,7% são impostos e encargos e 36,9% vão para compra de energia e custos de transmissão.
Em relação à região Oeste da Bahia, cuja principal atividade é a agropecuária, ele informou que houve por muitos anos uma dificuldade por falta de rede básica que proporcionasse a expansão. Hoje, continuou, há uma dificuldade maior nos locais mais ao norte da região Oeste. "É uma área muito grande, com entrada de cargas muito grandes", disse
Pouco conhecida entre a maioria das pessoas, a terapia sistêmica de casas é a escolha certa para quem procura transformar a casa em um ambiente mais confortável, e é com isso que a empreendedora baiana Kitty Carmel está ganhando atenção nas redes sociais.
Arquiteta de formação, mas terapeuta de casas por paixão, Kitty sempre se interessou pelo assunto. “Caminhei pelo mundo corporativo, fui para a parte de publicidade e propaganda, mas eu não estava completa, eu estava achando que eu ainda não tinha chegado no meu propósito”, relata Carmel em entrevista ao BN Hall.
Mas, afinal, o que é a terapia sistêmica de casas?
Segundo Kitty, a terapia sistêmica de casas usa conhecimentos milenares, ancestrais do Oriente, e visa equilibrar, harmonizar e curar o ambiente de acordo com quem usa o lugar. Entre as técnicas, está o Feng Shui que, nas palavras de Carmel, “quer dizer vento e água, que retém a energia, enquanto o vento distribui essa energia”.
O Feng Shui ajuda não apenas na energia do local e da construção onde a pessoa mora, mas também a relação dela com as pessoas. “Tanto o equilíbrio como o desequilíbrio reverbera nas pessoas. A vibração do ambiente pode trazer benefícios ou desfavorecer a saúde, relacionamentos e finanças”, explica.
Técnicas
Kitty revela que a técnica que mais utiliza é a das Estrelas Voadoras, que vem do Feng Shui tradicional chinês e cria um mapa energético para cada casa, fazendo uma análise da energia, de cada setor e das necessidades de cada morador e de cada usuário, caso seja um prédio empresarial, por exemplo.
Quanto à técnica mais utilizada popularmente, é a do Chapéu Preto. Apesar de não ser milenar, foi criada na década de 1960 por um mestre taoísta, que conseguiu simplificar e popularizar o método, levando para residências diversas. “Intencionando e colocando as curas, essa técnica traz equilíbrio para as casas, mas é mais simplificado porque não estuda o histórico do local, não estuda o potencial que cada pessoa precisa nessa casa, que tipo de energia ela usa e precisa potencializar”, informa Carmel.
Começo de tudo e avanço nas redes sociais
Kitty Carmel conta que a transição de sua carreira se deu por conta da pandemia. Segundo ela, foi isolada em sua casa que ela percebeu a importância de manter sua residência não apenas como um local para se morar, mas um verdadeiro lar, com uma energia equilibrada e perfeita para quem vive nela.
Diante disso, Kitty iniciou uma série de cursos sobre a terapia sistêmica de casas, inclusive da técnica do Feng Shui, que é pouco abordada no Brasil. Aprofundando cada vez mais os estudos, ela decidiu embarcar na onda das redes sociais e vem ganhando notoriedade no Instagram.
"Eu uso as redes sociais para disseminar algumas técnicas, dicas e informações que podem ser aplicadas em qualquer ambiente, independente do mapa energético desse local (...) esse é meu propósito de vida, disseminar o bem-estar e equilíbrio. Quanto mais casas harmonizadas, prósperas e felizes, com bons relacionamentos entre famílias inteiras. Eu estou usando as redes para dar dicas para pessoas que não têm condições de contratar minha consultoria. Me sinto deixando um pouco do meu conhecimento e meu legado”, afirma a profissional.
Kitty já concedeu entrevistas de forma on-line, mas jamais falou sobre seu trabalho presencialmente, algo que está em seus planos para 2022.
“Pretendo começar agora, neste ano, para falar com arquitetos e designers de interiores, acho que está na hora dos meus colegas que fazem projetos entenderem a importância, além da funcionabilidade da casa, de ela ter a energia certa para quem está contratando a residência", diz.
“Estou muito feliz em ajudar a dar foco no ambiente, no campo sistêmico, porque se não estamos bem, nossa casa e nosso ambiente não estão bem, e vice-versa. Existe uma integração energética entre nossos locais e a gente”, finaliza.
Atualmente, Kitty Carmel conta com mais de oito mil seguidores, que só vem aumentando com o passar do tempo.
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A Biblioteca Pública do Estado da Bahia, localizada no bairro dos Barris, em Salvador, voltará a funcionar normalmente nesta segunda-feira (29). A unidade estava sem energia desde terça-feira (23), por um curto-circuito, e, por isso, estava fechada (veja aqui). Foi realizado em um reparo neste sábado (27) para reestabelecer o serviço de energia.
A informação foi divulgada pela Fundação Pedro Calmon, órgão vinculado à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) que administra a biblioteca. O reparo foi realizado por duas empresas contratadas e acompanhadas pela Superintendência de Gestão do Patrimônio do Estado (Supat), responsável por esse tipo de serviço, e pela Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba).
A Biblioteca dos Barris atende a população de todo o estado, e possui um vasto acervo de obras, além de apoio à pesquisa acadêmica, um sistema de orientação aos portadores de deficiência visual, lançamentos de livros, oficinas, exposições, shows e atividades virtuais.
Lançado no último domingo (9), o projeto conta ainda com uma websérie com oito episódios de 60 segundos cada, revista em quadrinhos e um aplicativo para dispositivos móveis com dicas sobre o consumo consciente. Na oportunidade, a apresentação do projeto foi seguida por um show para as crianças, que Brown pretende apresentar em outros locais. "Quero voltar a Cachoeira e fazer esse concerto na praça", avisa. Para o músico, o fortalecimento da união entre a música e a literatura, como se pôde ver com o prêmio Nobel de Bob Dylan (saiba mais aqui), só valoriza o encontro entre as linguagens. "A poesia cantada, a poesia musicada está ganhando outros valores. Você está diante disso e, sabendo que nós podemos nos comunicar através da música e da literatura, isso nos fortalece muito e nos dá ênfase pra criar melhor", afirma. A programação da Fliquinha, nesta sexta (14), será encerrada com a segunda edição do bate-papo com o público e autora Roseana Murray.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.