Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
emprego
Menor taxa de desocupação já verificada desde 2012, maior quantidade de funcionários com carteira assinada em toda a série histórica, recorde no rendimento médio mensal e na soma das remunerações de todos os trabalhadores. Esses foram alguns dos bons resultados da pesquisa Pnad Contínua do IBGE, divulgada nesta quinta-feira (31).
De acordo com a pesquisa, realizada no trimestre de abril a junho deste ano, foram diversos recordes verificados na série histórica desde o início da Pnad Contínua. Um deles foi registrado na taxa de desocupação no Brasil, que chegou a 5,8%. O resultado representou uma redução de 1,2% em relação ao trimestre de janeiro a março de 2025 (7,0%) e queda de 1,1% frente ao mesmo trimestre do ano anterior (6,9%).
Este dado revela a menor taxa de desocupação desde o início da série histórica, em 2012. “O crescimento acentuado da população ocupada no trimestre influenciou vários recordes da série histórica, dentre eles a menor taxa de desocupação”, explicou Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.
Também foram recordes a taxa de participação na força de trabalho (62,4%), o nível da ocupação (58,8%, igualando-se ao trimestre de setembro a novembro de 2024) e o contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que chegou a 39,0 milhões.
Outro destaque foi a quantidade de desalentados, com quedas, de 13,7% frente ao trimestre encerrado em maio, e de 14,0% ante o mesmo período de 2024.
A Pnad Contínua apurou que de abril a junho de 2025, cerca de 6,3 milhões de pessoas estavam desocupadas no país. No confronto com o trimestre móvel anterior (janeiro a março de 2025), no qual 7,6 milhões de pessoas não tinham ocupação, esse indicador recuou 17,4%, equivalente a menos 1,3 milhão de pessoas.
Comparado a igual trimestre do ano passado, quando existiam 7,4 milhões de pessoas desocupadas, houve recuo de 15,4%, uma redução de 1,1 milhão de pessoas desocupadas na força de trabalho.
Já a quantidade de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em junho deste ano era de aproximadamente 102,3 milhões, avanço de 1,8% em relação ao trimestre anterior. Na comparação contra o trimestre encerrado em junho de 2024, quando havia no Brasil 99,9 milhões de pessoas ocupadas, ocorreu alta de 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas).
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), por sua vez, atingiu 58,8%, expansão de 0,9% ante o trimestre de janeiro a março de 2025 (57,8%). Confrontado ao mesmo trimestre do ano anterior (57,8%), esse indicador teve variação positiva de 1%. O nível da ocupação no trimestre encerrado em junho de 2025, assim, igualou o recorde histórico do índice, obtido no trimestre móvel de setembro a novembro de 2024.
Em relação à taxa de informalidade (proporção de trabalhadores informais na população ocupada), o resultado no trimestre foi de 37,8%, o que corresponde a 38,7 milhões de trabalhadores informais. Essa taxa só é maior do que a observada em igual trimestre de 2020 (36,6%).
A queda na informalidade aconteceu apesar da elevação de 2,6% do contingente de trabalhadores sem carteira assinada (13,5 milhões), acompanhada da alta de 3,8% do número de trabalhadores por conta própria com CNPJ (mais 256 mil) na comparação trimestral, e mostrou estabilidade no confronto anual.
O estudo do IBGE ressaltou também que o contingente de ocupados com carteira assinada no setor privado foi recorde: 39 milhões, resultado superior (0,9%) ao apresentado no trimestre anterior e crescimento de 3,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Outro dado que superou as expectativas do IBGE diz respeito ao rendimento médio mensal real habitual de todos os trabalhos. Este dado chegou a R$ 3.477 no trimestre de abril a junho de 2025, um patamar recorde.
Houve crescimento de 1,1% ante o período de janeiro a março desse ano, e de 3,3% quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior. Já a massa de rendimento real habitual (a soma das remunerações de todos os trabalhadores) atingiu R$ 351,2 bilhões, também recorde, subindo 2,9% no trimestre, um acréscimo de R$ 9,9 bilhões, e aumentando 5,9% (mais R$ 19,7 bilhões) no ano.
A taxa de desocupação média em todo o país no primeiro trimestre de 2025 cresceu 0,8% em relação ao período anterior, e houve aumento do desemprego em 12 das 27 Unidades da Federação, com a Bahia registrando o segundo maior índice de desocupados.
Esses são alguns dos resultados da Pnad Contínua Trimestral divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. O estudo mostrou que a taxa de desocupação brasileira passou dos 6,2% verificados no último trimestre do ano passado para 7% nos três primeiros meses deste ano. Apesar de ter subido 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre, o índice caiu 0,9% em relação ao mesmo trimestre móvel de 2024, quando o desemprego foi de 7,9%.
Nos números estaduais, a Bahia, com desocupação de 10,9%, só ficou atrás da taxa registrada em Pernambuco (11,6%). Entre os estados que tiveram maior índice, logo depois aparecem o Piauí (10,2%), o Amazonas (10,1%) e o Rio Grande do Norte (9,8%). Na Bahia, a taxa de desocupação cresceu de 9,9% no último trimestre de 2024 para os atuais 10,9%.
A taxa de desocupação (7%) foi de 5,7% para os homens e 8,7% para as mulheres no primeiro trimestre de 2025. Por cor ou raça, essa taxa ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,6%) e acima para os pretos (8,4%) e pardos (8,0%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (11,4%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,9%).
Segundo o IBGE, no primeiro trimestre de 2025, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 15,9%. O Piauí (34,0%) teve a maior taxa de subutilização, seguido por Bahia e Alagoas (ambos com 27,5%).
No Brasil, o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 74,6%. Os maiores percentuais de empregados com carteira estavam em Santa Catarina (87,8%), São Paulo (83,4%) e Rio Grande do Sul (81,5%), e os menores, no Maranhão (51,8%), Piauí (52,0%) e Pará (55,1%).
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,3%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (35,6%), Maranhão (32,7%) e Amazonas (31,2%), e os menores, do Distrito Federal (19,0%), Tocantins (20,6%) e Mato Grosso do Sul (21,2%).
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (58,4%), Pará (57,5%) e Piauí (54,6%) e as menores, com Santa Catarina (25,3%), Distrito Federal (28,2%) e São Paulo (29,3%).
O rendimento médio real mensal habitual dos trabalhadores, de acordo com a Pnad Contínua, foi de R$ 3.410. Houve alta em ambas as comparações: frente ao trimestre imediatamente anterior (R$ 3.371) e ante o mesmo trimestre de 2024 (R$ 3.279).
Nas comparações trimestral e anual, as regiõees Nordeste (R$ 2.383) e Sul (R$3.840) tiveram expansão estatisticamente significativa dos rendimentos no 1 º trimestre de 2025, enquanto houve estabilidade nas demais regiões. Os maiores rendimentos médios foram do Centro-Oeste (R$ 3.848), Sul (R$ 3.840) e Sudeste (R$ 3.814), enquanto os menores foram do Nordeste (R$ 2.383) e do Norte (R$ 2.649).
A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. A cada trimestre, dois mil entrevistadores integrados às mais de 500 agências da rede de coleta do IBGE visitam uma amostra de 211 mil domicílios, percorrendo cerca de 3.500 municípios situados nas 27 unidades da federação do país.
O município de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, é a cidade mais bem desenvolvida da Bahia. Com um índice de desenvolvimento socioeconômico de 0,6865 (índice de 0,000 a 1,000), a cidade conhecida com Pérola d'Oeste ocupa a 1.578º no ranking nacional. As informações são do índice IFDM (Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal), elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que avalia os municípios brasileiros em termos de Emprego & Renda, Saúde e Educação com base em dados de 2023.
Nos tópicos analisados, Luís Eduardo se destacou pela geração de emprego e renda, que chegou ao índice setorial de 0,8891. O que diminuiu a média geral é a educação, que pontuou em 0,5088 no levantamento, sendo uma das menores notas setoriais de educação entre as 10 cidades mais bem rankeadas no índice geral.
No cenário estadual, por sua vez, a capital baiana ficou seis posições atrás de LEM. Salvador conquistou uma nota de 0,6442, ficando atrás de Irecê (0,6731), Brumado (0,6631), Barreiras (0,6603), Mata de São João (0,6585) e Mucuri (0,6505).
Do outro lado da tabela, as cinco cidades com menor índice são, em ordem decrescente: Sítio do Mato (0,3515) na 413º posição; Campo Alegre de Lourdes (0,3339) na 414° posição; Paratinga (0,3250) despontou na 415° posição; Iramaia (0,3013) em 416°; e Pilão Arcado (0,2986), na última colocação.
LEIA MAIS:
DESTAQUE NA EDUCAÇÃO
No setor de educação, a cidade de Santa Inês, no Vale do Jiquiriçá, teve a melhor nota entre os 417 municípios baianos. A cidade pontuou em 0,7514 no ranking setorial e 0,5050 no ranking geral (que inclui os três setores). Santa Inês foi a 978º cidade brasileira no levantamento nacional.
Município de Santa Inês. Foto: Reprodução
Licínio Almeida (0,7206), no sudoeste baiano; Elísio Medrado (0,7042), também no Vale do Jiquiriçá; em quarto lugar, ficou Novo Horizonte (0,7042), na Chapada Diamantina; e por fim, Planaltino (0,7026) completa o ranking das cinco cidades com melhor desempenho na educação.
Já nos piores desempenhos, a cidade baiana de Pilão Arcado também fica na última colocação, com 0,1475. A cidade chega a uma das últimas colocações do levantamento nacional, na 5.548º posição. As cidades de Campo Alegre de Lourdes (0,2511), Sítio do Mato (0,2494), Casa Nova (0,2439) e Itabela (0,2294).
DESTAQUE NA SAÚDE
Na saúde, a liderança estadual foi do município de Maetinga, no sudoeste baiano. A cidade, vizinha a Vitória da Conquista, obteve um índice setorial de 0,8078, contra um índice geral de 0,5331. A cidade é uma das 100 melhores do país no desenvolvimento da saúde, com a 83º posição.
Município de Maetinga. Foto: Reprodução / Prefeitura de Maetinga
Também no sudoeste, dois municípios conquistaram o pódio em desenvolvimento no setor, sendo eles: Guajeru com 0,7670 no levantamento setorial, e Aracatu que pontuou 0,7488 neste cenário. Dom Basílio (0,7452) e Presidente Jânio Quadros (0,7450) completam o pódio.
Nas piores posições, a cidade de Iramaia, na Chapada Diamantina, pontuou em 0,2368, índice considerado crítico. A nota foi a 5.524º do Brasil. Em penúltimo lugar, ficou o município de Itaquara (0,2721), no Vale do Jiquiriçá; e Taperoá (0,2808), na região do Baixo sul.
Em 414° lugar ficou a cidade de Itarantim (0,2943), no Médio Sudoeste da Bahia, e Paratinga (0,3032), no Velho Chico, ficou em 413°.
DESTAQUE NO EMPREGO & RENDA
A cidade mais bem desenvolvida do estado lidera este ranking. Em seguida, a cidade de Simões Filho, vem em seguida com uma nota setorial de 0,8108. No cenário nacional, a cidade é a 1.065º maior em termos de renda e no índice geral, ela marcou 0,5835.
Município de Simões Filho. Foto: Reprodução / Prefeitura de Simões Filho
Lauro de Freitas, na região Metropolitana de Salvador, também se destacou na geração de emprego e renda. O município chegou a nota de 0,7934 no setor, contra 0,6336 no levantamento geral. No oeste baiano, Barreiras chegou a 0,7783 no índice do setor e, na Costa do Descobrimento, Porto Seguro chegou a 0,7756.
Salvador aparece apenas na 6° colocação do ranking, com uma nota setorial de 0,7722. Em último lugar aparece Ibititá, na região de Irecê, que obteve uma nota setorial de 0,2256.
Apenas 4% dos brasileiros acredita que o governo federal é capaz de fazer sua vida melhorar em 2025, e para a maioria (46%), a conquista das metas no novo ano será alcançada graças ao próprio esforço. Esses são alguns dos resultados de uma pesquisa realizada em todo o país pelo Instituto Locomotiva em parceria com a QuestionPro, e divulgada pelo jornal Estado de S.Paulo.
A pesquisa, que ouviu 1.461 pessoas em todo o país, entre os dias 2 a 4 de dezembro, revela que a expectativa em relação a outras esferas de poder é ainda pior do que visão sobre o governo federal. De acordo com o levantamento, apenas 2% dos entrevistados creem que o governo estadual tem como colaborar para a melhoria de sua vida, e outros 2% dizem acreditar que a prefeitura da sua cidade poderia ser responsável por uma vida melhor em 2025.
Para 22% das pessoas entrevistas pelo Instituto Locomotiva, a melhoria de suas vidas acontecerá graças a uma ajuda divina ou da igreja a qual pertencem. Para 13% é a família quem pode colaborar com essa melhoria, e 5% dizem contar com a própria sorte. O local de trabalho foi mencionado por 3% e amigos, por 2%. Além disso, outros 2% afirmaram que ninguém pode contribuir para que sua vida seja melhor.
Já quando perguntados sobre quais temas deveriam constar de suas resoluções para 2025, as respostas dos entrevistados variaram de mudança de hábitos à abertura de um negócio próprio, passando por mais tempo com a família, desenvolvimento pessoal, estudos e emprego.
O levantamento também revelou que, em relação às metas fixadas para 2024, 57% dos entrevistados conseguiram guardar ou investir dinheiro, como planejado. A margem de erro da pesquisa é de 2,5 pontos porcentuais para mais ou para menos.
O deputado federal Mario Negromonte Jr. (PP-BA) promoveu nesta terça-feira (3) uma audiência pública para debater com parlamentares, especialistas, representantes de trabalhadores e de entidades patronais as propostas que visam modificar a jornada de trabalho no Brasil. A audiência, que foi convocada pelo deputado baiano, foi realizada na Comissão de Finanças e Tributação, presidida por Mario Jr.
O tema da mudança da legislação para acabar com a atual escala 6x1 (seis dias de trabalho por um de folga) ganhou força nas últimas semanas nas redes sociais após a deputada Erika Hilton (Psol-SP) iniciar a coleta de assinaturas em uma proposta de emenda à Constituição para alterar a jornada. A deputada, que já conquistou mais de 230 assinaturas de apoio ao projeto, defende que a adoção de uma escala 4x3 levaria o trabalhador a ter maior qualidade de vida e mais tempo livre para realizar outras atividades.
Na abertura da audiência, o deputado Mario Jr. disse que esse será o primeiro de diversos debates que a Comissão de Finanças e Tributação pretende realizar sobre o tema, principalmente no próximo ano, já que resta pouco tempo para o final do semestre legislativo. Negromonte destacou que é preciso chamar o povo brasileiro para essa discussão, e também quem emprega e ajuda a manter a economia em movimento.
"Os trabalhadores e aqueles que geram empregos vão debater esse tema, que movimentou o país. Quando veio à tona esse tema, depois de alcançadas as assinaturas no projeto, esse tema balançou o país. De um lado os que defendem a geração de emprego e do outro, aqueles que querem também uma melhor qualidade de vida. laudade. Querem trabalhar sim, mas desejam também uma melhor qualidade de vida", disse o deputado do PP da Bahia.
Mario Negromonte disse que os questionamentos sobre jornada de trabalho atingiram inclusive os parlamentares, com muitos sendo perguntados quantos dias cumprem efetivamente de atuação. O deputado disse que a jornada de um parlamentar não se resume apenas ao Congresso Nacional, e nos demais dias da semana é preciso atuar junto a prefeitos, em eventos nas cidades, atendendo principalmente a sociedade.
"Se não é aqui é na base, é ouvindo o povo, é estudando, é dando nosso melhor. Então eu entendo que esse é o momento de começarmos a debater essa questão da jornada de trabalho com maior profundidade. Eu entendo as posições de quem defende a indústria e também de quem defende os trabalhadores. Ficou aqui claro que 39 horas é uma média nacional, e 44 é um número máximo, e que serve de parâmetro para podermos negociar, mas eu acredito que o país evoluiu muito e a gente pode chegar a um entendimento. O trabalhador precisa ter saúde mental e qualidade de vida, mas sem afetar a geração de emprego e renda”, afirmou Mario Negromonte Jr.
A deputada Erika Hilton, autora do projeto que movimentou as redes sociais, não participou da audiência. Já o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), autor da PEC 221/19, que reduz de 44 para 36 horas a jornada, em um período de dez anos, defendeu a implantação de uma escala 5x2 e um prazo para implementá-la.
"Eu continuo defendendo a transição. Vamos supor oito anos de transição. A cada ano uma hora. O impacto fica diluído e diminui qualquer possibilidade de impacto da inflação", defendeu o parlamentar do PT mineiro.
Participaram da audiência na Comissão de Finanças e Tributação a superintendente de Relações do Trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sylvia Lorena; o advogado da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Roberto Lopes; o coordenador-geral de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Marco Antonio Costa; a representante do Dieese, Mariel Angeli Lopes; o representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Valeir Ertle; além de deputados federais e deputadas.
Durante o debate, representantes de entidades que representam a indústria e o comércio, lembraram que a proposta da deputada Erika Hilton de oito horas em quatro dias da semana reduziria a jornada para 32 horas semanais, e não para 36. O resultado das 36 horas representaria, também, um aumento de custo sem compensações produtivas e sem comprovação de ganho real para a sociedade.
Outro argumento apresentado pelos representantes do lado de quem gera emprego foi a necessidade de observar as diferenças regionais no Brasil para fazer qualquer reajuste de jornada. Os representantes das entidades afirmaram que existem regiões turísticas que têm a economia mais aquecida no verão ou no inverno, por exemplo.
Já por parte dos trabalhadores, foram listados benefícios como a maior produtividade de um trabalhador que estaria mais descansado e motivado com a redução da sua jornada. Essa medida, segundo quem defende a aprovação do projeto, resultaria em maior e mais saudável equilíbrio entre vida pessoal e profissional, com ganhos para a saúde mental, além da participação em atividades culturais, aperfeiçoamento educacional e criação de novos postos de trabalho, com benefícios para a economia.
A proposta de emenda constitucional (PEC) apresentada pela deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), que prevê o fim da jornada de seis dias de trabalho para um dia de descanso (6x1), gerou intenso debate na sessão plenária da Câmara nesta terça-feira (12). O projeto foi defendido por deputados da base do governo federal, e parlamentares da bancada da Bahia também se manifestaram a favor da aprovação da proposição.
Atualmente, a Constituição Federal estabelece que a jornada deva ser de no máximo oito horas diárias e até 44 horas semanais, o que viabiliza o trabalho por seis dias com um dia de descanso. No texto de sua proposição, a deputada Erika Hilton defende que o país deveria não só acabar com este modelo em que o trabalhador folga apenas um dia na semana, como também adotar a jornada de trabalho de quatro dias na semana, ou seja, o formato 4x3.
O deputado Daniel Almeida (PCdoB) foi um dos baianos que fizeram pronunciamentos em plenário defendendo a aprovação da medida. O parlamentar ressaltou o seu pioneirismo ao defender a redução de jornada e propor, já em 2006, o Projeto de Lei 7663, que busca regulamentar essa questão e garantir melhores condições de trabalho aos brasileiros.
"Fomos pioneiros ao apresentar, em 2006, o Projeto de Lei 7663, que propõe uma revisão do formato de jornada exaustiva imposta aos trabalhadores. Esse projeto representa um compromisso histórico com a dignidade e com a saúde dos trabalhadores do nosso país", afirmou Daniel. Segundo ele, o modelo atual de escala representa uma sobrecarga que afeta a qualidade de vida e a saúde mental dos profissionais, prejudicando o rendimento e a segurança no trabalho.
Daniel Almeida pontuou ainda que a discussão sobre a escala 6x1 é parte fundamental para a humanização das relações trabalhistas no país, destacando que o projeto visa estabelecer um equilíbrio mais justo entre vida profissional e descanso. "Desde o início da minha trajetória, sempre defendi a valorização do trabalhador e acredito que avançar para uma escala de trabalho mais justa é respeitar os direitos humanos básicos", declarou.
Outro que se pronunciou a favor do projeto foi o deputado Valmir Assunção, do PT baiano. Segundo Valmir, em diversos lugares do mundo já foi modificada essa jornada de 44 horas. O deputado lembrou que há diversos exemplos de países em que foram negociadas outras formas de relação de trabalho, e que seria de vital importância priorizar esse debate no Congresso Nacional.
"Os países estabeleceram algumas regras: 4x3, com quatro dias trabalhados para três dias de folga; 5x2, com cinco dias trabalhados para dois dias de folga. Aqui são seis dias trabalhados com um dia de descanso. Nós temos que acabar com isso e esta Casa tem essa responsabilidade. Não adianta alguns falarem que se acabar com essa jornada de trabalho vai quebrar o País. Foi assim quando criou o salário mínimo e o País não quebrou. Foi assim quando criou o 13º salário mínimo e o Brasil continua firme", declarou Valmir.
O deputado baiano também lembrou que existem outras propostas sobre o tema que aguardam deliberação. Um desses casos é a PEC do Deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que foi apresentada em 2019 e até o momento está paralisada na Comissão de Constituição e Justiça, no aguardo da designação de um relator.
"Acabar com essa jornada de trabalho de 44 horas, sem perda salarial, é para o trabalhador ter um período de descanso. Essa redução de jornada vai fortalecer e desenvolver o País, vai criar oportunidade para o nosso povo. Por isso é fundamental fazer esse debate", completou o deputado petista.
Alice Portugal, do PCdoB, além de apoiar, afirmou que é coautora da PEC capitaneada por Erika Hilton. A deputada baiana lembrou que até o vice-presidente Geraldo Alckmin declarou seu apoio a que a jornada de trabalho seja modificada no Brasil.
"A carga horária de trabalho do brasileiro é maior do que a média mundial de 38,2 horas, revela a Organização Internacional do Trabalho. No Brasil, a jornada máxima é de 44 horas, mas a média é de 39 horas. É muito tempo trabalhado para pouco tempo de folga!", destacou Alice.
A parlamentar do PCdoB também lembrou a tramitação de outras propostas de que buscam reformar a jornada de trabalho brasileira. Alice Portugal disse estar esperançosa de que enfim possa ser aprovada uma mudança nas regras trabalhistas do país.
"Temos diversas outras ações que, há anos, tratam de reforma da jornada de trabalho. Revisitar a CLT faz parte de restaurar o tecido trabalhista tão defenestrado nos últimos anos no Brasil. Após tantos anos, haverá mudança de jornada. Evidentemente, trazendo humanização para a jornada de trabalho, nós teremos trabalhador mais satisfeito com o trabalho e rendendo muito mais. Isso foi feito no Reino Unido, em pesquisa e depois na prática, com garantia de aumento da produção", concluiu a deputada Alice Portugal.
Além da pesada carga de trabalho, a dupla ou tripla jornada enfrentada pelas mulheres foi destacada pela deputada Elisangela Araújo (PT). A deputada baiana lembrou que as mulheres, além do trabalho, ainda possuem o papel social de cuidar de filhos e da casa.
"A nossa jornada é tripla, é dupla, é uma jornada em que, além do trabalho, cuidamos dos filhos, da casa, esse papel que nos coloca a sociedade. E para nós esse debate é muito importante neste momento, porque nós mulheres participamos, estamos presentes em todos os setores econômicos e produtivos da sociedade. Nós somos mais de 50% da população, e é preciso que tenhamos outro olhar, outra perspectiva, no que diz respeito à jornada de trabalho", disse Elisangela.
Para a parlamentar petista, a mudança da jornada permitira um avanço em questões como a qualidade de vida, para que os trabalhadores e trabalhadoras possam ter mais tempo de cuidar de suas vidas, de estudar, de buscar maior capacitação profissional, assim coo estar com os filhos. Elisangela destacou no plenário a importância da discussão dessa pauta, inclusive por conta de situações de acometimento de doenças mentais que acabam vitimando principalmente as mulheres.
"Esse é um debate muito importante. Estamos aqui para trazer sempre para esta Casa a importância de debates e de PECs como essa. Estamos junto dos deputados e deputadas que trazem esse debate, que trazem essa PEC para que possamos ter avanço, nessa perspectiva, para toda a classe trabalhadora do País, em especial as mulheres", finalizou a deputada Elisangela Araújo.
O mercado de trabalho formal no Brasil segue aquecido, e os números de contratações de trabalhadores com carteira assinada seguem batendo recordes históricos. Foi o que constatou a PNAD Contínua do IBGE, divulgada nesta quinta-feira (30).
De acordo com o estudo, a taxa de desocupação de trabalhadores, que já tinha caído significativamente no trimestre finalizado em junho, voltou a ter forte queda, e fechou os meses de julho-agosto-setembro em 6,4%. Essa foi a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua desde 2013, quando o índice foi de 6,3% no trimestre encerrado em dezembro daquele ano.
Entre o trimestre de abril-maio-junho e o mais recente que foi medido pelo IBGE finalizado em setembro, houve uma redução de 0,5% no índice de desocupação de trabalhadores em todo o país. Na comparação com o mesmo período no ano de 2023, a queda foi ainda maior: 1,3%, já que no ano passado a taxa foi de 7,7% no trimestre julho-agosto-setembro.
Outro recorde anunciado pelo IBGE com a pesquisa PNAD foi o número de trabalhadores com carteira assinada no país, que chegou a 103 milhões. Essa população ocupada cresceu 1,2% neste último trimestre, o que significa mais 1,2 milhão de trabalhadores no mercado formal. Na comparação anual, a alta foi de 3,2%, o equivalente a mais 3,2 milhões de pessoas ocupadas.
Segundo a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, a trajetória de queda da desocupação resulta da contínua expansão dos contingentes de trabalhadores que estão sendo demandados por diversas atividades econômicas. É o caso, por exemplo, dos setores de Indústria e Comércio, que foram os grupamentos de atividade que mais puxaram o aumento da ocupação no trimestre, com altas, respectivamente, de 3,2% e de 1,5% em seus contingentes.
Juntos, esses dois grupamentos absorveram 709 mil trabalhadores, na comparação trimestral (416 mil da Indústria e 291 mil do Comércio). Além disso, a população ocupada no Comércio foi recorde, chegando a 19,6 milhões de pessoas.
“O terceiro trimestre aponta para retenção ou crescimento de ocupados na maioria dos grupamentos de atividades. Em particular, a indústria registrou aumento do emprego com carteira assinada. Já no comércio, embora a carteira assinada também tenha sido incrementada, o crescimento predominante foi por meio do emprego sem carteira”, explicou a coordenadora da PNAD do IBGE.
Outro recorde apurado pela pesquisa está no número de empregados do setor privado, que chegou a 53,3 milhões. A alta nesse segmento foi de 2,2% no trimestre e de 5,3% no ano.
O setor teve novos recordes no número de empregados com carteira de trabalho assinada (39,0 milhões) e sem carteira de trabalho (14,3 milhões). O trabalho com carteira neste setor cresceu 1,5% (mais 582 mil pessoas) no trimestre e 4,3% (mais 1,6 milhão de pessoas) no ano.
Também teve quebra de recorde na quantidade de empregados do setor público, que chegaram a 12,8 milhões, mantendo o seu contingente estável no trimestre e crescendo 4,6% (mais 568 mil pessoas) no ano. Essa alta continua sendo puxada pelo grupo dos servidores sem carteira assinada, que cresceu 4,2% no trimestre e 9,1% no ano. O grupo dos militares e servidores estatutários ficou estável nas duas comparações.
O rendimento médio real das pessoas ocupadas foi de R$ 3.227 no trimestre encerrado em agosto, sem mostrar variação estatisticamente significativa frente ao trimestre móvel anterior e com alta de 3,7% quando comparado ao mesmo trimestre móvel de 2023. Já a soma das remunerações de todos os trabalhadores, que é a massa de rendimentos, chegou a R$ 327,7 bilhões, mantendo estabilidade no trimestre e subindo 7,2% na comparação anual.
A deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) protocolou o Projeto de Lei (PL) de n.° 25.523/2024, que prevê a reserva de vagas de emprego para egressos do sistema prisional do estado da Bahia. O PL proposto é para as empresas privadas que concorrerem aos editais públicos de licitações direta e indiretamente com administração pública do Estado da Bahia e também para as ofertas de vagas no serviço público.
A reserva seria de 5% das vagas de emprego ofertadas por essas companhias. Além da “cota”, Olívia também propõe que o governo do estado realize ações de capacitação e qualificação profissional da pessoa egressa do sistema prisional da Bahia.
As diretrizes do PL destacadas pela deputada são:
- Instituição de cotas de empregabilidade no serviço público e iniciativa privada para as pessoas egressas do Sistema Prisional nos municípios baianos;
- Disseminação de informações sobre direitos e políticas de acesso à capacitação e empregabilidade das pessoas egressa do Sistema Prisional da Bahia;
- Atuação integrada e transversal para a implementação de políticas públicas às pessoas egressas do Sistema Prisional;
- Criação de banco de vagas de oportunidades de trabalho e/ou vagas de capacitação profissional para o atendimento dos objetivos desta lei; e
- Fomento do planejamento e a implementação das políticas públicas de forma integrada entre as diferentes secretarias e áreas temáticas.
Na justificativa, Olívia citou que 85,9% da população carcerária da Bahia é composta por pessoas pretas e pardas e fez um paralelo com o fim da escravidão no Brasil. A deputada também trouxe dados em relação à faixa etária e escolaridade dos detentos e ressaltou que os presidiários são compostos, em maioria, por jovens com falta de acesso à educação.
“A sobrevivência em busca do básico se constituiu a premissa e as violências contra os que não tinham boa condição econômica era fato, pois as defesas para essas eram poucas ou inexistentes. As perguntas que precisam ser evidências são variadas, mas cabe demarcar que se esses jovens tivessem oportunidade de ter emprego e renda, voltariam ao mundo da criminalidade?”, afirmou Olívia;
“Nota-se que a concentração de privados de liberdade tem baixo índice de escolaridade o que remete a constatar que jovens, negros e sem sucesso escolar, ao saírem das prisões, se deparam com uma árdua jornada de reinserção social, onde cada passo representa potenciais obstáculos. Evidenciando como a juventude negra é desproporcionalmente afetada pelo sistema de justiça criminal, sofrendo discriminação racial e de classe”, completou.
LEIA TAMBÉM:
Segundo a deputada, a proposta irá diminuir os índices de reincidência criminal, promovendo políticas públicas de autonomia financeira e formação da pessoa egressa do Sistema Prisional nos municípios baianos. Olívia afirmou também que realizou a proposta com a colaboração dos policias penais do estado.
“A proposta visa reduzir os índices de reincidência criminal, promover a inclusão social e econômica dos egressos do sistema prisional baiano, e dar oportunidades para que essas pessoas possam reconstruir suas vidas de forma digna e produtiva na sociedade. Diante do exposto, conto o apoio dos meus pares para a aprovação deste projeto que certamente garantirá a Empregabilidade da pessoa privada de liberdade e egressa do sistema prisional no âmbito do nosso estado e poderá inspirar outros estados a adotarem medidas semelhantes em prol da proteção das pessoas egressas”, concluiu Olívia.
O MODELO
Em 2018, o governo federal instituiu a Política Nacional de Trabalho no âmbito do Sistema Prisional. Neste caso, as empresas contratadas pelo governo federal para prestação de serviços devem oferecer cotas para presidiários e ex-presidiários.
Contudo, a medida valia apenas para as companhias em que os contratos ultrapassaram os R$ 330 mil. Entre os serviços que podem ser executados por detentos e ex-presidiários estão, por exemplo, atividades de consultoria, limpeza, vigilância e alimentação.
Assim como já havia sido revelado pela Pnad Contínua do IBGE, também o Novo Caged divulgado pelo Ministério do Trabalho, nesta sexta-feira (27), confirmou o bom momento que vive o Brasil na geração de empregos formais. Segundo as estatísticas do Novo Caged, o país teve um saldo positivo de mais de 232 mil postos de trabalho com carteira assinada gerados no mês de agosto.
O saldo foi resultado de um desempenho positivo na geração de emprego em todos os estados brasileiros e nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas pesquisados, com destaque para o setor de Serviços, que gerou 118.364 postos no mês. Em relação ao saldo na criação de postos de trabalho do mês de julho, houve um crescimento de 0,49% na quantidade de maior de trabalhadores com carteira assinada em relação ao número dos que foram demitidos.
De acordo com o Novo Caged, o saldo é resultado de um total de 2.231.410 admissões, contra o número de 1.998.897 desligamentos no mês de agosto. O número de empregados foi maior neste ano do que no mesmo mês do ano passado (em 2023 foram 2.117.685 addmitidos). Também a quantidade de pessoas demitidas em comparação com o mês de agosto do ano passado foi maior (1.998.897 em 2024 x 1.898.016).
Somente neste ano de 2024, já foram gerados 1.726.489 novos empregos. Já a contabilização feita nos últimos 12 meses, entre setembro de 2023 e agosto deste ano, o saldo apurado pelo Ministério do Trabalho chegou a 1.790.541 novos postos de trabalho no país.
As Unidades Federativas com os maiores saldos positivos ne geração de emprego foram São Paulo, com 60.770 postos (+0,42%), Rio de Janeiro (18.600 postos, ou 0,48% e mais) e Pernambuco, com 18.112 postos (+1,22%).
O estado da Bahia vem logo depois de Pernambuco entre os que tiveram maior saldo na criação de postos de trabalho. A Bahia contribuiu para o resultado total do país com um saldo de 16.149 empregos com carteira assinada, resultado de 89.778 admissões contra 73.629 desligamentos. O crescimento no saldo de empregos gerados em relação ao mês anterior foi de 0,76% na Bahia.
Os dados do Novo Caged também revelam que no saldo de 232.513 empregos gerados, 119.317 deles foram ocupados por mulheres, e 113.196 por homens. A faixa etária entre 18 e 24 anos apresentou o maior saldo no acumulado do ano (126.914 postos), e os trabalhadores com ensino médio completo registraram o maior saldo (154.057).
Entre os grupamentos de atividades econômicas que são pesquisados pelo Ministério do Trabalho, a Indústria foi a segunda maior empregadora (após o setor de Serviços), com a geração de 51.634 postos, principalmente na Indústria de Transformação (50.915 postos). Logo depois vem Comércio (47.761 novos empregos), Construção Civil (13.372 postos) e a Agropecuária (com o total de 1.401 novos empregos).
Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em agosto/2024 apurado pelo Caged foi de R$ 2.156,86. Comparado ao mês anterior, houve uma redução real de R$ -7,54 no salário médio de admissão, uma variação em torno de -0,35%.
O número total de trabalhadores ocupados no Brasil bateu novo recorde, chegando a 102,5 milhões no trimestre de junho a agosto de 2024, um aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior. Já a população desocupada caiu para 7,3 milhões, o menor número de pessoas procurando trabalho desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. Em relação ao que foi apurado nos três meses anteriores, houve uma redução de 6,5% no contingente de trabalhadores.
Esses são alguns dos resultados apresentados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE, divulgada na manhã desta sexta-feira (27). A PNAD Contínua é a principal pesquisa do IBGE sobre a força de trabalho do país.
O levantamento também apresentou outros dados surpreendentes a respeito do mercado de trabalho brasileiro. Segundo o IBGE, a taxa de desocupação caiu para 6,6% no trimestre de junho a agosto, recuando 0,5% frente ao trimestre de março a maio de 2024. Essa foi a menor taxa para um trimestre encerrado em agosto na série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.
Em comparação ao mesmo trimestre móvel de 2023 (7,8%), a taxa de desocupação atual caiu 1,2%. Já a redução em relação à população desocupada representou 502 mil pessoas a menos buscando trabalho. Frente ao mesmo trimestre móvel de 2023, a redução na desocupação foi mais intensa, -13,4%, ou menos 1,1 milhão de pessoas em busca de uma ocupação.
A pesquisa mostrou que os empregados do setor privado chegaram a 52,9 milhões, registrando também o maior contingente da série histórica. Num trimestre, a ocupação do setor cresceu 1,7%, o que equivale a mais 882 mil postos de trabalho.
Na comparação anual, a alta foi de 4,9%, ou 2,5 milhões de trabalhadores a mais no setor. Mais uma vez, o setor privado teve recordes no número de empregados com carteira de trabalho assinada (38,6 milhões) e no contingente dos sem carteira de trabalho (13,2 milhões).
A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, explica que a baixa desocupação apurada na Pnad Contínua reflete a expansão da demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas, "levando a taxa de desocupação para valores próximos ao de 2013, quando esse indicador estava em seu menor patamar".
No trimestre, segundo o IBGE, o setor do Comércio foi o grupamento de atividade que mais impulsionou o crescimento da taxa de ocupação, com alta de 1,9% no trimestre, ou mais 368 mil novos trabalhadores para o contingente de trabalhores ocupados do país. O setor atingiu seu maior patamar de ocupados na série histórica da Pnad Contínua: 19,5 milhões de trabalhadores.
As mulheres ganham 19,7% a menos do que os homens na Bahia. É o que aponta o 2º Relatório de Transparência Salarial, documento elaborado pelos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Mulheres com o recorte de gênero, a partir dos dados extraídos de informações enviadas pelas empresas com 100 ou mais funcionários. O relatório informa ainda que, no estado, a remuneração média dos homens é de R$3.207,93, enquanto a das mulheres é de R$2.576,67.
O 2º Relatório, apresentado na última quarta-feira (18), contou com as respostas de 2.015 empresas baianas a um questionário. Juntas, elas somam 752,2 mil pessoas empregadas. , 18 de setembro. Em março, o primeiro relatório indicou que, em média, as mulheres recebiam 82,7% do salário pago aos homens no estado, ou 17,3% a menos. No primeiro ciclo, 2 mil empresas enviaram informações referentes a 743,6 mil pessoas empregadas.
Na Bahia, a diferença de remuneração entre mulheres e homens varia de acordo com o grande grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, a diferença é de 23,9%. No recorte por raça, o segundo relatório aponta que o número de mulheres negras é bem maior que o de mulheres não negras nas empresas do levantamento, com registro de 208,7 mil e 74,6 mil, respectivamente. Contudo, mulheres negras recebem, em média, 14,8% a menos que as não negras. Entre os homens negros e não negros, a diferença de remuneração média é de 15,8%.
O documento registrou que, na Bahia, 51,7% das empresas possuem planos de cargos e salários; 37,2% têm políticas de incentivo à contratação de mulheres; 36,3% adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência e 30,2% adotam incentivos para contratação de mulheres negras. Em relação ao incentivo à contratação de mulheres LGBTQIAP+, 19,2% dos estabelecimentos contam com a política.
A Lei de Igualdade Salarial determina a equiparação de salários entre mulheres e homens em situações nas quais ambos desempenham funções equivalentes (ou seja, quando realizam o mesmo trabalho, com igual produtividade e eficiência).
O relatório também apresenta informações que indicam se as empresas contam com políticas efetivas de incentivo à contratação de mulheres, como flexibilização do regime de trabalho para apoio à parentalidade, entre outros critérios vistos como de incentivo à entrada, permanência e ascensão profissional das mulheres.
Os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) NA ÚLTIMA QUINTA-FEIRA (3), apontam que a Bahia registrou saldo de 9.614 empregos no mês de julho e manteve a liderança na geração de empregos formais da região Nordeste. Os números são o resultado de 83.823 admissões e 4.209 desligamentos no mês e segue a tendência registrada no país, que apresentou saldo positivo de 188.021 postos de trabalho - produto da diferença entre 2.187.633 admissões e 1.999.612 desligamentos.
No Nordeste, a Bahia continua à frente de Pernambuco, com 7.578 novos postos criados, e do Rio Grande do Norte, com 5.774. No Brasil, ocupa a 6ª colocação em relação às demais Unidades da Federação. Apesar do resultado positivo para a Bahia, houve uma redução de 4,9% (ou 4.127 empregos) nos últimos doze meses. Entre agosto de 2022 e julho de 2023, foram 83.784 empregos formais registrados, resultado acima dos 79.657 empregos formais registrados entre agosto de 2023 a julho de 2024.
PRINCIPAIS SETORES
O setor de Serviços apresentou o maior saldo de empregos formais no mês, com 55,1% do total, o equivalente a 5.297 vagas. A Indústria se destaca em seguida, com 20,9%, com 2.009 novos empregos no mês. Quanto à Agropecuária, o saldo setorial participou com 11,7%, ou 1.129, no saldo total de julho de 2024. Um ponto importante é o de que o setor industrial contabilizou um saldo de empregos formais que mais que dobrou em julho de 2024 (154,0% ou 1.218 empregos) em comparação ao saldo setorial registrado no mesmo mês de 2023 (791 empregos formais).
GÊNERO, IDADE E ESCOLARIDADE
As mulheres participaram com 54,4%, ou 5.228, do saldo total em julho de 2024, enquanto os homens representaram 45,6%, 4.386 no mês.
Com relação a faixa etária e escolaridade, as pessoas entre 18 a 24 anos com ensino médio completo são as que mais conseguiram emprego formal no período. Jovens de 18 a 24 anos registraram maior participação, com 6.092 empregos. Os jovens com 25 a 29 anos, registraram 1.120 empregos formais, patamar próximo na faixa de idade entre 30 a 39 anos, que registrou 1.077 empregos formais.
Os trabalhadores com idade entre 40 a 49 anos tiveram registro positivo de 725 postos de trabalho. Por outro lado, as pessoas com 50 anos ou mais registraram saldo negativo de 108 empregos formais; acima de 65 anos de idade o déficit foi de 186 postos de trabalho formal.
Quanto ao grau de escolaridade, o maior saldo positivo foi registado nos empregos formais para trabalhadores com Ensino Médio Completo, com 6.954 empregos ou 72,3% do saldo total mensal. Em ordem decrescente, aparecem fundamental incompleto, com 981 vagas, médio incompleto, com 844 e superior completo, 673.
A formação profissional é a porta de entrada para o pleno emprego e renda garantida para mais baianos. A busca pela qualificação social e profissional começa na juventude, e é justamente esse o foco do Projeto Trilha, implementado pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), que oferece uma oportunidade para que jovens baianos em vulnerabilidade social tenham acesso a cursos profissionalizantes.
Entre os cursos oferecidos estão disponíveis opções de formação e capacitação, como eletricista de rede de distribuição, desenhista técnico, estamparia de tecidos, recepcionista de hotel, padeiro, doces e compotas, mecânico de manutenção de motocicletas, operador de caixa, entre outros. O Trilha possui uma cartela de 191 cursos possíveis de serem ofertados, sempre com 200 hora/aula cada, distribuídos em Cadeias Produtivas. As Cadeias Produtivas são: Indústria Criativa; Tecnologia da Informação; Turismo e Hospedagem; Arte e Cultura; Beleza, Estética e Bem Estar; Construção Civil, Têxtil; Alimentos; Comércio e Atendimento; Construção Civil; Transporte; Agricultura Familiar; Cooperativismo; Trabalho Doméstico; Metal Mecânica e Serviços.
Os cursos oferecidos, bem como o período para inscrições, são divulgados periodicamente pela Setre e entidades participantes. A divulgação é feita de diversas formas: meio eletrônico (sites e redes sociais das entidades e da Setre); dentro das comunidades; nas escolas das regiões atendidas, etc.
Além da formação que o prepara para o mercado de trabalho, o jovem recebe ainda lanche e transporte ao longo do curso; fardamento, material didático, e uma bolsa de R$ 200 ao final do curso para quem teve um aproveitamento de ao menos 75%.
Neste momento, o processo do Trilha 2024 está na etapa de sorteio eletrônico das entidades aptas. Após confirmação dos critérios exigidos, é realizado sorteio eletrônico de entidades selecionadas e aptas, e são avaliadas as proposta de cursos oferecidos. Após essa etapa, são divulgados os cursos e período para inscrições. ???????
MILHARES DE BENEFICIADOS
Entre 2019 e 2024, mais de 3.300 jovens foram beneficiados. Podem se inscrever jovens de 16 a 29 anos, em condição de vulnerabilidade social, desemprego involuntário, de famílias cadastradas no Programa Bolsa Família e que estejam matriculados na rede pública de ensino, frequentando regularmente o ensino médio, ou cursos de educação de jovens e adultos (EJA Médio) ou que tenham concluído o ensino médio.
Desde 2023, o projeto faz parte do Programa Juventude Produtiva, e os cursos são produzidos por instituições formadoras credenciadas pela Setre.
Depois de o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego ter apresentado um saldo de empregos no mês de junho 29,5% maior que no mesmo período do ano passado, nesta quarta-feira (31) foi a vez de o IBGE apresentar outros bons resultados no mercado de trabalho brasileiro em 2024. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, a taxa de desocupação caiu de 7,9% para 6,9% no trimestre encerrado em junho deste ano.
Segundo os dados apresentados pelo IBGE, o resultado verificado nos meses de abril, maio e junho deste ano representam a menor taxa para um trimestre encerrado em junho desde 2014. No ano passado, neste mesmo período, a taxa de desocupação estava em 8%. Já em abril-meio-junho de 2022, o indicador revelava uma taxa de 9,3%.
O resultado da PNAD Contínua do IBGE neste segundo trimestre de 2024 também se colocou abaixo da metade da maior taxa da série histórica do indicador, de 14,9%. Este patamar foi observado no trimestre encerrado em março de 2021, durante a pandemia de Covid19.
Os números divulgados nesta quarta revelam que a população ocupada no Brasil atingiu novo recorde da série histórica, chegando a 101,8 milhões. O total de trabalhadores do país cresceu 1,6% (mais 1,6 milhão de pessoas) no trimestre e 3,0% (mais 2,9 milhões de pessoas) no ano.
Como já havia sido verificado em levantamentos anteriores, o número de empregados do setor privado (52,2 milhões) foi recorde, impulsionado pelos excelentes resultados nos contingentes de trabalhadores com carteira (38,4 milhões) e sem carteira assinada (13,8 milhões). Já a população fora da força de trabalho não teve variações significativas em nenhuma das duas comparações, permanecendo em 66,7 milhões.
No trimestre encerrado em junho, o rendimento médio real das pessoas ocupadas foi de R$ 3.214, com alta de 1,8% no trimestre e de 5,8% na comparação anual. Como consequência, a massa de rendimentos chegou a R$ 322,6 bilhões, novo recorde da série histórica.
A população desalentada, recuou para 3,3 milhões no trimestre encerrado em junho de 2024. Foi o seu menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016 (3,2 milhões), com quedas de 9,6% (menos 345 mil pessoas) no trimestre e 11,5% (menos 422 mil pessoas) no ano. Com isso, o percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (2,9%) foi o menor desde o trimestre encerrado em maio de 2016 (2,9%).
A Bahia gerou 8,7 mil novos empregos de carteira assinada em maio. É o quarto maio saldo de geração de empregos do país no último mês. Os dados divulgados nesta quinta-feira (28), contabilizaram 8.785 novos empregos foram criados no estado no quinto mês de 2024, resultado de 82,9 mil admissões e 74,1 mil desligamentos, de acordo com os dados do Novo Caged.
Os números de maio registrados em maio impulsionam o total de vagas criadas em 2024. Nos cinco primeiros meses deste ano, a Bahia já registra a criação de 45,1 mil novas vagas.
Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldos positivos no estado baiano em maio, com destaque para o setor de Serviços (3.659 vagas), seguido por Indústria (2.361), Comércio (2.001), Agropecuária (390) e Construção (374).
Entre os municípios, Juazeiro foi o município com maior saldo positivo de empregos criados: 1.166. A cidade é seguida por Teixeira de Freitas (884), Vitória da Conquista (873), Salvador (557) e Ibotirama (456).
Desde que a reforma trabalhista foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente Michel Temer, em 2017, com a extinção da contribuição sindical obrigatória, a participação de trabalhadores brasileiros em sindicatos vem perdendo força ano a ano. Esse movimento de saída de trabalhadores de centrais sindicais se tornou ainda mais acelerado entre 2022 e 2023, e atualmente, apenas 8,4% dos 100,7 milhões de pessoas ocupadas são associadas a algum sindicato.
O número de 8,4 milhões de trabalhadores que eram sindicalizados ao final de 2023 representa uma queda de 7,8%, ou de 713 mil pessoas, em relação ao ano anterior, quando havia 9,1 milhões de ocupados sindicalizados (9,2% do total). Esse percentual atual (8,4%) representa o menor patamar da série histórica que analisa a quantidade de brasileiros que está vinculada a alguma central sindical, iniciada em 2012 (16,1%).
Esses e outros dados fazem parte do módulo Características adicionais do mercado de trabalho da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada na manhã desta sexta-feira (21) pelo IBGE.
Segundo a pesquisa, em 2012 o Brasil possuía uma população formalmente empregada de 89,7 milhões de pessoas. Naquele ano, havia 14,4 milhões de trabalhadores sindicalizados, número que cresceu 1,4% no ano seguinte.
Depois desse aumento e de uma variação positiva em 2015, a sindicalização enfrentou sucessivas quedas, com destaque para 2016, quando houve retração também no número de ocupados. Nos anos seguintes, mesmo com a recuperação do mercado de trabalho, o número de pessoas associadas a sindicados seguiu caindo, o que resultou na menor taxa de sindicalização da série histórica (8,4%) em 2023.
De acordo com o IBGE, o grupamento de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais foi o terceiro que mais reduziu a sua taxa de sindicalização desde o início da série histórica da pesquisa, com queda de 10,1 pontos percentuais (de 24,5% para 14,4%). Nessa comparação, esse grupamento ficou atrás apenas dos setores de transporte, armazenagem e correio, com -12,9% (de 20,7% para 7,8%) e indústria geral, com -11,0% (de 21,3% para 10,3%).
A taxa de sindicalização também caiu em setores como agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, atividade que historicamente tem grande participação dos sindicatos de trabalhadores rurais. Por outro lado, o comércio, setor que absorve 18,9% do total de ocupados do país, tem taxa de sindicalização de 5,1%.
A Pnad Contínua do IBGE revela ainda que as regiões do país com maiores percentuais de sindicalizados continuam sendo Nordeste (9,5%) e Sul (9,4%). Essas duas regiões também se diferenciam por serem as únicas em que o percentual de mulheres sindicalizadas superava o de homens no final de 2023: 10,1% delas contra 9,1% deles no Nordeste e 9,5% delas contra 9,3% deles no Sul.
Em todo o país, enquanto 8,5% dos homens ocupados eram associados a sindicatos, entre as mulheres essa proporção era de 8,2% ao final do ano passado.
Um dia depois de sofrer derrotas em série na sessão conjunta do Congresso Nacional, o governo Lula recebeu boas notícias na área da geração de emprego no Brasil. Os números divulgados nesta quarta-feira (29) tanto pelo IBGE quanto pelo Ministério do Trabalho e Emprego revelam um forte aquecimento no mercado de trabalho.
A Pnad Contínua do IBGE mostrou que a taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,5% no trimestre encerrado em abril. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em janeiro, houve estabilidade na desocupação, que era de 7,6%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,5%.
De acordo com o IBGE, o número apurado é o melhor resultado para este trimestre móvel desde 2014, e vem abaixo das projeções do mercado financeiro (7,8%). Com os resultados, o número absoluto de desocupados não teve alteração relevante contra o trimestre anterior, atingindo 8,2 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 9,7%.
A Pnad pesquisada pelo IBGE apurou também que no trimestre encerrado em abril, houve estabilidade na população ocupada, estimada em 100,8 milhões de pessoas. No ano de 2024, o aumento foi de 2,8%, com mais 2,8 milhões de pessoas ocupadas.
Outra fonte de boas notícias para o governo na área do emprego foi apresentada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que divulgou os números de abril do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Segundo o Ministério, o saldo de empregos formais em abril alcançou 240.033 postos de trabalho gerados no mês.
O resultado do Caged revelou o melhor saldo na geração de empregos em um mês de abril desde 2013. Os números do Caged também superam o que foi gerado no mês de abril de 2023, quando foram abertos 180.005 postos formais de trabalho. Segundo o Ministério do Trabalho, foram registradas 2.260.439 admissões contra 2.020.406 desligamentos no mês passado. O resultado ficou acima da mediana das estimativas de instituições financeiras, que projetavam a abertura de 214.448 vagas.
A geração de postos de trabalho foi positiva em todos os grandes grupamentos de atividades econômicas: serviços (+138.309), indústria (+35.990), construção (+31.893), comércio (+27.272) e agropecuária (+6.576).
O Caged mostrou que no acumulado do ano até abril, foi registrada a abertura líquida de 958.425 vagas, o melhor resultado desde 2010, positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em 26 das 27 Unidades da Federação. O salário médio de admissão de novos empregados com carteira assinada ficou em R$ 2.126,16 em abril, vindo de R$ 2.089,20, em março. Já o salário médio de demissão ficou em R$ 2.205,96 em abril, contra R$ 2.189,78 um mês antes.
Se consideramos os últimos 12 meses, a geração alcança de emprego no Brasil chegou a 1.701.950 postos formais, 239.849 a mais do que o saldo gerado no ano de 2023.
O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 138.309 postos de trabalho, um crescimento de 0,6%. O destaque na geração de emprego fica para os serviços de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+61.096) e de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+40.127).
A Indústria, com 35.990 postos criados (+0,41%), foi o segundo melhor gerador de empregos no mês, com destaque para a fabricação de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (+4.943), a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (+3.647) e a fabricação de produtos de borracha e de material plástico (+3.051).
As cinco regiões do país apresentaram abertura líquida de vagas formais de trabalho em abril. Houve abertura líquida de vagas no Sudeste (126.411), no Sul (45.001), no Centro-Oeste (24.408), no Nordeste (23.667) e no Norte (15.745). No ano, as cinco regiões também acumulam abertura líquida: Sudeste (481.903), Sul (237.301), Centro-Oeste (124.883), Nordeste (62.095) e Norte (47.195).
Entre os estados o maior saldo foi registrado em São Paulo, com geração de 76.299 postos (+0,54%); seguido de Minas Gerais, que gerou 25.868 postos (+0,53%); e Paraná, com 18.032 postos gerados (+0,57%) no mês.
A pesquisa Pnad Contínua do IBGE também possui outras boas notícias para o governo federal em relação ao mercado de trabalho. É o caso do percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – chamado de nível da ocupação, que ficou em 57,3%, o que revelou uma alta de 1,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Outro dado positivo refere-se, segundo o IBGE, ao número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), indicador que teve alta de 1,8%, estimado em 109 milhões. A população fora da força totalizou 66,8 milhões, estável em relação ao período anterior.
Veja abaixo os destaques da pesquisa do IBGE sobre emprego:
Taxa de desocupação: 7,5%
População desocupada: 8,2 milhões de pessoas
População ocupada: 100,8 milhões
População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
População desalentada: 3,5 milhões
Empregados com carteira assinada: 38,188 milhões
Empregados sem carteira assinada: 13,6 milhões
Trabalhadores por conta própria: 25,5 milhões
Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
Trabalhadores informais: 39 milhões
Taxa de informalidade: 38,7%
A Bahia é o terceiro estado entre as 27 unidades da Federação que possui a maior quantidade de jovens ocupados que atuam na informalidade, com 65,4%. Em relação à taxa de jovens no mercado de trabalho, a Bahia está na 12ª colocação, entre todos os estados do país, com 48,6% dos jovens baianos no mercado de trabalho (a média brasileira é de 50,5%).
Esses e outros dados foram divulgados nesta terça-feira (28) pelo CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), com levantamento realizado a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo a pesquisa, 6,3 milhões de jovens ocupados estão atualmente na informalidade. O Maranhão tem o maior percentual (72%) de pessoas de 14 a 24 anos na informalidade, enquanto Santa Catarina tem o menor percentual (25,2%)
No Brasil, há hoje 5,4 milhões de jovens que não estudam, não trabalham e tampouco estão procurando emprego. O número equivale a 15,9% da população de 14 a 24 anos.
De acordo com o levantamento, no 1º trimestre de 2024, o governo federal contabilizou 14 milhões de jovens de 14 a 24 anos que estavam ocupados. No Brasil, há 34 milhões de adolescentes e jovens nessa faixa etária (17% da população).
A Bahia é o terceiro estado do Brasil com maior quantidade percentual de jovens em relação à sua população, com 7,4%, atrás apenas de São Paulo (20,3%) e Minas Gerais (9,6%). Em relação às regiões do país, a proporção de jovens é a seguinte: 39% vivem na Região Sudeste (metade em São Paulo); 25% na Região Nordeste; 13% na Região Sul; 13% no Centro Oeste e 10% na Região Norte.
Confira abaixo o resumo do perfil de jovens ocupados e desocupados:
- jovens que só estudam: são 11,6 milhões. mulheres (52%); negros (59%); e adolescentes de 15 a 17 anos (81%).
- jovens desocupados: 3,2 milhões. 51% são mulheres; 65% são negros.
- não estudam, não trabalham, nem procuram trabalho: 5,4 milhões. 60% são mulheres, sendo a maior parte com filhos pequenos; 68% são negros.
A Bahia gerou 12.482 postos com carteira assinada, em março, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O saldo é decorrente da diferença entre 86.774 admissões e 74.292 desligamentos. De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), que sistematiza os dados oriundos do Ministério do Trabalho e Emprego, este é o terceiro mês seguido com saldo positivo.
Na Bahia, o saldo de março se revelou superior tanto ao de fevereiro (+9.433 postos) quanto ao do mesmo mês do ano passado (+9.408 postos). Além do mais, o resultado do mês de março se mostrou o melhor do ano até agora no estado. Com o saldo de março, a Bahia passou a contar com 2.077.441 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,60% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior.
O município de Salvador, ao registrar um saldo de 3.595 postos de trabalho celetista, contabilizou 653.662 vínculos, indicando um aumento de 0,55% sobre o montante de empregos existente em fevereiro.
Na Bahia, em março, todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Serviços (+8.155 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores.
Em seguida, Indústria geral (+1.580 vínculos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.475 empregos), Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+950 postos) e Construção (+323 vagas) também foram responsáveis pela geração.
BRASIL
No mês, o Brasil computou um saldo de 244.315 vagas, enquanto o Nordeste registrou 16.037 novos postos – representando variações relativas de 0,53% e 0,21% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (+0,60%), portanto, de fevereiro a março, exibiu um aumento relativo do estoque de vínculos maior do que o do país e do que o da região nordestina.
Das 27 unidades federativas do território nacional, 25 delas apontaram crescimento do emprego celetista em março deste ano. Os estados de Alagoas (-9.589 vagas) e Sergipe (-1.875 vínculos), no caso, foram aqueles com saldo negativo no país no mês. A Bahia, com 12.482 novos postos, exibiu o sétimo maior saldo do país. Em termos relativos, com variação percentual de 0,60%, situou-se na 11ª posição.
No Nordeste, em março, sete dos nove estados experimentaram alta do emprego formal. Em termos absolutos, a Bahia (+12.482 postos) ocupou a primeira colocação na geração de vagas entre as unidades nordestinas no mês. Em termos relativos, por outro lado, o estado baiano (+0,60%) situou-se na segunda posição no território nordestino.
Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos, a Bahia (+12.482 postos) foi seguida pelos estados de Ceará (+6.185 postos), Piauí (+3.015 empregos celetistas), Maranhão (+2.777 vagas), Rio Grande do Norte (+1.415 postos), Pernambuco (+1.364 vagas) e Paraíba (+263 vínculos). As unidades federativas de Alagoas (-9.589 vagas) e Sergipe (-1.875 vínculos), em contrapartida, encerraram postos celetistas.
O saldo positivo na geração de emprego com carteira assinada surpreendeu o mercado e fechou o mês de fevereiro com um dos melhores resultados para o período desde o início da série histórica do Caged. Foi o que mostrou a divulgação, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, dos números do Caged do mês de fevereiro deste ano.
Apresentado nesta quarta-feira (27) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou a abertura de 306.111 vagas de emprego formal no mês de fevereiro. O saldo positivo é resultado de 2.249.070 admissões e de 1.942.959 desligamentos.
Este foi o terceiro melhor resultado para fevereiro da série histórica do Caged. Fevereiro de 2024 só perde para 2021 e 2022, quando foram criados 397,7 mil e 353,8 mil postos com carteira assinada, respectivamente.
O resultado de fevereiro de 2024 revela um aumento de mais de 21% em relação ao mesmo mês no ano de 2023, quando o saldo na geração de empregos havia sido de 252.451. No acumulado do ano, entre janeiro e fevereiro, o saldo foi de 474.614 empregos, resultado de 4.342.227 admissões e 3.867.613 desligamentos.
De acordo com os dados apresentados pelo ministro Luiz Marinho, todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos: Serviços (+193.127 postos); Indústria (+54.448 postos), principalmente na Indústria de Transformação (+51.870 postos); Construção (+35.053 postos); Comércio (+19.724 postos); Agropecuária com saldo (+3.759 postos).
O saldo positivo na geração de postos de trabalho também foi verificado em todas as cinco regiões brasileiras no mês de fevereiro.
- Sudeste (+159.569 postos, +0,68%);
- Sul (+84.864 postos, +1,01%);
- Centro-Oeste (+34.044 postos, +0,83%);
- Norte (+17.062 postos, +0,75%);
- Nordeste (+10.571 postos, +0,14%).
Dentre as 27 unidades federativas, 24 delas registraram saldos positivos na abertura de postos de trabalho, e só três tiveram saldo negativo: Alagoas: -2.886postos (-0,65%); Maranhão: -1.220 postos (-0,19%); e Paraíba : -9 postos (-0,00%).
Os estados com o maior saldo na geração de emprego foram São Paulo: +101.163 postos (+0,73%), Minas Gerais: +35.980 postos (+0,75%) e Paraná: +33.043 postos (+1,06%).
A Bahia, com 79.199 admitidos e 72.950 desligados, teve um saldo positivo de 6.249 empregos com carteira assinada em fevereiro. Esse saldo coloca o Estado da Bahia como o 11º entre todas as 27 unidades federativas na geração de emprego.
O Caged revelou também que o salário médio de admissão foi de R$ 2.082,79 em fevereiro. O resultado representou uma variação positiva de R$ 28,29 em um ano. Em relação ao mês anterior, a variação foi negativa em R$ 50,42.
Do saldo total de 306.111 vagas de emprego formal, 146.973 foram conquistadas por homens e 159.186 por mulheres. A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com saldo positivo de 137.406 postos de trabalho. O ensino médio completo apresentou saldo de 196.163 postos. No saldo por faixa salarial, a faixa de >1 e <=1,5 salários mínimos registrou 185.814 postos. Em relação a raça/cor, pessoas que se declaram pardas conquistaram um saldo de 230.149 vagas.
O mercado de trabalho no Brasil no mês de janeiro deste ano teve um saldo de positivo de 180.395 postos de trabalho abertos, resultante de 2.067.817 admissões e 1.887.422 desligamentos no mês. Os números fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta sexta-feira (15) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
De acordo com o Caged, apresentado pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, o estoque total de trabalhadores celetistas no fechamento do mês de janeiro apresentou crescimento de 0,39% em relação ao verificado em dezembro de 2023, contabilizando 45.697.670 vínculos. Na comparação com o mesmo período de 2023, o aumento foi de 100,3%, já que em janeiro de 2023 cerca 90 mil postos com carteira assinada foram criados.
O saldo positivo na geração de empregos foi registrado em 25 das 27 unidades de federação. O maior crescimento do emprego formal no Brasil em janeiro deste ano ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 80.587 postos formais de trabalho (+0,4%), com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com saldo de 47.352 postos no mês.
O segundo maior gerador de postos de trabalho foi a Indústria, com saldo de 67.029 postos formais de trabalho (+0,8%), seguido da Construção Civil, saldo de 49.091 (+1,8%) e a Agropecuária, que gerou 21.900 postos de trabalho (+1,2%). O Comércio foi o único com resultado negativo no mês de janeiro, com perda de 38.212 postos de trabalho (-0,4%).
Do saldo de 180.395 novas vagas verificadas pelo Caged, os homens representaram 134.697 desse total e as mulheres 45.720. A faixa etária com maior saldo positivo foi de 18 a 24 anos com 89.523 postos de trabalho abertos. O ensino médio completo apresentou saldo de 113.623 postos.
Entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024, o Novo Caged anotou saldo positivo de 1.564.257 empregos, decorrente de 23.422.419 admissões e de 21.858.162 desligamentos.
Todas as regiões brasileiras apresentaram saldo positivo de empregos. A Região Sul, com 67.218 empregos, teve crescimento de 0,81%; a Sudeste, com 57.243, e expansão de 0,25%; a Centro-Oeste, com 40.026 e 0,99% de crescimento; a Nordeste anotou 11.606 empregos e 0,15% de crescimento; e a Norte ficou com 4.296 empregos e 0,19% de expansão.
Entre as Unidades da Federação, os maiores saldos na geração de empregos ocorreram em São Paulo, com 38.499 novos postos (+0,3%); Santa Catarina, que gerou 26.210 postos (+1,1%); e Rio Grande do Sul, com geração de 20.810 postos (+0,8%). Os menores saldos foram registrados no Maranhão, com perda de 831 postos, Pará (-111 postos) e no Acre (-33 postos).
Ainda de acordo com o balanço do Caged, o salário médio real de admissão foi de R$ 2.118,33 no mês de janeiro, com um aumento de R$ 69,24 em comparação com o valor de dezembro de 2023 (R$ 2.049,09). Em comparação com o mês de janeiro de 2023, o ganho real foi de R$17,17 (0,82%).
A taxa de desocupação no Brasil fechou o ano de 2023 em 7,8% em 2023, a população desocupada totalizou 8,5 milhões de pessoas ao final do ano passado, e a população ocupada atingiu 100,7 milhões de pessoas, o maior patamar da série histórica. Essas foram algumas das boas notícias presentes na pesquisa PNAD Contínua, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (16).
Segundo a PNAD Contínua, que é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país, a taxa de desocupação em 2023 teve queda de 1,8% em relação ao que foi verificado no final do ano de 2022. Em relação aos números da população desocupada, houve queda total de 1,8 milhão (ou 17,6%) no ano passado frente a 2022. Nesse período, 25 unidades da federação registraram queda no número de desocupados.
Com relação à população ocupada, o levantamento do IBGE constatou que ao final do ano passado, o contingente de 100,7 milhões de pessoas com emprego representou um crescimento de 3,8% na comparação com o que foi apurado no ano de 2022. A PNAD Contínua constatou ainda que no ano de 2023, houve queda na taxa de desocupação em 26 das 27 unidades da federação: a única exceção foi Roraima.
Na avaliação do 4º trimestre de 2023 em comparação com o 3º trimestre, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,4%, o que representou uma queda de 0,3% em relação ao período de julho a setembro (7,7%), e 0,5% frente ao mesmo trimestre de 2022 (7,9%). Apenas duas das 27 unidades da federação tiveram queda na taxa de desemprego no quarto trimestre, em comparação com o terceiro trimestre: Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e em Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%).
O Estado da Bahia observou uma queda na taxa de desocupação dos 13,3% registrados no 3º trimestre para 12,7% verificados no 4º trimestre. Durante todo o ano passado essa taxa foi caindo: era de 14,4% no 1º trimestre, desceu para 13,4% no 2º, foi a 13,3% no 3º e fechou o 4º trimestre de 2023 em 12,7%.
Apesar da queda constante na taxa de desocupação, a Bahia registrou o segundo maior índice no quarto trimestre do ano passado, perdendo apenas para o Amapá (14,2%). O Estado de Pernambuco, que no 3º trimestre estava praticamente empatado com a Bahia (teve taxa de desocupação de 13,2%), verificou queda maior no último trimestre do ano passado, fechando o período em 11,9%, a terceira maior taxa entre as 27 unidades federativas.
De acordo com a PNAD Contínua, a informalidade no mercado de trabalho também é mais presente nos estados nordestinos e da região Norte. Entre as unidades da federação, a maior taxa de informalidade do país foi registrada no Maranhão (57,8%), onde mais da metade da população ocupada exerce atividades informais. Outros estados com taxas acima de 50% foram Pará (57,4%), Amazonas (54,6%), Piauí (53,4%), Ceará (53,0%), Bahia (52,1%), Sergipe (51,9%), Paraíba (50,8%) e Pernambuco (50,7%).
Tanto a taxa de desocupação dos homens quanto a das mulheres tiveram variações negativas entre o terceiro e o quarto trimestre, mas a diferença foi maior para eles. Enquanto a taxa das mulheres passou de 9,3% para 9,2%, a dos homens caiu de 6,4% para 6,0% no mesmo período, ou seja, apenas eles ficaram com o nível mais baixo que a média nacional (7,4%).
Em relação ao nível da ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, a taxa foi de 68,0% para os homens e para 47,9% para as mulheres. Para o total da população, essa proporção foi de 57,6%.
Quando se considera o recorte por cor ou raça, apenas a taxa de desocupação dos brancos (5,9%) ficou abaixo da média nacional. A dos pretos (8,9%) e a dos pardos (8,5%) continuam acima do total da população. A diferença entre os grupos é praticamente igual à registrada no início da série histórica da pesquisa, no primeiro trimestre de 2012, quando a taxa dos brancos era de 6,7%, a dos pretos correspondia a 9,7% e a dos pardos, a 9,2%.
No país, o rendimento médio habitual foi de R$ 3.032 no quarto trimestre. Essa média ficou estável em relação ao trimestre anterior (R$ 3.007), encerrado em setembro. Na análise regional, o rendimento cresceu apenas no Norte (de R$2.362 para R$ 2.419).
Em relação ao mesmo período do ano anterior (R$ 2.940), houve, segundo o IBGE, aumento de 3,1% na média nacional. Nessa comparação, o valor médio cresceu no Norte, no Nordeste e no Sudeste, enquanto as regiões Sul e o Centro-Oeste permanceram estáveis.
A amostra da pesquisa da PNAD Contínua por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.
Na Bahia, dos 12 meses do ano de 2023, o de dezembro foi o único com saldo negativo quando assunto é vagas de emprego. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia perdeu 17.299 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 58.434 admissões e 75.733 desligamentos. Já Salvador, registrou uma perda líquida de 3.865 postos de trabalho celetista no mês.
LEIA TAMBÉM:
O levantamento é feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).
Com o saldo negativo de dezembro, a Bahia passou a contar com 1.973.471 vínculos celetistas ativos, uma variação negativa de 0,87% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. A capital baiana, por sua vez, contabilizou 627.097 vínculos, indicando assim um recuo de 0,62% sobre o montante de empregos existente em novembro.
No agregado dos 12 primeiros meses de 2023, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 71.922 novas vagas – aumento de 3,78% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 18.098 novos postos no período (variação positiva de 2,99%).
SETORES
Na Bahia, em dezembro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo negativo de postos de trabalho celetista. O segmento de Construção (-5.961 vagas) foi o que mais eliminou postos dentre os setores. Em seguida, Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-4.302 vínculos), Indústria geral (-4.014 empregos) e Serviços (-3.964 postos) também foram responsáveis pela supressão de vagas. O grupamento de Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+942 postos), portanto, foi o único com geração líquida de postos no mencionado mês.
Das 27 unidades federativas do território nacional, 26 delas apontaram de crescimento do emprego celetista em dezembro de 2023. O estado de Alagoas (+101 vínculos), no caso, foi aquele com saldo positivo no país no mês. A Bahia, com 17.299 postos eliminados, exibiu o sexto menor saldo do país. Em termos relativos, com queda percentual de 0,87%, ficou com a 13ª pior variação.
NORDESTE
No mês, o Brasil computou um saldo negativo de 430.159 vagas, enquanto o Nordeste registrou uma perda de 41.538 postos – representando variações relativas de -0,97% e -0,57% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (-0,87%), portanto, de novembro a dezembro, exibiu uma redução relativa do estoque de vínculos menor do que a do país e maior do que a da região nordestina.
No Nordeste, em dezembro, oito dos nove estados experimentaram queda do emprego formal. Em termos de saldos absolutos, a Bahia (-17.299 postos) ocupou a última colocação entre as unidades nordestinas no mês. Em termos relativos, o estado baiano (-0,87%) situou-se na penúltima posição na região nordestina, com recuo menor apenas do que o do Piauí (-1,03%).
Na Região Nordeste, no que concerne ao saldo de postos, Alagoas foi o estado com maior saldo em dezembro, com 101 novos postos. Em seguida, mesmo que com saldos negativos, vieram Sergipe (-744 vínculos), Paraíba (-1.504 postos), Rio Grande do Norte (-2.567 postos), Piauí (-3.479 empregos celetistas), Maranhão (-3.686 vagas), Ceará (-3.725 vagas), Pernambuco (-8.635 postos) e Bahia (-17.299 vínculos).
A taxa de desocupação no Brasil fechou o ano de 2023 em 7,8%, o menor patamar desde 2014, quando a taxa foi de 7%. Foi o que revelou na manhã desta quarta-feira (31) a PNAD Contínua do IBGE, o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país.
De acordo com o IBGE, o número final do ano passado foi puxado pelo aumento da população ocupada no país. A taxa de desocupação verificada no 4º trimestre de 2023 fechou em 7,4%, com um recuo de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre julho e setembro.
O resultado de 2023 confirma a tendência já apresentada em 2022 de recuperação do mercado de trabalho após o impacto da pandemia da Covid-19 em todo o país. O índice de 7,8% representa uma retração de 1,8% frente ao que foi apurado no ano de 2022, quando a taxa de desocupação marcou 9,6%.
Os números da PNAD Contínua mostram que houve queda na população desocupada média de 2022 para 2023: redução de 17,6%, chegando a 8,5 milhões de pessoas no final do ano passado. Por outro lado, população ocupada média voltou a bater o recorde da série e chegou a 100,7 milhões de pessoas em 2023, crescimento de 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) na comparação com o trimestre anterior e 3,8% acima do resultado de 2022.
Em relação à média de pessoas ocupadas no Brasil quando foi iniciada a série histórica da PNAD Contínua em 2012 (89,7 milhões de pessoas), o resultado de 2023 representa um aumento de 12,3%. O nível médio da ocupação (percentual de ocupados na população brasileira em idade de trabalhar) também cresceu e chegou a 57,6% em 2023, 1,6% a mais que em 2022 (56,0%).
“A queda da taxa de desocupação ocorreu fundamentalmente por uma expansão significativa da população ocupada, ou seja, do número de pessoas trabalhando, chegando ao recorde da série, iniciada em 2012”, explica a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
“Destaca-se, ainda, o aumento do número de carteira assinada, que chega ao seu maior nível da série”, complementa Adriana. Segundo o IBGE, o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) teve alta de 1,6% no trimestre e de 3% no ano, chegando ao ápice da série da PNAD Contínua: 37,973 milhões.
O contingente anual de empregados sem carteira assinada no setor privado também mostrou aumento, de 5,9%, chegando a 13,4 milhões de pessoas, outro número que é o maior desde o início da série histórica. A pesquisa também mostra que o número de trabalhadores domésticos cresceu 6,2%, chegando a 6,1 milhões de pessoas.
A taxa anual de informalidade passou de 39,4% para 39,2% enquanto a estimativa da população desalentada diminuiu 12,4%, alcançando 3,7 milhões de pessoas.
A PNAD Contínua revela ainda que o valor anual do rendimento real habitual foi estimado em R$ 2.979, um aumento de 7,2% (ou R$199) na comparação com 2022. O resultado chega perto do maior patamar da série, em 2014 (R$ 2.989).
Já o valor anual da massa de rendimento real habitual chegou a R$ 295,6 bilhões, o maior desde o início da série histórica da pesquisa, com alta de 11,7% (mais R$ 30,9 bilhões) em relação a 2022.
A economia brasileira gerou um total de 1,483 milhão de vagas de trabalho com carteira assinada em 2023, primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O saldo de empregos no país, registrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foi divulgado nesta terça-feira (30) pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
Apesar de positivo, o saldo de empregos representa uma queda de 26,3% em relação ao que foi registrado pelo Caged em 2022, quando o país abriu 2,013 milhões de vagas com carteira assinada. O número é o segundo menor desde 2020, ano da pandemia de covid-19, quando o saldo foi negativo em 191 mil postos de trabalho.
De acordo com o Caged, no acumulado de 2023 o saldo foi de 1.483.598 postos de trabalho, resultado de 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos. O setor de serviços foi o que mais gerou trabalho, criando 886 mil novos postos. O salário médio de admissão foi de R$ 2.021,73.
Todos os cinco setores pesquisados pelo Caged tiveram saldo positivo na criação de empregos em 2023. Depois de serviços, vieram, na sequência, comércio, com um saldo de 276.528, construção civil, com 158.940, indústria, que gerou 127.145 postos, e agropecuária, com 34.762.
Com relação às Unidades da Federação, as que tiveram maior saldo foram: São Paulo: 390.719, Rio de Janeiro: 160.570 e Minas Gerais: 140.836. Por outro lado, os estados que menos empregaram foram Acre: 4.562; Roraima: 4.966 e Amapá: 5.701.
O governo federal estimava gerar cerca de 2 milhões de empregos formais em 2023. Segundo o ministro Luiz Marinho, o resultado ficou aquém do esperado, em parte, porque em dezembro houve 430 mil mais demissões do que admissões (movimento explicado por desligamentos sazonais).
“Dezembro não é o melhor mês do Caged. As empresas fazem a rescisão dos contratos temporários. Setor público encerra contratos temporários da saúde e educação. Mas os últimos três meses não foram o que esperávamos. Talvez pela informalidade”, afirmou o ministro do Trabalho.
O mês de dezembro foi o único em todo o ano de 2023 com saldo negativo na geração de empregos. Em dezembro de 2022, o saldo negativo havia sido maior: 455 mil vagas cortadas.
O ministro Luiz Marinho, na entrevista coletiva em que apresentou os resultados do Caged, afirmou ainda que o resultado deste ano tem a ver com o estado da economia nacional. Apesar de ela estar crescendo mais do que o estimado, alguns indicadores ainda atrapalham a geração de emprego, como, por exemplo, endividamento das famílias, patamar atual dos juros, entre outros.
Na entrevista, Marinho não quis fazer previsões sobre a geração do emprego formal em 2024. O ministro disse apenas que estima que o resultado seja melhor do que o de 2023.
Seguem abertas até esta quarta (27), a seleção aberta pela prefeitura de Luís Eduardo Magalha?s, no Oeste da Bahia, para a contratação de 1.600 profissionais. Dentre as vagas, que podem chegar a até R$ 7,6 mil estão a de professor, agente administrativo, e técnico de enfermagem, além disso, será criado um cadastro de reserva.
Para realizar a inscrição, a depender da vaga de pretensão, o candidato precisa ser alfabetizado e possuir ensino médio, técnico ou superior completo. Após a inscrição, todos passarão por uma avaliação objetiva, com 50 questões de conteúdos programáticos, como: língua portuguesa; matemática; conhecimentos gerais; de informática e específicos. A prova será de múltipla escolha e tem previsão de aplicação para o dia 21 de janeiro.
As inscrições deverão ser realizadas somente através do site.
Os contratados terão carga horária de 20 a 40 horas semanais e o prazo de validade deste processo será de um ano, contando a partir da publicação da homologação, que pode ser prorrogada uma vez por igual período. Segundo informações do PCI Concursos, o edital oferta os seguintes cargos:
Secretaria de Educação - Zona Urbana:
-
Monitor Educacional (514);
-
Professor da Educação Infantil (125);
-
Professor dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (60);
-
Professor Língua Portuguesa (20);
-
Professor Matemática (25);
-
Professor de Geografia (10);
-
Professor de História (15);
-
Professor de Ciências (15);
-
Professor de Inglês (20);
-
Professor de Educação Física (80);
-
Professor de Arte (6);
-
Professor de Ensino Religioso (6).
Secretaria de Educação - Zona Rural:
-
Monitor Educacional (7);
-
Professor da Educação Infantil (6);
-
Professor dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (12);
-
Professor Língua Portuguesa (3);
-
Professor Matemática (3);
-
Professor de Ciências (3);
-
Professor de Ed. Física (4).
Prefeitura Municipal:
-
Auxiliar de Serviços Gerais (300);
-
Agente Administrativo (70);
-
Maqueiro (2);
-
Motorista Carro Leve (17);
-
Motorista Carro Pesado (17);
-
Auxiliar de Saúde Bucal (26);
-
Auxiliar Veterinário (1);
-
Técnico em Radiologia (8);
-
Técnico em Laboratório (6);
-
Técnico em Imobilização Ortopédica (7);
-
Técnico em Enfermagem Geral (51);
-
Técnico em Enfermagem/Horário Comercial (53);
-
Técnico em Enfermagem Vacinador (20);
-
Técnico em Enfermagem Instrumentador Cirúrgico (2);
-
Técnico de Farmácia (19);
-
Agente Financeiro (4);
-
Arquiteto (1);
-
Assistente Social (21);
-
Biólogo (2);
-
Biomédico (6);
-
Educador Físico - Voleibol (1);
-
Educador Físico - Futsal e Futebol (1);
-
Educador Físico - Handebol (1);
-
Educador Físico - Basquetebol (1);
-
Educador Físico - Treinamento Funcional (2);
-
Educador Físico - Natação e Hidroginástica (1);
-
Enfermeiro Geral (28);
-
Enfermeiro Obstetra (12);
-
Enfermeiro/Horário Comercial (17);
-
Engenheiro Civil (1);
-
Farmacêutico (5);
-
Fisioterapeuta (13);
-
Fonoaudiólogo;
-
Médico Veterinário;
-
Nutricionista (3);
-
Psicólogo (16);
-
Terapeuta Ocupacional.
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, nesta terça-feira (12), por 10 votos contra 2, projeto de lei que permite a redução da jornada de trabalho sem diminuir o salário do trabalhador. A proposta, porém, permite uma exceção para os casos em que a redução de salário seja acordada entre trabalhadores e patrão em convenção coletiva de trabalho. Segundo a Agência Brasil, como o projeto foi aprovado em caráter terminativo, segue para análise da Câmara dos Deputados.
“A proposta abre a possibilidade de gerar novos postos de trabalho e, consequentemente, reduzir as taxas de desemprego e proporcionar melhor distribuição de renda. Pesquisas demonstram que a redução da jornada traz ganhos de produtividade estimulando o crescimento econômico e melhorando a saúde mental e física do trabalhador. Diversos países já discutem um modelo laboral com redução da jornada de trabalho sem cortes nos salários, entre eles França, Alemanha, Espanha, Dinamarca”, afirma no relatório, senador Paulo Paim (PT-RS).
O relator do texto disse que acatou sugestão do senador Izalci Lucas (PSDB-DF) para permitir a redução salarial nos casos em que ela for aprovada em convenção coletiva. “[Izalci] pede: ‘Paim, pelo menos, se a empresa estiver com dificuldade, com acordo e convenção coletiva, que possa haver redução de jornada e de salário’. Eu fui consultar a Constituição e aproveitei essa sugestão”, relatou.
Paim, por outro lado, rejeitou emenda do senador Laércio Oliveira (PP-SE), que incluía no texto a possibilidade de as horas reduzidas serem compensadas por acordo entre as partes e anuência das entidades sindicais, mas sem necessidade de passar por acordo coletivo. Sem ter a emenda acatada, o senador Laércio votou contra o texto. O senador Dr. Hiran (PP-RR) também votou contra o projeto.
A medida de redução de jornada não se aplica ao regime parcial de trabalho, e a jornada poderá ser reduzida ao limite mínimo de 30 horas semanais. O projeto original é de autoria do senador Weverton (PDT-MA). Presente à sessão, ele agradeceu o apoio e lembrou que a legislação do trabalho foi muito afetada nos últimos anos.
“Nós temos que, mais do que nunca, fortalecer essa relação entre empregado e empregador. Eu sempre digo, em defesa do nosso trabalhador, que nós precisamos ter uma correlação justa, fraterna e boa para que seja possível, em um país complicado e dinâmico como o nosso, estar sempre aberto para novos investidores, novos empreendedores e ter uma legislação que dê segurança para ambos os lados”, comentou.
A taxa de desocupação no Brasil no trimestre de agosto a outubro recuou 0,3% em relação aos três meses anteriores e ficou em 7,6%. Os dados foram revelados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (30) pelo IBGE. A PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país.
De acordo com o estudo do IBGE, a taxa de desocupação de agosto, setembro e outubro é a menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando ficou em 7,5%. A Pnad mostra que a população desocupada chegou a 8,3 milhões de pessoas, menos 261 mil (3,6%) do que no trimestre anterior.
Um outro relevante apresentado pelo IBGE mostra que a população ocupada neste trimestre chegou a 100,2 milhões de pessoas, o maior contingente já verificado pelo instituto desde o início da série histórica, no 1º trimestre de 2012. O número atual é 0,9% maior que no trimestre anterior (adição de 862 mil) e 0,5% maior que o mesmo período de 2022 (mais 545 mil).
A taxa de desocupação vem caindo sistematicamente desde o trimestre de agosto-setembro-outubro de 2021. Naquele período, a desocupação estava em 12,1%. Oito semestres depois, essa taxa recuou 4,5% e chegou aos atuais 7,6%. Somente entre o trimestre fevereiro-março-abril deste ano e o atual houve queda de 0,9% entre os trabalhadores desocupados.
A Pnad Contínua do IBGE revelou também que o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (sem inclusão de trabalhadores domésticos) chegou a 37,4 milhões neste trimestre atual encerrado em outubro. Este é o maior contingente desde janeiro de 2015, quando registrou 37,5 milhões.
O número de empregados com carteira de trabalho representa um crescimento de 1,6% (mais 587 mil) em comparação com o trimestre anterior e uma alta de 3% (adição de 1,1 milhão de pessoas) no comparativo interanual. Já o número de trabalhadores por conta própria foi de 25,6 milhões de pessoas, um aumento de 1,3% (mais 317 mil) frente ao trimestre anterior. O número de empregados sem carteira no setor privado ficou estável e fechou em 13,3 milhões.
“Isso mostra que tanto empregados como trabalhadores por conta própria contribuíram para a expansão da ocupação no trimestre”, resume Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.
De acordo ainda com a Pnad Contínua do IBGE, o rendimento médio real dos trabalhadores brasileiros foi estimado em R$ 2.999. O valor representa um crescimento de 1,7% em relação ao trimestre encerrado em junho e de 3,9% frente ao mesmo período do ano passado.
Acompanhando o aumento do rendimento médio, a massa de rendimento atingiu novamente o maior patamar da série histórica da pesquisa, ao ser estimada em R$ 295,7 bilhões. Frente aos três meses anteriores, o aumento foi de 2,6%. Na comparação com o trimestre encerrado em outubro de 2022, uma expansão de 4,7%.
No mês de outubro, o Brasil gerou 190.366 postos de trabalho com carteira assinada. Com isso, acumula, ao longo do ano, um saldo positivo de 1.784.695 novas vagas em todas as unidades da Federação em quatro dos cinco grupamentos econômicos que constituem o levantamento. A exceção foi a Agricultura, que teve saldo negativo.
Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A reportagem é da Agência Brasil.
O saldo positivo de outubro resulta das 1.941.281 admissões e dos 1.750.915 desligamentos registrados no mês. Segundo o MTE, a maioria dos empregos formais foram criados nos setores de Serviços (109.939) e de Comércio (49.647).
SERVIÇOS
Com o resultado acumulado do ano, o estoque total recuperado para o Caged ficou em 44.229.120 postos de trabalho formais. “O maior crescimento do emprego formal em outubro ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 109.939 postos, com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que teve saldo positivo de 65.128 empregos”, informou por meio de nota o ministério.
O maior crescimento no acumulado de 2023 até o momento também ocorreu no setor de Serviços, que gerou 976.511 postos de trabalho até outubro (54,4% do saldo), com destaque para as atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (355.869), e para as atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (312.552)”, detalhou o levantamento.
COMÉRCIO
Ainda segundo a pasta, a segunda maior geração foi observada no setor de Comércio, com 49.647 postos de trabalho gerados no mês, “principalmente no comércio varejista de mercadorias, com predominância de supermercados (saldo positivo de 6.307 postos) e hipermercados (1.925), além dos artigos de vestuário (5.026)”, complementa o estudo.
O comércio gerou 193.526 novas vagas formais, com destaque para o setor de supermercados (17.491), minimercados (12.207) e produtos farmacêuticos (12.684); e a Agropecuária gerou 109.698 postos, tendo como destaques os cultivos de soja (15.870), cana-de-açúcar (15.475) e laranja (7.949).
INDÚSTRIA
O terceiro maior crescimento registrado foi na Indústria: saldo positivo de 20.954 novos postos com carteira assinada. O maior destaque ficou com o setor de fabricação de açúcar em bruto (1,5 mil) e fabricação de móveis, com saldo de 1.330. Já a Construção Civil teve saldo positivo de 11.480 empregos.
Neste último, foram gerados 253.876 postos em um ano, com destaque para as obras de infraestrutura (86.099). A indústria apresentou, neste período, um saldo positivo de 251.11 novos postos, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios (81.523).
SALDO NEGATIVO
O único setor que registrou saldo negativo foi o da Agropecuária, com 1.656 empregos perdidos no mês. "É um saldo pequeno, mas negativo, resultado da coleta de produtos como o café, entre outros", avaliou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, em entrevista à imprensa.
Segundo o MTE, esse resultado decorre da desmobilização do café (-2.850), do cultivo de alho (-1.677), cultivo de batata-inglesa (-1.233) e de cebola (-1.138) que superaram o aumento nas atividades de produção de sementes (4.088).
PESSOAS
Tendo como recorte os grupos populacionais, o Caged verificou em outubro saldo positivo tanto para mulheres (90.696 vagas geradas). como para os homens (99.671). Do total de vagas geradas no mês, 110.240 foram para pessoas declaradas como pardas; 64.660 brancas; 22.300 declaradas pretas ; 15.395 amarelas e 652 são declaradas indígenas. Foram também criados 1.699 novos postos de trabalho para pessoas com deficiência.
A montadora chinesa de veículos eletrificados BYD, abriu inscrições para preenchimento de vagas de empregos no município de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) e outras cidades do Brasil.
Na unidade baiana, as vagas disponíveis são para Advogado Pleno, Engenheiro de Planejamento, Engenheiro de Produção, Banco de Talentos e Gerente Fiscal. Para se inscrever, basta acessar o site da empresa neste endereço.
A companhia oferece um pacote de benefícios que inclui convênio médico e odontológico coparticipativo, programas de saúde e bem-estar, cartão Golden Farma para compras em farmácias cadastradas com desconto diretamente em folha, gympass, vale alimentação, vale transporte ou estacionamento na empresa, horário flexível, licença maternidade de 6 meses e licença paternidade de 20 dias, além de um kit maternidade para o seu bebê, seguro de vida coletivo Porto Seguro, sem desconto em folha, e auxílio creche para dependentes até 2 anos, conforme regras de elegibilidade.
O Conselho da Justiça Federal (CJF) editou uma resolução que estabelece benefícios para juízes federais de 1ª e 2ª instância. O novo texto diz que os magistrados que acumularem funções administrativas ou processuais extraordinárias terão direito a um dia de licença para cada três dias de trabalho. A medida foi aprovada por unanimidade.
Estão aptos para receber o benefício apenas os juízes federais que tenham acúmulo de função. Para a pasta, é considerado um acúmulo sempre que o servidor estiver exercendo uma função administrativa ou processual.
Assim, a cada três dias trabalhados com este acúmulo, o profissional recebe a folga - que pode ser usada ou ‘vendida’, recebendo o valor do dia a mais. Isso vale até para as férias e o recesso judiciário, de 60 dias. As informações são da Globo News.
“Resolução importará a concessão de licença compensatória na proporção de 3 dias de trabalho para 1 dia de licença, limitando-se a concessão a 10 dias por mês”, diz o artigo 7° da resolução.
O pagamento será retroativo a 23 de outubro, porque foi nessa data que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou uma resolução que tem sido utilizada para fazer esse pagamento. O conselho argumenta que desde o início do ano, o Conselho Nacional do Ministério Público já aprovou o pagamento semelhante para procuradores e promotores e que, por conta disso, eles também poderiam aprovar para a magistratura. Ainda não há estudos de quanto esses pagamentos devem impactar no orçamento.
“A resolução de 2011, em vigor há 12 anos, não conseguiu efetivar a equiparação - também prevista na Constituição de 1988 — em todos os tribunais. Por isso, a necessidade de republicar uma nova resolução. Sobre os dados solicitados a respeito do impacto orçamentário, caberá a cada tribunal analisar o impacto conforme a realidade local. Importante mencionar que não haverá aumento de orçamento de nenhum tribunal, que, caso precise fazer qualquer equiparação, terá que usar o orçamento já existente”, alegou a CNJ.
Professores da rede estadual de ensino anunciaram que concluíram na terça-feira (14) a coleta de abaixo-assinado para cobrar o cumprimento da Lei do Piso Nacional do Magistério na Bahia, conforme prevê a Lei 11.738/2008, com reestruturação da carreira e paridade com os aposentados. A categoria solicita uma audiência pública à Secretária de Educação do Estado, Adélia Pinheiro, à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), e outros órgãos públicos, incluindo prefeitos do interior baiano, para discutir o quadro.
O abaixo-assinado tem como objetivo pressionar o pagamento do piso do magistério. “Precisamos que o piso seja implementado em todos os municípios da Bahia. É lei nacional, e sancionada pelo presidente Lula", destaca a presidente da Associação Classista da Educação e Esporte da Bahia (ACEB), Marinalva Nunes.
O aquecimento que o Natal proporciona às vendas no comércio deve fazer o varejo brasileiro ter o maior número de contratações de trabalhadores temporários dos últimos dez anos. A expectativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que estima 108,5 mil vagas preenchidas.
Esse número representa um crescimento de 5,6% em relação ao ano passado, quando foram 97,9 mil contratações. Se confirmada a expectativa, esse contingente de mão de obra será o maior desde 2013, quando 115,5 mil pessoas ocuparam vagas temporárias.
A CNC chega a essa estimativa com base em aspectos sazonais das admissões e desligamentos no comércio varejista, registrados mensalmente pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
SETORES
O segmento de hiper e supermercados é o que mais deve contratar temporários, abrindo 45,47 mil vagas, seguido por vestuário e calçado, com 25,17 mil; utilidades domésticas e eletroeletrônicos, com 15,98 mil; livrarias e papelarias, com 9,31 mil; e móveis e eletrodomésticos, com 5,7 mil vagas.
Apesar de hiper e supermercados concentrarem a maior parte das vagas, é o segmento de vestuário que mais é beneficiado proporcionalmente pelo Natal. Enquanto o faturamento nos mercados cresce 34% entre novembro e dezembro, nas lojas de vestuário o salto é de 90%.
De acordo com a CNC, “a desaceleração da inflação, em meio ao processo ainda inicial de flexibilização da política monetária [queda de juros], deverá impactar favoravelmente as vendas em segmentos menos dependentes da tomada de recursos por meio de empréstimos e financiamentos”.
São Paulo (28,41 mil), Minas Gerais (12,13 mil), Paraná (9,14 mil) e Rio de Janeiro (7,96 mil) devem concentrar mais da metade (54%) da oferta de vagas temporárias para o Natal deste ano.
SALÁRIO
O salário médio de admissão deverá alcançar R$ 1.605. Sem contar a inflação acumulada, esse valor fica 1% acima na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a remuneração média ficou em R$ 1.596.
Lideram o ranking de contratações as ocupações de vendedor (42.102), caixa (9.429) e almoxarife e armazenista (9.278).
EFETIVAÇÃO
A expectativa da CNC é que a taxa de efetivação seja de 14,2%, acima de 2022, quando ficou em 12,3%, mas inferior a 2021 (14,9%), “quando o comércio ainda estava repondo as vagas que haviam sido fechadas nas duas primeiras ondas da pandemia”.
DIREITOS TRABALHISTAS
Forma de contratação comum no comércio em datas comemorativas, o emprego temporário é regulamento por lei federal que garante aos empregados uma série de direitos semelhantes aos dos já efetivados, como descanso semanal remunerado, 13º salário, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Previdência Social. Mas há exceções, como não ter direito à indenização de 40% sobre o FGTS, aviso prévio e seguro-desemprego.
O Brasil alcançou no terceiro trimestre deste ano o menor nível de desemprego desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015 (7,5%), no começo do segundo mandato de Dilma Rousseff. Foi o que revelou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o resultado apresentado pelo IBGE, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,7% no terceiro trimestre, depois de ter registrado 8% no segundo trimestre.
A Pnad Contínua mostrou que a população desempregada ficou em 8,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, 3,8% abaixo do trimestre anterior e 12,1% a menos do que o terceiro trimestre de 2022. Já a população ocupada foi de 99,8 milhões, o que representou uma alta de 0,9% em relação ao trimestre anterior. Esse é também o maior contingente de pessoas ocupadas da série histórica, iniciada em 2012.
Segundo o IBGE, os trabalhadores informais no Brasil somaram 39 milhões de pessoas, ou seja, 39,1% do total da população ocupada. No trimestre anterior, a taxa de informalidade era de 39,2%, enquanto no terceiro trimestre do ano passado chegava a 39,4%.
Já o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (sem considerar os trabalhadores domésticos) foi de 37,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 1,6% no trimestre e de 3% no ano. Segundo informou o IBGE, esse é também o maior contingente desde janeiro de 2015 (37,5 milhões).
O IBGE verificou ainda que o rendimento real habitual dos trabalhadores brasileiros (R$ 2.982) cresceu 1,7% no trimestre e 4,2% no ano. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 293 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica, crescendo 2,7% frente ao trimestre anterior e 5,0% na comparação anual.
Os trabalhadores por conta própria ficaram em 25,5 milhões de pessoas, total considerado estável na comparação com o trimestre anterior. Outro segmento que manteve estabilidade neste terceiro trimestre de 2023 foi o de trabalhadores domésticos: 5,8 milhões de pessoas.
Em setembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 9.854 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 72.460 admissões e 62.606 desligamentos. Trata-se do nono mês seguido com saldo positivo e terceiro maior saldo mensal no ano. A capital do estado, Salvador, registrou um saldo de 2.119 postos de trabalho celetista no mês. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego, sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).
Na Bahia, em setembro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Serviços (+5.060 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+3.385 vínculos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.088 empregos) e Construção (+646 postos) também foram responsáveis pela geração. O grupamento de Indústria geral (-325 vagas), portanto, foi o único com perda líquida de postos no mencionado mês.
O saldo de setembro foi inferior ao de agosto (+11.547 postos) e ao do mesmo mês do ano passado (+15.666 postos). No entanto, dos nove meses deste ano, o resultado de setembro somente não se mostrou melhor do que os dos meses de abril (+11.676 postos) e de agosto (+11.547 postos) – ou seja, trata-se do terceiro melhor saldo mensal do ano até agora.
Com o saldo de setembro, a Bahia passou a contar com 1.979.076 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,50% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. O município de Salvador, por sua vez, contabilizou 620.862 vínculos, indicando assim um aumento de 0,34% sobre o montante de empregos existente em agosto.
No mês, o Brasil computou um saldo de 211.764 vagas, enquanto o Nordeste registrou 75.108 novos postos – representando variações relativas de 0,48% e 1,04% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (+0,50%), portanto, de agosto a setembro, exibiu um aumento relativo do estoque de vínculos maior do que o do país e menor do que o da região nordestina.
As 27 unidades federativas do território nacional apontaram crescimento do emprego celetista em setembro deste ano. A Bahia, com 9.854 novos postos, exibiu o oitavo maior saldo do país. Em termos relativos, com variação percentual de 0,50%, situou-se na 16ª posição.
No Nordeste, em setembro, todos os nove estados experimentaram alta do emprego formal. Em termos absolutos, a Bahia (+9.854 postos) ocupou a quarta colocação na geração de vagas entre as unidades nordestinas no mês. Em termos relativos, por outro lado, o estado baiano (+0,50%) situou-se na penúltima posição na região nordestina.
Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos, Pernambuco foi o estado com maior saldo, com 18.864 novos postos. Em seguida, vieram Alagoas (+16.160 postos), Ceará (+10.483 vagas), Bahia (+9.854 vínculos), Sergipe (+5.956 vínculos), Rio Grande do Norte (+4.254 postos), Paraíba (+4.193 postos), Maranhão (+2.850 vagas) e Piauí (+2.494 empregos celetistas).
Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado de Alagoas (+4,12%) foi o destaque da região nordestina, tendo sido acompanhado por Sergipe (+1,97%), Pernambuco (+1,35%), Paraíba (0,91%), Rio Grande do Norte (+0,90%), Ceará (+0,82%), Piauí (+0,75%), Bahia (+0,50%) e Maranhão (+0,48%).
No agregado dos nove primeiros meses de 2023, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 77.527 novas vagas – aumento de 4,08% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 15.728 novos postos no período (variação positiva de 2,60%).
O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 1.599.918 e 272.778 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, aumentos relativos de 3,77% e 3,89% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano. A Bahia (+4,08%), dessa forma, no ano, exibiu um crescimento relativo do emprego formal maior tanto do que o do país quanto do que o do Nordeste.
Do conjunto das 27 unidades federativas do país, todas elas contaram com aumento do quantitativo de empregos celetistas no acumulado deste ano. A Bahia, com 77.527 novos postos, exibiu o sexto maior saldo agregado do país. O desempenho relativo baiano, com alta de 4,08% no ano, posicionou o estado na 15ª colocação no país como um todo.
Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana (+77.527 vagas) continuou à frente das demais do Nordeste, que contou com Ceará (+48.159 postos) e Pernambuco (+43.934 vínculos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Em termos proporcionais, no ano, a Bahia (+4,08%) ficou na terceira posição dentro da região nordestina, atrás do Piauí (+6,94%) e do Rio Grande do Norte (+4,27%).
Após denúncia de golpe com o nome da Câmara de Salvador, o líder da Casa, Carlos Muniz (PSDB), informou que informa a todos que a CMS não está ofertando emprego e nem cadastrando pessoas.
O presidente pediu que caso alguém receba alguma mensagem sobre emprego na Câmara e cobrança de uma taxa para ocupar um cargo comissionado ou Reda é para denunciar à polícia.
“Estamos atentos aos golpistas e nos antecipando, alertando a todos e pedindo para denunciar o infrator, caso alguma mensagem esteja em circulação”, alerta Muniz.
O prefeito Bruno Reis (União) assinou, nesta quarta-feira (06), um novo decreto revisando a classificação de risco de atividades econômicas. Com isso, Salvador passa a ter 767 atividades consideradas de “baixo risco A”, ou seja, com autorização imediata para funcionamento. A assinatura ocorreu na reunião ordinária do Comitê Municipal de Desburocratização e Desenvolvimento Econômico, no Doca1, no Comércio.
Com a medida, de acordo com a prefeitura, Salvador deverá ocupar a 2ª posição entre as capitais do Brasil com maior número de atividades de baixo risco. Atualmente, segundo o Ranking Nacional de Dispensa de Alvarás e Licenças, elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Salvador ocupa a 8ª posição, e Porto Alegre lidera a contagem com 770 atividades.
A prefeitura apontou que, em julho de 2022, houve o aumento de 149 para 405 atividades e, em julho de 2023, mais 159 tinham sido anunciadas por Bruno reis.
“Salvador dá mais um importante passo para fomentar os investimentos, proporcionando oportunidades em busca de uma vida mais próspera na nossa cidade. Os constantes avanços só foram possíveis pela nossa visão de que o melhor programa social para uma cidade é a promoção do desenvolvimento econômico. Esperamos continuar melhorando e modernizando os serviços prestados na nossa cidade”, declarou o prefeito Bruno Reis.
O secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, João Xavier, ressaltou que a capital baiana avança seis posições e vai conquistar o segundo lugar entre as capitais do Brasil com o maior número de atividades de baixo risco.
“O aumento do número dessas atividades traz mais dinamismo na abertura das empresas, favorece o ambiente de negócios e apresenta benefícios reais para toda a cidade com a garantia do desenvolvimento econômico. Seguiremos implementando uma série de ações que vão continuar a impulsionar a geração de emprego e renda em Salvador”, pontuou.
ESTUDO
Na oportunidade, também foi apresentada uma Nota Técnica com impacto econômico esperado pela Prefeitura de Salvador com a assinatura do conjunto de ações e medidas em prol da melhoria no ambiente de negócios, tendo como importante marco de avanço o Decreto da Liberdade Econômica, assinado em 24 de agosto de 2023.
O estudo foi executado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec), com base em Nota Informativa do Governo Federal em 2019, a “MP da Liberdade Econômica: impacto potencial sobre o PIB per capita e emprego”.
Ao adaptar o estudo para a realidade de Salvador, são estimados aproximadamente 57,2 mil empregos em até 10 anos, com impacto positivo no PIB e no PIB per capita da cidade. Estima-se que o PIB per capita anual passe para R$33,8 mil por ano, superando os atuais R$31,5 mil, mantidas todas as variáveis constantes.
As estimativas levam em conta a realização de medidas positivas como a ampliação do rol de atividades de baixo risco, que geram impacto importante para os empreendedores locais.
“O Decreto da Liberdade Econômica abre as portas para uma série de medidas que visam a facilitar a vida do empreendedor em Salvador, sendo importante pilar para o crescimento econômico da cidade e até para a atração de investimentos. Nossa missão é proporcionar um ambiente cada vez mais propício ao desenvolvimento de negócios na cidade, o que, ao final, gera emprego e renda para a população”, disse a secretária da Semdec, Mila Paes.
A secretária municipal da Fazenda, Giovanna Victer, também celebrou as novas medidas. “O Decreto possibilitará uma série de avanços para o ambiente de negócios de Salvador. A revisão da classificação de risco acelera a abertura de novas empresas em Salvador, que geram emprego e renda. O efeito desta medida tende a ser muito positivo para colocar nossa cidade na vanguarda da simplificação de abertura de novos negócios.”
ABERTURA DE EMPRESAS
Com o aumento do número de atividades de baixo risco, espera-se, ainda, que o tempo para abertura de empresas em Salvador seja reduzido nos próximos meses. Em julho de 2023, o tempo médio para abertura de empresas na capital baiana foi de 6 horas, segundo o Mapa de Empresas, do Governo Federal.
COMITÊ DE DESBUROCRATIZAÇÃO
Em 19 de maio de 2023, o prefeito Bruno Reis assinou o Decreto que criou o Comitê Municipal de Desburocratização e Desenvolvimento Econômico de Salvador, com a participação de membros de secretarias e órgãos municipais. Além de Semdec, Sefaz e Sedur, fazem parte do comitê a Secretaria de Inovação e Tecnologia (Semit), a Vigilância Sanitária (VISA), a Procuradoria-Geral do Município (PGMS) e o Sebrae.
Depois da sua criação, hoje, foi realizada a 5ª Reunião Ordinária entre os membros do Comitê, que tem como objetivo discutir e adotar medidas de estímulo à desburocratização de processos e desenvolvimento econômico na cidade.
Um total de 142.702 novos postos formais de trabalho foram criados no Brasil no mês de julho. Foi o que revelou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (30). De acordo com o ministério, 26 das 27 unidades federativas tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado.
O saldo positivo no mercado de trabalho decorreu de 1.883.198 admissões e de 1.740.496 desligamentos em julho. No acumulado do ano, entre o meses de janeiro e julho, o saldo foi de 1.166.125 empregos gerados com carteira assinada no Brasil, resultado de 13.817.285 admissões e 12.651.160 desligamentos.
Em relação aos últimos 12 meses (agosto/2022 a julho/2023), foi registrado saldo de 1.566.825 empregos, decorrente de 22.851.450 admissões e de 21.284.625 desligamentos (com ajustes até julho de 2023).
O resultado do mês de julho ficou abaixo dos últimos dois meses. Em junho, o Brasil havia registrado registrou um saldo positivo de 157.198 empregos com carteira assinada, devido a 1.914.130 admissões e 1.756.932 desligamentos. N??????o mês de maio, o saldo positivo havia sido de 155.270 empregos com carteira assinada, resultado da diferença entre os 2.000.202 admitidos e pouco mais de 1.844.932 demitidos.
Na avaliação da situação do emprego nos cinco grandes grupamentos econômicos, o Caged mostrou que todos eles registraram saldos positivos: Serviços (+56.303 postos); Comércio (+26.744 postos); Construção (+25.423 postos); Indústria (+21.254 postos) - principalmente na Indústria de Transformação (+18.301 postos) - e Agropecuária (+12.978 postos).
Também foi registrado bom resultado na geração de emprego nas cinco regiões brasileiras: Sudeste (+70.205 postos, +0,31%); Nordeste (+32.055 postos, +0,45%); Centro-Oeste (+18.310 postos, +0,48%); Norte (+14.756 postos, +0,70%); Sul (+7.275 postos, +0,09%).
Das 27 unidades federativas, somente o Rio Grande do Sul registrou déficit na criação de vagas de emprego (-2.129 postos, ou variação negativa de -0,08%). Os três estados com maior saldo foram: São Paulo: +43.331 postos (+0,32%); Rio de Janeiro: +12.710 postos (+0,37%); Minas Gerais: +12.353 postos (+0,27%).
No mês de julho, o Estado da Bahia teve um total de 72.577 admissões, contra 67.397 demissões. O saldo positivo na geração de emprego na Bahia foi de 5.180 postos de trabalho, com variação de 0,27%. No ranking do saldo na geração de emprego, a Bahia ficou em novo lugar entre as 27 unidades federativas.
O Caged mostrou ainda que o salário médio real de admissão no mês de julho no Brasil foi R$ 2.032,56, valor R$ 19,33 acima do registrado em junho (R$ 2.013,23).
A taxa de desocupação no Brasil foi de 8,0% no trimestre encerrado em junho, o menor resultado para o período desde 2014. Foi o que revelou nesta sexta-feira (28) a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado de hoje representa uma redução de 0,8% em relação ao trimestre anterior (8,8%), de janeiro a março/2023.
Na comparação com o segundo trimestre de 2022 (9,3%), o índice teve queda de 1,3%. De acordo com o IBGE, no segundo trimestre de 2023 havia cerca de 8,6 milhões de pessoas desocupadas no país, uma queda de 8,3% em relação ao trimestre anterior e de 14,2% se comparado ao mesmo período de 2022. O número de pessoas ocupadas, por sua vez, foi de 98,9 milhões, aumento de 1,1% na comparação trimestral e de 0,7% na anual.
A PNAD Contínua também revelou que o contingente de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada chegou a 13,1 milhão de pessoas, subindo 2,4% (mais 303 mil pessoas) na comparação trimestral. Houve estabilidade na comparação anual. Já a quantidade de trabalhadores com carteira assinada no setor ficou estável no trimestre, totalizando 36,8 milhões de pessoas, mas com aumento de 2,8% (mais 991 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
A taxa de informalidade foi de 39,2% no segundo trimestre, ante uma taxa de 39,0% no primeiro trimestre, e de 40,0% no mesmo período de 2022. Em relação aos 5,8 milhões de trabalhadores domésticos, houve aumento de 2,6% no confronto com o trimestre anterior. Na comparação com o trimestre de abril a junho de 2022, o cenário foi de estabilidade.
O número de empregados no setor público (12,2 milhões de pessoas), por sua vez, cresceu 3,8% frente ao trimestre anterior. Quando se compara com o mesmo trimestre de 2022 houve alta de 3,1%, um acréscimo de 365 mil pessoas.
Segundo o IBGE, o rendimento real habitual (R$ 2.921,00) ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 6,2% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 284,1 bilhões) também ficou estável no trimestre anterior, mas aumentou 7,2% na comparação anual.
A PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.
O Estado da Bahia foi a quinta maior unidade da federação no saldo positivo de empregos gerados no mês de junho. O resultado foi apresentado nesta quinta-feira (27) pelo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego. A pesquisa mostrou que a Bahia teve, no mês passado, a admissão de 71.199 trabalhadores com carteira assinada, e 62.880 desligamentos, o que gerou um saldo positivo de 8.319 empregos gerados.
O saldo positivo de empregos na Bahia só foi menor do que São Paulo (36.418), Minas Gerais (25.537), Rio de Janeiro (13.490) e Mato Grosso (10.683). Os 71.199 trabalhadores admitidos na Bahia colocam o estado como o oitavo que mais gerou empregos em todo o país, além de ser o maior empregador nas regiões Norte e Nordeste.
No acumulado dos seis primeiros meses de 2023, o Estado da Bahia gerou 448.972 empregos com carteira assinada. Contando com os 398.017 desligamentos de funcionários, a Bahia teve um saldo positivo neste ano de 50.955 empregos gerados. Em relação aos últimos 12 meses (período compreendido entre julho de 2022 e junho de 2023), o Caged informa que a Bahia registrou 878.701 empregos formais, contra 786.789 demissões, resultando em um saldo positivo de 91.912 contratações.
Em todo o Brasil, segundo os dados do Caged, houve o saldo positivo, no mês de junho, de 157,19 mil empregos com carteira assinada. Ao todo, foram 1,914 milhão de contratações, e 1,756 milhão de demissões. Na comparação com o mês de junho do ano passado, houve um recuo de 45% no saldo líquido de empregos, já que foram criados 285 mil empregos formais no período.
No acumulado do ano, entre janeiro e junho, o saldo foi de 1.023.540 empregos, resultado de 11.908.777 admissões e 10.885.237 desligamentos. Nos últimos 12 meses (julho/2022 a junho/2023), foi registrado saldo positivo de 1.651.953 empregos, decorrente de 22.863.154 admissões e de 21.211.201 desligamentos.
O maior crescimento do emprego em junho ocorreu no setor de serviços, com um saldo de 76.420 postos formais. A agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27.159 empregos gerados. A construção civil veio em seguida, gerando 20.953 postos, com destaque para obras de infraestrutura. O comércio registrou saldo de 20.554 postos, e a indústria, de 12.117 postos. Durante o primeiro semestre deste ano, o setor turístico criou mais de 105 mil novos postos de trabalho. Somente em junho, o turismo foi responsável pela geração de mais de 21,4 mil empregos no Brasil.
O São João da Bahia deste ano tem gerado emprego, renda, aquecimento da economia e movimentação turística. Com festejos em todas as partes do estado, até o final do mês de junho, a expectativa para o período é de geração de R$ 1,5 bilhão em receitas para o estado.
Comércio e setor de serviços, como viagens e hotelaria, estão entre os setores mais aquecidos pelos festejos de São João e impulsionam a criação de postos de trabalho ligados direta e indiretamente à realização das festas.
Segundo a Secretaria de Turismo do Estado (Setur), o São João 2023 deve promover um fluxo de 1,5 milhão de turistas no estado. Eles se espalham por todas as regiões baianas, com destaque para aquelas onde as festas são mais tradicionais.
Em grande parte das cidades mais procuradas, como Amargosa, Ibicuí, Santo Antônio de Jesus, Irecê e Senhor do Bonfim, a ocupação de hotéis e pousadas se aproxima dos 100%. Muitas famílias aproveitam o período também para a geração de renda extra com aluguel de residências inteiras ou de cômodos para turistas.
Outro serviço muito procurado no período junino é o aluguel de veículos, que já em 2023 apresenta resultados positivos. "Registramos uma procura exacerbada, chegando a 100% de utilização dos carros. Nem as grandes locadoras têm mais disponibilidade para o período. Sempre tivemos muita procura no São João, mas, no ano passado, as pessoas ainda tinham medo da pandemia e agora estão seguras e vivendo as festas muito intensamente”, explicou Rogéria Alencar, presidente do Sindicato de Locadoras de Veículos do Estado da Bahia (Sindloc).
No aeroporto de Salvador, principal porta de entrada aérea para a Bahia, a oferta de voos cresceu 8% neste mês, em comparação com o mesmo período do ano passado. No aeroporto de Vitória da Conquista, que também serve de porta de entrada para a Chapada Diamantina, a movimentação de passageiros cresceu 65%, em junho, no comparativo com o mesmo mês de 2022. Já o tráfego aéreo em Porto Seguro, na Costa do Descobrimento, ganhou cinco voos extras para atender a demanda gerada pelos festejos juninos. Por terra, somente na rodoviária de Salvador, são mais de 400 horários extras para o período junino.
DA CAPITAL AO INTERIOR
Durante o São João de 2023, mais de 280 municípios baianos estão sendo apoiados pelo Governo do Estado, para a realização dos festejos juninos. Em Salvador, a tradição se mantém com shows no Parque de Exposições, Pelourinho e Paripe.
O investimento do Estado, entre apoios e serviços, é superior a R$ 100 milhões. Além do apoio às cidades, o governo estadual garante reforço nas operações de Segurança Pública, com um efetivo de mais de 24 mil profissionais; esquema especial de atendimento de saúde e ações de infraestrutura para baianos e turistas que visitam a Bahia nesta época do ano.
Parece que a permanência extensa do baiano Cezar Black no BBB 23 não foi planejada nem por ele mesmo. Isso porque, o enfermeiro “passou a acumular faltas injustificadas” no Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB/Ebserh), onde é concursado desde 2014.
De acordo com o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a unidade de saúde abriu um processo contra ele para apurar a denúncia de abandono de emprego.
O BBB estreou no dia 16 de janeiro e Black, que está no reality há 80 dias, “passou a acumular faltas injustificadas” a partir de fevereiro. De acordo com o HUB, Cezar estava de férias em janeiro e em fevereiro, tirou abonos e usou banco de horas, mas teve faltas injustificadas que geraram o respectivo desconto na folha de pagamento no mês de março em diante.
De acordo com o Portal da Transparência do hospital universitário, Black teve como vencimentos R$ 9.024,90 (bruto) no contracheque de janeiro e R$ 8.185,82 (bruto) na folha de pagamento de fevereiro.
Como os contracheques são disponibilizados a partir do dia 10 do mês subsequente, a folha de pagamento de março estará disponível a partir de 10/04, conforme informou nota do hospital. Black é concursado do HUB desde 2014 e deve cumprir 36 horas semanais.
Hospital de Taguatinga
Além de ser servidor do governo federal, Cezar Black é enfermeiro neonatal no Hospital Regional de Taguatinga. Desde que ficou confinado no programa televisivo, o brother já acumulou R$ 20.436,87 em pagamento bruto. Em fevereiro, mês do seu aniversário, o baiano recebeu, de salário e 13º, R$ 13.624,58.
O QUE DIZ A SECRETÁRIA DE SAÚDE
Questionada sobre quais licenças o enfermeiro solicitou para justificar sua ausência durante a participação no reality show, a Secretaria de Saúde se recusou a responder. Em nota, disse apenas que “o servidor em questão está sujeito ao que está disposto na Lei nº 840/2011, que é o Regime Jurídico dos servidores civis do Distrito Federal”.
De acordo com o Artigo nº64, da Lei nº 840, é considerado abandono de cargo quando há faltas injustificadas por mais de 30 dias consecutivos. Cezar Black ocupa cargo como servidor efetivo na rede pública de saúde do DF desde 2018.
A Secretaria de Saúde também se recusou a informar se há processo de abertura de abandono de cargo. O Metrópoles entrou com um pedido por meio da Lei de Acesso às Informações solicitando as respostas.
Veja a íntegra da nota do HUB:
O Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB/Ebserh) informa que o enfermeiro Cezar Black Bina Cruz estava de férias no mês de janeiro. Em fevereiro, tirou abonos e usou banco de horas, mas teve faltas injustificadas que geram o respectivo desconto na folha de pagamento.
Em março, passou a acumular somente faltas injustificadas e, em razão disso, foi aberto um processo para apurar abandono de emprego, que está em curso e segue os ritos processuais normativos, nos quais se incluirão o contraditório e a ampla defesa.
Cabe esclarecer que no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE), utilizado pela administração pública federal, os descontos de faltas figuram somente um mês após a ocorrência e assim as faltas injustificadas de março vão constar na folha de pagamento de abril.
Os contracheques são disponibilizados sempre a partir do dia 10 do mês subsequente, ou seja, o contracheque de março estará disponível a partir de 10/04.
Os projetos culturais aprovados a captar recursos por meio da Lei Rouanet geraram um impacto na economia brasileira de mais de R$ 2 bilhões em 2018. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o ex-ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, informou que no último ano foram aprovados 3.197 projetos, que captaram R$ 1,288 bilhão em recursos de pessoas físicas e jurídicas. O valor é o terceiro maior em 27 anos da lei de incentivo, perdendo apenas para 2011 e 2014, quando houve captação de R$ 1,326 bilhão e R$ 1,336 bilhão, respectivamente. O ex-ministro destacou ainda que a Lei Rouanet representa apenas 0,64% do total dos incentivos fiscais concedidos no Brasil e que esta política tem alto impacto na geração de renda e emprego. “Muitas das críticas são baseadas em mitos e desinformação”, afirmou Sá Leitão.
Com a repercussão da escolha de uma atriz asiática para interpretar Nagini no próximo filme de Animais Fantásticos, o ator Macaulay Culkin decidiu defender a roteirista JK Rowling e, de quebra, ainda pediu um emprego.
Hey @jk_rowling I'm with you!
— Macaulay Culkin (@IncredibleCulk) 26 de setembro de 2018
Nagini can be whatever she wants to be! She's a strong woman/snake.
Also, can you write me into the next movie? I'm Macaulay Culkin (From Home Alone: The Movie) and I was also a Pagemaster (experienced with magic)...
"Pode me dar um papel no próximo filme? Eu sou Macaulay Culkin (de Esqueceram de Mim: O Filme) e eu também fui um pagemaster (experiência com mágica)...", brincou o ator em postagem feita no Twitter nessa quarta-feira (26).
Também autora da série Harry Potter, que deu origem ao spin-off, JK Rowling tem sido criticada por parte do público que julgou a escolha de Claudia Kim racista, já que a asiática vai se transformar na cobra vista como "escrava" do vilão Lord Voldemort. Culkin, então, fez questão de demonstrar seu apoio a autora. "Nagini pode ser o que ela quiser. Ela é uma mulher/ cobra forte", afirmou. Antes disso, JK já havia justificado que a naga faz parte da mitologia da Indonésia e que o país abrange centenas de grupos étnicos, a exemplo de javaneses, chineses e betawis.
Segundo filme da nova série, “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald” estreia dia 15 de novembro nos cinemas.
A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) divulgou o resultado definitivo do processo seletivo de níveis médio/técnico e superior, sob Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). Por ordem de classificação, os candidatos aprovados para contratação (clique aqui e confira a lista)estão convocados a comparecer na Sala de Reuniões (1º andar) da Secult, situada no Palácio Rio Branco, em Salvador, exclusivamente das 8h30h às 12h30, nesta terça-feira (3), para apresentação dos documentos exigidos pelo edital.
Os candidatos devem ter em mãos os documentos relacionados no capítulo 12 do edital, em original e fotocópia, além de atestado de saúde ocupacional – ASO expedido por Médico do Trabalho ou Serviço Médico Especializado em Medicina Ocupacional. O candidato deverá ainda comprovar as informações contidas no currículo e declaradas no formulário de inscrição eletrônico do certame, mediante apresentação de cópia de toda documentação autenticada. Caso não apresente os documentos ou não compareça à convocação no horário estabelecido, o candidato será desclassificado. A seleção conta com 50 vagas, distribuídas nas seguintes áreas de atuação: Edificações; Eletricidade; Administrativa; Economia; Jornalismo; Publicidade; Design Gráfico; Jurídica; Orçamento e Finanças; Organização da Cultura e Recursos Humanos. As remunerações são entre R$ 1.569,17 e R$ 2.729,78, além de Auxílio-Refeição e Auxílio-Transporte.
A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) prorrogou o período de inscrições de um processo seletivo para preencher 50 vagas, sob Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). Os interessados devem se inscrever pela internet (clique aqui), das 6h do dia 15 de junho até às 20h do dia 21 de junho. Aqueles que tiverem seus pedidos aceitos serão submetidos à avaliação curricular, conforme determina o edital disponível para consulta no site da Secult (clique aqui).
Para o nível médio/técnico a seleção contempla os cargos de Técnico de Edificações (1) e Eletricidade (1). Já para técnicos de nível superior há vagas nas áreas de Administração (04); Economia (03); Jornalismo (02); Técnico De Nivel Superior Publicidade (02); Design Gráfico (01); Direito (08); Ciências Contábeis (09); Historiador / Sociólogo (04); Comunicação Com Habilitação Em Produção Cultural (13); Administração com Habilitação em Recursos Humanos (02). Os contratados devem atuar na cidade de Salvador, em jornadas de 40h semanais, com remunerações que partem de R$ 1.569,17 e podem chegar até R$ 2.729,78, além de auxílio-refeição e auxílio-transporte.
A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) abriu um novo processo seletivo para preencher 50 vagas, sob Regime Especial de Direito Administrativo (REDA). Para o nível médio/técnico estão disponíveis os cargos de Técnico de Edificações (1) e Eletricidade (1). Já para técnicos de nível superior há vagas nas áreas de Administração (04); Economia (03); Jornalismo (02); Técnico De Nivel Superior Publicidade (02); Design Gráfico (01); Direito (08); Ciências Contábeis (09); Historiador / Sociólogo (04); Comunicação Com Habilitação Em Produção Cultural (13); Administração com Habilitação em Recursos Humanos (02). Os contratados devem atuar na cidade de Salvador, em jornadas de 40h semanais, com remunerações que partem de R$ 1.569,17 e podem chegar até R$ 2.729,78, além de auxílio-refeição e auxílio-transporte. Os candidatos que pretendem participar do edital, devem se inscrever pela internet (clique aqui), no período das 6h do dia 11 até as 20h do dia 15 de junho. Aqueles que tiverem seus pedidos aceitos serão submetidos à avaliação curricular, conforme determina o edital disponível para consulta no site da Secult (clique aqui).
Último nome a se apresentar no Festival Combina MPB, que encerra neste domingo (3), o cantor Gilberto Gil decidiu responder os gritos do público que pediam a saída do presidente da República Michel Temer. "Não vai demorar muito não. Em outubro acaba", disse o cantor, acalentando o público. Gil ainda completou, rindo: "Logo ele vai ter que procurar outro emprego". Gilberto Gil e Anitta encerraram o Combina MPB, que começou na última sexta-feira (1º).
Após ser publicizada, a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), que agora é administrada pela Associação de Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA), abriu um processo de seleção para montar a equipe que atuará na sua gestão. Estão disponíveis vagas para Arquivista de Partitura, Assistente Administrativo, Assistente de Comunicação, Assistente de Produção, Coordenador Artístico, Coordenador de Produção e Projetos, Inspetor de Orquestra, Montador de Orquestra e Secretária. Os currículos deverão ser enviados até o dia 8 de maio para: [email protected]. O processo será dividido em duas fases: análise curricular, na primeira etapa e entrevista presencial, na segunda, para aqueles que tiverem os currículos aprovados. Veja as especificações para todas as vagas (clique aqui).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.