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eleicoes de 1994
O ex-prefeito de Salvador, Antônio Imbassahy (PSDB), revelou que escondeu o livro dos governadores baiano em 1994, quando era presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e atuava como governador interino. Em entrevista ao Metropod na última segunda-feira (3), Imbassahy contou que escondeu o livro sob orientação do jurista Saulo Ramos (1929-2013), após ser questionado sobre as assinaturas que ele teria efetuado durante sua gestão interina e se esses atos foram devidamente publicados no Diário Oficial do Estado.
"Eu falei: 'tem um livro lá, da história da Bahia, o livro de posse, está no palácio'. Ele então disse: 'suma com ele, pegue esse livro e leve para casa'. As coisas foram acontecendo, virei governador e um belo dia, eu chamo o secretário da Casa Civil e ele perguntou sobre o livro, para dar uma olhada. O livro até hoje, ninguém sabe. Há várias versões", contou Imbassahy.
Como presente da AL-BA, Imbassahy atuava como governador interino durante as viagens internacionais do então chefe do executivo, Antônio Carlos Magalhães, e do vice, Paulo Souto, ambos do PFL.
Na época, o ex-prefeito era cotado para ser o sucessor de ACM no governo da Bahia, após Raimundo Brito não se desincompatibilizar do cargo de secretário no prazo determinado pela lei. Assim, sem o livro de posse, não havia registro de que Imbassahy assumiu o governo e ele poderia ser candidato à sucessão de ACM em 1994.
"Esse livro é tipo assim uma alma penada, que circulou pela política por algum tempo e o certo é que ninguém sabe onde anda, que destino teve", disse Imbassahy.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).