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O Partido Novo desistiu de lançar a candidatura da professora universitária e administradora, Luciana Buck, para a prefeitura de Salvador e oficializou, nesta sexta-feira (12), o apoio à reeleição de Bruno Reis (União).
Esta é a primeira vez que o Novo apoia uma candidatura ao Executivo da capital baiana. Registrado em 2015, a legenda havia apenas lançado nomes para a disputa na Câmara Municipal da cidade.
"No meu entender é uma quebra de paradigma, principalmente com o nosso eleitorado, que é um eleitorado que não se identifica muito com algumas coisas da União Brasil, mas eu sempre falo que a gente está pretendendo aqui, apoiar o prefeito Bruno Reis no município de Salvador, uma coisa bem específica para Salvador", justificou o presidente do Novo na Bahia, André Quadros.
"O prefeito hoje é o prefeito mais bem avaliado de todas as capitais, e tem um plano gestor baseado em alguns pilares em que nós também defendemos. Claro que tem alguns excessos, claro que temos algumas críticas, sempre vamos ter, mas o prefeito se colocou também à disposição da gente participar da gestão", acrescentou.
Para que a aliança inédita fosse confirmada, o prefeito precisou firmar uma série de compromissos com o partido nas áreas de segurança pública, combate à corrupção, habitação, planejamento urbano, educação, saúde, mobilidade, geração de emprego, competitividade, infraestrutura, saneamento e gestão pública.
O Novo se junta aos demais partidos que já declaram apoio a Bruno Reis, que são: PSDB, Cidadania, PP, Republicanos, PDT, DC, PRD, PMN, PMB e PRTB. Existe a expectativa do PL se juntar ao grupo em breve.
Luciana Buck será uma das candidatas a uma cadeira no Legislativo Municipal. O partido estima eleger três vereadores no próximo pleito.
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Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.
