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Um submarino turístico naufragou nesta quinta-feira (27) durante um passeio no Mar Vermelho, próximo à cidade de Hurghada, no Egito, segundo autoridades locais.
Seis pessoas que estavam na embarcação morreram. De acordo com a Embaixada da Rússia no Egito, todas as vítimas eram cidadãos russos. Outros 38 passageiros, também russos, foram resgatados com vida, mas nove ficaram feridos e foram encaminhados para atendimento médico.
O acidente ocorreu a aproximadamente um quilômetro da costa, durante um passeio para observação dos corais da região. Ao todo, mais de 40 pessoas estavam a bordo, incluindo 15 crianças. As causas do naufrágio continuam sendo investigadas.
As informações são do G1.
Na madrugada desta segunda-feira (25), um iate de luxo, Sea Story, naufragou na costa do Egito. Devido ao acidente marítimo 45 pessoas estão desaparecidas, sendo 31 delas turistas.
Por volta de 05h3, desta segunda-feira (25), um membro da tripulação enviou um sinal de socorro do navio, entretanto, após o pedido o iate não foi mais localizado, segundo informações do jornal The Daily Mirror.
Foram mobilizados para resgate das vítimas, o que inclui 31 turistas de diferentes nacionalidades e 14 tripulantes, equipes de resgate e um helicóptero. Alguns turistas foram localizados e conduzidos para hospitais enquanto outros aguardam salvamento, segundo o governador do Mar Vermelho, major-general Amr Hanafy.
Ainda não foi divulgado o número exato de mortos, feridos e sobreviventes, bem como é desconhecida a nacionalidade dos turistas.
A embarcação partiu do Porto Ghalib, na região do Mar Vermelho no Egito, para uma viagem de mergulho em 24 de novembro com previsão de retorno à marina de Hurghada em 29 de novembro.
O Sea Story, que tem 45 metros de comprimento, é usado em excursões de mergulho para explorar recifes e naufrágios no Mar Vermelho e conta com uma estrutura de luxo: restaurante equipados, suítes de lua de mel, TV e sistema de som. Ele pode acomodar até 32 passageiros em seus 18 quartos duplos.
Com menos de um ano para seu contrato encerrar no Liverpool, Mohamed Salah recebeu interesse de dois grandes rivais a nível europeu. No último dia 1º de setembro, o atacante admitiu em entrevista que essa pode ser a última temporada do jogador em Anfield.
"Ninguém do clube falou comigo ainda sobre contratos. Não depende de mim, depende do clube, mas veremos", disse Salah.
"Como vocês sabem, é meu último ano no clube. Só quero aproveitar. Não quero pensar nisso (o contrato). Sinto que estou livre para jogar futebol e veremos o que vai acontecer no ano que vem", finalizou.
No Liverpool desde 2017, o jogador ganhou a Premier League, a Champions League e marcou 214 gols em 352 jogos. Salah recebeu investidas da Arábia Saudita, entretanto, o jogador pode mesmo é permanecer na Europa já que ambos os clubes interessados são do continente. A informação é do jornal El Nacional.
O astro egípcio está atraindo interesse de Paris Saint-Germain e da Juventus. No time francês ele ia formar um quarteto com Dembelé, Marco Asensio e Bradley Barcola. Enquanto na Juve ele seria a principal estrela do time bianconero.
Apesar do interesse dos clubes, o jornal ainda informa que o desejo do egípcio é de permanecer nos Reds.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega nesta quarta-feira (14) ao Egito, para a segunda viagem oficial ao continente africano de seu terceiro mandato. Essa também será a segunda vez que o presidente visita o país. A anterior, em 2003, foi a primeira de um chefe de Estado brasileiro desde as viagens de Dom Pedro II na década de 1870.
O convite para a visita, que celebra os 100 anos das relações diplomáticas entre Brasil e Egito, foi feito pelo presidente egípcio, Abdel Fattah Al-Sisi, durante a COP 27, na cidade de Sharm el-Sheikh, evento do qual Lula participou ainda como presidente eleito em dezembro de 2022.
De acordo com o Planalto, na agenda para quinta-feira (15) estão previstas a visita de Estado oficial, com reuniões entre os presidentes, assinaturas de atos bilaterais, um almoço oficial e declaração de ambos os chefes de Estado à imprensa. O presidente Lula também fará uma visita à sede da Liga dos Estados Árabes, no Cairo.
No fim do dia, a delegação brasileira embarca para Adis Abeba, capital da Etiópia, onde o presidente Lula irá participar como convidado da Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, nos dias 16 e 17. O governo brasileiro tem convites para reuniões bilaterais com diversos países e órgãos.
RELAÇÕES BILATERAIS
O Egito é atualmente o segundo maior parceiro comercial do Brasil na África: em 2023, o comércio bilateral entre os dois países chegou a US$ 2,8 bilhões (sendo US$ 489 milhões em produtos egípcios importados pelo Brasil e US$ 1,83 bilhão em produtos brasileiros exportados), atrás apenas da Argélia, com US$ 4,2 bilhões. O país africano também se tornou integrante do BRICS em 2024 e participará do G20 a convite do governo brasileiro, que preside o bloco até dezembro.
O comércio entre as nações tende a aumentar nos próximos anos, após a abertura do mercado egípcio para diversos produtos brasileiros em 2023, como peixes e derivados, carne de aves, algodão, bananas e gelatina e colágeno. A expectativa é de que o governo egípcio aprove em breve novos abatedouros e frigoríficos no Brasil para exportação de carne bovina. Também será discutida a abertura de uma rota aérea entre os dois países, ligando São Paulo ao Cairo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará nesta semana a sua primeira viagem internacional em 2024. Lula desembarcará na próxima quarta-feira (14), no Cairo, capital do Egito, onde terá diversos compromissos, e também visitará a Etiópia, a partir da sexta (16).
Esta é a segunda visita do presidente Lula à África neste seu terceiro mandato presidencial. Em 2023, ele foi à África do Sul, a Angola e a São Tomé e Príncipe, além de fazer uma rápida visita a Cabo Verde. Somente no ano passado, Lula fez 15 viagens internacionais, e passou por mais de 20 países.
A agenda do presidente Lula na cidade do Cairo deve se iniciar com uma reunião bilateral, ainda pela manhã, com o presidente egípcio, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi. Na sequência, Lula e o chefe de estado do Egito devem almoçar juntos no palácio presidencial, acompanhados de ministros dos dois países.
Depois do almoço, o presidente Lula deve fazer uma visita à Liga Árabe, organização criada em 1945 com objetivo de reforçar os laços e resolver disputas entre países árabes. A expectativa é de que o governo egípcio aprove em breve novos abatedouros e frigoríficos no Brasil para exportação de carne bovina.
Em 2023, o país africano abriu mercado para diversos produtos brasileiros, como peixes e derivados, carne de aves, algodão e gelatina e colágeno. Também deve ser discutida nos encontros bilaterais a abertura de uma rota aérea entre os dois países, ligando São Paulo ao Cairo.
Na sexta, o presidente brasileiro viajará para a Etiópia, onde participará como convidado de honra da Cúpula da União Africana. Em Adis Abeba, Lula também deverá se reunir com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, a quem chamou de amigo, e com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, em 17 ou 18 de fevereiro.
A Etiópia se tornou membro oficial do G20 em 2024 com apoio do Brasil. O país é a sede da Cúpula da União Africana, e o encontro que começará na sexta-feira contará com a participação de dezenas de chefes de Estado e governo. Além da Cúpula, o presidente Lula tem convites para diversas reuniões bilaterais, que ainda não estão definidas.
Após o retorno da África, Lula deve visitar, na última semana fevereiro, a Guiana, que sediará a cúpula anual do Mercado Comum e Comunidade do Caribe (Caricom), grupo regional criado em 1973 e que reúne 15 países caribenhos. Após as duas viagens internacionais, Lula deverá concentrar suas atenções na agenda doméstica e viajar pelo país para anunciar ações do governo federal.
Mais um grupo de brasileiros e seus parentes que viviam em Gaza se prepara para retornar ao Brasil, em um voo da operação Voltando em Paz, do governo federal. Uma aeronave KC-30 (Airbus A330 200), da Força Aérea Brasileira (FAB), decolou na manhã desta quinta-feira (21), rumo ao Aeroporto Internacional do Cairo, no Egito.
Ainda não há informações sobre o número de pessoas que retornarão ao país. Esse será o terceiro voo de repatriação de brasileiros em Gaza, desde o início dos ataques israelenses ao território palestino, em outubro deste ano. As informações são da Agência Brasil.
O avião saiu da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, às 8h20. A previsão é que o voo chegue por volta das 22h30 desta quinta-feira (horário de Brasília) na capital egípcia.
Além de trazer os brasileiros, o avião está levando um carregamento humanitário de seis toneladas, doado pelo governo brasileiro, com 150 purificadores de água portáteis, equipados com kit voltaico (painel solar, inversor veicular e controlador de carga) para ampliar sua autonomia de energia.
A estimativa é que o avião chegue ao Brasil na manhã do próximo sábado (23), com pouso previsto para as 8h (horário de Brasília), na Base Aérea da capital federal.
Desde o início da operação Voltando em Paz, já foram repatriadas 1.525 pessoas em 11 voos, sendo 1.413 provenientes de Israel, 80 vindos de Gaza e 32 da Cisjordânia (outro território palestino).
O cruzamento da fronteira de Gaza com o Egito neste domingo (12) representou mais um capítulo na jornada do grupo de 32 pessoas – 22 brasileiros de nascimento, sete palestinos naturalizados brasileiros, três palestinos familiares próximos, 17 crianças, nove mulheres e seis homens – para escapar do conflito entre o Hamas e Israel que já deixou mais de 12 mil mortos, dos quais cerca de 1.200 israelenses e 11 mil palestinos, sendo quase 70% mulheres e crianças.
Depois de um mês de agonia, o grupo de 32 pessoas chegou ao Cairo, onde dorme nesta noite. O avião que transportará os brasileiros vai decolar do Cairo às 11h50 (hora local) de amanhã (13). O pouso em Brasília está previsto para as 23h30. Duas pessoas do grupo, que constavam da lista original, desistiram da repatriação e decidiram permanecer em Gaza.
A jornada de repatriação, marcada por momentos de tensão, angústia e terror, teve início no dia 7 de outubro, logo após o atentado do Hamas a Israel. Foram dias de espera aguardando a inclusão na lista de pessoas autorizadas a atravessar a passagem de Rafah, o que só ocorreu na sétima lista.
Mesmo com a inclusão, os brasileiros ainda tiveram que aguardar, já que a fronteira de Rafah, em Gaza, para o Egito foi fechada no sábado (4) após ataque a ambulâncias, que deixou vários palestinos mortos e feridos.
A fronteira permaneceu fechada nos dias seguintes por razões de segurança. Na sexta-feira (10), ataques aéreos de Israel atingiram ao menos três hospitais na Faixa de Gaza e mantiveram a fronteira fechada.
Como a saída dos brasileiros e demais estrangeiros está condicionada à transferência dos feridos da Faixa de Gaza ao Egito, os confrontos em torno dos hospitais dificultaram a logística para saída das ambulâncias. Autoridades palestinas disseram que um bebê morreu e dezenas de outros pacientes estavam em risco devido ao cerco israelense a um dos hospitais.
Com o fechamento, os brasileiros tiveram que retornar aos abrigos, até que a autoridade da fronteira de Gaza anunciasse que a passagem terrestre de Rafah para o Egito seria reaberta neste domingo para quem tem passaporte estrangeiro.
Foram momentos de frustração desde o início do périplo dos brasileiros, logo após o Exército israelense anunciar intensa incursão terrestre e determinar o êxodo dos palestinos do norte de Gaza, habitada por mais de 1 milhão de habitantes, para o Sul, no dia 13 de outubro. No dia seguinte, uma parte dos brasileiros, que estavam abrigados em uma escola da Cidade de Gaza, iniciaram a jornada para Rafah
O governo brasileiro já havia mandado, no dia 12 de outubro, uma aeronave VC-2 (Embraer 190) da Presidência da República para resgatar brasileiros.
Na ocasião, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que havia entrado em contato com o ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, a fim de garantir uma passagem humanitária para os brasileiros fazerem a travessia entre Gaza e o Egito, a partir de onde seria mais viável permitir um retorno seguro.
Isso não ocorreu, no entanto, de imediato. Os brasileiros, que estavam em dois grupos, nas cidades de Rafah e Khan Yunis, ao sul da Faixa de Gaza, tiveram que esperar uma pausa nos bombardeios para se deslocar com segurança. As cidades chegaram a registrar o maior número de mortes causadas pelos bombardeios de Israel no fim de outubro. Segundo a representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia, os brasileiros relataram intenso bombardeio “com o uso de algum produto que afeta a respiração: ‘parece gás lacrimogêneo’”.
Durante esse período, os brasileiros sofreram com difíceis condições de sobrevivência. Foram momentos sem energia, sem comunicação. No dia 27, a empresa de telefonia Palestina Jawal informou o corte de todas as comunicações com a Faixa de Gaza.
O Escritório de Representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia, só conseguiu retomar o contato com os brasileiros no dia seguinte. “Restabelecemos o contato com nossos nacionais nas duas cidades, e continuaremos monitorando a situação", informou o embaixador Alexandro Candeas, responsável pelo escritório.
Em Rafah, o grupo era formado por 18 pessoas, das quais nove crianças. Em Khan Younes, eram nove crianças, cinco mulheres e dois homens. Eles passaram por dificuldades para conseguir água e alimentos e tiveram que contar com o apoio da representação brasileira na Cisjordânia para conseguir itens básicos de alimentação.
Os brasileiros sofreram ainda com os bombardeios de Israel, que também atingiram o sul de Gaza. No dia 30, novo bombardeio atingiu um prédio ao lado da residência de uma das famílias de brasileiros em Khan Yunes. O fato foi registrado por Hasan Rabee, de 30 anos, que relatou o susto com o bombardeio.
“Acabou de cair uma bomba atrás desse prédio. Meu Deus do céu. As bombas não param. Está vendo a rua como ficou? As bombas não param. As crianças estão bem assustadas”, relatou o palestino naturalizado brasileiro.
Ele foi à rua para mostrar a destruição no prédio ao lado de onde estava abrigado. Contou que vizinhos tentavam salvar as pessoas atingidas pela bomba. “A casa que foi atacada ao lado de onde a gente está. Bastante gente ferida. Cidadãos fazendo ajuda humanitária para resgatar os feridos. Absurdo”, lamentou.
Hasan vive em São Paulo e foi a Gaza com as duas filhas e a esposa para visitar a família, poucos dias antes do início do conflito. O palestino naturalizado brasileiro contou à Agência Brasil que não já encontrava água mineral ou gás de cozinha.
“Água mineral a gente não tem, porque não acha. Antigamente, 500 litros (de água potável) eram 10 shekels, hoje 500 litros são 100 shekels, mas você não acha nunca. Não tem energia para filtrar essa água. Fruta é muito difícil achar na feira. A única coisa que a gente acha bastante é o pepino, o resto você não acha fácil ”, relatou.
SAÍDA
A demora na inclusão dos brasileiros vinha causando muita expectativa. A primeira lista autorizou um grupo de 450 estrangeiros a deixar a Faixa de Gaza no dia.
Além dos estrangeiros, foi autorizada também a saída de palestinos gravemente feridos. Os cerca de 81 feridos foram conduzidos em ambulâncias pela passagem da fronteira de Rafah com o Egito.
Em diversas ocasiões, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, chegou a anunciar a autorização para os brasileiros cruzarem a fronteira com o Egito.
A veículos da imprensa brasileira, o chanceler disse que vinha conversando por telefone com o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, e que havia obtido dele essa garantia.
Mas, com o passar dos dias, os nomes dos brasileiros não apareciam nas listas. Não apareceu na segunda, na terceira, na quarta, nem na quinta.
A expectativa passou para os dias seguintes, mas, sem a esperada resposta, os brasileiros permaneceram presos no sul de Gaza, ficando de fora também da sexta lista.
Essa ausência dos nomes gerou mal-estar nas relações diplomáticas entre o Brasil e Israel. Dos 3.463 estrangeiros autorizados a sair da Faixa de Gaza até a quarta-feira (8), 1.253 têm passaporte dos Estados Unidos, o que representava 36,1% do total. O principal aliado de Israel na guerra que o país declarou contra o Hamas lidera a lista de nacionalidades até agora autorizadas a deixar o enclave palestino.
Além dos Estados Unidos, mais oito países tiveram mais de 100 nacionais autorizados a sair da região. Essas nove nações somam 86% do total de estrangeiros autorizados a deixar Gaza. A segunda nacionalidade mais beneficiada foi a Alemanha, com 335 pessoas, o que representa 9,6% do total.
Em terceiro lugar está a Ucrânia, com 329 pessoas (9,5%) e, em quarto, a Jordânia, com 289 pessoas autorizadas a sair de Gaza (8,3%). Em seguida, estão o Reino Unido com 241 pessoas nas listas (6,9%), a Romênia com 154 (4,4%), as Filipinas com 153 (4,4%), o Canadá com 120 (3,4%) e a França com 111 (3,2%).
A demora foi considerada uma espécie de “retaliação” de Israel à postura do Brasil em relação ao conflito com o Hamas e ocorreu após críticas do presidente Luiz Inácio Lula Da Silva. O presidente disse que a postura do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, é de querer acabar com a Faixa de Gaza e classificou o ato como “insanidade".
Lula também defendeu o fim do poder de veto de membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para que a entidade assuma posição mais forte em relação ao conflito.
RETORNO
Palestino-brasileiro Hassan Rabee, que faz parte do grupo de brasileiros que serão repatriados de Gaza, aguarda na passagem de Rafah. Em rede social, Rabee postou imagens dos brasileiros após a travessia da fronteira. “Que Deus livre o povo de Gaza e os alivie”, escreveu.
Ele agradeceu ao presidente Lula o empenho pela repatriação. O presidente também se posicionou, na Rede X (antigo Twitter), Lula agradeceu o Itamaraty e a Força Aérea Brasileira (FAB).
“Parabéns para o Itamaraty e a FAB pela dedicação e competência exemplares na Operação Voltando em Paz, que buscou e acolheu os brasileiros que vivem na região do conflito e desejavam retornar ao Brasil”, escreveu.
Comunicado divulgado pelo Itamaraty no final da tarde desta quinta-feira (9) afirma que o chanceler Mauro Vieira, após contato telefônico com o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, recebeu a confirmação de que o grupos de 34 brasileiros que se encontra em Gaza serão autorizados a cruzar a fronteira para o Egito nesta sexta (10). Este foi o 4º contato entre os dois ministros para tratar da situação dos brasileiros retidos em Gaza.
De acordo com o comunicado do Itamaraty, o ministro israelense teria dito que fechamentos inesperados da passagem de Rafah, o posto entre Gaza e o Egito, teriam impedido a inserção dos brasileiros na lista das pessoas autorizadas a cruzar a fronteira. O grupo que inclui 18 crianças, 10 mulheres e seis homens cruzarão a fronteira na manhã desta sexta, um mês depois dos ataques do Hamas a Israel.
Os brasileiros que estão em Gaza vinham sendo assistidos pela Representação Brasileira em Ramala, na Cisjordânia. O grupo aguardava liberação para cruzar a fronteira dividido entre duas cidades palestinas: 18 na cidade fronteiriça de Rafah, que liga a Faixa de Gaza ao Egito; e 16 em Khan Yunis.
A saída dos brasileiros era aguardada com expectativa. Desde o início do conflito entre Israel e Hamas, o governo brasileiro vinha empregando esforços para retirar civis brasileiros tanto de Israel quanto da Faixa de Gaza. Porém, a negociação para a saída de Gaza acabou se tornando mais lenta e imprevisível.
Segundo o Itamaraty, o esquema de resgate dos brasileiros prevê auxílio desde a saída da Faixa de Gaza, com equipes e ônibus de prontidão, medicamentos e alimentação, até o embarque no Aeroporto do Cairo, onde uma aeronava da Força Aérea Brasileira (FAB) os aguarda desde a semana passada. A expectativa é que o desembarque em Brasília aconteça na manhã de domingo (12). O roteiro inclui três paradas técnicas: Roma, na Itália; Las Palmas, na Espanha; e Recife.
Integrantes do governo disseram à CNN que há a expectativa de que os brasileiros sejam recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Base Aérea de Brasília.
O governo de Israel concedeu aos civis que ainda estão presos dentro da Cidade de Gaza um prazo de quatro horas nesta terça-feira (7) para deixarem o local. A região está cercada e, de acordo com a Reuters, os moradores que fugiram da cidade disseram que passaram por tanques em posição para invadir a cidade.
Israel confirma que suas forças cercaram a Cidade de Gaza, onde vive um terço dos 2,3 milhões de habitantes do enclave, e estão prontas para atacá-la em breve em sua campanha para aniquilar os militantes do Hamas. Toda a guerra começou após um ataque do gurpo em cidades israelenses há exatamente um mês, no dia 7 de outubro.
A janela de trégua para a saida de cidadão foi de 10h às 14h. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país assumiria a responsabilidade pela segurança do território por um período indefinido assim que derrotar os militantes que o controlaram nos últimos 16 anos.
Ainda de acordo com a Reuters, os moradores dizem que tanques israelenses têm se movimentado principalmente à noite. A única saída humanitária na região é pelo Egito, na passagem de Rafah.
Diplomatas da embaixada do Brasil no Egito e fontes do Itamaraty dizem ainda estar “sem previsão clara”, nesta sexta-feira (3), de quando os cerca de 30 brasileiros conseguirão deixar a Faixa de Gaza.
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Desde a última quarta (1º), autoridades do Egito e de Israel produziram três listas com nomes de estrangeiros autorizados a deixarem a região por meio da fronteira com a cidade egípcia de Rafah. As informações são do colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Nenhuma pessoa com cidadania brasileira, contudo, estava nessas três listas, que são anunciadas diariamente. A próxima lista deve ser divulgada pelas autoridades egípcias e israelenses no sábado (4).
A postura do Itamaraty hoje é de evitar gerar expectativas frustradas. A ordem na diplomacia brasileira tem sido não dar previsões exatas publicamente, para não terminar gerando frustrações aos envolvidos.
Na quinta-feira (2/), o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, falou pela quinta vez com Sameh Shoukry, chanceler do Egito, para reiterar o pedido para liberação de brasileiros que estão em Gaza, por Rafah.
O Brasil envia nesta sexta-feira (3) questionamentos ao governo do Egito sobre os critérios de liberação para que estrangeiros deixem a Faixa de Gaza. A decisão do Itamaraty vem depois de os brasileiros não integrarem por mais uma vez a lista de estrangeiros autorizados a sair da região.
De acordo com informações do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o Itamaraty quer saber o motivo pelo qual os brasileiros ainda são mantidos na região, mesmo tendo sido o Brasil o primeiro país a pedir a abertura de Rafah.
Conforme a terceira lista publicada pela administração do posto de controle de Rafah, onde é feita a passagem de Gaza para o Egito, 571 pessoas estão autorizadas a fazer a travessia – nenhuma delas brasileira. A maioria dos cidadãos são norte-americanos, britânicos, italianos, alemães, mexicanos e indonésios.
Até essa quinta (2), apenas cidadãos dos seguintes países foram autorizados a entrar no Egito por Gaza: Azerbaijão, Austrália, Áustria, Bulgária, Barhein, Bélgica, Coreia do Sul, Croácia, Estados Unidos, Finlândia, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Indonésia, Jordânia, Japão, Macedônia, México, República Tcheca, Suíça, Sri Lanka e Chade. Ao todo, mais de mil pessoas já entraram pela fronteira africana.
O Itamaraty estuda enviar diplomatas ao Egito para negociar a liberação. Na visão do Ministério das Relações Exteriores, “não faz sentido” o veto a brasileiros.
Até agora, nenhum brasileiro deixou a Faixa de Gaza pelo Egito. A fronteira foi aberta apenas na quarta-feira (1º) e contou com a liberação de poucos estrangeiros e agentes da Cruz Vermelha.
O Brasil já havia enviado o chanceler Mauro Vieira ao Egito para conversar sobre a abertura de Rafah. Além dos brasileiros, o ministro pediu a liberação de palestinos feridos, além de mulheres, idosos e crianças.
Cerca de 20 caminhões carregados com mantimentos, suprimentos e ajuda humanitária conseguiram entrar na Faixa de Gaza neste sábado (21), segundo autoridades palestinas. Outros 100 veículos aguardam autorização na passagem de Rafah, na fronteira do Egito.
Após a passagem dos primeiros 20 veículos autorizados, os portões em Rafah voltaram a ser fechados. O comboio que entrou em Gaza transportava remédios, suprimentos médicos e alimentares (produtos enlatados).
A Embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém anunciou que a passagem seria aberta por volta das 4 horas no horário de Brasília. Pouco depois deste horário, emissoras de TV do Egito começaram a exibir imagens de caminhões atravessando a fronteira. Em relação à passagem de ajuda humanitária, inicialmente o governo de Israel havia bloqueado a entrada de água, alimentos, eletricidade e combustível em Gaza.
No entanto, apelos da comunidade internacional e, principalmente, um encontro com Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, em Tel Aviv, convenceram Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, a autorizar o envio da ajuda para o território.
O gabinete do primeiro-ministro de Israel afirmou, em comuicado, que “não impedirá” as entregas de alimentos, água e medicamentos, desde que os fornecimentos não cheguem a integrantes do grupo Hamas. Não houve menção a combustível, que é essencial para abastecer os geradores dos hospitais locais.
A ajuda humanitária estava parada no Egito há dias, enquanto Gaza mergulha em uma crise humanitária cada vez mais grave. O local está ficando sem alimentos, água, combustível e produtos médicos, ao mesmo tempo que é atingida por ataques aéreos.
O embaixador do Brasil na Cisjordânia, Alessandro Candeas, disse neste domingo (15) esperar que os brasileiros que aguardam repatriação na Faixa de Gaza possam atravessar a fronteira para o Egito, em passagem próxima à cidade de Rafah, na segunda-feira (16). As informações são Reuters.
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Segundo ele, a embaixada recebeu a informação de brasileiros que estão em Gaza de que "circulam rumores" de que a fronteira será aberta na segunda, e também confirmou essa informação por outro canal.
Um grupo de 28 pessoas, 22 brasileiros e seis palestinos com residência no Brasil, segue abrigado nas cidades de Rafah e Khan Yunis, no sul de Gaza, aguardando autorização para cruzar a fronteira.
O embaixador afirmou que a saída dos brasileiros depende da abertura da passagem para o Egito e também da autorização das autoridades de imigração, que precisam carimbar os passaportes dos brasileiros.
"No nível político tudo já está feito. É necessário apenas que, uma vez que seja aberta a fronteira, o funcionário que está ali, que vai receber os brasileiros, ele tenha a lista e autorize o ingresso. Esperamos que isso aconteça amanhã, essa é a nossa expectativa", disse Candeas.
Segundo o governo brasileiro, assim que o grupo puder cruzar para o Egito, eles serão trazidos ao Brasil no avião VC-2 da Presidência da República, que tem capacidade para transportar até 40 passageiros. Outros cinco voos de repatriação já foram feitos para trazer brasileiros e familiares de Israel.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, vêm negociando a abertura da fronteira desde a semana passada para poder resgatar o grupo. Entre sexta e sábado, o presidente abordou a questão em telefonemas com o presidente de Israel, Isaac Herzog, o presidente do Egito, Abdul Fatah al-Sisi, e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
REABERTUA DE FRONTEIRAS
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou neste domingo que a passagem fronteiriça controlada pelo Egito na Faixa de Gaza será reaberta e que os Estados Unidos estão trabalhando com egípcios, israelenses e a Organização das Nações Unidas (ONU) para que auxílio humanitário possa chegar à região.
Centenas de toneladas de ajuda foram enviadas de vários países e estão esperando há dias na península do Sinai, no Egito. Falta um acordo para sua entrega em segurança em Gaza, além da evacuação de estrangeiros por meio da fronteira em Rafah.
O Egito afirmou que intensificou seus esforços diplomáticos para resolver o impasse. “Colocamos para funcionar, o Egito botou para funcionar muitos materiais de apoio ao povo em Gaza, e Rafah será reaberta”, afirmou Blinken a repórteres no Cairo, depois do que disse ter sido uma “conversa muito boa” com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi.
“Estamos estabelecendo com a ONU, o Egito, Israel e outros o mecanismo pelo qual vamos receber a ajuda e como ela chegará às pessoas que precisam”, finalizou.
Na tarde deste sábado (14), o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente egípicio, Abdel Fattah al-Sissi, para solicitar apoio à retirada dos brasileiros que estão tentando sair da Faixa de Gaza.
O líder brasileiro informou que os brasileiros cruzarem a passagem de Rafah serão acompanhados do embaixador do Brasil no Egito até o Aeroporto de Arish, onde embarcarão no avião da Força Aérea Brasileira, para voltar ao Brasil.
O presidente ainda reafirmou a informou a importância da criação de um corredor humanitário para possibilitar a saída de estrangeiros que querem voltar aos seus países. Os dois líderes concordaram que deve-se permitir, com urgência, a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Por isso, o presidente Lula alegou que o Brasil deve enviar, entre outros itens, kits de medicamentos.
O governante confirmou que o Brasil, no exercício da presidência do Conselho de Segurança da ONU, manterá atuação incansável para evitar um desastre humanitário ainda maior e o alastramento do conflito.
A 15ª Cúpula do Brics, que termina nesta quinta-feira (24), em Joanesburgo, na África do Sul, anunciou a entrada de seis países no bloco. Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã agora fazem parte do grupo.
Eles se unem aos atuais membros: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A entrada de novos países era um dos principais objetivos da reunião, que começou na última terça (22). As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
“Agora, o PIB do Brics eleva-se para 36% do PIB global em paridade de poder de compra e 46% da população mundial”, comemorou o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em discurso no fim do evento. “O Brics continuará aberto a novos candidatos e, para isso, aprovamos também critérios e procedimentos para futuras adesões”, pontuou o mandatário.
A entrada dos novos membros começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2024, com a necessidade de os novatos cumprirem uma série de exigências. Mas a própria adesão foi feita a partir de concessões feitas pelos integrantes originais. O Brasil, por exemplo, tinha restrições a países com sistema ditatorial. Abriu mão, porém, com o reforço de uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU.
Em seu discurso, Lula fez questão de citar a Argentina, mostrando o comprometimento feito com o governo vizinho desde o início de sua gestão.
“Por fim, dedico uma mensagem especial ao querido Alberto Fernández, presidente da Argentina e grande amigo do Brasil e do mundo em desenvolvimento. Continuaremos avançando lado a lado com nossos irmãos argentinos em mais um foro internacional”, apontou Lula.
O governo do Egito anunciou a descoberta de 14 sarcófagos com mais de 2.500 anos. De acordo com informações da CNN Brasil, o material foi encontrado no sítio arqueológico de Saqqara, situado a 35 km da capital Cairo. Segundo a publicação, o local é o mesmo onde foram localizados 13 túmulos, na semana passada.
"Até o momento, não foram identificadas as identidades e a posição dos donos desses caixões, ou o número total deles, mas essas questões serão respondidas nos próximos dias por meio do contínuo trabalho de escavação", diz o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, em nota oficial, informando ainda que os estudos preliminares indicam que as tumbas estão completamente fechadas desde que foram enterradas.
Pesquisadores do Museu Nacional viajarão ao Egito, em maio, para integrar o estudo e restauração de uma tumba que pertencia a Neferhotep, integrante da elite do país em 1323 a.C..
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o grupo é formado por sete brasileiros, que irão trabalhar com equipes da Universidade de Buenos Aires (Argentina), Universidade de Chieti e Pescara (Itália) e da Fundação Gerda Henkel (Alemanha).
Ainda segundo a publicação, a tumba encontra-se próxima à margem oeste do rio Nilo e será aberta ao público após o trabalho dos pesquisadores.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.