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A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) com inscrições abertas para o Processo Seletivo Especial (PSE) 2025.2 da Unidade Acadêmica de Educação a Distância (Unead). Os interessados têm até esta quinta-feira (03), para garantir uma das 2.296 vagas oferecidas em 12 cursos de graduação na modalidade a distância.
As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela internet, através do site oficial. É fundamental que toda a documentação exigida no certame seja anexada no momento da inscrição.
Segundo o edital de seleção, os candidatos podem concorrer a vagas nos seguintes cursos:
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Tecnológicos: Gestão Ambiental, Gestão Comercial – Ênfase em Afro-empreendedorismo e Gestão de Turismo.
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Licenciaturas: Ciências da Computação, Educação Física, Educação Inclusiva, Geografia, História, Letras – Inglês, Letras – Português, Matemática e Pedagogia.
Vale lembrar que mesmo no processo seletivo, a Uneb defende no edital um forte compromisso com a inclusão e a diversidade, reservando 40% das vagas para candidatos autodeclarados negros (pretos e pardos). Além disso, há uma oferta de sobrevagas em proporções específicas para outros grupos:
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5% para candidatos indígenas;
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5% para candidatos quilombolas;
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5% para candidatos ciganos;
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5% para candidatos com deficiência, transtorno do espectro autista ou altas habilidades/superdotação;
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5% para candidatos travestis, homens trans, mulheres trans e pessoas não binárias.
Para serem elegíveis às vagas reservadas, os candidatos devem cumprir os seguintes critérios: ter cursado integralmente o 2º ciclo do Ensino Fundamental e o Ensino Médio em escola pública, possuir renda familiar bruta mensal de até quatro salários mínimos e não ter diploma de graduação.
A seleção será conduzida em duas etapas: primeiramente, a análise e classificação dos candidatos, seguida pela verificação da documentação enviada. O resultado final foi divulgado em 5 de agosto, no mesmo site de inscrição do processo seletivo.
O PSE utiliza como critério de seleção o desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) ou o histórico escolar do Ensino Médio, permitindo o ingresso em cursos de graduação nas modalidades presencial e a distância da Uneb.
O Governo Federal proíbe o oferecimento dos cursos de Medicina, Direito, Odontologia, Enfermagem e Psicologia na modalidade de educação a distância. A medida foi oficializada nesta segunda-feira (19) após em decreto da Nova Política de Educação à Distância, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A política ainda proíbe cursos 100% a distância.
O decreto, que estabelece um marco regulatório de ensino superior, consolida que os demais cursos das áreas de saúde e licenciaturas poderão ser presenciais ou semipresenciais, desde que a carga horária à distância não ultrapasse 50% da total. Na outra metade do curso, ao menos 30% deverá ser presencial, enquanto os outros 20% poderão ser compostos por aulas on-line ao vivo. Nas aulas presenciais, o limite será de 70 estudantes por turma.
Para os cursos a distância, pelo menos 20% da carga horária dos cursos EaD precisa ser feita presencialmente (na sede da instituição ou em algum campus externo, com todos os participantes fisicamente presentes); ou por atividades síncronas mediadas (como aulas on-line ao vivo).
Além da carga horária, a política também regula as avaliações dos cursos. O texto aponta que pelo menos uma prova deve ser presencial a cada unidade curricular, com peso maior na nota final do aluno. Além disso, os polos de EAD precisarão seguir critérios técnicos, com uma estrutura mínima de equipamentos e local aos alunos.
A partir da publicação do decreto, as instituições de ensino terão até dois anos para adotar as novas regras. Os estudantes já matriculados em cursos EaD poderão concluí-los no mesmo formato acordado no início da graduação.
O ministro da Educação, Camilo Santana, afirma que a política visa “proporcionar aos estudantes uma experiência rica quanto aos demais cursos aos estudantes, desde que haja o efetivo compromisso com todos os processos de ensino e aprendizagem que se estabelece nesse modelo”.
As novas regras fazem parte de um marco regulatório que foi adiado três vezes desde o fim do ano passado, quando deveria ter sido publicado. As mudanças vêm na tentativa de melhorar a qualidade do ensino EaD.
Atualmente, o Brasil possui 4,9 milhões de estudantes matriculados em cursos de ensino à distância, representando um aumento de 179% nos últimos oito anos.
A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) sediada em Ilhéus, reabriu as inscrições para quatro cursos de especialização gratuitos, ofertados na modalidade de Educação a Distância (EaD) com encontros presenciais obrigatórios. As inscrições estão abertas e foram prorrogadas até 9 horas da quarta-feira (02) e são acessíveis por um formulário.
Os cursos disponíveis são: Ensino de Filosofia no Ensino Médio, Gestão Pública, Gestão Pública Municipal e Turismo e Desenvolvimento Regional. Por ser em formato online, o curso conta com professores de diferentes regiões tenham acesso à especialização sem a necessidade de deslocamentos constantes.
O processo seletivo será composto por duas etapas:
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Etapa eliminatória: Análise da documentação
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Etapa classificatória: Avaliação curricular e carta de intenções
Os cursos são voltados para profissionais da educação e da administração pública que buscam qualificação. Mais informações podem ser encontradas nos editais disponibilizados pela Uesc. É possível consultar mais informações na página dos editais da universidade.
A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) se destaca no cenário acadêmico baiano. Segundo o Ranking Universitário da Folha (RUF), a UESC é considerada a melhor universidade do interior da Bahia e a segunda melhor do estado, além de possuir um dos programas de perspectiva internacional mais notável do estado.
"In Altum" expressão em latim que significa "para o alto", é mais que o lema da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), um reflexo do seu desempenho no cenário acadêmico. Consolidando-se como a segunda melhor universidade da Bahia, a Uesc alcançou uma nota de 60,72 no mais recente Ranking Universitário da Folha (RUF), ficando atrás apenas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que lidera a Bahia com 87,09.
A Universidade Estadual de Santa Cruz tem um campus único entre Ilhéus e Itabuna, imersa em um ambiente de Mata Atlântica, fundada a partir da união de diversas faculdades privadas na década de 1960. A universidade oferece uma formação de qualidade, comprovada pelo conceito 4 obtido no Índice Geral de Cursos (IGC) do Ministério da Educação, o que demonstra seus bons resultados acadêmicos.
Imagem do campus Soane Nazaré de Andrade em Ilhéus | Foto: Reprodução / UESC
O ranking avalia diversos aspectos das instituições, como internacionalização, ensino, pesquisa, inovação e mercado, sempre considerando tanto a graduação quanto a pós-graduação. Ensino e pesquisa são os aspectos que têm maior peso na nota final. Entre as universidades do interior da Bahia, a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) ficou em 3º lugar, e a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) ficou em 4º lugar.
Em âmbito nacional, entre as baianas a UFBA se manteve novamente entre as 20 melhores do país. A UESC, por sua vez, ficou na 66ª posição, e a UEFS se manteve próxima, na 68ª. UESC e UEFS mantêm a dobradinha de segunda e terceira melhores do estado da Bahia desde as avaliações de 2018.
Entrada principal de Ondina da Universidade Federal da Bahia em Salvador | Foto: Reprodução / UFBA
O ranking também avalia os cursos de graduação, mapeando os mesmos critérios para os resultados. A UFBA obteve resultados positivos em cinco de seus melhores cursos na área de humanas, com destaque especial para Administração de Empresas (8º), Ciências Contábeis (6º), Comunicação (6º), Psicologia (8º) e Pedagogia (8º). Já a UESC alcançou boas colocações em cursos mais voltados às ciências da natureza, como Medicina (37º), Medicina Veterinária (41º), Economia (50º), Agronomia (57º) e Química (57º)
Outras universidades também apareceram em posições consideráveis no ranking, entre as mais bem avaliadas no estado baiano: a Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) na 5ª posição, a Universidade Salvador (Unifacs) na 6ª, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) na 7ª, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) na 8ª, a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) na 9ª e a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) na 10ª. Há um empate entre a UFOB e a Unilab, mas a Unilab também aparece na 11ª posição.
Quando são consideradas as melhores do ponto de vista nacional, a Universidade de São Paulo (USP) ficou em 1º lugar, com a Unicamp em 2º, ambas muito próximas. Já o terceiro lugar foi ocupado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), destacando o eixo Sul-Sudeste. A UFBA ficou em 18º lugar na avaliação de 2024, perdendo o posto de melhor do Nordeste para as federais de Pernambuco (UFPE), que ficou em 11º, e do Rio Grande do Norte (UFRN), que alcançou a 16ª posição.
Você pode consultar mais detalhes, como os cursos e quais têm as maiores notas em áreas específicas, especializações de pós-graduação e graduação, na avaliação do ranking universitário da Folha de 2024 aqui.
A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) terá de modo inédito mestrado da área de Administração no interior da Bahia. Vinculado ao Departamento de Ciências Sociais Aplicadas (Dcis/Uefs), o mestrado acadêmico do Programa de Pós-graduação em “Gestão, Organizações e Sociedade” (PPGGOS/Uefs) foi aprovado recentemente pela Capes.
Conforme apuradas pelo Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, o curso está enquadrado na área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo, segundo a nomenclatura da Capes, é o primeiro mestrado desta área nas universidades estaduais baianas.
O curso tem como público-alvo portadores de diploma de nível superior de duração plena, interessados em seguir uma carreira acadêmica ou que necessitem de uma formação específica para desenvolver, avaliar ou implementar práticas socioambientais e de governança em organizações públicas, privadas ou do terceiro setor.
A professora Silvone Santa Bárbara da Silva, pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Uefs, comemorou a aprovação: “além de ser o primeiro programa stricto sensu aprovado do Dcis, é o primeiro mestrado na área de Administração do interior da Bahia. É indiscutível a importância desse curso, tanto pela capilarização da pós-graduação da Universidade como pela participação qualificada dos docentes que compõem o Programa”, destaca a docente.
O diretor do Dcis/Uefs Hélio Ponce Cunha, também comemorou a conquista: “Por ser o primeiro mestrado na Área de Administração do interior da Bahia, fruto de um trabalho que se iniciou há muito tempo, esse curso é um verdadeiro presente para a sociedade de Feira de Santana e região”.
As inscrições para a primeira turma do mestrado acontecem até o dia 11 de novembro de 2024, por meio de link disponível no site do Programa aqui
A seleção inclui prova objetiva, anteprojeto e arguição dialogada. O curso terá duração de 24 meses com a oferta de 16 vagas. As aulas estão previstas para serem iniciadas em fevereiro de 2025.
Cerca de 67% dos universitários de cursos de formação de professores, estudam por modalidades a distância. O dado é do Censo da Educação Superior 2023, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC), divulgado nesta quinta-feira (3).
Segundo o próprio MEC, os números preocupam, pois os cursos a distância são tidos pela instituição como de menor qualidade. Geralmente estes cursos possuem menor custo e aulas gravadas reproduzidas para um número ilimitado de alunos, fazendo com que a falta de discussões presenciais entre colegas e professores tornem esta modalidade de graduação mais frágil.
Conforme o G1, para combater o problema, o ministério decidiu em maio que os cursos de formação de professores na modalidade a distância deve ter, ao menos, 50% da carga horária presencial, além de ter suspendido a autorização da criação de cursos de ensino a distância (EAD) até março de 2025.
Outros dados do Censo apontam que existem 24,1 milhões de vagas em cursos de graduação no país, sendo 95% delas ofertadas por instituições privadas. O total de instituições oferecendo cursos de graduação chega a mais de 2.500.
A quantidade de cursos na modalidade EAD cresceu 15% entre 2022 e 2023, enquanto no cenário dos cinco anos anteriores, o aumento foi de 232%. Além disso, o total de vagas para cursos a distância no ano de 2023 foi de 19,1 milhões, contra 5,5 milhões de vagas oferecidas para cursos presenciais.
A quantidade de alunos, no entanto, não refletiu esta diferença: são 5 milhões de alunos em cursos presenciais contra 4,9 milhões em cursos a distância. A previsão, no entanto, é de que, já no próximo ano, hajam mais estudantes a distância do que presenciais no país.
A recém-criada Faculdade Escola Superior de Advocacia da OAB Nacional (Faculdade ESA-OAB) anuncia o início da oferta de cursos superiores na modalidade a distância (EAD) nas áreas de tecnologia, marketing e gestão, além de cursos livres e pós-graduações. A novidade surge após o recente credenciamento da instituição junto ao Ministério da Educação (MEC).
Embora a Faculdade ESA-OAB não ofereça cursos de graduação em Direito, seu foco está no desenvolvimento de cursos técnicos e graduações voltados para as necessidades da advocacia em áreas como tecnologia, inteligência artificial e gestão. A instituição também passará a certificar pós-graduações e estabelecer parcerias com as ESAs estaduais, criando programas personalizados para atender diretamente às demandas dos advogados em diversas regiões.
Além disso, a Faculdade ESA-OAB está se preparando para formar equipes de apoio em setores como atendimento, gestão de projetos, gestão financeira, uso de sistemas judiciais e administração de escritórios.
A implementação do processo contou com o apoio do Grupo SWA, especializado em soluções tecnológicas para educação. A empresa paranaense forneceu à OAB o ‘kit de credenciamento’, que inclui treinamentos essenciais para essa fase de implantação, em sua plataforma JACAD.
"Participar deste marco histórico, em que a OAB se torna a primeira entidade de classe a ofertar cursos de ensino superior no país, é uma grande honra para nós", afirma Leandro Scalabrin, CEO do Grupo SWA. O primeiro curso de graduação da Faculdade ESA-OAB será o "Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais".
O sistema JACAD será a espinha dorsal da administração e gestão educacional dos cursos, desde a matrícula até o acesso às aulas, notas e pagamento das mensalidades.
"Com a plataforma da SWA, os alunos da ESA-OAB terão acesso ao conteúdo, poderão assistir às aulas, conferir notas e tarefas, e gerenciar seus dados pessoais, financeiros e acadêmicos. A plataforma investe em segurança da informação, implementando medidas que atendem à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e garantem a segurança dos negócios dos clientes. Outro diferencial é a implementação da Secretaria Digital e do Diploma Digital, que automatizam a validação de documentos pessoais, garantindo segurança e agilidade", acrescenta Scalabrin.
Entidades ligadas ao ensino e à prática da odontologia se reuniram na última sexta-feira (19) e manifestaram contrários à portaria do governo federal que cria um grupo de trabalho para apresentar propostas e sugestões com a finalidade de aperfeiçoar a regulamentação do ensino à distância nos cursos e graduação em Direito, Odontologia, Psicologia e Enfermagem.
As entidades representativas, junto ao Conselho Regional de Odontologia da Bahia, se colocam contra a liberação da criação de cursos no formato totalmente EaD. Na opinião das instituições, a medida levaria a uma precarização da formação nestas profissões.
De acordo com o presidente do CRO-BA, Marcel Arriaga, a classe precisa politizar o debate frente aos parlamentares. Existe uma desvalorização da profissão e da classe, só será possível reverter este quadro ocupando as casas legislativas discutindo as propostas de interesse, pontua Marcel.
Marcel ainda reforça a decisão do Conselho Federal de Odontologia, através da Resolução 197/2019, de proibir a inscrição e o registro de alunos no curso de Odontologia realizados totalmente no EaD.
O representante da Associação Brasileira de Ortodontia – seção Bahia, Wendel Shibasaki. Destacou que “A autorização indiscriminada para abertura de novos cursos de Odontologia no País é prejudicial à sociedade, aos estudantes que são levados a investir em cursos sem qualquer qualidade, mera mercantilização do ensino” diz.
Ao final, foi elaborada uma nota pública, em que os participantes puderam manifestar sua posição. Subscrevem o texto entidades como o Conselho Regional de Odontologia da Bahia, a Associação Brasileira de Odontologia Seção Bahia, o Capítulo XV do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial do Estado da Bahia e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva.
Além destas, também assinaram o comunicado instituições públicas de ensino superior e instâncias relacionadas a elas, a exemplo da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e do Diretório Acadêmico Jayme Bandeira (UFBA).
Confira a nota na íntegra:
O Conselho Regional de Odontologia da Bahia participou do Fórum Nacional Contra o Ensino à Distância (EaD) na Odontologia, realizado em Brasília (DF), em 26 de abril de 2023, declara e repudia a possível implantação de cursos de Odontologia que tenham na sua elaboração de política educacional a oferta de graduação na modalidade Educação a Distância – EaD. Tal discussão vem sendo proposta pelo governo federal o qual se baseou na Portaria MEC N° 668, de 14 de setembro de 2022, e foi alterada pela Portaria MEC N° 398, de 8 de março de 2023, a qual instituiu um grupo de trabalho com a finalidade de implantação de cursos à distância.
É sabido que as competências impostas pela Diretrizes Curriculares Nacionais (MEC, 2021) determinam em sua plenitude contextos incompatíveis com o ensino à distância. Dentre elas podemos destacar alguns objetivos, no seu artigo 11, in verbis:
I - exercer a Odontologia de forma articulada com o contexto social, econômico, cultural e ambiental, entendendo-a como uma forma de participação comunitária; [...]
III - desenvolver ações de promoção, prevenção, reabilitação, manutenção e vigilância da saúde, em nível individual e coletivo, reconhecendo a relação da saúde bucal com as condições sistêmicas do indivíduo [...]
Além disto, a observância dos cenários de práticas, devem estar integrados com o SUS. Tais competências determinam habilidades manuais e cognitivas que se integrem a um curso de formação majoritariamente prático e presencial, com habilidades motoras, em todo o processo de formação do(a) cirurgião(ã) dentista. É imperioso destacar que o curso na Odontologia preconiza um egresso que irá executar trabalhos clínicos os quais podem, sendo mal executados, colocar em risco a vida de pacientes. Desse modo, a proteção da vida é inerente à formação do profissional de Odontologia. A preparação pré-clínica é constituída de elementos procedimentais que obrigam o desenvolvimento continuado de habilidades motoras e cognitivas.
É fundamental que algumas tecnologias apoiem a formação do(a) cirurgião(ã) dentista, a exemplo de simuladores, ambientes virtuais, tecnologias 3D, etc. mas que componham até 20% da carga horária total do curso.
Portanto, em defesa da população, premissa estabelecida aos Conselhos Regionais de Odontologia e também, em defesa da classe odontológica, faz-se necessário o cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais, aqui já citada em parte, para que tenhamos a manutenção de uma Odontologia soberana e respeitada mundialmente.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.