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A partir desta segunda-feira (14) até 29 de novembro, as empresas interessadas em participar da segunda fase de testes do Drex, versão digital do real, poderão enviar propostas ao Banco Central (BC). Os testes se concentrarão no desenvolvimento de negócios vinculados a smart contracts (contratos inteligentes).
“Poderão participar do projeto-piloto instituições atuantes no mercado financeiro que necessariamente tenham a capacidade de testar o modelo de negócios proposto, incluindo transações de emissão, de resgate ou de transferência de ativos, bem como de executar a simulação dos fluxos financeiros decorrentes de eventos de negociação, quando aplicável ao caso em teste”, informou o Banco Central em nota.
Gerados pela tecnologia blockchain, utilizada nas criptomoedas, os contratos inteligentes são programas que executam automaticamente os termos e as condições de um contrato, assim que ele for ativado. As ações, como transferências de dinheiro, pagamentos, registros, multas por atrasos, ocorrem automaticamente, diminuindo etapas burocráticas, como escrituras e assinaturas em cartório, o que reduz custos e melhora a eficiência.
Entre as operações com contratos inteligentes, estão a compra e venda de veículos, de imóveis e negociações de ativos do agronegócio. No caso da venda de um veículo com contrato inteligente, por exemplo, não haveria a discussão se caberia ao comprador depositar antes de pegar o bem ou se o vendedor teria de transferir os documentos antes de receber o dinheiro. Todo o processo passará a ser feito instantaneamente, por meio de um contrato automatizado, reduzindo o custo com burocracias, intermediários e acelerando as operações.
O Banco Central anunciou os próximos passos para implementação da primeira moeda digital oficial brasileira e adiantou que o “primo do Pix” se chamará Drex. Segundo a autarquia, o nomenclatura vem da abreviação de digital real x. A projeção é que o produto seja disponibilizado ao público até o fim de 2024, embora o cronograma ainda possa sofrer alterações.
O coordenador da iniciativa do Real Digital, Fábio Araújo, participou da transmissão do BC nas redes sociais na tarde desta segunda-feira (7) e afirmou que o projeto segue em fase de testes.
O BC já havia antecipado que o tema vinha sendo discutido nos últimos anos, com a criação de um grupo de trabalho em 2020 e as diretrizes do projeto divulgadas em 2021.
COMO FUNCIONA
De acordo com informações do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a moeda digital será como as cédulas físicas, com os mesmo valores e fundamentos. A emissão, assim como é feito nas notas atuais, só poderá ser feita pelo BC, com lastro no real brasileiro.
A moeda terá como foco o uso em carteiras digitais chanceladas pela autoridade monetária para pagamentos, mas também poderá ser trocada pelo real tradicional, em notas. As operações terão garantia jurídica e de privacidade e um dos objetivos é aumentar a segurança, com novas possibilidades para garantir a autenticidade de transações.
Embora seja tratado como “primo do Pix” – na leva de iniciativas de digitalização capitaneadas pelo BC – o Real Digital será a moeda em si, enquanto o Pix é uma tecnologia para transações instantâneas.
O Real Digital também não se trata de uma criptomoeda como o bitcoin, que não tem lastro em uma moeda soberana nacional. O Real Digital terá o mesmo valor de um real em cédula física.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).