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Uma operação da Polícia Militar, realizada na tarde deste domingo (09) pela 38ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), resultou na apreensão de mais de 50 mil pés de maconha no Assentamento São Lucas, a 60 km da sede do município de Carinhanha. A plantação, com aproximadamente 4 hectares, foi encontrada às margens do Rio São Francisco.
Segundo informações da 38ª CIPM ao Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, um acampamento utilizado por cerca de oito suspeitos foi encontrado no local. Os suspeitos fugiram ao perceberem a aproximação dos policiais. Moradores da região informaram que os suspeitos conseguiram escapar antes da chegada das autoridades.
A Polícia Militar continua realizando buscas nas proximidades visando identificar e prender os criminosos, os suspeitos ainda não foram presos.
Após duas edições de sucesso, a terceira temporada do espetáculo “Criança viada ou de como me disseram que eu era gay”, estreia na programação do “Setembro é gayboa” no Teatro Gamboa Nova. A primeira apresentação da peça acontece na sexta-feira (7), às 19h. A peça une relatos autobiográficos e cenas de ficção escritas por Vinicius Bustani, ator do espetáculo com seu primeiro solo. Através das suas histórias com humor e sarcasmo, Vinicius mostra as dificuldades que viveu como pessoa LGBT, desde a infância quando ainda não sabia o que era, mas já era apontado por outras pessoas. Os ingressos custam R$ 20 inteira e R$ 10 a meia entrada.
SERVIÇO
O QUÊ: “Criança viada ou de como me disseram que eu era gay” no Setembro é Gayboa
QUANDO: 07, 08, 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de setembro (sextas e sábados) às 19h
ONDE: Teatro Gamboa Nova – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Após realizar uma série de ensaios abertos conduzindo o público das lágrimas ao riso, Vinicius Bustani estreia o espetáculo solo “Criança viada ou de como me disseram que eu era gay”, neste domingo (6), às 17h, no Teatro Gamboa Nova. O mote da peça, que fica em cartaz aos domingos, até o dia 27 de maio, é a descoberta da homossexualidade na infância e as dificuldades enfrentadas em uma sociedade heteronormativa. “Ela [a montagem] parte de um lugar totalmente biográfico. Todos os pontos têm coisas que são extremamente relatos mesmo da minha vida. E as coisas que não são partem de um pensamento de uma coisa muito pessoal. É aí que eu uso coisas que eu vejo no mundo pra falar de pensamentos que são meus”, revela Vinicius, que diz ser ele o tempo inteiro no palco, mas brincando de vestir vários personagens. “Na minha vida eu faço isso constantemente. Então, por isso que eu não consigo dizer que não sou eu. Mas tem várias figuras que a gente usa no espetáculo, várias outras pessoas que não são o 'Vinicius Vinicius'. Até o 'Vinicius Vinicius' também é um personagem, mas a gente brinca um pouco com isso, não fica só nesse lugar”, lembra o artista, que mistura humor e sarcasmo para contar uma história pessoal, mas vivida por muitos.
Dentro deste universo íntimo e ao mesmo tempo universal, Bustani explica como a narrativa se desenvolve e a partir de onde a “criança viada” surge. “A primeira pessoa que recebe o público é o Ângelo Vinicius Amado. São todos parte de Vinicius. Todo mundo contém Vinicius no nome, que é um pedagogo que está recebendo o grupo. A gente tem o José Vinicius Duro, e tem uma participação do Silvio Santos... (risos)”, diz o ator, que também assina o texto da peça. Para ele, a expressão que dá nome ao espetáculo é uma construção dos adultos. “É um olhar muito de fora, a criança não se reconhece ‘ah, eu sou uma criança viada’”, destaca, lembrando que em sua infância ele chegou a negar a alcunha “viado”, pelo falto dela sempre estar associada a alguma coisa negativa. “[Criança viada] é uma criança que não se comporta dentro dos padrões heteronormativos. Por exemplo, eu era uma criança que me identificava muito com o universo feminino, brincava de elástico, quando a gente ia brincar de casinha eu botava uma saia, quando a gente ia fazer teatro eu gostava de ser a mulher. Eu preferia jogar baleado do que futebol. Então a gente vai criando essas coisas, porque parece que a gente só tem duas opções, ou é baleado ou futebol: quem é menina joga baleado e menino futebol. Mas eu achava baleado muito mais divertido. E eu não tinha uma consciência sobre essas coisas, pra mim foi começando a aparecer quando as pessoas começaram a apontar isso de fora, geralmente é no colégio”, lembra Vinicius Bustani.
Vinicius parte de sua vivência pessoal para falar da descoberta da sexualidade de várias pessoas | Foto: Paulo Victor Nadal
O termo “criança viada” é também nome de um blog famoso e tema de uma série de quadros da exposição “Queermuseu”, que gerou uma enorme polêmica no país ao associar as obras de arte à pedofilia. O ator conta que teve inspiração em ambos, mas que o subtítulo do espetáculo, “de como me disseram que eu era gay”, ajuda a conduzir a um enquadramento mais específico sobre o momento da descoberta, que geralmente se dá a partir do olhar do outro. Vinicius conta que a montagem, que já passou pelos ensaios abertos, não enfrentou nenhum problema semelhante ao da exposição e destacou a incoerência de parte da sociedade com relação à sexualidade das crianças. “[Para algumas pessoas] É uma perversão você ser homossexual ou ter qualquer inclinação nesse sentido. Então pra mim é uma coisa muito grave. Por isso que cria o isolamento, é simplesmente a gente não conversar e achar que isso é uma perversão. E a gente já sexualiza a criança desde ela nascer, mas a partir do momento que a gente fala de qualquer outra possibilidade que não seja a heteronormativa aquilo é um absurdo, a gente fecha uma exposição por causa disso”, argumenta. “Eu fui uma 'criança viada' e eu estou de boa, estou vivão”, declara. Mas a diretora da peça, Paula Lice, pontua que o interesse da montagem não é “surfar na maré da polêmica”. Para ela, “o título está muito ligado ao que é essencial ao espetáculo, que é mostrar ali onde tudo começou para Vinícius, nessa fase da infância e adolescência”.
SERVIÇO
O QUÊ: “Criança viada ou de como as pessoas me disseram que eu era gay”
QUANDO: Domingos, 6, 13, 20 e 27 de maio, 17h
ONDE: Teatro Gamboa Nova – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos
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Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.